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Brazylijska magia


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Aonde esta o meu Pogonzão pipoqueiro ??? FORA DANUT !! QUEREMOS PERDER...

Esse save é muito bacana de acompanhar, varias e varias temporadas e ainda da aquele friozinho na barriga de não rolar demais o mouse pra não tomar spoiler do resultado (nos saves normais na terceira temporada os caras já estão goleando deus e o mundo) haha. Espero que se o título da UCL vier o  save não termine.

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Derramaram um pote de ervilhas nesses prints da Ekstraklasa e Puchar Polski? Tá tudo verde! Hehehe! Que sequência, não tem pra ninguém. Parabéns por mais esses títulos.

Passando para a UCL, Luiz Alberto queimou a minha língua. Mais um hattrick desse monstro. O cara arrebentou o Hertha. Grande reviravolta e que loucura esses acréscimos! 

E esses 7 a 1? Me dá até uma tristeza em ver esse resultado! E não é por conta daquele fatídico jogo do Brasil. Você vai entender em breve! Hehehe!

Também passou liso contra o Atlético e o Leverkusen. O adversário não poderia ser melhor para a final. 

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Dentro da Polônia só resta mesmo comparar temporadas. As emoções ficam para a ucl, e ainda assim os adversários não estão dando conta. Melhor adversário para uma final não poderia ter. Desejo-lhe uma boa revanche.

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11 hours ago, Besouro Azul said:

Aonde esta o meu Pogonzão pipoqueiro ??? FORA DANUT !! QUEREMOS PERDER...

Esse save é muito bacana de acompanhar, varias e varias temporadas e ainda da aquele friozinho na barriga de não rolar demais o mouse pra não tomar spoiler do resultado (nos saves normais na terceira temporada os caras já estão goleando deus e o mundo) haha. Espero que se o título da UCL vier o  save não termine.

Lamentável essa campanha. Se continuar assim o time ainda vai ganhar título!!!

Pô, valeu pelo elogio. É muito legal saber que o pessoal tá curtindo a leitura. Uma coisa que eu sempre tento fazer no FM é buscar desafios que me tirem da zona de conforto, e façam com que o save tenha mais surpresas. Pra mim é a forma que dá graça de jogar. E no caso do Pogon, acho que tá funcionando (apesar de algumas frustrações pelo caminho).

Sobre o título e terminar o save... Calma que o título precisa vir ainda. Se vier eu vou pensar o que fazer.

 

2 hours ago, mfeitosa said:

Derramaram um pote de ervilhas nesses prints da Ekstraklasa e Puchar Polski? Tá tudo verde! Hehehe! Que sequência, não tem pra ninguém. Parabéns por mais esses títulos.

Passando para a UCL, Luiz Alberto queimou a minha língua. Mais um hattrick desse monstro. O cara arrebentou o Hertha. Grande reviravolta e que loucura esses acréscimos! 

E esses 7 a 1? Me dá até uma tristeza em ver esse resultado! E não é por conta daquele fatídico jogo do Brasil. Você vai entender em breve! Hehehe!

Também passou liso contra o Atlético e o Leverkusen. O adversário não poderia ser melhor para a final. 

Nossa, eu comecei a ler essa tua mensagem e realmente não tinha ideia de que é que o pote de ervilhas tinha a ver com qualquer coisa, rs. Foi uma viagem nos instantes até chegar na frase seguinte.

Luiz Alberto é craque, rapaz. Não duvide das capacidades dele. Os acréscimos da partida foram completamente insanos. Eu comemorei demais quando fizemos o 4 a 3. Aí de repente saiu outro. Pensei que não podia ficar melhor. E ficou. Foi absurdo.

Ihhh, tem desastre na Libertadores a caminho?

Fizemos ótimos jogos com o Atlético. Com o Leverkusen foi um pouco mais difícil, mas as duas vitórias deixam claro quem esteve melhor na eliminatória. Agora é ver a grande final. Não acreditei quando vi que o adversário ia ser o City. Logo eles. Ou o ponto alto do save ficará ainda mais alto, ou nossa desgraça vai ficar ainda mais desgraçada. Mas não tem como ficar indiferente a enfrentar justo esse time na final.

 

2 hours ago, Jirimias said:

Dentro da Polônia só resta mesmo comparar temporadas. As emoções ficam para a ucl, e ainda assim os adversários não estão dando conta. Melhor adversário para uma final não poderia ter. Desejo-lhe uma boa revanche.

É, a única coisa que os campeonatos nacionais servem é pra ir desenvolvendo os jogadores. A vantagem de jogar numa liga fraca é que posso fazer isso sem muita pressão, se tivesse num país mais forte ia ser difícil ficar trazendo os garotos de 18 anos do Brasil, pois ia sempre ter que brigar pela manutenção no topo.

Até aqui jogamos bem demais nessa Champions, mas agora é que vem o grande adversário. Não só por ser final, mas porque o City está um nível acima das equipes que enfrentamos nessa edição. Vai ser a prova de fogo para o time do Pogon.

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Esmagou o Hertha, com direito a jogo maluco, depois deixou pra trás Atlético e Bayer Leverkusen. Quem sabe agora seja a hora da vingança e de colocar o Pogon no topo da Europa.

O time tá embalado demais, aposto em vocês!

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Em 07/05/2020 em 17:29, Danut disse:

Segundo o FM, esse gol - uma bomba de dentro da área que desviou na cabeça do zagueiro no meio do caminho - foi "uma falha terrível" do meu goleiro. Só se for a falha de não ter nascido com os reflexos de personagem de Matrix.

Porra bicho, como eu fico bolado quando vejo o FM falando umas coisas idiotas dessa HAUHAUHAHA tipo agora mesmo, eu aqui jogando, meu jogador CLARAMENTE não estava impedido e o jogo me fala que as filmagens provam que estava. Tipo ????? vá pro raio que o parta jogo maluco XD

A naturalidade com que passou pelo Atleti se explica com o vareio da fase anterior, que o futebol mais brasileiro da Polônia revidou o 7x1 da Copa de 2014 em cima de um time alemão. Até os detalhes da partida se assemelham com o fatídico mineiraço. Ainda despachou o Leverkusen depois sem dó.

Conhecendo sua longa história aqui no fórum, eu posso jurar que você ficou com o vice. Mas eu juro que dessa vez eu quero que não aja danutada, eu realmente odeio o City por causa desse save. ahhahahahaha

Quanto aos resultados nos campeonatos nacionais, ngm liga mais. Abraços.

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3 hours ago, PedroJr14 said:

Esmagou o Hertha, com direito a jogo maluco, depois deixou pra trás Atlético e Bayer Leverkusen. Quem sabe agora seja a hora da vingança e de colocar o Pogon no topo da Europa.

O time tá embalado demais, aposto em vocês!

Tomara que seja a hora. Tô querendo muito me vingar do City.

 

1 hour ago, marciof89 said:

Porra bicho, como eu fico bolado quando vejo o FM falando umas coisas idiotas dessa HAUHAUHAHA tipo agora mesmo, eu aqui jogando, meu jogador CLARAMENTE não estava impedido e o jogo me fala que as filmagens provam que estava. Tipo ????? vá pro raio que o parta jogo maluco XD

A naturalidade com que passou pelo Atleti se explica com o vareio da fase anterior, que o futebol mais brasileiro da Polônia revidou o 7x1 da Copa de 2014 em cima de um time alemão. Até os detalhes da partida se assemelham com o fatídico mineiraço. Ainda despachou o Leverkusen depois sem dó.

Conhecendo sua longa história aqui no fórum, eu posso jurar que você ficou com o vice. Mas eu juro que dessa vez eu quero que não aja danutada, eu realmente odeio o City por causa desse save. ahhahahahaha

Quanto aos resultados nos campeonatos nacionais, ngm liga mais. Abraços.

Aqui de modo geral o jogo tem se comportado bem, mas esse gol foi engraçado ele dizer que foi falha.

Não tinha pensado por essa perspectiva, de ser o time mais brasileiro da Polônia aplicando 7 a 1 em um time alemão. Mas olha, é uma forma de se ver a coisa.

Sobre ter ficado ou não com o vice... O @Andreh68 já tem certeza de que fui campeão baseado no fato de que andei falando em gráficos novos ali no Boteco... Será que dessa vez foi? Só posso garantir que ele está errado quanto ao fim do save (os gráficos são pra outro save, mas se ele for rolar mesmo vai ser em paralelo a esse aqui). O resto eu conto quando der pra terminar a postagem.

Eu sei que campeonato nacional não tem mais importância, mas seria esquisito só ignorar eles ao postar aqui, né? Não me importo se os leitores o fizerem, no entanto. Tento deixar ele bem curto justamente pra não ficar enrolando com coisa pouco importante, mas se eu tivesse lendo o save já estaria sempre pulando o trecho da competição nacional.

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Perdi duas atualizações, estava comentando que o Mônaco aparentava ser um dos seus calcanhares de aquiles e quando cheguei na próxima vejo que o Pogon está na final da Liga dos Campeões e passando por todas as fases com muita autoridade, ainda que não tenha enfrentado nenhum bicho-papão nelas, mas quem vai contestar um time que faz 13 gols em uma eliminatória de Liga dos Campeões? É hora de acabar com qualquer chance do City, se vingar das eliminações passadas e levar a orelhuda. Mas olha, é inaceitável não conquistar o Polonesão invicto, que soem as cornetas. 

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Querido @Danut, certeza mesmo só tenho que será uma final épica, seja qual for o resultado. Não to acreditando num 7 a 1, torço sinceramente para não estar errado!

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45 minutos atrás, Danut disse:

Eu sei que campeonato nacional não tem mais importância, mas seria esquisito só ignorar eles ao postar aqui, né? Não me importo se os leitores o fizerem, no entanto. Tento deixar ele bem curto justamente pra não ficar enrolando com coisa pouco importante, mas se eu tivesse lendo o save já estaria sempre pulando o trecho da competição nacional.

Falei zuando hahhaha tem que trazer sim, até pq nessa temporada teve surpresas ali, pô! O time não vive só de Champions 😛 Só acabou virando treino de luxo né, mas ainda vale taça.

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17 hours ago, brlgon said:

Perdi duas atualizações, estava comentando que o Mônaco aparentava ser um dos seus calcanhares de aquiles e quando cheguei na próxima vejo que o Pogon está na final da Liga dos Campeões e passando por todas as fases com muita autoridade, ainda que não tenha enfrentado nenhum bicho-papão nelas, mas quem vai contestar um time que faz 13 gols em uma eliminatória de Liga dos Campeões? É hora de acabar com qualquer chance do City, se vingar das eliminações passadas e levar a orelhuda. Mas olha, é inaceitável não conquistar o Polonesão invicto, que soem as cornetas. 

O Monaco é um caso curioso, porque eles não tem a força das outras equipes que costumam nos derrubar, mas mesmo assim costumam complicar. Em todo caso, dessa vez passamos por eles e mais um monte de outros. Agora é ver como nos saímos na grande final né, contra o maior adversário enfrentado na competição.

A questão de conquistar o polonesão invicto é que volta e meia eu jogo com uns garotos do sub-19, quando tem jogo importante da UCL ou os titulares tão voltando de jogo com a seleção. Aí as vezes a gente perde um ou outro (mas até com o sub-19 ganhamos bem mais do que perdemos, acho que se tentasse mesmo dava pra brigar pelo título só com o sub-19).

 

17 hours ago, Andreh68 said:

Querido @Danut, certeza mesmo só tenho que será uma final épica, seja qual for o resultado. Não to acreditando num 7 a 1, torço sinceramente para não estar errado!

Não chegou a tanto, mas tu ficou perto do resultado. Não disse pra quem 😛

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S17 E04 - O grande jogo

Olá pessoal. Na última atualização, vimos que o Pogon fez ótima campanha na Champions League, massacrando o Hertha nas oitavas, passando com facilidade pelo Atlético de Madrid nas quartas, e superando com duas vitórias o Bayer Leverkusen na semifinal. Faltou apenas a final contra o Manchester City, maior pedra no sapato do Pogon no save. Agora é hora de ver o que aconteceu no grande jogo.

 

Champions League

27 de maio de 2034. Westfalenstadion, Dortmund. Mais de 32 mil torcedores do Pogon aguardam a entrada em campo da equipe para o maior jogo de sua história. É anunciada a escalação. O Pogon vem com o mesmo time que jogou as últimas partidas, comandado pelo trio de ataque Luiz Alberto, Damiën Terol e Nikola Gavric. Do outro lado, o City aposta na consistência de uma zaga comandada pelo experiente Matthijs de Ligt. O time inglês levou apenas seis gols na competição, quase três vezes menos do que os poloneses. No ataque, seus destaques são a criatividade de Kim Slamar (4 gols e 6 assistências) e a velocidade da estrela inglesa de 21 anos, Alex Reynolds (10 gols e 1 assistência).

O jogo começa sob forte chuva. Quem sai com a bola é o City, mas logo o Pogon recupera. O time polonês dá a primeira finalização aos 50 segundos de jogo, com Nikola Gavric. O chute passa ao lado da trave, sem assustar. Mas era o sinal de que a equipe polonesa vinha disposta a fazer aquilo que sabe melhor: atacar.

Aos 4 minutos, Damiën Terol descola um lindo lançamento em diagonal do círculo central do campo para o canto da área, onde Gavric - entrando pelas costas do lateral - domina e chuta cruzado. A bola passa pelo goleiro e bate caprichosamente na trave. No rebote, Luiz Alberto é mais rápido que todo mundo e só tem o trabalho de empurrar. Um a zero.

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Eu poderia ficar olhando esse passe de Terol o dia todo.

Aos 10 minutos, a máquina polonesa entra em ação outra vez. César Martín faz um lançamento pela esquerda do ataque para Luiz Alberto. A estrela do Pogon parte pra área, ganha na corrida do zagueiro e cruza rasteiro para o meio, onde Gavric entra em velocidade para finalizar. Dois a zero. 

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A facilidade com que Luiz Alberto passa pela marcação faz parecer que é um jogo do campeonato polonês.

18 minutos jogados, e o Pogon continua no ataque. André toca para Martín na entrada da área, que toca para Terol, que acerta um chute maravilhoso de peito de pé: rasteiro, no cantinho, com força, sem qualquer chance para o goleiro. Três a zero.

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Agora já não sei se gosto mais de ficar olhando o passe de Terol no primeiro gol ou essa finalização.

Os jogadores do City estão completamente atordoados. Eles dão a saída de bola e tentam chegar ao ataque. Mas o Pogon logo recupera e leva o jogo de volta para o outro lado. Gabriel Temporão cobra um lateral e recebe de volta. Faz o toque para Terol, já dentro da área. O atleta é desarmado por de Ligt, que quer sair jogando. Mas César Martín é mais rápido e com um único toque passa para Luiz Alberto. O atacante domina, faz o giro deixando seu marcador no chão, e coloca a bola com toda a categoria do mundo no canto do gol. Quatro a zero. Em menos de vinte minutos de jogo.

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Luiz Alberto ficou com inveja de Terol e resolveu fazer golaço também.

A primeira chegada digna de nota da equipe inglesa acontece aos 31 minutos. Reynolds bate a marcação e entra na área em velocidade. Ele rola para o meio e Asamoah, quase em cima da marca do pênalti, finaliza. O chute vai no canto, mas com pouca força. Sebastian Dahl consegue pular e agarrar. Entre o final da primeira etapa e o começo da segunda, o City repete quase a mesma jogada outras três ou quatro vezes: Reynolds bate a marcação na velocidade e cria a oportunidade para si ou algum companheiro, mas as finalizações são todas fracas, quase displicentes. A equipe inglesa não parece mais acreditar nas suas possibilidades.

Volta do intervalo. O Pogon tem a saída de bola com Luiz Alberto. Ele tenta fazer o passe e dá direto no pé do jogador do City. É só isso, não aconteceu mais nada no lance - o cara do City se empolgou e isolou a bola. Mas eu achei sensacional que minha equipe conseguiu errar a saída de bola em uma final de Champions League. Precisava registrar.

O gol de honra do City acontece aos 77 minutos, em uma das suas inúmeras chegadas na velocidade de Reynolds. Dessa vez o atacante esperou a saída do goleiro, ajeitou o corpo e tocou com categoria no cantinho. Quatro a um.

A torcida inglesa até tenta empurrar a equipe nos minutos finais, buscando uma recuperação história. Mas o dia não é deles. A maior oportunidade do City no restante da partida é uma finalização da entrada da área em cima dos 90 minutos, e que saiu tão torta que foi parar na bandeirinha de escanteio.

O título já era do Pogon. Mas havia tempo para mais. 90+3. Carlos Antônio pega a bola pela esquerda e tenta fazer o um-dois com Gabriel Temporão. Ao correr pra receber de volta, a lenda do Pogon é empurrada. Pênalti. Luiz Alberto pega a bola e bate firme. Cinco a um.

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As chances criadas dão a impressão de um jogo equilibrado. Mas não se enganem: o City só criou oportunidades depois do 4 a 0, quando o jogo estava decidido.

Pela primeira vez na história, o Pogon Szczecin é campeão continental. E chegamos lá apresentando o melhor futebol ofensivo do mundo. Considerando os agregados, foram 13 a 4 contra o Hertha, 5 a 1 no Atlético de Madrid, 4 a 1 no Bayer Leverkusen. E, claro, 5 a 1 na final - contra um City que não apenas era nosso maior adversário no save, mas também havia levado apenas seis gols em toda a competição. No todo, marcamos 48 gols, quebrando com larga vantagem o recorde de 40 gols do Liverpool em 2024. Também igualamos o recorde de mais vitórias seguidas na competição - o Barcelona conquistou 11 vitórias em 2003. O detalhe é que o time espanhol fez isso jogando qualificatória e duas(!) fases de grupos, enquanto o Pogon começou sua série na terceira partida do grupo e não encerrou até o fim do campeonato.

 

Os jogadores da final

Como forma de guardar esse momento, quero trazer um pequeno resumo da carreira de cada um dos 14 jogadores que entraram em campo durante a final da UCL. Já falei sobre eles em outros momentos do save, mas por vezes é difícil manter na memória os detalhes. Na sequência, trago um breve parágrafo sobre cada atleta, além de linkar para cada um a imagem de seu perfil atual comparado com o perfil ao chegar ao clube.

Sebastian Dahl - goleiro - 28 anos: O goleiro austríaco chegou ao Pogon na 11ª temporada do save, após o término de seu contrato com o Rapid Vienna. Chegou para a reserva de Cristiano Martins, mas passou a ocupar de vez a posição de titular na 14ª temporada, quando o antigo titular foi vendido ao Manchester United. Se destaca pela capacidade quase sobrenatural no um contra um, o que cai muito bem em uma equipe que joga com defesa alta. Chegou ao clube com 21 anos - o que faz dele o segundo mais velho do grupo, considerando a idade quando contratado.

Tristan Boulesteix - lateral direito - 27 anos: Contratado por 9 milhões de euros junto ao Anderlecht quando tinha apenas 17 anos, tem sido titular da lateral direita do clube desde sua chegada - na 8ª temporada do save. Embora continue com exatamente a mesma cara, Boulesteix se tornou um jogador muito mais completo no período com o Pogon, melhorando tanto sua capacidade de marcação quanto sua capacidade de cruzamento. Além disso, foi treinado para chegar mais vezes ao ataque, combinando com o estilo ofensivo de jogo do clube.

Dean Krizman - zagueiro - 24 anos: O zagueiro croata chegou na 12ª temporada do save como a 5ª opção para a posição. Paguei 3,4 milhões de euros ao Hajduk Split para contar com o atleta. Krizman teve dificuldades em encontrar espaço na equipe, tendo sido emprestado por duas temporadas e, por muito pouco, não acabou vendido. Mais recentemente o atleta acabou convencendo com ótimas atuações, até finalmente cimentar seu lugar na equipe titular durante essa temporada. Foi eleito para o melhor onze da Champions. Do tempo no Pogon, chama a atenção o desenvolvimento de seus atributos físicos.

Diego Wendel - zagueiro - 24 anos: Assim como seu companheiro de zaga, Diego Wendel também chegou ao clube na 12ª temporada. E também teve que lutar pelo espaço na equipe principal. Inicialmente contratado para o time B, paguei 6,5 milhões de euros no atleta do Cruzeiro. Embora mais lento do que Krizman, Wendel soube melhorar seu trabalho de marcação e antecipação, além de ser o atleta mais forte da nossa linha defensiva. Ganhou a titularidade durante essa temporada.

Gabriel Temporão - lateral esquerdo - 22 anos: De ótimos atributos defensivos, o antigo homem do Goiás chegou para nosso time B por 1,3 milhão de euros na 13ª temporada. Desde então, cresceu em todos os aspectos, tornando-se um dos melhores do mundo em termos defensivos e um jogador de bom nível em termos ofensivos. Chegou a brigar pela titularidade com Jerry de Boer, mas por ser muito mais consistente na defesa levou a posição.

André - meia central - 27 anos: Chegou na 8ª temporada do save, a mesma de Boulesteix. Paguei 11 milhões de euros ao Palmeiras pelo atleta, o que faz dele o segundo jogador mais caro de todos aqui mencionados. André chamou a atenção pelas boas habilidades técnicas, que se desenvolveram ainda mais durante o período no clube. Distribui a bola como poucos, sendo o responsável por iniciar a maior parte de nossas jogadas ofensivas. Foi eleito para o melhor onze da Champions.

David Bartos - meia central - 22 anos: Com perfil bastante semelhante ao de André, chegou ao clube na 13ª temporada por apenas 75 mil euros - pagos ao Slavia Praga.

Nikola Gavric - ponta direito - 28 anos: Chegou na 9ª temporada do save, quando pagamos 725 mil euros ao Partizan Belgrado pelo garoto de 19 anos. Nos primeiros anos foi usado como atleta de rotação. Depois assumiu a titularidade, mas voltou a ser atleta de rotação com o desenvolvimento de Cadão. Acabou recuperando a titularidade absoluta na fase eliminatória dessa Champions, quando teve participação em enorme quantidade de nossos gols (só nos últimos cinco jogos da Champions anotou três gols e três assistências). Foi eleito para o melhor onze da Champions.

Damiën Terol - meia ofensivo - 29 anos: O jogador mais caro do grupo campeão foi contratado por 18 milhões de euros junto ao Feyenoord na 8ª temporada do save, quando tinha 20 anos. Foi logo treinado para perder a mania de jogar curto e simples, além de ter tido o desenvolvimento focado na habilidade de passe. Terol é há anos o coração ofensivo de minha equipe. Curiosamente, foi muito mal na última temporada, e cheguei a questionar se não era hora de deixá-lo sair. Esse ano, voltou a jogar o seu melhor futebol, contribuindo com oito gols e cinco assistências em dez jogos da Champions.

César Martín - ponta esquerdo - 27 anos: O último atleta a chegar ao grupo, e também aquele que chegou já mais velho, César Martín foi contratado aos 23 anos na 14ª temporada do save. Pagamos 5 milhões de euros ao Real Madrid pelo atleta que se destaca por ter valores razoáveis em quase todos os atributos. É o jogador que menos se desenvolveu no Pogon, o que certamente está ligado à idade em que chegou ao clube.

Luiz Alberto - centroavante - 24 anos: A grande estrela do Pogon e atleta mais odiado pelos torcedores do Hertha, Luiz Alberto foi contratado na 11ª temporada do save junto ao Cruzeiro. Pagamos 4,6 milhões de euros pelo atacante, que chegou ao clube se destacando na função de falso 9. Com treino específico para tanto, o atleta melhorou consideravelmente sua capacidade na frente do gol, aprendendo a finalizar e cabecear melhor, além de ter aumentado seu senso de posicionamento ofensivo e a compostura. Assim, transformou-se em um dos melhores avançados completos do mundo. Foi o artilheiro desta edição da Champions, com 12 gols e cinco assistências em 11 jogos, além de ter sido eleito para seu melhor onze.

Cléber Rech - lateral direito - 24 anos: Contratado por 8,75 milhões na 12ª temporada, o antigo homem do Santos é o reserva de Boulesteix pelo lado direito. Quando chegou ao clube tinha bons atributos defensivos, mas falhava demais na parte ofensiva. Hoje já sabe cruzar a bola para a área, o que lhe ajudou a conseguir duas assistências nessa Champions.

Carlos César - meia ofensivo - 21 anos: O garoto mais jovem a entrar em campo na final, Carlos César chegou na 14ª temporada do save como promessa a ser desenvolvida na sombra de Damiën Terol. Tem tido ótimo avanço nos atributos, e deve passar a ocupar a vaga de titular nos próximos anos.

Carlos Antônio - ponta esquerdo - 31 anos: Para finalizar, é claro que eu não poderia deixar de mencionar o homem que levantou a taça. Carlos Antônio é a maior lenda viva do Pogon Szczecin (ainda que o FM não concorde). Contratado por 3,3 milhões de euros junto ao Cruzeiro (a transferência mais cara do Pogon até então), o atleta chegou ao clube na 4ª temporada do save. Para se ter uma dimensão do que isso significa vale mencionar que, quando Carlos Antônio chegou ao clube, o Pogon tinha duas vitórias em fase de grupos da Champions League em toda sua história. O clube não era sequer uma unânimidade no país - até ali, tínhamos um só título da Copa da Polônia, e havíamos acabado de levar o primeiro título da liga com mais de dois pontos de vantagem. Carlos Antônio esteve presente em todo o processo de transformação do Pogon de um pequeno clube polonês em campeão continental. Quando perdeu o espaço para Luiz Alberto no comando de ataque conseguiu se reinventar como ponta esquerdo. Até hoje, mesmo com 31 anos, ainda disputa a posição com César Martín.

E pra fechar, alguns dados:

  • Média de idade dos 11 titulares da final: 25,6 anos.
  • Número de temporadas no clube (média dos 11 titulares): 6 temporadas
  • Valor pago pela contratação dos titulares da final (soma total): 59,6 milhões de euros
  • Gasto salarial (total do clube): 83 milhões de euros/ano


 

O futuro do save

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1,5 milhão de euros por ano é sete vezes mais do que ganho no Pogon.

Assumir a seleção polonesa nunca esteve em meus planos. Quando o Vannces tocou no assunto, cheguei a dizer que jamais iria acontecer. E eu realmente acho que jamais me candidataria ao cargo. Mas a proposta chegou sem que eu me candidatasse, logo após o título da Champions, e eu acabei pensando que pode ser uma forma de dar um novo ar ao save. Não sou um grande fã do funcionamento das seleções no FM, então não esperem um enorme envolvimento com essa parte do jogo. Mas já adiantei o começo do próximo semestre e descobri que a seleção pode ser uma forma interessante de ocupar os períodos menos agitados da temporada. Além de ser a oportunidade de jogar novamente com alguns atletas que passaram pelo Pogon.

Quanto ao Pogon Szczecin, eu fiquei pensando por um tempo o que queria fazer. Dificilmente mantenho o interesse em jogar um save depois da conquista continental, pois ela é o mais alto que uma equipe consegue chegar. E, no caso do Pogon, considero que chegamos lá fazendo o melhor que eu poderia apresentar: um futebol extremamente ofensivo que goleou adversários em todo o caminho - inclusive na final -, quebrando recordes de gols e de vitórias consecutivas. Nesse aspecto, eu realmente não vejo sentido em continuar a fazer o mesmo, pois já cheguei onde queria.

Há, no entanto, um fator que ainda pode ser perseguido. Quando iniciei o save disse que queria priorizar jogadores brasileiros, mas que o faria de maneira equilibrada. Contratar apenas atletas do país era um objetivo um tanto quanto irreal para uma equipe de baixa reputação dentro de um país periférico do futebol - e que ainda por cima tem limitações bastante rígidas à utilização de jogadores extra-comunitários. Assim, sempre levei o save buscando dar espaço aos brasileiros, mas sem ignorar completamente outras nacionalidades. Dos 14 atletas que entraram em campo na final da UCL, sete eram brasileiros. Um bom número, mas não podemos ignorar a enorme contribuição de jogadores como Damiën Terol e Nikola Gavric, que não tem qualquer relação seja com a Polônia seja com o Brasil.

Acho que já dá para entender onde quero chegar. Estou me divertindo muito com o save atualmente, e tenho toda a intenção de continuar a fazê-lo. Mas preciso buscar algo um pouco diferente para que o jogo continue a fazer sentido. Assim, no futuro, o Pogon Szczecin será uma equipe formada apenas por jogadores do seu próprio país (não que vá ajudar tanto, porque os poloneses são quase todos ruins) e brasileiros. É claro que esse ainda vai ser um processo que deve levar algumas temporadas para se completar, já que não quero trocar metade do elenco em uma só janela. Mas aos poucos chegaremos lá. Espero continuar contando com vocês nessa jornada.


 

Notícias gerais

  • O Pogon subiu seis lugares no ranking de coeficientes, entrando pela primeira vez no top 10 do continente (9ª colocação).
  • Atingimos o nível de reputação mundial. Só Bayern, United, Barcelona, PSG, City, Real Madrid, Leverkusen e Chelsea estão à nossa frente.
  • Quebramos nosso recorde de média de público. 23.279 pessoas acompanharam cada jogo do Pogon no ano.
  • A Ekstraklasa subiu uma posição no ranking de competições, voltando a ocupar o 6º lugar.
  • A liga também subiu uma posição no ranking de coeficientes. Agora passamos a ter duas equipes na fase de grupos da UCL, e uma nas qualificatórias.
  • Rocha Ferreira foi eleito jogador da temporada da liga.

 

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PS: Havia feito uma seção sobre uma mudança tática que considero fundamental no sucesso do clube. Só que na hora que fui postar tudo ele deu erro, e essa parte eu não tinha salvo. Fiquei com preguiça de fazer de novo, e o post já tá enorme. Provavelmente acabarei fazendo um post extra pra tratar disso.

  • Danut mudou o título para Brazylijska magia - O grande jogo [atualizado em 11.05]
Postado

huahuahua

Minha leitura ta 10, tenho que voltar a jogar poquer!!!

Antes de mais nada parabéns. Juro que quando abri me segurei não dei um page down para ter um spoiler, segurei a curiosidade e fui descendo linha por linha, mas logo ficou evidente que não apareceria nada que mudasse o inevitável!

O mais incrível foi quase dobrar o número de gols sofridos pelos Citizens, e encher o peito para falar que hoje, ataques ganham jogos e campeonatos! Parabéns pela coerência e persistência.

Quando começou a analisar o elenco não aguentei, dei o page down para ver se tinha posto o cara pra dentro. A essa altura já pulando nas arquibancadas e inebriado com a mais pura vodka polonesa, nem tinha percebido Carlos Antônio em campo, nem na hora do pênalti! Mas vou falar assim mesmo, só ganharam porque não entrou no começo do jogo! Agora pode voltar para o Cruzeiro para encerrar a carreira mas se transferir depois de uma temporada para o Galo! kkk

Mas hoje é noite de festa!!!

Twoje zdrowie!

 

PS - não deixe de postar as analises taticas depois

 

Postado
2 hours ago, Andreh68 said:

huahuahua

Minha leitura ta 10, tenho que voltar a jogar poquer!!!

Antes de mais nada parabéns. Juro que quando abri me segurei não dei um page down para ter um spoiler, segurei a curiosidade e fui descendo linha por linha, mas logo ficou evidente que não apareceria nada que mudasse o inevitável!

O mais incrível foi quase dobrar o número de gols sofridos pelos Citizens, e encher o peito para falar que hoje, ataques ganham jogos e campeonatos! Parabéns pela coerência e persistência.

Quando começou a analisar o elenco não aguentei, dei o page down para ver se tinha posto o cara pra dentro. A essa altura já pulando nas arquibancadas e inebriado com a mais pura vodka polonesa, nem tinha percebido Carlos Antônio em campo, nem na hora do pênalti! Mas vou falar assim mesmo, só ganharam porque não entrou no começo do jogo! Agora pode voltar para o Cruzeiro para encerrar a carreira mas se transferir depois de uma temporada para o Galo! kkk

Mas hoje é noite de festa!!!

Twoje zdrowie!

 

PS - não deixe de postar as analises taticas depois

 

Ah, não era tão difícil de imaginar né? Apesar de que eu seria capaz de fazer suspense e post separado pra uma derrota épica também, rs.

Eu sempre tento deixar os textos mantendo o suspense pelo máximo de tempo possível, mas nesse caso não tinha muito como. Como fazer suspense num jogo que tá 4 a 0 em vinte minutos? O Pogon não ajudou a narrativa 😛

Realmente fiquei impressionado quando vi que o City só tinha levado seis gols na competição. Já tinha sido um atropelo, mas quando vi isso (vi só quando vim escrever o post) a dimensão ficou ainda maior. Fiquei feliz de ver que a proposta de jogar futebol ofensivo funcionou - não só vencemos, mas vencemos jogando exatamente como eu esperava fazer a equipe jogar.

Carlos Antônio entrou na segunda etapa. Não jogou do começo porque César Martín defende melhor, e eu temia a força do ataque do City. Mal sabia que eles não iam ameaçar. Mas enfim, entrou pra levantar a taça, porque ele merece. Apesar das cornetas, o cara chegou aqui quando tudo era mato e foi parte integrante de toda a transformação do clube. É impressionante que um jogador que estava na 4ª temporada do save como titular já ainda tenha futebol pra brigar pela posição, 13 temporadas depois e com tudo que o clube melhorou nesse meio tempo. E ele tem contrato com o Pogon ainda, não vai pro Cruzeiro nada.

  • Vice-Presidente
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Pois bem, chorou, chorou, chorou, disse que nunca ia ganhar a Champions League e foi campeão metendo goleada, lavando a alma pelas 3 eliminações consecutivas. No aguardo da nova roupagem do save, mas acredito que não haverá muita durabilidade, já que você está planejando um novo save...

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48 minutes ago, Henrique M. said:

Pois bem, chorou, chorou, chorou, disse que nunca ia ganhar a Champions League e foi campeão metendo goleada, lavando a alma pelas 3 eliminações consecutivas. No aguardo da nova roupagem do save, mas acredito que não haverá muita durabilidade, já que você está planejando um novo save...

Eu realmente achei que nunca ia conseguir resolver os problemas táticos da equipe. Parece que consegui.

Sobre a durabilidade do save, não que não possa acontecer de durar menos do que eu imagino, não sei ainda. Mas a questão de planejar um novo save não tem relação com isso. É que eu andei tendo alguma dificuldade pra jogar outros jogos por conta de uma lesão no pulso, e com bastante tempo livre em tempos de coronavírus pensei em começar um segundo save paralelo a esse, porque tem um limite de quanto dá pra postar aqui antes de sobrecarregar os leitores com atualizações. Mas no fim descobri que digitar também tá incomodando meu pulso, então desisti da ideia de um segundo save por enquanto. Já basta o que digito por aqui.

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Cheguei na área em 2018 e eu acho que é a primeira vez que não vejo você Danutar.

Eu to bem feliz com esse título aí, merecido pelas surras que levou do City 😛, aplicou uma surra agregada, achei digno!

Eu concordo com o Henrique, acho que o save não vai ter mais taaaaaaanta longevidade assim (não é uma praga, só acho que vai perder um pouco da graça pra ti, mas espero estar errado). De qualquer forma parabéns, foi épico como deveria ser.

E puta merda quanto golaço. O passe de Terol pro primeiro gol foi tão azeitado que fiquei até sem palavras. Tô a tanto tempo jogando em times ruins do Brasil que ver um lançamento desse dá até inveja.

Postado

Gigante! Confesso que não esperava o título, até porque estava umas três atualizações atrasado. 

No fim das contas, a primeira vez foi para não deixar dúvidas e coroar um ótimo trabalho de captação e desenvolvimento. A cereja do bolo foram os cinco gols em uma equipe que tinha sofrido apenas seis em toda a competição. Parabéns.

Agora a surpresa é você assumir a seleção polonesa, considerando o que você sempre fala sobre jogar com seleção no FM. Mas eu acho muito legal, sou daqueles que acham que dá para tirar coisas boas da experiência. Boa sorte e quem sabe não consiga repetir o pódio em copas da geração de Lato e Boniek.

No clube, acho que esse processo de nacionalização pode dar o pique necessário para a continuidade. 

 

Postado
13 hours ago, marciof89 said:

Cheguei na área em 2018 e eu acho que é a primeira vez que não vejo você Danutar.

Eu to bem feliz com esse título aí, merecido pelas surras que levou do City 😛, aplicou uma surra agregada, achei digno!

Eu concordo com o Henrique, acho que o save não vai ter mais taaaaaaanta longevidade assim (não é uma praga, só acho que vai perder um pouco da graça pra ti, mas espero estar errado). De qualquer forma parabéns, foi épico como deveria ser.

E puta merda quanto golaço. O passe de Terol pro primeiro gol foi tão azeitado que fiquei até sem palavras. Tô a tanto tempo jogando em times ruins do Brasil que ver um lançamento desse dá até inveja.

Pô, no save do FC United teve várias situações em que meu time foi bem. A questão lá é que os jogadores eram horríveis de ruins, tinha gente de sexta divisão jogando na quarta. Teve danutada por lá, mas também teve umas boas campanhas 😛

Mas preciso concordar que agora era a situação típica pra danutada. Time veio embalado, venceu todo mundo com facilidade, era de se esperar um jogo feio em que o time não criasse nada, chutasse pra fora o pouco que criasse, e uma derrota por 1 a 0 ou nos pênaltis, algo assim. Mas no fim deu um atropelo de lavar a alma.

Eu não sei quanto tempo mais vai o save. Mas acho que ainda vai um tanto. Pra tirar todos os estrangeiros da equipe deve ir umas três temporadas - afinal, tem posição onde não encontro ninguém bom e que seja polonês ou brasileiro e comunitário. Aí pra pegar gente de fora preciso dos três anos pro cara ganhar a nacionalidade (quer dizer, consigo usar dois extra-comunitários por vez né, mas só). E a equipe perde bastante em qualidade. Gente como Terol, Boulesteix, Bartos, o próprio goleiro Dahl, são jogadores que não se acha assim no mercado. Comecei a jogar a temporada seguinte e a história tá sendo bem diferente, estamos passando um sufoco bem maior já. Então acho que ainda tem desafio pela frente. Mas também, se jogar um pouco e concluir que o desafio chegou ao fim, não terei problema em encerrar. Não tô com nenhum objetivo de duração, só quero continuar me divertindo enquanto der.

Nesse jogo em específico minha equipe fez muito gol sensacional. Jogamos uma bola redonda mesmo. Teve passe, drible, chute colocado, chute forte, tudo.

Consigo imaginar o nível do que tu vê no teu FM, haha. Lembro do meu save com o FC United e não tenho saudades. Jogar em divisão inferior é um desafio legal, mas dá uma puta satisfação ver teu jogador com 17 de passe, 19 de técnica e 18 de visão de jogo descolar um passe do meio de campo até a área adversária.

 

1 hour ago, vinny_dp (17x1) said:

Gigante! Confesso que não esperava o título, até porque estava umas três atualizações atrasado. 

No fim das contas, a primeira vez foi para não deixar dúvidas e coroar um ótimo trabalho de captação e desenvolvimento. A cereja do bolo foram os cinco gols em uma equipe que tinha sofrido apenas seis em toda a competição. Parabéns.

Agora a surpresa é você assumir a seleção polonesa, considerando o que você sempre fala sobre jogar com seleção no FM. Mas eu acho muito legal, sou daqueles que acham que dá para tirar coisas boas da experiência. Boa sorte e quem sabe não consiga repetir o pódio em copas da geração de Lato e Boniek.

No clube, acho que esse processo de nacionalização pode dar o pique necessário para a continuidade. 

 

Nem eu esperava, rs. O @Henrique M. que o diga.

Pois é, o título demorou muito, mas quando veio, veio com tudo. Tivemos uma campanha sensacional, e essa final contra o City com quatro gols em vinte minutos(!) foi o auge.

Então, a questão da seleção realmente não é algo que eu imaginava. Mas aí eles fizeram a proposta sem eu me candidatar, e eu pensei que em termos de história faria sentido - sou o maior treinador a atuar no país, acabei de levar meu clube ao ápice da glória. Acho que se tivessem convidado com o Pogon numa semi de UCL ou algo assim, eu não aceitaria, porque tinha muito pela frente com o clube. Agora, porém, era o momento certo.

Jogar com seleção ainda tá longe de ser o que mais gosto, sinto falta de vários elementos que existem no clube. Tem bem menos possibilidade de delegar responsabilidades, fica toda hora vindo aquelas mensagens pra assistir jogo ou ficar falando com atleta que se lesionou. Não dá pra pular automaticamente o briefing tático, que é algo que eu nem lembrava mais que existe porque coloquei o assistente pra tomar conta na primeira temporada no clube (dá pra mandar o assistente, mas tem que selecionar em cada jogo a opção de mandar o assistente, um porre). Mas enfim, eu tô adotando a lei do menor esforço, pulando/mandando assistente em tudo que for possível, e aí ajuda.

Outra coisa que ajuda é que as seleções europeias tem menos amistosos do que antes, já que tem a tal liga das nações. Não que seja um graaande torneio, mas ao menos não é jogo 100% amistoso .Odeio amistoso, nunca jogo. E isso era um dos grandes problemas com futebol de seleção, uns 50% é amistoso. Aqui eu joguei o primeiro amistoso com a seleção (porque era estreia, né) e depois tô mandando o assistente em todos. Só tomo conta dos jogos oficiais. Daí me divirto. 

Quanto a repetir pódio em copas... calma que a seleção polonesa é ruim que dói. Aliás, vou falar disso mais adiante, mas se não fosse o Pogon pra naturalizar jogadores brasileiros, a gente estaria muito pior.

Voltando ao clube, minha ideia é fazer algo próximo do que tu fez no teu save lá na França (sempre escrevo errado o nome do time, então não vou me arriscar). Foi esse save que me inspirou a não encerrar com o título continental, mas continuar buscando alguma variação no desafio. Se fizer metade do que tu fez lá, estarei muito satisfeito.

 

 

Postado

Parabéns pelo título! Finalmente, o Pogon chegou ao merecido ápice e da melhor forma possível, passando o carro por cima do Man City. Luiz Alberto é um monstro sagrado. Terol também arrebentou, um grande um jogador. 

E agora podendo ver as fichas de todos os jogadores juntos... que baita time você montou no Pogon. 

PS: O Luiz Alberto é o quê do Michael Jackson? O cara mudou de cor! Agora vai ter que dançar o 'moonwalk' na comemoração dos gols (que não são poucos)!

Não esperava a ida à seleção da Polônia, mas foi bem legal que isso tenha acontecido. Sem precisar de candidatar, principalmente. É um belo reconhecimento. 

Postado
1 hour ago, mfeitosa said:

Parabéns pelo título! Finalmente, o Pogon chegou ao merecido ápice e da melhor forma possível, passando o carro por cima do Man City. Luiz Alberto é um monstro sagrado. Terol também arrebentou, um grande um jogador. 

E agora podendo ver as fichas de todos os jogadores juntos... que baita time você montou no Pogon. 

PS: O Luiz Alberto é o quê do Michael Jackson? O cara mudou de cor! Agora vai ter que dançar o 'moonwalk' na comemoração dos gols (que não são poucos)!

Não esperava a ida à seleção da Polônia, mas foi bem legal que isso tenha acontecido. Sem precisar de candidatar, principalmente. É um belo reconhecimento. 

Obrigado. Realmente, chegamos no topo da melhor forma que dava pra chegar. Luiz Alberto é craque de bola. Vai ajudar o time por muitos anos ainda. Infelizmente não posso dizer o mesmo do Terol, já que ele não se encaixa nas novas diretrizes do save. Vou sentir falta dele, joga muita bola.

O que eu achei legal dessa equipe que montei é ver os valores envolvidos. Média de 5 milhões de euros gastos por jogador contratado, ninguém por mais de 18 milhões. E todo mundo chegando muito novo ao clube né. Uns anos atrás o pessoal vinha perguntando o que eu ia fazer pra melhorar a equipe e minha resposta era continuar a desenvolver os atletas que já tinha, porque achava que eles tinham potencial. O resultado é esse time aí.

Sobre a mudança de cor, é só uma questão de bronzeado. Luiz Alberto chegou ao clube no meio da temporada, direto do verão brasileiro. O outro print é dele no verão polonês, aí não tem como pegar aquele mesmo bronze. Tenho outros jogadores que passaram por essa transformação.

Se tivesse que me candidatar, jamais estaria na seleção. Mas como o convite foi "orgânico", isso pesou na decisão.

Postado
2 horas atrás, Danut disse:

Sobre a mudança de cor, é só uma questão de bronzeado. Luiz Alberto chegou ao clube no meio da temporada, direto do verão brasileiro. O outro print é dele no verão polonês, aí não tem como pegar aquele mesmo bronze. 

kkkkk, muito perspicaz!

Postado

Putz, patrolou todo mundo sem pena, até fiquei triste. ://

queimei minha camiseta e agora vou torcer pro Lechia Gdansk

Postado
Just now, Besouro Azul said:

Putz, patrolou todo mundo sem pena, até fiquei triste. ://

queimei minha camiseta e agora vou torcer pro Lechia Gdansk

Tenho uma sugestão de nova equipe pra tu torcer:

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S17 E05 - Uma instrução que mudou tudo?

Na última atualização vimos o resultado da primeira final de Champions League da história do Pogon. Naquele post, comentei que havia uma alteração tática que considero fundamental para auxiliar a equipe a superar suas campanhas anteriores. Hoje trago um post apenas para tratar dessa parte tática, passando por todo meu processo de raciocínio até chegar na solução atual (quem não quiser acompanhar todo o processo pode ler só a parte inicial onde apresento o problema e depois pular pra parte do 5º nível no fim do post).

 

O desenho tático e o problema

Desde a temporada 2021/22 - a 5ª do save -, o Pogon Szczecin tem jogado em um 4-2-3-1. A função dos jogadores sofreu algumas alterações com o tempo mas, de modo geral, o esquema se mantém o mesmo. Abaixo, mostro a versão que entrou em campo na final da Champions League, e que é aquela que venho utilizando regularmente (com algumas trocas de função nas pontas a depender de quem é escalado).

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Em termos ofensivos, o Pogon tem apresentado excelentes resultados há anos, e assim não tenho me preocupado em buscar grandes mudanças por ali. Na defesa, porém, o esquema em questão tem uma grande fragilidade, representada na imagem acima pelo espaço em vermelho atrás dos jogadores de meio campo. Como fazemos uso de uma dupla de meio mais voltada para a criação de jogo do que a marcação, cria-se um espaço entre eles e os zagueiros, e que é comumente explorado por aquilo que vou chamar aqui de o jogador criativo do adversário.

O jogador criativo do adversário é o atleta que tem como principal tarefa fazer a distribuição de jogo de sua equipe a partir dessa posição na intermediária de ataque. Normalmente, é um meia ofensivo ou atacante que volta para buscar jogo. Eventualmente, podemos encontrar equipes com mais de um jogador que exerça essa função - esquemas com dois jogadores criativos são menos comuns e por isso tratarei a função no singular, mas mantenham essa possibilidade em mente.

Ao enfrentar equipes mais fracas, o Pogon raramente passou por grandes dificuldades. Seja porque estas equipes não fazem uso de um jogador criativo, preferindo a ligação direta ao comando de ataque, seja porque seus jogadores criativos não tem qualidade suficiente para causar problemas. Contra adversários mais fortes, no entanto, a marcação sobre este jogador tem sido a grande dificuldade encontrada em todo o save. Quase toda eliminação do Pogon na Champions League envolve uma grande atuação do jogador criativo do adversário, que costuma ter muito espaço para receber a bola, girar para o campo de ataque e encontrar a melhor opção de passe - seja a enfiada pelo meio da linha de zaga para um atacante sair na cara do goleiro ou o passe para o ponta nas costas dos laterais.

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O gif acima ilustra a situação-problema que estou apresentando. Tirei ele da última eliminação que sofremos nas mãos do Manchester City, em 2030. Nesse jogo, Cutrone fazia o papel de jogador criativo atuando como atacante que volta para buscar o jogo. Observem que o lance inicia com o atleta recebendo a bola nas costas da minha linha de meio campo, ao mesmo tempo em que está ainda muito longe dos zagueiros. Isso permite ao jogador fazer o giro e correr para cima dos zagueiros, que se veem obrigados a recuar. No lance em questão Cutrone até chega a ser levemente incomodado pelo meia central esquerdo, mas o atleta só chega no fim da jogada e apenas cerca o atacante. Não é o suficiente para impedir o passe, que vai entre zagueiro e lateral - Kean apenas tem o trabalho de bater meu goleiro para colocar o time inglês em vantagem.

Variações da jogada acima podem ser encontradas em praticamente todas as partidas em que o Pogon sofreu com algum adversário na Champions. Não é preciso ir longe para perceber que seria preciso fazer algo para resolver essa situação. O que nos leva ao ponto seguinte. Afinal, identificar o problema é um primeiro passo fundamental, mas de nada adianta se não for encontrada alguma solução.

 

Os cinco níveis de mudanças táticas

A busca pela solução para o problema apresentado foi a principal questão que enfrentei durante as últimas dez temporadas do save. Não sou um grande entendedor de táticas do FM, e meu conhecimento desse aspecto do jogo é muito mais baseado em tentativa e erro do que qualquer outra coisa. Mudo um pequeno elemento de minha tática e observo o resultado. Se positivo, mantenho a alteração. Se negativo, volto atrás. Com poucos jogos contra grandes equipes a cada temporada, esse foi um processo bastante longo. Na sequência, apresento as diversas tentativas que fiz para resolver o problema do jogador criativo adversário, passando pelo que considero serem os cinco níveis em que se pode alterar a tática de uma equipe.

 

Nível 1 - O desenho

O nível mais básico que se pode alterar quando confrontado com algum problema tático é o nível do desenho - a própria formação da equipe em campo. No caso do Pogon, nosso desenho tático é o 4-2-3-1. Se enfrentamos problemas pelo espaço deixado entre a primeira linha de defensores e a segunda linha de meio, a opção mais óbvia é encaixar uma linha intermediária ali no meio. Isto é, colocar um (ou mais) volante(s).

Essa foi a primeira mudança que pensei em fazer, mas acabei rechaçando a ideia por não querer alterar o desenho ofensivo da equipe - que obviamente teria que ser alterado para comportar outro jogador mais atrás. Posteriormente, quando várias outras tentativas de solução não deram o resultado esperado, cheguei até mesmo a contratar um volante para a equipe (na 12ª temporada). No entanto, voltei atrás da decisão de utilizá-lo sem nunca ter feito o teste, principalmente porque percebi que não queria utilizar a mesma solução que utilizei em outros momentos. A beleza do futebol é que existem diversos meios de se enfrentar um mesmo problema, e eu estava determinado a encontrar algum outro. Ainda hoje, porém, acredito que a utilização de um volante seria a forma mais simples e eficiente de resolver a questão.

 

Nível 2 - As funções

O segundo nível tático é o das funções dos jogadores em campo. Jogar no 4-2-3-1 significa que minha equipe tem dois atletas na linha de meio campo. Cada um deles, porém, pode exercer oito funções diferentes. No esquema do Pogon, utilizamos um Construtor de Jogo Recuado e um Construtor de Jogo Avançado. Ambas são funções criativas, mais preocupadas em organizar o jogo da equipe do que em marcar os adversários. Assim, pensei em alterar a função daquele que está mais próximo da defesa (o construtor recuado) para alguma função que realizasse melhor essa tarefa de combate e marcação que estava faltando.

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No entanto, observando a lista de funções disponíveis, não encontrei nenhuma que satisfizesse as minhas necessidades defensivas ao mesmo tempo em que ainda contribuísse adequadamente na parte ofensiva. Dessa forma, descartei qualquer alteração nesse nível.

 

Nível 3 - As instruções à equipe

Considero as instruções à equipe o espaço para se moldar o desenho tático e as funções escolhidas ao estilo de jogo que queremos imprimir como treinador. Dizer que a equipe atua no 4-2-3-1 pouco fala sobre a forma com que buscamos o gol. As funções detalham isso um pouco melhor, ditando como cada jogador deve se comportar em campo. As instruções à equipe complementam as funções, dando algumas diretrizes de comportamento que completam (ou mesmo sobrepõem) aquelas das funções, em nome de um estilo particular de jogo da equipe.

Aqui, aliás, um pequeno adendo: considero que um dos maiores erros que os novatos de FM costumam fazer é o de sair marcando instruções em excesso para suas equipes. Isto porque devemos utilizá-las apenas quando temos um propósito claro, seja em relação ao estilo de jogo que queremos que a equipe apresente, seja para resolver problemas específicos. No caso do Pogon, adicionei ao longo do tempo seis instruções à equipe que considero importantes para que a equipe jogue com o estilo de jogo que desejo - ofensivo, criativo, com jogadas construídas através da movimentação dos jogadores e com finalizações de curta distância.

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Observem que na imagem acima não há qualquer instrução marcada no espaço de "defesa". Isto porque o estilo de jogo que montei para a equipe é pensado a partir do ataque, e não da defesa. Se eu fosse o Jürgen Klopp, certamente iniciaria a tática com mudanças nesse setor, pois a marcação em cima o tempo todo é parte integrante de sua filosofia de jogo. O Pogon, porém, não tem nenhuma grande filosofia sobre o assunto, e assim não há - ao menos, a princípio - motivos para alterar essas instruções.

A situação muda, no entanto, a partir do momento em que temos um problema específico a combater. No nosso caso, que o espaço entre a linha de defesa e a linha de meio campo tem sido explorado com muita frequência - e efetividade. Assim, ainda que não tenha estabelecido nenhuma instrução pensando na filosofia de jogo da equipe, realizei uma mudança de instrução buscando solucionar um problema encontrado. Se há um buraco entre defesa e meio, podemos tentar encurtar a distância entre as linhas subindo a linha de defesa.

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Pensando nisso, passei a jogar com linha defensiva ligeiramente mais alta. Também adotei a opção de jogar em linha, pois considero que a combinação de linha alta com uma defesa que não sai em conjunto é muito perigosa. A mudança teve algum impacto positivo para a questão que eu queria resolver, mas não solucionou de todo o problema. É possível que utilizar uma linha ainda mais alta tivesse impacto maior, mas fiquei com medo de que essa alteração nos deixasse excessivamente expostos nas costas da zaga - com linha um pouco alta já levamos bastante bola por trás dos zagueiros. No fim das contas, deixei a instrução como apontada nessa última imagem, e parti para o próximo nível.

 

Nível 4 - As instruções individuais

As instruções individuais são o último aspecto que costumo mudar quando monto uma tática. Na verdade, muito raramente altero elas no processo de criação tático em si. O Pogon, por exemplo, não tem qualquer instrução individual padrão, que tenha sido colocada como parte da tática original. Geralmente as mudanças ocorrem quando eu quero fazer uma pequena alteração em um ou dois jogadores para combater algum problema específico. No caso do problema aqui discutido, observei que por muitas vezes meus jogadores de meio partiam para cima dos atletas de meio campo adversários, abrindo ainda mais espaço em suas costas. Assim, optei por alterar as instruções do jogador mais recuado, pedindo a ele que pressionasse com menos frequência. O objetivo é que o atleta se ocupe menos em tentar recuperar a bola dos meias adversários, ficando mais preocupado com o espaço na defesa - e assim, livre para marcar o homem criativo do adversário quando ele chega na bola.

De forma semelhante ao que ocorreu com a alteração na linha defensiva, observei alguma melhora no desempenho a partir dessa alteração, mas ela ficou longe de resolver completamente o problema. Tentei, ainda, uma segunda alteração nesse mesmo nível, ao fazer uso de instruções de marcação homem a homem para todo o meio de campo. Mas o resultado dessa tentativa foi desastroso - meios jogadores estavam sempre correndo atrás dos adversários, sem fazer nem a marcação no seu homem e nem a marcação do espaço. Logo abandonei ela, deixando apenas a instrução de pressionar menos.

 

Nível 5 - As instruções sobre o adversário

O último nível tático é o das instruções específicas em relação a cada jogador adversário. Essa é a parte que menos entendo de todo o universo tático do FM e, por isso, mesmo sabendo que podem ser uma ferramenta poderosa, costumo ignorar elas. Tanto que chego a esquecer de sua existência. Mas depois de tentar solucionar o problema em todos os outros níveis e continuar a ter dificuldades, concluí que era preciso mudar alguma coisa por aqui.

Inicialmente, tentei instruir meus jogadores a sempre pressionar e/ou fazer marcação apertada. Não tinha bem certeza qual mecanismo era o mais correto nesse caso, mas a lógica da mudança era buscar alguma instrução que fizesse meus jogadores chegarem mais rapidamente para incomodar o jogador criativo do adversário. No entanto, depois de testar todas as combinações possíveis entre as instruções (ambas, apenas uma, apenas a outra), concluí que o resultado não foi positivo. Diminuímos um pouco o tempo que o adversário podia ficar com a bola, mas ao custo de abrir grandes buracos em nossa linha defensiva. Assim, a desorganização defensiva compensava o menor tempo para pensar a jogada, e os adversários continuavam a criar muito perigo.

E foi então que cheguei na instrução que mudou tudo. Extremamente simples, a solução para nosso problema veio direto dos anos 90: se não conseguimos parar o jogador criativo do adversário, então vamos descer o pau nesse filho da puta.

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Como já ressaltei acima, meu aprendizado tático ocorre mais na base da observação prática dos resultados do que qualquer pensamento teórico anterior. No caso específico dessa instrução, eu realmente não tinha qualquer noção do impacto que ela teria, e pra ser sincero nem lembro exatamente o motivo pelo qual testei ela pela primeira vez. Mas os resultados foram muito evidentes. Abaixo, separei quatro lances dos primeiros quinze minutos da semifinal contra o Bayer Leverkusen, com o intuito de mostrar o impacto da instrução de desarme duro no jogo.

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O Bayer Leverkusen utiliza um esquema que tem como jogador criativo o centroavante Carre. Observem que no lance acima o atacante começa a correr com a bola próximo ao círculo central, e que são seus companheiros que fazem a corrida para atacar nossas linhas. O ponta esquerdo, no alto da tela, tenta atacar o espaço entre lateral e zagueiro. No meio, o meia ofensivo faz o mesmo entre nossos dois zagueiros. Antes que Carre possa pensar a quem tocar a bola, no entanto, André chega e derruba o jogador. Temos uma falta contra, mas esse é um lance muito mais fácil de defender do que a jogada que estava se desenhando.

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Neste segundo exemplo o Bayer sai em um contra-ataque longo, e por isso Carre não tem opções de passe à sua volta. Ainda assim, a corrida do jogador para cima das zagueiros é um lance perigoso. Em vez de apenas recuar, meu zagueiro acompanha a corrida e, assim que possível, dá o carrinho para limpar o lance.

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No terceiro exemplo, Carre sequer consegue pegar a bola. O passe vem da ponta, e o jogador é imediatamente atacado por André, meu construtor de jogo recuado. Comparem a entrada que André dá nesse lance com a forma com que o mesmo André persegue Cutrone lá no primeiro gif do post, e vocês perceberão o impacto da instrução de desarme duro.

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No quarto lance, Carre recebe a bola de costas para o gol, e procura fazer o giro. No alto da tela, o ponta ataca pelas costas do lateral - o mesmo se repete na outra ponta. No meio, temos o meia ofensivo correndo por um lado da zaga e um dos meias centrais correndo pelo outro - esse último sendo especialmente perigoso, pois se aproveita do espaço nas costas de Krizman, o zagueiro que saiu para dar combate a Carre. Mas novamente paramos a jogada com uma falta tática, que transforma uma situação extremamente perigosa em um lance inofensivo.

Lembrando que os quatro exemplos trazidos são dos primeiros 15 minutos de uma partida. Essa situação, no entanto, se repete o tempo todo. Em vez de ver o adversário com espaço, apenas sendo cercado pelos meus atletas (ou nem isso), passamos a atacar o jogador criativo do adversário assim que ele recebe a bola, sem lhe dar a oportunidade de distribuir o jogo. Apenas para fins de comparação, trago mais dois gifs da nossa última eliminação para o Manchester City, sem essa instrução:

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Observem o espaço com que Slamar recebe a bola, bem como que ninguém ataca ele. Mesmo tendo a oportunidade, meu lateral apenas cerca de longe, enquanto o meia que está voltando passa ao lado da jogada sem nada fazer. Isso permite que o atacante faça a distribuição para o outro lado. A jogada termina com um cruzamento para a área que é afastado, mas o City faz o gol no rebote.

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Por fim, aqui temos Slamar e Cutrone (os dois jogadores criativos do City) participando de uma mesma jogada. Vejam como meus atletas apenas cercam os adversários. Até chegamos a pressioná-los nesse momento (não tenho certeza, mas acho que a essa altura estava jogando com mais pressão porque estava perdendo), mas é uma pressão inócua, que apenas se ocupa de chegar perto do jogador e observar o que ele faz com a bola. Completamente diferente do que acontece nos lances mostrados acima.

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