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Brazylijska magia


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Postado
4 minutos atrás, Henrique M. disse:

Fez um excelente trabalho em um grupo que poderia ter saído bem pior na Champions League. Quando ia elogiar que os caminhos da Polônia seguiam mais ou menos o que vivi no começo do save do Shamrock Rovers, o Legia resolveu aparecer para tumultuar tudo. E queria eu, conseguir contratar regens brasileiros assim. Eles não aceitam a Irlanda nem por reza brava.

Olha, eu não sei se classifico o trabalho no grupo como "excelente". Acho que depois da vitória contra o Napoli dava pra ter feito algo contra os turcos - talvez perder a vaga no confronto direto, mas ao menos igualar a pontuação deles. Não que tenha sido ruim, mas para excelente acho que faltou.

A situação na Polônia tá um pouco complicada nesse momento. Mas tenho mudanças encaminhadas para o próximo semestre - a questão é saber se vão dar certo.

Sobre os brasileiros, eu fiquei feliz de ver que dá para levar eles para a Polônia. A liga polonesa não está entre as maiores, mas estamos bem acima da Irlanda né. Por outro lado isso permite dar ao save essa dificuldade extra que é buscar focar nos jogadores de um país específico - se tivesse em uma liga como a irlandesa ia ter que contratar quem desse.

Mesmo assim, os brasileiros basicamente só aceitam nosso clube quando não tem interessados maiores. Por isso é fundamental chegar cedo até eles.

Postado

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Na última atualização vimos que o Pogon não conseguiu passar as férias de inverno ainda jogando em nível internacional - apesar de algumas boas atuações no grupo da UCL. Na liga, o time passou por forte crise no mês de outubro, mas conseguiu se recuperar e virou o ano a apenas três pontos do Legia. Agora é hora de ver como foi a sequência da liga até a 30ª rodada - bem como falar das mudanças no elenco.

 

Transferências

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Depois de quatro anos e meio no clube, o lateral Cornel Râpã parte para novo desafio. Com 31 anos e contrato vencendo ao final da temporada, não havia sentido manter o jogador apenas para a disputa da liga - afinal, temos dois laterais mais novos no elenco, e ainda um terceiro jogador que sabe atuar por lá em caso de necessidade. O valor de venda é baixo, mas reflete as circunstâncias de sua saída. Foram 138 jogos pelo clube, com três gols e três assistências.

Quem também saiu em definitivo foi Ícaro. O zagueiro brasileiro, também com 31 anos, havia sido contratado como reserva para a última temporada. No primeiro ano, o jogador cumpriu bem a função, atuando em 19 partidas (média 7,09). Nessa segunda temporada, porém, atuou apenas duas vezes, e a média de 6,55 mostra que não foram exatamente atuações seguras.

Por fim, deixei sair outro zagueiro brasileiro. A diferença é que Kaíque Rocha não sai em definitivo, e sim por empréstimo. O jogador de 19 anos tem bastante futuro, mas por não possuir cidadania europeia costuma ficar de fora de minha escalação. Assim, o empréstimo para outra equipe polonesa acaba sendo a melhor opção - permite a ele jogar com mais frequência ao mesmo tempo em que o mantém no país, de modo a contribuir para o tempo necessário à obtenção da cidadania local.

Do outro lado, tivemos duas adições à equipe. A primeira delas é o retorno de empréstimo de Rafal Figiel, que estava no Zaglebie Lubin. Optei por chamar o volante de volta pois não estava satisfeito com a profundidade do plantel no setor - como Nxumalo não tem cidadania europeia, por muitas vezes o único volante apto a jogar era Jan Franc. O problema é que pouco depois do retorno de Figiel eu decidi mudar o esquema tático, e passamos a não utilizar mais ninguém como volante. No fim das contas, tirei o jogador de um empréstimo onde vinha jogando bem e se valorizando para deixá-lo no fundo do banco de reservas. Um ato de má gestão.

A outra mudança foi a contratação de Seco Encada. Com um elenco já bastante inchado, eu não pretendia trazer nenhum novo nome durante esta janela. Mas a situação mudou quando meus olheiros apresentaram o jogador português:

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Extremamente técnico apesar dos 19 anos, o meia se encaixa perfeitamente em minha nova proposta de jogo. A grande dificuldade foi convencê-lo a assinar pelo Pogon. Tive que prometer o mundo a ele, que chega com status de jogador chave e o maior salário do elenco (775 mil euros anuais). Mas tenho confiança de que ele vai retribuir o investimento.

 

Ekstraklasa

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Iniciamos o semestre com um empate suado diante do Lech Poznan - com direito a gol no último lance apesar de estar com apenas dez homens. No jogo seguinte, testei uma nova formação tática, e despachamos o Jagiellonia com goleada. Voltei para a tática tradicional diante do Gornik Zabrze, e não saímos do empate mais uma vez. É verdade que foi um jogo daqueles - finalizamos 20 vezes, contra duas do adversário, e mesmo assim cada lado saiu com dois gols. Mas foi o empurrão final para me fazer optar por mudar um pouco nossa forma de jogar.

O novo esquema trouxe resultados imediatos. E veio em ótimo momento. Como o Legia também tropeçou nos jogos de fevereiro, a goleada sobre o Podbeskidzie nos colocou no topo da tabela pela primeira vez. No jogo seguinte, o confronto direto - e nova goleada, apesar dos números indicarem uma partida relativamente equilibrada.

Com a confiança em alta, vencemos quase todos os jogos restantes. O único empate se deu quando jogamos com uma equipe totalmente reserva diante do Zaglebie Lubin. De resto, não enfrentamos muitas dificuldades. O grande destaque do período foi o atacante Carlos Antônio. O brasileiro marcou gols em oito dos nove jogos em que atuou. Nada mal para quem tem apenas 18 anos.

 

Classificação

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Depois de um primeiro semestre conturbado, o Pogon finalmente engrenou. Aproveitando também os tropeços do Legia, que caiu muito de produção, abrimos oito pontos na liderança. Temos ainda sete rodadas por disputar, de modo que não é impossível perder o título. Mas com o que estamos jogando no momento - e o que o adversário direto não está jogando -, o torcedor já pode ir gelando a cerveja.

 

Base

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Uma bela decepção. Com muita sorte um dos dois primeiros jogadores pode vir a ser útil, mas o resto com certeza não serve para nada.

 

Notícias gerais

  • Dumisani Nxumalo foi escolhido o melhor jogador africano sub-18 do ano.
  • Raphael Guzzo venceu o prêmio de melhor jogador estrangeiro da Ekstraklasa no ano.
  • Carlos Antônio foi artilheiro e também ganhou o prêmio de melhor jogador do Sul-Americano sub-20, com 7 gols em cinco jogos. Em segundo lugar em ambos quesitos ficou Rodrygo, ex-Santos. Eu já disse que o guri é bom de bola?

 

Tática

A sessão abaixo apresenta as mudanças táticas que efetuei no período. Elas não foram tão grandes assim, mas eu quis explicar em detalhes o que observei e por que razão mudei a equipe da forma que mudei. Por isso acabou ficando um trecho bem longo. No entanto, acho que ele pode ser bastante interessante para quem gosta de saber mais sobre o processo tático de outros treinadores.

Desde o começo do save, montei minha equipe em um 4-1-2-3. As instruções específicas variaram durante o tempo, mas a última versão utilizava as funções apresentadas abaixo.

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Embora tenha funcionado adequadamente durante algum tempo, o esquema começou a apresentar problemas diante da resposta criada pelos adversários. Notei que quase todas as equipes que enfrentamos no campeonato polonês passaram a utilizar o 4-2-3-1 profundo, com dois volantes e três jogadores na linha de meio (um centralizado e dois pontas). Quem não utilizou este esquema, adotou o 4-1-2-3, espelhando nossa formação - mas com clara diferença nas instruções aos jogadores.

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Um exemplo de formação utilizada contra minha equipe. .

O primeiro sintoma que observei é que meus meias centrais começaram a ter notas baixas com muita frequência. Observando um pouco mais os jogos, notei que eles estavam sendo encaixotados pela marcação adversária. A imagem a seguir foi retirada de um jogo do semestre anterior, e serve para demonstrar os problemas encontrados.

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A jogada se inicia de forma típica. O adversário pega a bola e dá um chutão para a frente, recolhido pelo zagueiro Formiga. Ele imediatamente procura o construtor de jogo Raphael Guzzo, homem responsável por fazer a ligação entre defesa e ataque.

E aqui é que começam os problemas. Ao receber a bola, Guzzo é imediatamente pressionado pelo meia central do adversário. Sua primeira opção é o drible. Mesmo se passar pelo primeiro marcador, porém, nosso construtor de jogo terá ainda os dois volantes - e talvez o meia direito adversário - pela frente.

Outra opção é o passe para o meia central esquerdo. Como Guzzo joga levemente deslocado para a direita e o adversário vem de posição centralizada, o marcador já fecha o ângulo de passe, dificultando a execução desta opção. Ainda que o passe ocorra, o meia central pela esquerda logo encontrará os dois volantes adversários fechando-lhe a porta.

Na ponta direita, Klups já está iniciando sua corrida - o que o deixa muito próximo do lateral, sem espaço para receber a bola. Do lado esquerdo Kwietniewski ainda não iniciou a corrida, mas fará isso nos próximos instantes - também se aproximando do lateral adversário. O lateral esquerdo também sobe, mas será acompanhado pelo meia esquerdo adversário. No comando de ataque, Adam Buksa se vira para tentar fazer a parede. No entanto, ele está no meio de quatro jogadores adversários.

Sem opção, a jogada se resume com Guzzo tentando o passe longo para um dos pontas. Neste caso foi para o lado direito, mas a situação se repete em ambos os lados: um passe longo para um jogador que já está marcado pelo lateral adversário antes mesmo da bola estar no ar. Algumas vezes acaba dando certo, muito por conta da qualidade de meus jogadores que conseguem fazer mágica em pouco espaço. Mas é evidente que a repetição desse tipo de jogada não é uma boa prática.

Em suma, a adoção do triângulo fechou completamente o meu jogo de meio campo. O adversário libera o meia central para incomodar os meus meias, e ao mesmo tempo mantém uma base muito sólida de proteção à sua zaga. Não conseguimos adentrar a intermediária, e o jogo se resume a bolas do meio de campo para a linha final de ataque. Contra adversários no 4-1-2-3, a situação era bastante semelhante - a principal diferença é que em vez de um meia agressivo e dois volantes atrás, os adversários estavam então utilizando dois meias centrais defensivos (cada um marcando firmemente um homem de meu meio campo) e um volante na sobra. Estratégias diferentes, mas com resultados muito semelhantes: um grande buraco sem atacantes na intermediária adversária.

 

Explicados os problemas ofensivos, é preciso ainda observar o outro lado da questão - os problemas na defesa. Observando os números dos jogos do último semestre, notei que era possível traçar um padrão: minha equipe tinha o controle da posse de bola e finalizava muito mais vezes, mas os adversários criavam mais oportunidades. Assim como fiz para o ataque, fui observar o que acontecia em campo em busca de uma explicação.

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O lance acima representa poucos segundos antes de um gol que levamos do Lechia Gdansk. Minha equipe havia recuperado a bola, que passou por Raphael Guzzo (o jogador logo atrás da bola) e chegou até Kowalczyk. Como Guzzo driblou o primeiro meia adversário ao dominar a bola, conseguiu espaço para tocar para seu companheiro de meio sem ser incomodado. Kowalczyk, porém, já está sendo marcado pelo volante. A situação é parecida com a da jogada representada anteriormente, e a solução é a mesma - o passe para um dos pontas, já marcado pelo lateral.

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O passe de Kowalczyk busca o ponta esquerdo, mas um desentendimento na movimentação faz com que o lateral adversário chegue antes na bola. Sua reação imediata é buscar o passe longo para o atacante. Como minha equipe estava iniciando a movimentação para o ataque somos pegos de surpresa. O centroavante corre na direção contrária do zagueiro, domina a bola com toda a liberdade e vence o goleiro no um contra um.

Há um fator fundamental nessa parte da jogada: a absoluta inutilidade de meu volante. O Lechia estava utilizando a mais ofensiva das duas formações que comumente enfrentamos, o 4-1-2-3. Mas mesmo nesse caso, chama a atenção que não há absolutamente ninguém do time deles na zona intermediária. O volante está ali para impedir o avanço do adversário, mas o adversário sequer tenta avançar por aquele setor.

Essa situação se repete em diversos outros momentos. Ao usar a ligação direta, os adversários simplesmente tiram meu volante da partida. No 4-1-2-3 a ligação nem sempre é para o atacante (o que ocorre no 4-2-3-1 profundo, quando a jogada é sempre o chutão pro atacante). Por vezes são os pontas que recebem a bola. Mesmo nesses casos, porém, o volante centralizado está muito longe da ação, que ocorre nos lados do campo. Quando a jogada é para o atacante, é sempre buscando apostar corrida contra minha zaga - e mais uma vez o volante não faz nada. A intermediária se transforma em um grande vazio.

 

Quem tiver lido até aqui pode apresentar uma questão: mas Danut, se o problema da tua equipe é que ninguém joga na intermediária de ataque, como é que tu tá dizendo que o problema na defesa é que o adversário também joga sem ninguém na intermediária? Afinal, se isso é um problema para o ataque de um lado, deveria ser um problema para o ataque do outro, não?

A resposta é que a diferença está na intenção de jogo - e nas consequências disso para as instruções. Minha equipe é a mais forte da liga. Como tal, ela quer atacar de forma organizada, ocupando o campo adversário. O vazio na intermediária é um sinal de que não estamos conseguindo isso. O adversário, ao colocar os volantes (ou os meias centrais mais defensivos) por ali, está impedindo que nosso jogo seja executado. Apesar de estar formatado para um jogo de toque de bola, acabamos apelando para o chutão longo - que não é o que queremos. Além disso, como os adversários não tem problema em sentar atrás contra minha equipe, é difícil que o lançamento longo consiga encontrar espaço atrás da linha de zaga.

Já quando o adversário ataca, o plano é mesmo jogar por uma bola longa. O vazio na intermediária não é sinal de que não estejam conseguindo fazer o seu jogo. Pelo contrário, ele não impede em nada que o adversário jogue exatamente como quer - é a minha marcação que não funciona como eu gostaria, já que o volante se torna inútil. O passe longo aqui não é a atitude de quem não sabe o que fazer com a bola, mas sim a escolha deliberada de uma equipe que sabe muito bem o que quer. Como o Pogon tem sempre uma atitude ofensiva, há espaço a ser explorado nas costas da linha de zaga. Os adversários chegam pouco, mas quando chegam é quase sempre por trás da linha de defesa - isso explica porque finalizam muito menos do que nós, mas criam mais oportunidades.

 

Com tudo isso esclarecido, a solução veio ao natural. Ora, se minha equipe sofre porque não consegue ocupar a intermediária de ataque e ao mesmo tempo está com um jogador inútil na intermediária de defesa, então a solução bastante óbvia é tirar o jogador que está sobrando de um lado e colocar onde está faltando do outro.

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O 4-1-2-3 passa então a ser um 4-2-3-1. Em vez do meia defensivo, um meia ofensivo com função de atacar. Agora, quando meu construtor de jogo pega a bola, há uma opção de passe na intermediária. Os volantes adversários, até então muito confortáveis, passam a ter do que se ocupar. Se saírem para dar combate nos meias, deixam Diego com espaço. Se ficarem na marcação de Diego, abre-se espaço para o avanço dos meias.

Outra vantagem da alteração tática é que ela permite a mudança na função do atacante. Até aqui, minha equipe jogava com um Jogador Alvo em apoiar, pois um atacante mais ofensivo ficaria isolado. Com o apoio do meia ofensivo, foi possível trocar o atacante para um Ponta de Lança, função que Carlos Antônio faz melhor. Não que ele fosse um mau jogador alvo - o garoto é tão bom que deve jogar bem até de goleiro. Mas é sempre bom colocar seu melhor jogador na função em que fica mais confortável. Os oito gols em nove jogos são um bom indicativo de que isso está funcionando.

O meia ofensivo também auxilia na marcação à saída de bola adversária. Os adversários ainda jogam com base na ligação direta, mas ao menos agora deixamos eles com menos tempo para buscar o passe longo antes da pressão chegar.

Outra mudança é que passei a utilizar em todos os jogos o ponta direito na função de apoio (em vez de como avançado interior em atacar). Com isso ele mantém mais distância da linha de defesa do adversário, conseguindo receber a bola no pé antes da pressão chegar.

Por fim, com a saída do volante também alterei a função do segundo homem de meio campo. Antes responsável por apoiar o ataque, ele passa agora a atuar como Construtor de Jogo em defender, justamente para fazer a tarefa defensiva que ficou vazia. A grande vantagem é que com dois construtores de jogo nossa saída de bola tem sido bastante qualificada.

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O resultado das mudanças pode ser exemplificado pela jogada acima. Ela é muito semelhante à jogada apresentada no primeiro print (inclusive o adversário está utilizando o mesmo 4-2-3-1 profundo), iniciando-se com uma bola recolhida pela zaga. A diferença está nos detalhes. Ao receber a bola, o primeiro construtor de jogo, atuando de forma um pouco mais recuada, tem espaço. Diferentemente do que se via antes, a linha de passe para o companheiro de meio não está fechada.

Ao receber a bola, nosso segundo homem de meio é pressionado por um dos volantes adversários. O que seria um problema na tática anterior agora resulta no espaço necessário para que o meia ofensivo receba a bola. A jogada termina no ponta, exatamente como a primeira jogada, mas em vez de um passe longo de um jogador pressionado o que se vê é um passe relativamente curto, de um jogador que tem algum espaço para trabalhar. É a diferença entre um passe muito difícil de ser dominado e um passe que permite ao ponta buscar a jogada. O cruzamento encontra a cabeça de Buksa, que marca o gol. 

Postado

Excelente campanha, boas mudanças táticas, realmente funcionou. O título está a caminho.

Postado

Danut, todo o texto explica de forma fantástica como você fez uma leitura real dos problemas que enfrentava nos jogos usando o 4-1-2-3 e como enxergou a necessidade de tirar o volante de contenção e usar um jogador no meio de ataque, embora escalando-o como médio construtor, um jogador para puxar a primeira marcação e ou ficar livre caso os marcadores resolvam encostar nos seus meias centrais. Interessante como as mudanças começam a fazer efeito e não só por isso, mas por você aproveitar ainda mais o atacante em uma função de melhor rendimento. Gostei demais de sua avaliação desde a explicação do que fazia até chegar ao resultado final com as mudanças. A campanha da equipe está sendo espetacular. Aquele jogo contra o Legia por exemplo em que venceu por 3 a 0 você já usava essa nova formação tática?

Gosto demais dessa tática e queria saber se pede aos jogadores de frente para ajudar na marcação ou se os deixa livre. Percebi nas instruções também que você não explora muito as laterais, é uma forma de dar liberdade ou não gosta desse tipo de abordagem? Mesmo usando a tática com extremos.

Belíssima postagem e parabéns pelo título a caminho.

Postado
14 horas atrás, Lucas Götzeus disse:

Excelente campanha, boas mudanças táticas, realmente funcionou. O título está a caminho.

Pois é, o time engrenou mesmo com a mudança. E aproveitamos ainda que o Legia caiu de produção. Acho que agora ninguém nos tira o título mais.

 

2 horas atrás, Vannces disse:

Danut, todo o texto explica de forma fantástica como você fez uma leitura real dos problemas que enfrentava nos jogos usando o 4-1-2-3 e como enxergou a necessidade de tirar o volante de contenção e usar um jogador no meio de ataque, embora escalando-o como médio construtor, um jogador para puxar a primeira marcação e ou ficar livre caso os marcadores resolvam encostar nos seus meias centrais. Interessante como as mudanças começam a fazer efeito e não só por isso, mas por você aproveitar ainda mais o atacante em uma função de melhor rendimento. Gostei demais de sua avaliação desde a explicação do que fazia até chegar ao resultado final com as mudanças. A campanha da equipe está sendo espetacular. Aquele jogo contra o Legia por exemplo em que venceu por 3 a 0 você já usava essa nova formação tática?

Gosto demais dessa tática e queria saber se pede aos jogadores de frente para ajudar na marcação ou se os deixa livre. Percebi nas instruções também que você não explora muito as laterais, é uma forma de dar liberdade ou não gosta desse tipo de abordagem? Mesmo usando a tática com extremos.

Belíssima postagem e parabéns pelo título a caminho.

Que bom que o texto conseguiu passar o que eu queria, e que tu curtiu ler ele. Foi um processo interessante pra mim, porque eu realmente consegui ver o que não tava legal e pensar exatamente o que queria fazer para mudar isso. As vezes a gente muda a equipe sem ter bem certeza do que fazer, na esperança de achar o que dê certo. Mas é mais legal quando a gente muda com uma ideia precisa em mente. E muito mais legal quando daí a ideia que temos em mente realmente funciona da forma que queremos. 

Usamos a nova tática em todos os jogos do período, menos nos dois primeiros empates. Com a tática são 8 vitórias e 1 empate, sendo que o empate foi com time totalmente reserva (no ataque foi o reserva do reserva inclusive). E 27 gols marcados e 5 sofridos.

Eu peço para meus pontas fazerem marcação individual nos laterais adversários de vez em quando. Principalmente quando vejo que o adversário trocou a função do lateral para atacar - dá pra ver na tela da tática do adversário que o lateral não fica alinhado com a defesa, e sim mais à frente. Quando isso acontece daí coloco a marcação individual, pro meu ponta acompanhar. Ou em jogos contra adversários fortes, que acho que podem nos complicar (tipo o Legia). Fora isso, não uso nenhuma outra instrução específica de marcação.

Quanto a explorar as laterais, isso tem a ver com a forma como eu enxergo as instruções à equipe. Eu vejo elas como um "se tu tiver opções, quero sempre que priorize essa aqui". Então é algo que eu uso só para coisas que realmente acho importantes. "Levar a bola até a área", por exemplo: eu quero sim dizer pro meu jogador "se abrir espaço pro chute, eu prefiro que tu continue com a bola e toque ela pra alguém", pois acho os chutes de longe pouco eficientes. No caso das laterais, porém, eu não tenho essa intenção. Não quero que meu jogador, tendo a opção de um passe para o jogador na lateral e outra para o passe para o jogador no meio, sempre dê prioridade ao passe para a lateral.

Nós usamos bastante o jogo pelos lados. 3 dos 4 atletas que mais tem assistências na minha equipe são pontas - o outro é o centroavante. Tirando os centroavantes, quem mais tem gols na equipe também são os pontas - grande parte deles marcados a partir de cruzamentos do outro ponta. Contando apenas a liga, o FM diz que fizemos 24 gols de cruzamento, contra 13 de passes em profundidade e 3 em todo o resto. Então realmente não falta jogo pelos lados.

A questão é que esse jogo pelos lados ocorre de forma natural. Ele acontece porque nossa tática ocupa os lados do campo e quando meus jogadores pegam a bola frequentemente a melhor opção é buscar o lado, e aí a jogada sai por ali. Mas não preciso chegar e dizer pro jogador "procure o jogo pelo lado", ele já vai fazer isso pela nossa forma de jogar mesmo.

A exceção é quando jogamos contra algum adversário em um 4-1-2-1-2 fechado, ou uma tática com três zagueiros e sem laterais, ou qualquer outra coisa assim. Aí sim eu digo pra minha equipe explorar os lados, porque quero forçar o jogo a sair da zona central, onde o adversário tem mais gente, e deixar o máximo possível de tempo a bola no lado do campo, onde eles não estão bem. Mas são casos raros, até porque dificilmente alguém usa essa tática.

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Geralmente eu não jogo com dois CJ/CJA, pois sempre penso que alguém tem que ficar mais ali perto da zaga pra se der merda. Mas você conseguiu uma tática bem consistente fazendo isso, e não por menos, vai fazendo uma temporada magnífica. Conseguiu corrigir pequenos defeitos da equipe e volta a apresentar um futebol vistoso.

Parabéns pela riqueza de informações no post, magnífico de verdade. Tive que parar pra ler com calma pois estava me perdendo quando tentei ler durante o dia hahaha. É uma das coisas que mais curto ver aqui nos posts e é uma das coisas que a galera menos traz (eu mesmo nem falo muito das minhas táticas, pois eu me acho muito basicão nessa parte).

Boa sorte para a sequência!

Postado
2 horas atrás, marciof89 disse:

Geralmente eu não jogo com dois CJ/CJA, pois sempre penso que alguém tem que ficar mais ali perto da zaga pra se der merda. Mas você conseguiu uma tática bem consistente fazendo isso, e não por menos, vai fazendo uma temporada magnífica. Conseguiu corrigir pequenos defeitos da equipe e volta a apresentar um futebol vistoso.

Parabéns pela riqueza de informações no post, magnífico de verdade. Tive que parar pra ler com calma pois estava me perdendo quando tentei ler durante o dia hahaha. É uma das coisas que mais curto ver aqui nos posts e é uma das coisas que a galera menos traz (eu mesmo nem falo muito das minhas táticas, pois eu me acho muito basicão nessa parte).

Boa sorte para a sequência!

Pessoalmente também não é algo que eu faça com muita frequência. Mas acho que a escolha combina com o objetivo do Pogon, que é jogar um futebol ofensivo, pra frente, no estilo "tudo bem levar 4 se a gente fizer 6". E na real no campeonato polonês não tem muito mesmo porque manter mais gente atrás. O CJ recolhe quase toda segunda bola, e os adversários não tem mesmo quem jogue ali na frente, só o atacante.

A grande questão vai ser o que fazer quando jogar contra adversários mais fortes de novo. Até aqui eu tenho mantido a mesma tática nos jogos domésticos e nos internacionais, um pouco por princípio (se a ideia é jogar pra frente, quero fazer isso mesmo contra times grandes), um pouco por não ter uma ideia melhor. Mas até aqui a tática ao menos tinha volante né, então agora eu não sei se vou fazer isso de novo nos jogos internacionais. A se ver no próximo ano.

Que bom que curtiu o post. Eu também geralmente não falo tanto de tática porque tem muita coisa que faço só na base da tentativa e erro mesmo. Mas esse foi um caso onde deu para reconhecer muito bem o que estava errado, e aí quando fui analisar depois o que tinha mudado vi que tinha exemplos claros da diferença que a mudança fez também. Daí resolvi trazer pra cá.

Mas de qualquer modo acho legal quando se fala das táticas, nem que seja postar um print com a formação e as instruções e dizer "é isso aí que usamos".

Postado

Danut, demorei um pouco pra conseguir ler tudo e acompanhar o post, mas valeu a pena. Tô gostando de ver a evolução do time, com um manager sovina responsável no controle financeiro do time.

E agradeço pela aula no último post! Você e o @Tsuru fazem com que eu me sinta um chimpanzé apertando a tecla de espaço. 

Acompanhando o Pogon aqui e desejando sucesso na temporada!

Postado
12 horas atrás, LuisSilveira disse:

Danut, demorei um pouco pra conseguir ler tudo e acompanhar o post, mas valeu a pena. Tô gostando de ver a evolução do time, com um manager sovina responsável no controle financeiro do time.

E agradeço pela aula no último post! Você e o @Tsuru fazem com que eu me sinta um chimpanzé apertando a tecla de espaço. 

Acompanhando o Pogon aqui e desejando sucesso na temporada!

O time tá evoluindo bastante bem mesmo. E sim, sempre sou pão-duro jogando FM (quer dizer, sou na vida real também, então acho que no FM é só um reflexo). Tanto que ainda gastamos uns 3 milhões de euros a menos por ano do que o Legia em salários.

Sobre a parte tática, a maior parte do que faço é na base da tentativa e erro mesmo. Tem gente aqui na área que manja demais, tipo o ggpofm e o Luchín, mas eu ainda tô bem abaixo.

Valeu 🙂

Postado

Pessoal que tá acompanhando aqui, estou com um dilema na continuidade do save e gostaria de ouvir a opinião de vocês. Vou marcar os que sei que já leram a última atualização, aí quem quiser e puder dá a sua opinião: @LuisSilveira, @marciof89, @Vannces, @Lucas Götzeus, @felipevalle, @Neynaocai e @Johann Duwe.

(edit: marcando o @Tsuru também apesar de não saber se ele já leu a última atualização, só porque ele tá on por agora e eu queria a opinião dele)

EDIT²: Tô vendo que já me convenci do que fazer. Agradeço a quem leu e opinou, pois me ajudou a formar minha opinião.

 

 

A situação é a seguinte: um pouco à frente do que já postei aqui chegou a janela de transferências, e com ela o assédio de clubes maiores a certos jogadores meus. Em um caso específico, a diretoria aceitou uma proposta pelo jogador sem me consultar. Nos FMs antigos, não havia nada a se fazer. Mas para minha alegria descobri que no FM18 é possível tentar convencer a diretoria a manter o jogador no clube. A opção para dialogar com a diretoria aparece na parte de baixo da janela da notícia de que a oferta foi aceite.

Até aí tudo bem. É do jogo que a diretoria passe por cima do treinador, e eu fiz uso do recurso que o jogo também me dá de tentar convencê-los a voltar atrás na decisão - com sucesso. O problema é que esse mesmo jogador recebeu, em outro momento, duas propostas semelhantes em um mesmo dia. E aí a notícia de que as propostas foram aceites não mostra o botão para falar com a diretoria.

Isso me parece claramente um bug do jogo. Não tem sentido nenhum que quando uma única proposta chega é possível falar com a diretoria, mas quando duas chegam não. Eu tenho certeza que não está relacionado ao fato de ter falado antes com a diretoria (isto é, não é uma limitação do tipo "se tu já fez uso desse mecanismo recentemente, a diretoria tá de saco cheio e não quer te ouvir agora"). Inclusive se uma proposta única chega no dia seguinte, daí a opção de falar com a diretoria volta a aparecer, e convencê-los da necessidade de manter o jogador cancela todas as propostas - mesmo aquelas para as quais a opção não apareceu.

 

Pesquisando sobre a situação na internet, não encontrei nenhuma solução para o sumiço da opção de diálogo com a diretoria. Mas encontrei dicas de como burlar essa venda forçada pela diretoria. A explicação segue em spoiler, pois esse é um truque meio cheat, de modo que quem não quiser ficar nem sabendo como fazer não deve ler o trecho a seguir (e daí não sei se o resto do post faz sentido, então se alguém pular provavelmente não vai poder opinar):

Spoiler

Basicamente, o que vi na internet é que quando a diretoria aceita uma proposta pelo jogador é possível oferecer o mesmo por um valor irrisório para outros clubes. Com isso ele vai receber mais propostas, que podem ser aceitas pelo próprio treinador. Daí a ideia é aceitar todas elas e torcer para o jogador fechar contrato com um dos clubes que vieram nessa segunda leva, não os que negociaram diretamente com a diretoria. Caso dê certo, vai aparecer a notícia de que o jogador acertou contrato e está pronto para se transferir para o outro time - e daí aparece a opção de cancelar o negócio na hora da transferência.

A minha questão é se devo ou não fazer uso desse mecanismo para passar por cima da decisão da diretoria. A razão para não fazer uso disso é bastante óbvia. Se trata de uma forma de abusar das mecânicas do jogo para evitar uma situação desfavorável, e é algo que jamais aconteceria na realidade. Em qualquer situação normal, jamais cogitaria fazer uso disso.

Mas nesse caso específico existem argumentos favoráveis. O primeiro deles é que não fazer isso significaria ser punido por um bug do jogo, o que também não é algo que aconteceria na realidade. Eu já me reuni com a diretoria e convenci eles de que não faria sentido vender o jogador, e tenho muitas razões para acreditar que o mesmo aconteceria nesse segundo momento, mas o jogo simplesmente não me deixa fazê-lo.

E se por um lado esse sistema evita o risco de que a diretoria não se convença de meus argumentos e decida vender o jogador mesmo assim, ele traz outros riscos de natureza semelhante: o jogador pode acabar fechando contrato com o clube que negociou com a diretoria, me deixando de mãos atadas. Ou pode acabar ficando irritado que bloqueei sua saída. Não são exatamente os mesmos riscos do que seria o curso normal da situação, mas me parece que é uma simulação com resultados mais próximos do que simplesmente aceitar que não é possível falar com a diretoria porque dois clubes resolveram fazer uma oferta no mesmo dia.

 

Enfim, queria saber de vocês o que pensam disso. Acho que dá para ver do post que eu estou bastante inclinado a usar dessa opção nesse caso específico, pois não curto a ideia de perder um jogador importante para um bug do jogo. Mas também não quero fazer isso se a opinião geral for de que isso é roubar do jogo, pois não é esse o meu objetivo na história que conto por aqui.

Postado

Não vejo problema em fazer isso para burlar uma falha presente no game.

Uma coisa é o cara dar reload o tempo todo, outra é uma situação dessas em que um bug acabou prejudicando o treinador. Se por exemplo, a proposta fosse aceita por chegar no valor da sua cláusula, ai seria uma história diferente, mas pelo que você relatou, é um bug mesmo e que pode ser burlado da forma que foi exposto.

Postado

Danut, acho que você deve usar do artifício se realmente quiser manter o jogador e isso acabar acontecendo da forma como exemplificou, até porque o jogo costuma nos sacanear nesses casos, ou seja, você pode estar jogando a Champions, classificado para uma fase seguinte pós grupo e ainda assim o jogador não quer nem saber e sai na primeira proposta, então olhando por esse lado, acho que deve usar do artifício sim. Fico puto quando perco um jogador em casos como esse.

Mas também há duas situações em que costumo me aproveitar também:

1º às vezes dá para cancelar (no "x") na janela de transferência na parte de saída, ou seja, há a negociação ainda em andamento e por isso o "x" de cancelamento está ativo pronto para receber sua confirmação de cancelamento. 

2º Ao perceber que não há mesmo jeito de segurar um jogador, tenta negociá-lo, mas na hora da negociação, ou quando oferecer o jogador a algum clube, escolha a opção dele sair só no fim da temporada, assim, você terá o jogador ainda na competição e terá tempo para buscar um que possa substituí-lo.

Postado

Bem, eu entendo que você tenha ficado puto, mas não vejo como bug, por mais estranho que possa parecer. Não é a primeira coisa sem muito sentido no FM e não seria a última. E tipo, na vida real, acontecem situações assim também: a diretoria vende o jogador e nada se pode fazer, nem mesmo argumentar. Eu no seu lugar aceitaria e seguiria a vida - puto, mas seguiria.

Por outro lado, se você quiser mesmo usar o artifício, não vejo nada demais. Não é como um reload que burla as regras do jogo; o FM te permite oferecer o jogador a preço de banana e gerir a negociação como quiser. E na vida real já houve casos de clubes que forçaram o jogador a ir para uma equipe que ele.não queria ou usaram artifícios para segurar ele no clube. É uma estratégia, pode até em último caso ser vista como imoral (vá lá) mas não é ilegal.

Eu seguiria adiante, mas tem meu apoio caso você queira usar o artifício.

Postado
4 horas atrás, Johann Duwe disse:

Não vejo problema em fazer isso para burlar uma falha presente no game.

Uma coisa é o cara dar reload o tempo todo, outra é uma situação dessas em que um bug acabou prejudicando o treinador. Se por exemplo, a proposta fosse aceita por chegar no valor da sua cláusula, ai seria uma história diferente, mas pelo que você relatou, é um bug mesmo e que pode ser burlado da forma que foi exposto.

Pois é, o que me incomodou mesmo é que na primeira vez eu consegui conversar com a diretoria e eles se convenceram de que o jogador era importante pro clube e não deveria ser vendido. Então eu já tinha convencido eles.

Valeu pela opinião 🙂 Acho que vou mesmo seguir esse caminho.

 

3 horas atrás, Vannces disse:

Danut, acho que você deve usar do artifício se realmente quiser manter o jogador e isso acabar acontecendo da forma como exemplificou, até porque o jogo costuma nos sacanear nesses casos, ou seja, você pode estar jogando a Champions, classificado para uma fase seguinte pós grupo e ainda assim o jogador não quer nem saber e sai na primeira proposta, então olhando por esse lado, acho que deve usar do artifício sim. Fico puto quando perco um jogador em casos como esse.

Mas também há duas situações em que costumo me aproveitar também:

1º às vezes dá para cancelar (no "x") na janela de transferência na parte de saída, ou seja, há a negociação ainda em andamento e por isso o "x" de cancelamento está ativo pronto para receber sua confirmação de cancelamento. 

2º Ao perceber que não há mesmo jeito de segurar um jogador, tenta negociá-lo, mas na hora da negociação, ou quando oferecer o jogador a algum clube, escolha a opção dele sair só no fim da temporada, assim, você terá o jogador ainda na competição e terá tempo para buscar um que possa substituí-lo.

Olha, eu não me importo que a diretoria decida vender meus jogadores. Acho que isso é algo que ocorre na vida real também, todo treinador já se viu sem aquele jogador que contava para a temporada seguinte porque chegou um clube maior e levou. O meu problema nesse caso é realmente que o jogo uma hora me deu a opção para falar com a diretoria, e na outra não, e a única razão para isso é que uma vez era uma proposta só e na outra eram duas. Isso que tá me incomodando.

Sobre cancelar na aba de transferências, como foi proposta aceita pela diretoria não tem como, mesmo com a negociação de contrato ainda em andamento - só dá se fizer esse negócio de oferecer o jogador a outros clubes. Da mesma forma não tenho nenhuma ingerência sobre a negociação nesse primeiro caso, foi oferta aceita direto.

 

1 hora atrás, Tsuru disse:

Bem, eu entendo que você tenha ficado puto, mas não vejo como bug, por mais estranho que possa parecer. Não é a primeira coisa sem muito sentido no FM e não seria a última. E tipo, na vida real, acontecem situações assim também: a diretoria vende o jogador e nada se pode fazer, nem mesmo argumentar. Eu no seu lugar aceitaria e seguiria a vida - puto, mas seguiria.

Por outro lado, se você quiser mesmo usar o artifício, não vejo nada demais. Não é como um reload que burla as regras do jogo; o FM te permite oferecer o jogador a preço de banana e gerir a negociação como quiser. E na vida real já houve casos de clubes que forçaram o jogador a ir para uma equipe que ele.não queria ou usaram artifícios para segurar ele no clube. É uma estratégia, pode até em último caso ser vista como imoral (vá lá) mas não é ilegal.

Eu seguiria adiante, mas tem meu apoio caso você queira usar o artifício.

Olha, eu discordo que não seja bug. Tipo, olha a sequência do que me aconteceu:

- Dia 1: jogador X recebe proposta, diretoria aceita. Converso com eles, voltam atrás.

- Dia 5 (não tenho bem certeza, mas por aí): jogador Y recebe duas propostas. Diretoria aceita. Não há a opção de conversa.

- Dia 6: jogador Y recebe mais uma proposta. Diretoria aceita. A opção de conversa está lá, falo com eles, voltam atrás nas três propostas que ele recebeu.

- Dia ~200 (janela de transferência seguinte): jogador Y recebe duas propostas. Diretoria aceita. Não há a opção de conversa.

 

Veja que se ali no dia 6 eles também não tivessem aceitado conversar, eu acharia completamente normal. Afinal eu já tinha conversado com eles uns dias antes, seria natural que dissessem "ok, tu nos convenceu no jogador X, mas agora a gente vai vender o Y e não tem nem conversa". Mas se fosse isso, não aceitariam conversar NO DIA SEGUINTE, e nem voltariam atrás em relação a todas as três propostas.

Em vez disso eu logo em seguida consegui conversar normalmente. E aí na janela seguinte, sem razão nenhuma (fora que de novo foram duas propostas), volto a não conseguir falar. Me parece bem claro que a questão aqui é ter duas propostas em um mesmo dia, não uma decisão da diretoria de que quer mesmo vender ou qualquer coisa assim (o que eu acharia perfeitamente razoável).

Enfim, lendo o que vocês postaram aqui e respondendo eu formei minha opinião em definitivo. Acho que essa seria uma situação que tiraria a graça do jogo pra mim a ponto de me desanimar com o save, perder o jogador dessa forma. Se a diretoria quiser vender ele na próxima janela ou se ele ficar puto e eu for obrigado a ceder, paciência, é do jogo. Mas dessa forma que tá ali, não.

Valeu pela opinião de qualquer modo 🙂

Postado

Parafraseando o @Tsuru, seguiria a vida puto mas aceitaria como parte do 'caos universal'. Loucuras acontecem.

No entanto, também não vejo nada demais em você usar o artifício, principalmente se isso iria tirar a graça do jogo para você. Acredito também que é um bug, de qualquer forma, e seria muito triste você ter que fechar o save/parar de jogar por causa disso (de novo).

Enfim, você já tomou sua decisão e parece ter sido acertada. Só queria dar o feedback mesmo.

Bom jogo! Diga-nos se deu certo!

 

Postado
1 minuto atrás, LuisSilveira disse:

Parafraseando o @Tsuru, seguiria a vida puto mas aceitaria como parte do 'caos universal'. Loucuras acontecem.

No entanto, também não vejo nada demais em você usar o artifício, principalmente se isso iria tirar a graça do jogo para você. Acredito também que é um bug, de qualquer forma, e seria muito triste você ter que fechar o save/parar de jogar por causa disso (de novo).

Enfim, você já tomou sua decisão e parece ter sido acertada. Só queria dar o feedback mesmo.

Bom jogo! Diga-nos se deu certo!

 

Valeu pela opinião. Eu entendo o argumento de vocês, mas realmente não é o que eu concordo nesse caso. Isso não tava claro pra mim antes, mas sabe quando daí a gente lê a outra pessoa falando e vê que realmente discorda? Foi isso.

Acho que o mais importante é não perder o ânimo com o save né. Ainda mais que no momento tô bem animado. E acho que isso ia me cortar muito o barato. Então prefiro mesmo agir da forma que coloquei ali. Depois lido com as consequências disso - eventualmente vou perder o jogador em questão, isso já tá óbvio (e vocês provavelmente também já sabem quem é mesmo sem eu falar o nome 😛).

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Na última atualização vimos as mudanças táticas efetuadas por Cristiano Brasília - e os resultados disso em campo, com o Pogon assumindo a ponta da tabela de classificação. Agora é hora de ver como foram os sete jogos finais, bem como fazer a análise dos destaques da temporada.

 

Ekstraklasa

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O Legia até tentou. A equipe da capital venceu todas as outras seis partidas da fase final. Mas como entramos na fase final com oito pontos de vantagem seria preciso um desastre para perder o título. Tropeçamos no primeiro jogo, quando uma atuação muito fraca de meu centroavante e a trave (duas vezes) impediram a conquista dos três pontos. Nos três jogos seguintes, porém, marcamos nove gols e levamos apenas um. 

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A três rodadas do final tivemos o confronto direto. Com seis pontos separando as equipes, o Legia precisava da vitória para poder sonhar. O Pogon poderia até mesmo empatar, mas fizemos mais do que isso. Uma atuação muito sólida da equipe garantiu a vitória por 3 a 1 e mais um título em nossa conta - o quarto da história do clube. Como já havia feito no outro ano, usei os reservas nos jogos finais, onde acabamos derrotados.

 

Tabela

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Grupo de despromoção

O Legia está de parabéns pela boa campanha. Tirando o Pogon, nenhuma outra equipe no save marcou tantos gols. Os 77 pontos conquistados também são uma bela marca, perdendo apenas para os 78 do Lechia Gdansk na segunda temporada do save. Mas com o Pogon reencontrando o seu melhor futebol no segundo semestre, não houve quem fosse capaz de fazer frente. 

No geral, nossa campanha é semelhante aos últimos anos. Fizemos quatro pontos menos do que na temporada anterior, mas marcamos mais gols - um a mais do que o recorde anterior, inclusive. O grande destaque, porém, foi a defesa. Os 31 gols sofridos são oito a menos do que o recorde anterior - e é a primeira vez que ficamos abaixo de um gol sofrido por jogo.

 

Elenco

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Equipe do ano

Destaques positivos:

  • Carlos Antônio (cl. 7.49): O atacante brasileiro se tornou o jogador com a maior classificação média da Ekstraklasa no save, atingindo uma média (na liga) de 7.6 por partida. Com 23 gols e 15 assistências, o garoto de 18 anos participa de absurdos 1,25 gol por jogo. Não à toa, atrai a atenção de meio mundo - do PSG até metade do campeonato brasileiro. O guri é tão bom que faz Adam Buksa, com seus 18 gols e 13 assistências (0,82 participação em gol por jogo), ser apenas um reserva de luxo.
  • Tymoteusz Klups (cl. 7.45): Eleito o jogador da temporada da Ekstraklasa, o ponta direito se mostra igualmente mortal dando o último passe e finalizando: são 15 gols e 14 assistências, o que resulta em uma média de uma participação direta em gol a cada jogo. E tudo isso com apenas 21 anos.
  • Mikolaj Kwietniewski (cl. 7.51): Jogando no lado oposto a Klups, Kwietniewski também se mostrou um jogador extremamente prolífico em produção ofensiva. São 16 gols e 17 assistências - ultrapassando o recorde do clube (14 assistências), que havia sido definido pelo nosso antigo ponta Germán Pacheco na primeira temporada do save. Assim como Carlos Antônio, o garoto polonês participa de 1,25 gol por jogo.

Destaques negativos:

  • Maykon Douglas (cl. 6.87): O meia brasileiro não teve tantas oportunidades assim, atuando apenas sete vezes como titular. Mas quando jogou também não fez muita coisa. Muitos passes errados e pouca eficiência fazem o torcedor questionar se o atleta vale os 2,6 milhões de euros que o clube pagou. Por outro lado, Maykon tem apenas 20 anos e um semestre de clube. Pode ser que seja apenas questão de adaptação. 
  • Matheus (cl. 6.87): Quatro gols e uma assistência em oito jogos como titular. 0,62 participação em gol por jogo. Números que não são ruins. E, no entanto, no meio de um ataque recheado de craques, Matheus acaba mesmo por ser o ponto negativo. O atleta de 24 anos não tem a qualidade dos seus companheiros, e isso fica evidente em campo. Para a próxima temporada, será preciso avaliar a sua permanência.
  • Jonás Ramalho (cl. 6.93): Em defesa de Ramalho, é preciso dizer que ele comprometeu menos do que a maior parte dos outros atletas que passaram por nossa lateral direita. Mas como um dos atletas experientes no clube, eu esperava um pouco mais dele. Ramalho tem mais um ano de contrato, e por enquanto a tendência é que ele seja mantido. Se melhorar, pode até ficar mais tempo. Se repetir as atuações desse ano, a pergunta passa a ser se ele deixa o clube ao final do contrato ou já antes.

 

Notícias gerais

  • O Pogon Szczecin subiu 35 lugares no ranking de clubes europeu, atingindo a 78ª posição. Mesmo com a subida, deixamos de ser a melhor equipe polonesa no ranking. O Legia Warsaw fez boa campanha internacional, chegando até as oitavas da Europa League - onde perdeu para o Real Madrid -, e nos ultrapassou. Ainda assim, somos a equipe polonesa de maior reputação - e a única com 3,5 estrelas.
  • A Ektraklasa subiu uma posição no ranking de competições europeias. A liga é agora a 13ª do continente.
  • Saúl (DE), Formiga (DC), Raphael Guzzo (MC), Tymoteusz Klups (MO D) e Sinan Kurt (MO E) foram escolhidos para a equipe da temporada da divisão. O nome mais curioso é o de Sinan Kurt, já que ele sequer é titular em minha equipe - mas com 9 gols e 11 assistências em 19 partidas, a nomeação não é injusta.
  • A Liga dos Campeões terminou com título do Chelsea. A partida mais emocionante da competição, no entanto, foi o empate em 3 a 3 entre Pogon Szczecin e Basel, na fase de play-offs. O Legia Warsaw também teve seu destaque, sendo escolhido como a maior surpresa da competição.
  • A Copa da Polônia terminou com título do Legia Warsaw... B. Enquanto o time principal fez campanha vergonhosa sendo eliminado já na segunda fase, os reservas avançaram até a final e contaram com a sorte de jogar 82 minutos com um homem a mais para derrotar o Wisla Plock por 3 a 2.
  • Cristiano Brasília é agora o maior treinador da história do futebol polonês. Eu achei que ia demorar mais pra chegar lá, mas pelo visto o futebol polonês não tem muita história não.
  • A diretoria concordou em aumentar nosso orçamento para recrutamento de jovens. Espero que isso ajude o clube no médio prazo, pois precisamos de garotos formados em nossa base para cumprir com as regras da UCL.
Postado

Pogon dominou o Polonão sem sustos. O foco do time vai progressivamente pra Europa e menos para competições dentro de casa.

Brasileiro lenda. Garotos poloneses se chamarão Cristiano e garotas, Brasília. Que conquista! Que estrago!

Não sei o que o Real Madrid estava fazendo na Europa League. Parece... bem, o verdadeiro Real Madrid (pós-CR7). De qualquer jeito, parabéns pela campanha.

E ficou a pergunta, pois achei que o imbróglio seria exposto nessa atualização: quem era o garoto problema, príncipe dos bugs?

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20 minutos atrás, LuisSilveira disse:

Pogon dominou o Polonão sem sustos. O foco do time vai progressivamente pra Europa e menos para competições dentro de casa.

Brasileiro lenda. Garotos poloneses se chamarão Cristiano e garotas, Brasília. Que conquista! Que estrago!

Não sei o que o Real Madrid estava fazendo na Europa League. Parece... bem, o verdadeiro Real Madrid (pós-CR7). De qualquer jeito, parabéns pela campanha.

E ficou a pergunta, pois achei que o imbróglio seria exposto nessa atualização: quem era o garoto problema, príncipe dos bugs?

Pois é, fora a crise em outubro e depois a fase ruim até o final do semestre, o resto foi bem tranquilo. Não dá para jogar o campeonato de olhos fechados, mas a verdade é que não precisamos fazer muito para ganhar mesmo. Por outro lado, caímos bem cedo na Copa né, então ainda dá pra melhorar. E na Europa nunca passamos de fase, então ainda falta muita coisa.

Acho que no máximo vai ter um Crszczyszcziano por lá 😛

Também me surpreendi quando vi o Real por lá. Mas é, pensando no time da vida real, FM tá indo bem na simulação.

Eu me empolguei um pouco e joguei bem mais do que já contei aqui, por isso ainda não chegamos nos problemas. A primeira parte do assédio é na janela de transferências agora, daí na próxima atualização falo disso. Mas a parte que me complicou mesmo com essa de não ter como falar com a diretoria foi só na outra janela, faltam uns 6 meses de jogo até lá. Quando chegar eu conto em detalhes 😛

  • Vice-Presidente
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Vejo que alguém também está se aproveitando do preço baixo dos diamantes portugueses. hahaha

Tirando isso, a equipe já entrou em modo automático no nacional e em breve, provavelmente vai estar vivendo a vida de jogar uma temporada esperando as noites europeias.

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33 minutos atrás, Henrique M. disse:

Vejo que alguém também está se aproveitando do preço baixo dos diamantes portugueses. hahaha

Tirando isso, a equipe já entrou em modo automático no nacional e em breve, provavelmente vai estar vivendo a vida de jogar uma temporada esperando as noites europeias.

Eu comecei a observar Portugal na esperança de conseguir mais jogadores brasileiros com cidadania europeia. Mas rapaz, tem uns portugueses muito bons de bola que saem quase de graça. O Seco Encada é um belo exemplo, o guri é bola e tem só 19 anos. E já tenho outros em observação. Tá aí algo que descobri jogando esse save, não sabia disso.

Olha, eu discordo que já esteja em modo automático. Acho que se não tivesse um pouco de cuidado poderia acabar perdendo o título. Não que seja uma grande briga, claro, mas não dá pra só apertar pra continuar infinitamente e ver o resultado no final. Para isso ainda falta um pouco.

Pra ser sincero me preocupa um pouco como vai ficar quando chegar nesse ponto. Não sei como vai ser meu ânimo com o save - no geral não curto muito essa ideia de jogar só esperando a competição continental. Ao mesmo tempo eu já sabia que era esse o destino quando comecei o save né. Então vamos ver como vai ser. Espero que o desafio continental e o desenvolvimento dos garotos (para o que os jogos nacionais são úteis) sejam suficientes para deixar as coisas interessantes.

Postado

Como disse o Henrique, o domínio do Pogon é grande e em breve o Polonesão vai virar apenas aperitivo para as noites europeias. Ainda mais se conseguir mais joias portuguesas. Teve ali uma pequena crise, mas se recuperou rapidamente e garantiu mais uma taça.

Não sei se você chega a pesquisar os clubes de Portugal ou apenas manda os olheiros, mas alguns especialmente têm categorias de base muito boas - de cabeça me lembro do Boavista e do Varzim. Na época do Nacional eu achava jogador com 18 anos e Determinação 20, comprava por 300 mil reais e revendia por 10 milhões, é um país ótimo pra se fazer negócios.

Boa sorte na continuação!

Postado

O título já era esperado, parabéns! Mas o Legia encostou no finalzinho, por outro lado dá para dizer que eles estão começando a se tornar fregueses?

Interessante que antes de usar o time reserva nos jogos finais, fez 12 gols e levou apenas 2, ou seja, time está cada vez mais afiado. 

Como maior treinador do futebol polonês, o que esperar do Pogon nessa nova temporada quando começará mais uma vez diretamente na fase de grupos da UCL? O investimento na base é algo precioso, certamente fará com que o clube cresça ainda mais nos próximos anos. 

Bom trabalho e boa sorte na próxima temporada.

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19 horas atrás, Tsuru disse:

Como disse o Henrique, o domínio do Pogon é grande e em breve o Polonesão vai virar apenas aperitivo para as noites europeias. Ainda mais se conseguir mais joias portuguesas. Teve ali uma pequena crise, mas se recuperou rapidamente e garantiu mais uma taça.

Não sei se você chega a pesquisar os clubes de Portugal ou apenas manda os olheiros, mas alguns especialmente têm categorias de base muito boas - de cabeça me lembro do Boavista e do Varzim. Na época do Nacional eu achava jogador com 18 anos e Determinação 20, comprava por 300 mil reais e revendia por 10 milhões, é um país ótimo pra se fazer negócios.

Boa sorte na continuação!

Esse é o caminho esperado para o save, né. Mas como falei na resposta a ele, acho que ainda não estamos totalmente dominantes no campo nacional - se bobeamos, os adversários incomodam.

Os portugueses são muito bons. Mas não posso esquecer que um dos objetivos do save é valorizar os atletas brasileiros. Claro que não quero deixar passar negócios como foi o do Seco Encada, que é muito bom pra idade, mas o foco continuará sendo nos atletas brasileiros.

Eu apenas coloquei um olheiro em cada país e mandei ficar olhando o que há por lá. É algo que provavelmente vou mudar, pois eles não estão trazendo relatórios sobre ninguém quase, o que eu conheço de jogadores é por mandar observar depois que o analista de dados traz as primeiras informações. Mas não me entendi com essa parte até agora no FM18, não sei porque meus olheiros tão a dois anos em um país e não encontram ninguém. Aí também não mudei nada ainda, em um misto de preguiça e não ter ideia do que poderia fazer diferente. 

Em todo caso, não curto muito ficar observando a base dos outros clubes manualmente. Mais por preguiça mesmo.

Valeu 🙂

 

14 horas atrás, Vannces disse:

O título já era esperado, parabéns! Mas o Legia encostou no finalzinho, por outro lado dá para dizer que eles estão começando a se tornar fregueses?

Interessante que antes de usar o time reserva nos jogos finais, fez 12 gols e levou apenas 2, ou seja, time está cada vez mais afiado. 

Como maior treinador do futebol polonês, o que esperar do Pogon nessa nova temporada quando começará mais uma vez diretamente na fase de grupos da UCL? O investimento na base é algo precioso, certamente fará com que o clube cresça ainda mais nos próximos anos. 

Bom trabalho e boa sorte na próxima temporada.

É, não dá para dizer que foi uma surpresa. O Legia fez uma ótima campanha, mas também é preciso deixar claro que eles só encostaram porque a gente não deu bola para os últimos jogos, né. E como tu ressaltou, a campanha antes desses jogos do time reserva foi muito boa. Se tivesse jogado a sério até o último jogo seriam nove pontos de diferença provavelmente.

Mas para freguês acho que o Legia não serve. São o time que mais me incomoda, com toda certeza. Freguês de verdade é o Lech Poznan (como se verá na próxima temporada, aliás).

Sobre a fase de grupos da UCL, acho que tu te enganou. Nunca iniciamos nela, e nem vamos iniciar no próximo ano. Na temporada passada iniciamos na 2ª qualificatória (3 rodadas antes da fase de grupos). Esse ano vamos começar já no play-off (1 rodada antes do grupo), mas ainda não é direto na fase de grupos.

Em todo caso, a expectativa é chegar no grupo da UCL, e quem sabe beliscar uma vaga na UEL. Dependendo do grupo, temos chance.

Obrigado 🙂

Postado

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Na última atualização vimos como foi o final da temporada 2020/21, em que o Pogon Szczecin conquistou o tetracampeonato da liga - mas ficou pelo caminho na Copa da Polônia. Agora é hora de ver o que muda no elenco para a disputa 2021/22.

 

Expectativas

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Com o domínio estabelecido no campo nacional, é natural que a diretoria espere a conquista tanto da liga quanto da copa. A grande novidade é a vaga na fase de grupos da UCL aparecer como exigência mínima. É a primeira vez que a diretoria estabelece isso. Por outro lado, a tarefa vai ser um pouco mais fácil esse ano, pois entramos já no play-off.

 

Elenco

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Nota: o valor total de transferências inclui a janela de meio de ano - por isso a soma dos valores individuais não fecha com o total.

Na última temporada efetuei contratações em série, buscando trazer o maior número possível de jovens de qualidade ao clube. Com isso nosso elenco ficou bastante inchado. Para essa temporada meu objetivo era diminuir o número de atletas na primeira equipe, vendendo quem já não teria mais espaço e emprestando os mais jovens.

Nas entradas, continuamos seguindo a filosofia de priorizar a contratação de jovens - aliás, em reunião com a diretoria foi definido que esta é agora uma filosofia oficial do clube. Dos contratados, apenas Dawidowicz já tem idade mais avançada, com 26 anos. Após as mudanças, nosso elenco ficou com 25 jogadores - e média de idade de pouco mais de 22 anos.

 

Goleiros

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Sem mudanças no setor. Daniel Fuzato continua sendo o único goleiro do time principal, com Jedrejz Grobelny subindo do time B quando necessário. 

 

Laterais direitos

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O empréstimo de Blas chegou ao fim e não foi renovado, pois não via nele o suficiente para ajudar a equipe. Jonás Ramalho será o titular. Sebastian Rudol, que vinha jogando no miolo de zaga, passará a frequentar a lateral. O jogador não tem grandes atributos, mas por ser formado no clube é uma ótima peça para manter no banco.

 

Laterais esquerdos

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Pela esquerda, tivemos a despedida de Greg Taylor. O escocês chegou ao clube em 2019 prometendo um belo futuro. Pagamos 675 mil euros por ele, que logo fez o valor parecer uma barganha com excelentes atuações na Champions League. Mas aí a coisa não foi adiante. O jogador não se desenvolveu e nem conseguiu repetir as atuações dos primeiros jogos. Na temporada que passou, atuou apenas 4 vezes. Muito pouco para um jogador que ocupa uma das preciosas vagas de jogador não-comunitário no clube. Assim, foi vendido ao Rangers por 240 mil euros. É o nosso pior negócio até o momento, em termos financeiros.

Já os outros dois laterais continuam na equipe. Saúl deve ser o titular, até por ser comunitário, mas Bruno Novas começa a fazer por merecer mais tempo de jogo. 

 

Zagueiros

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Outro jogador a deixar o clube após duas temporadas é Bressan. Contratei o brasileiro por 1,1 milhão de euros apesar de todas as desconfianças que tinha com sua versão real. Infelizmente, deveria ter seguido minha intuição. Na temporada que passou, Bressan até conseguiu apresentações muito fortes na liga. Mas jogou abaixo da crítica nos jogos internacionais, que é o que realmente importa - não precisamos tanto de bons zagueiros contra os fracos adversários nacionais. Quando o Legia ofereceu 1,9 milhão de euros pelo jogador, só vi vantagens. De um lado, lucramos com um jogador de 28 anos. De outro, o Legia vai ter Bressan na sua zaga. Um baita reforço para o Pogon na briga pelo campeonato.

Com a saída de Bressan, eu precisava de um novo chefe para minha defesa. Estava em busca de opções quando meu diretor fez uma proposta por Pawel Dawidowicz. O jogador da seleção polonesa estava defendendo o Boavista, e era tudo que eu queria. Experiente, mas não muito velho. Sabe falar polonês. É forte no jogo aéreo sem ser lento. E ainda tem boa saída de bola. Pagamos 875 mil euros no jogador, valor que pode ultrapassar levemente a marca de 1 milhão de euros sob certas condições. Vai receber um salário relativamente alto, de 600 mil euros por ano, mas isso é menos do que recebia Bressan.

Além da contratação de um novo chefe para a zaga, eu também queria um jogador para cobrir a passagem de Sebastian Rudol para a lateral direita. O perfil buscado era um reserva jovem, com potencial para assumir a titularidade no futuro. Acabamos recorrendo a um antigo nome do clube. Sebastian Walukiewicz iniciou o save no clube, mas foi vendido ao Stoke ao final do primeiro semestre. Três anos e meio depois, retorna ao Pogon. É verdade que os ingleses não aceitaram vendê-lo de volta, o que seria meu negócio preferido. Mas ao menos garantimos seu empréstimo por dois anos. Quem sabe a contratação definitiva não seja possível ao final desse período?

Por fim, Formiga tem se desenvolvido extremamente bem e será o titular ao lado de Dawidowicz. Lasha Dvali fecha a composição do setor.

 

Meio-campistas

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As mudanças táticas da última temporada impactaram nos jogadores necessários para o meio de campo. Os volantes Jan Franc, Dumisani Nxumalo e Rafal Figiel ficaram sem espaço e acabaram saindo do clube. Meu plano era vender os três, mas não consegui boas propostas. Ao fim optei por vender Figiel de qualquer maneira, por conta de sua idade, e emprestar os garotos Franc e Nxumalo na esperança de que se valorizem. Rafal Figiel foi contratado pelo Piast Gliwice, que nos pagou 375 mil euros. 

Outro jogador que ficou sem espaço foi o meia Alen Kovacic. O esloveno tinha excelentes atributos, mas não de construtor de jogo. Com excesso de jogadores pelo meio, o esloveno acabou subutilizado. Ele tinha excelentes atributos, mas não era o jogador mais adequado para a função tática de construtor de jogo. Em consequência disso, pediu para sair. Pelos mesmos motivos, resolvi aceitar o pedido. No entanto, fiquei puto ao ver que só chegavam propostas da segundona francesa por ele – a maior delas sequer cobria os 250 mil que pagamos no jogador. Resolvi então oferecer ele a outros clubes, exigindo o valor do jogador – 1,5 milhão de euros – em três parcelas, mais 40% do lucro da próxima transferência. Para minha absoluta surpresa, o Benfica retornou oferecendo 4 milhões de euros na hora – e mantendo a cláusula sobre a próxima transferência. Fiquei tentado a aceitar imediatamente, mas acabei resolvendo negociar um pouco mais. No fim das contas, Kovacic assinou pelo time português por 4,9 milhões de euros + 50% do lucro da próxima transferência e 500 mil euros em cláusulas. Nada mal para um garoto que chegou por 250 mil euros e fez apenas 27 jogos no clube.

No mais, as opções de meio continuam as mesmas. Os trincos portugueses Raphael Guzzo e Seco Encada devem ser titulares, enquanto Maykon Douglas revezará com eles. Piotrowski e Kowalczyk estão tendo dificuldades em acompanhar a qualidade dos novos contratados, mas são reservas importantes por serem formados no clube.

 

Meias avançados

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Diego foi originalmente contratado para a ponta direita, mas com a mudança tática foi deslocado para o centro, e deve continuar por ali nessa temporada. Dawid Kort ficou sem espaço no meio por não jogar bem de construtor de jogo, mas é outro jogador a ter a seu favor a formação no clube. Espero que ele se adapte bem a nova função. Por fim, contratamos um novo garoto brasileiro. Matheus (nota: mudei posteriormente a alcunha do jogador para Matheusinho, de forma a diferenciá-lo do outro Matheus do clube) chega do Palmeiras por 4,1 milhões de euros. É a contratação mais cara que já fizemos - e provavelmente não teria aceitado pagar tudo isso no garoto se ele não tivesse cidadania italiana.

 

Pontas direitos

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Com Diego passando a jogar pelo meio, eu precisava de um novo reserva para a ponta. Kamil Jozwiak já havia sido sondado pelo meu diretor de futebol no passado, mas eu bloqueei a transferência por não ver espaço para ele no clube. Agora voltei atrás na decisão, buscando o jogador do Lech Poznan por 2,4 milhões de euros. É um valor alto para um reserva, mas quero garantir que temos os melhores jogadores poloneses. Com a contratação, temos agora os dois pontas direitos da seleção nacional.

 

Pontas esquerdos

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Provavelmente o setor mais forte do clube, a ponta esquerda permanece sendo dividida por Sinan Kurt e Mikolaj Kwietniewski. O jovem da seleção polonesa quase deixou o clube nessa janela - chegaram propostas de mais de 8 milhões de euros por ele, e a diretoria aceitou sem me consultar. Felizmente consegui convencê-los de que isto seria um erro.

 

Atacantes

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Se já foi difícil lidar com o interesse dos grandes clubes sobre Kwietniewski, a situação foi ainda mais dramática no caso de Carlos Antônio. O prodígio brasileiro atraiu a atenção de meio mundo. Manchester United, PSG, Arsenal, uns quinze times brasileiros diferentes, todos queriam levar o garoto. E assim como no caso de Kwietniewski, as propostas seduziram a diretoria. Mais uma vez tive que usar do meu charme para convencê-los a manter o jogador.

Sentindo que não será possível manter Carlos Antônio no clube por muito tempo, resolvi me precaver e trazer alguém capaz de substituí-lo à altura. Trata-se do uruguaio Anthony Silva. Normalmente tento evitar a contratação de outros jogadores sul-americanos, já que eles ocupam o mesmo espaço no elenco que os brasileiros. Mas pagar 1,8 milhão de euros pelo craque do Peñarol era um negócio bom demais para deixar passar.

Complementando o elenco temos Adam Buksa e (o outro) Matheus. Buksa foi artilheiro do clube nas primeiras temporadas, mas acabou perdendo espaço diante da qualidade de Carlos Antônio, e é agora só terceiro reserva. Matheus não se desenvolveu da forma esperada e está quase sobrando no elenco. A seu favor, além do fato de ser brasileiro de cidadania europeia, conta que o jogador pode atuar também pela ponta esquerda e como meia ofensivo central. Coloquei ele no ataque aqui na divisão do elenco, mas a verdade é que ele deve mesmo servir como coringa para todas as três posições.

 

Resumo de transferências

Como já havia dito acima, essa janela serviu para enxugar um pouco o elenco do clube. Uma consequência dessa abordagem menos agressiva na janela é que o número de brasileiros no clube diminuiu de 11 para 9. Ainda assim, considero o número bastante satisfatório - e temos ainda alguns garotos emprestados a outras equipes que podem subir ao time principal no futuro. Estou bem satisfeito com o elenco ao final da janela, especialmente por ter conseguido manter as nossas estrelas. O potencial para o desastre era grande - além do assédio em Kwietniewski e Carlos Antônio, sofremos muito com a busca por diversos outros jogadores, que poderiam acabar ficando insatisfeitos no clube. Algumas conversas mais sérias foram necessárias, mas no final todo mundo está contente em ficar.

Outro ponto a destacar é que agora temos apenas 4 jogadores extra-comunitários no elenco, sendo que dois deles jogam na mesma posição. Como o limite de dois jogadores de fora da UE se aplica apenas aos que estão em campo naquele momento, a situação é fácil de gerenciar - e certamente muito mais confortável do que no ano passado, quando iniciamos com 7 jogadores nessa condição.

 

Supercopa

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Se no último ano eu achei ruim ter que enfrentar o vice da copa na Supercopa, dessa vez ao menos enfrentamos um campeão. O problema é que o campeão é o time B do Legia. Aí saiu isso aí que vocês podem ver na imagem. Detalhe que ainda chutamos a bola QUATRO VEZES na trave. Se não tivesse desperdiçado tantas chances podia tranquilamente ter passado de dez. E isso que o Bressan não tava em campo (pois faz parte do time principal do Legia). Em todo caso, é um recorde para a competição - e que não deve ser quebrado tão cedo.

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