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Brazylijska magia


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Postado

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Retomamos o andamento do save no post anterior, com o final da temporada 2019/20 (recomendo a leitura pra quem não viu ainda, até porque fiz uma pequena retomada do save no começo desse post). Agora é hora de falar sobre as mudanças no elenco para 2020/21. Acompanhem comigo, pois elas foram muitas.

 

Expectativas

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As expectativas da diretoria já são bastante altas - reflexo do tricampeonato nacional e do título da Copa no ano que passou. Ganhar o campeonato nacional não deve ser tão complicado, pois o último ano já mostrou que somos mesmo melhores que o resto. Na Copa da Polônia também acho bem viável a expectativa - embora seja sempre complicado apostar em uma competição de mata-mata.

Já em relação à UCL a diretoria pedia apenas que a equipe atingisse o play-off - vencendo duas eliminatórias, portanto. Eu costumo manter as expectativas no mínimo. Como sou um jogador pão-duro, nunca chego perto de gastar todo o orçamento que me é disponibilizado, pelo que não há razão para aumentar a pressão. Mas como a situação nacional parece já estar bastante tranquila eu resolvi aumentar um pouco as expectativas internacionais. Não que precise do orçamento extra - é apenas para dar um pouco mais de graça mesmo, alinhando as expectativas da diretoria com minha expectativa pessoal.

 

Elenco

Na última janela de inverno eu comentei que nosso clube precisa investir bastante em jovens jogadores. Não somos um destino tão atrativo, de modo que nossa única esperança para contar com bons jogadores é chegar até eles antes que chamem a atenção dos grandes clubes.

Além disso, acho que estamos em uma posição bastante confortável para fazer esse investimento no futuro. Nosso elenco já tem qualidade suficiente para manter a hegemonia no campo nacional. Ao mesmo tempo, ninguém espera que a equipe faça muito no campo internacional. Ou seja: esse é o momento de contratar pensando no médio prazo.

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Seguindo essa estratégia de contratar pensando no futuro, gastamos 10 milhões de euros em nove jogadores. Desses, oito tem até 19 anos de idade - a única contratação mais velha é Jonás Ramalho, que é também o único pelo qual não pagamos nada. A posição de cada um e seus respectivos perfis são apresentados mais abaixo.

Do outro lado, 24 jogadores deixaram o clube - 13 deles por empréstimo. Das saídas, onze pertenciam ao time principal. Ao todo, recebemos pouco menos de 6 milhões de euros pelas liberações.

 

Goleiros

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Lukasz Zaluska se aposentou aos 38 anos de idade. Procurei um substituto, mas não encontrei ninguém que me deixasse satisfeito. Confio em Daniel Fuzato, e por isso não queria trazer um goleiro que brigasse com ele pela titularidade. Ao mesmo tempo, não via sentido em trazer alguém que fosse do mesmo nível dos jovens da base - que não são de todo ruins.

No fim das contas ficamos apenas com o goleiro titular no elenco principal. Como eu não costumo levar goleiros no banco de reservas mesmo (acho que o ganho de ter um jogador de linha a mais no banco supera em muito o risco de ficar sem goleiro), isso não é um problema. Se o ítalo-brasileiro se lesionar, puxo um dos goleiros da base.

 

Laterais direitos

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A posição onde mais houve mudanças no elenco. Blas já estava no clube no último semestre, e minha ideia era contratar o jogador em definitivo ao final de seu contrato. O problema é que ele acabou renovando com o Deportivo na última semana. Ao Pogon, restou fechar mais um ano de empréstimo. Jonás Ramalho estava sem clube depois de sair do Girona. Aos 27 anos, o angolano está no auge da carreira - e como assinou em definitivo, é uma opção melhor do que Blas também para o médio prazo. Cornel Râpã entra em seu quinto (e muito provavelmente último) ano de contrato com o clube como uma alternativa caso Jonás se lesione.

Além dos três, contratei também João Carlos. Pagamos 90 mil euros ao Vasco da Gama pelo brasileiro de 18 anos. Não é um jogador de futuro brilhante, mas com um pouco de sorte pode chegar ao time principal no futuro. Por enquanto, foi emprestado ao Termalica. 

Do outro lado, saíram Jonjoe Kenny e Zdenek Kudela. O primeiro foi emprestado pelo Everton na metade da temporada anterior, e poderia ainda ficar por doze meses. Mas suas atuações horrorosas no primeiro semestre de clube, somadas ao fato de que estava pagando mais de meio milhão de euros de salários, fizeram com que encerrasse o empréstimo assim que possível.

Zdenek Kudela era minha grande aposta para o futuro. O problema é que mais gente viu seu potencial. O Milan chegou oferecendo 3 milhões de euros pelo tcheco. Eu não tinha intenção nenhuma de vender o jogador, mas ele tinha uma cláusula de rescisão de 4 milhões. Era bastante óbvio que não demoraria até alguém cobrir a cláusula.

Ao fim, consegui o que provavelmente é a melhor negociação que já fiz no FM, dadas as circunstâncias. Em vez de esperar até alguém cobrir a cláusula, ficando com 4 milhões e nada mais, consegui convencer o Milan a pagar 3 milhões na hora, mais 1,6 milhões em cláusulas e ainda deixar 40% do lucro da próxima transferência para nós! Contratado por 2 milhões de euros, Kudela ficou apenas 5 meses no clube, atuando em 4 partidas.

 

Laterais esquerdos

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Aqui as movimentações foram menos significativas. Taylor e Saúl continuam como as principais opções. Para complementar o grupo, trouxe o jovem brasileiro Bruno Novas. Pagamos 800 mil euros ao Cruzeiro por sua contratação. O único problema aqui é que tanto Taylor quanto Novas são extra-comunitários, o que pode nos complicar na hora de cumprir com os regulamentos nacionais.

Além deles, temos também o brasileiro Cajú, de 18 anos, que foi emprestado ao Lechia Gdansk.

 

Zagueiros

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Fomos ao Brasil buscar duas novas promessas. A principal delas é Formiga, um garoto de 18 anos que chega por 1,7 milhão de euros do Cruzeiro. Vale destacar que o jogador tem nacionalidade europeia, o que é muito importante para nós. O outro contratado é Kaíque Rocha. De menos qualidade, Kaíque veio do Santos por 775 mil euros. Queria ter emprestado ele nesse momento, já que temos um bom número de zagueiros e Kaíque não é cidadão europeu, mas acabei não conseguindo.

Os quatro zagueiros que já estavam no clube permanecem. A principal notícia é que Lasha Dvali recebeu a cidadania polonesa após três anos no clube - algo fundamental considerando a quantidade de jogadores extra-comunitários que contratei.

 

Volantes

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Dois garotos chegam para substituir dois veteranos. Kamil Drygas, 28 anos, e Rafal Figiel, 29, deixam o clube. O primeiro foi para o Piast Gliwice por 625 mil euros. Drygas fez 106 jogos com a camisa do Pogon em 4 temporadas. Seus atributos nunca foram grande coisa, mas curiosamente sempre teve boas atuações. Com a idade chegando, porém, achei melhor liberá-lo. Rafal Figiel fez uma ótima temporada passada, mas também não é um jogador que faça parte de nossos planos de médio prazo. Acabou sendo emprestado ao Zaglebie Lubin. Vale destacar que acordamos a possibilidade de trazer o jogador de volta, caso alguma lesão acabe deixando o setor fragilizado. 

Dos contratados, o principal nome é Dumisani Nxumalo. O sul-africano do Mamelodi Sundowns foi contratado por 220 mil euros. Infelizmente, não possui cidadania europeia, o que pode dificultar a sua utilização nesse momento. Por isso, é bem provável que o titular da posição acabe sendo Jan Franc. Cria da base do Sparta Praga, Franc ainda está um nível abaixo de Nxumalo, mas tem a seu favor a nacionalidade tcheca e o fato de ser um pouco mais novo. Paguei 250 mil por sua contratação.

Cabe mencionar também que não renovamos o vínculo de Pedro Chirivella. O jogador estava emprestado ao clube e poderia ser contratado em definitivo ao final da temporada, mas não convenceu.

 

Meio-campistas

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Aqui houve apenas uma movimentação. Maykon Douglas chegou do Vitória já perto do final da janela. Pagamos 2,6 milhões de euros no jogador. Um valor alto considerando que não tenho realmente espaço para ele no elenco neste momento - já estava bem servido na posição, e ele não é cidadão europeu. Mas Douglas é um jogador do qual espero bastante no futuro, então achei que valia a pena arriscar.

De resto, continuamos com nosso trio de jogadores formados pelo clube - Piotrowski, Kowalczyk e Kort - e os dois contratados na metade da última temporada - Guzzo e Kovacic.

Vale destacar ainda a situação do jovem Maciej Zurawski. Com 19 anos, o atleta do time B vinha sendo acompanhado de perto pelo treinador, pois precisamos de mais jogadores formados em nossa base. Desde o começo do save, Zurawski sempre esteve naquele limiar entre a promessa que parece que vai se tornar um nome importante para a equipe e a promessa que parece que não vai se tornar ninguém. No ano passado, teve boa passagem pelo Zaglebie Lubin, e por isso eu pretendia dar a ele tempo de jogo durante essa temporada. O problema é que o jogador sofreu uma gravíssima lesão no joelho que o deixará de fora de todo o ano. Infelizmente, esse pode ser o ponto decisivo de sua carreira.

 

Pontas direitos

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Sem alterações no setor. Temos dois pontas jovens de muita qualidade, com estilos diferentes entre si - de modo que posso escolher aquele que se encaixa melhor na ideia tática de cada jogo. Estou bem satisfeito com a situação.

 

Pontas esquerdos

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Assim como na direita, tenho dois jogadores jovens de muita qualidade. Tanta qualidade que acabamos ficando sem espaço para Germán Pacheco, uma das estrelas de nossas primeiras temporadas. Eu estava em dúvida sobre liberar ou não o argentino. De um lado, ele ainda era perfeitamente capaz de nos ajudar, especialmente nos jogos mais complicados, e faltavam poucos dias para obter a nacionalidade polonesa. De outro, já estava com 29 anos, e cada partida que o colocasse em campo seria um jogo a menos para os garotos.

No fim das contas uma série de fatores acabaram pesando a favor de sua liberação: o jogador sofreu uma lesão grave que o deixaria de fora do primeiro semestre, e ao mesmo tempo o River Plate aceitou pagar 900 mil para levá-lo. Pacheco também se manifestou favoravelmente ao negócio, de modo que não quisemos colocar pedras em seu caminho.

Entre os que ficam, o destaque é que Kwietniewski renovou contrato com o clube por mais um ano, apesar do assédio de gigantes como o PSG. Tive que duplicar seu salário, mas estou convencido de que ele vale cada centavo.

 

Atacantes

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O artilheiro da última temporada, Adam Buksa, continua sendo o principal nome de nosso ataque. Matheus retorna ao clube depois de um ano de empréstimo ao Jagiellonia, e espera finalmente fazer sua estreia - no entanto, um tornozelo partido vai atrasar esse momento em alguns meses.

Complementando o ataque, temos a maior contratação do save até o momento. Paguei 3,3 milhões de euros ao Cruzeiro por Carlos Antônio, que se destaca pelo vigor físico e pela capacidade de finalização. Com a chegada de Carlos Antônio, liberei Sandro Lima. O brasileiro de 29 anos assinou com o Zaglebie Sosnowiec por 600 mil euros. A diferença de qualidade entre Carlos Antônio e Sandro Lima é notável. O único problema é que o novo contratado é mais um que não tem cidadania europeia, o que pode dificultar um pouco a escalação.

 

Resumo de transferências

Se o plano era utilizar esse momento para investir no médio prazo do clube, a janela foi muito proveitosa. Diminuímos bastante a idade média do plantel, que está agora em 23,5 anos. Se descontarmos Cornel Râpã e Ícaro - os dois jogadores mais velhos do plantel, terceira opção em suas respectivas posições -, então a idade média cai para menos de 23 anos. É uma equipe muito jovem, e que pode crescer muito nas próximas temporadas.

Outro ponto positivo é a quantidade de brasileiros no elenco. Temos já onze brasileiros no time principal, de um total de 28 jogadores. É o maior salto do save - na última temporada, eram apenas cinco. E os brasileiros não estão no elenco apenas para completar cota: seis deles tem qualidade para assumirem a posição de titular de imediato. O grande problema, claro, é a quantidade de jogadores extra-comunitários. Temos seis deles no plantel, enquanto que as competições domésticas permitem utilizar apenas dois. Isso já é um problema por si só, mas a situação fica ainda mais complicada quando consideramos que nenhum brasileiro aceita vir ao clube para ser reserva. Assim, fui obrigado a dizer a todos que seriam pelo menos jogadores de rotação.

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No total, nossa folha salarial é de 9,8 milhões de euros por ano - valor muito semelhante ao da temporada passada.

De momento, temos quatro jogadores-chave, cinco jogadores de plantel principal e doze jogadores de rotação (o 13º jogador de rotação está encostado no time B e não entra em minha conta). O grande desafio da temporada, portanto, vai ser gerir as expectativas de jogo de todo mundo ao mesmo tempo em que me mantenho dentro das regras de escalação.

No âmbito internacional a situação é um pouco mais tranquila, já que a UCL não tem restrições quanto ao número de jogadores extra-comunitários em campo. Mas também ali há alguma complicação. As regras de inscrição da UEFA exigem oito jogadores formados no país, e quatro formados no clube. De momento, temos exatamente quatro formados no clube e apenas sete formados no país. Ainda é uma situação que pode ser gerenciada - precisamos apenas deixar uma vaga em aberto na inscrição do elenco para a Liga dos Campeões -, mas significa que não podemos nos dar ao luxo de perder os jogadores que possuem este status.

 

Supercopa

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Eu já não gosto da Supercopa normalmente. Imagina quando a disputa é com o vice-campeão de uma das competições. Mas já que somos obrigados a jogar fizemos nossa parte e derrotamos o Gliwice pelo mesmo placar da final da Copa.

Postado

Realmente, a temporada anterior foi magnífica para o Pogon, varreu tudo e carimbou de vez a sua dominância na Polônia.

Nessa atualiação mais recente, dá pra perceber que brasileirou bastante o clube. Achei curioso falar que não leva goleiro no banco, eu nunca pensei nisso e nem sei se teria coragem hahahah

Aliás, boa a notícia de compra do estádio. E já começou o ano com título (apesar de irrelevante).

Quero ver como vai fazer agora que aumentou a régua na UCL.

Boa sorte!

Postado

Michael Douglas chegou pra eletrizar esse time.

Postado
6 horas atrás, marciof89 disse:

Realmente, a temporada anterior foi magnífica para o Pogon, varreu tudo e carimbou de vez a sua dominância na Polônia.

Nessa atualiação mais recente, dá pra perceber que brasileirou bastante o clube. Achei curioso falar que não leva goleiro no banco, eu nunca pensei nisso e nem sei se teria coragem hahahah

Aliás, boa a notícia de compra do estádio. E já começou o ano com título (apesar de irrelevante).

Quero ver como vai fazer agora que aumentou a régua na UCL.

Boa sorte!

Foi uma temporada muito boa mesmo, não só pelos dois títulos, mas também pela forma que se deram.

Sobre o goleiro, minha lógica é a seguinte: ter uma opção a mais no banco de reservas me traz pontos extras, por permitir melhor resposta ao que ocorre no jogo. Se um dia o goleiro se lesionar eu provavelmente perco três pontos, mas o ganho de ter mais opções em todo o campeonato é provavelmente maior que esses três pontos - e lesões de goleiro em jogo são raras.

O que não falei no post porque não queria me estender demais é que não sigo isso sempre. Se em pontos corridos ficar sem goleiro um jogo não é tão grave, e pode ser compensado pela vantagem no resto do campeonato, o mesmo não ocorre em mata mata. Porque daí o custo do risco é muito maior do que o ganho. Então nesses jogos eu levo um guri da base mesmo.

Até aqui sempre nos classificamos para o grupo na UCL. Espero repetir.

Postado
1 hora atrás, Danut disse:

Sobre o goleiro, minha lógica é a seguinte: ter uma opção a mais no banco de reservas me traz pontos extras, por permitir melhor resposta ao que ocorre no jogo. Se um dia o goleiro se lesionar eu provavelmente perco três pontos, mas o ganho de ter mais opções em todo o campeonato é provavelmente maior que esses três pontos - e lesões de goleiro em jogo são raras.

O que não falei no post porque não queria me estender demais é que não sigo isso sempre. Se em pontos corridos ficar sem goleiro um jogo não é tão grave, e pode ser compensado pela vantagem no resto do campeonato, o mesmo não ocorre em mata mata. Porque daí o custo do risco é muito maior do que o ganho. Então nesses jogos eu levo um guri da base mesmo.

Eu falei isso, mas a verdade é que a maior parte dos saves que faço é no Brasil, e no Brasil o banco tem 12 espaços. É mais fácil levar um goleiro, tanto que eu tento sempre manter um elenco com titular e reserva para todas as faixas do campo. Na Europa não é bem assim que funciona, daí fica sendo importante ter jogadores versáteis. Nesse ponto, acho que sua ideia é bem interessante, do tipo que eu vou até ponderar quando eu jogar fora do Brasil ahhaha

Postado
4 horas atrás, Buzzuh disse:

Michael Douglas chegou pra eletrizar esse time.

Tô com vergonha de admitir, mas não entendi a piada.

 

2 horas atrás, marciof89 disse:

Eu falei isso, mas a verdade é que a maior parte dos saves que faço é no Brasil, e no Brasil o banco tem 12 espaços. É mais fácil levar um goleiro, tanto que eu tento sempre manter um elenco com titular e reserva para todas as faixas do campo. Na Europa não é bem assim que funciona, daí fica sendo importante ter jogadores versáteis. Nesse ponto, acho que sua ideia é bem interessante, do tipo que eu vou até ponderar quando eu jogar fora do Brasil ahhaha

Ah, sim, com 12 lugares no banco é outra vida né. Dá pra levar um pra cada posição e ainda sobra.

Eu já fazia isso de não levar goleiro de vez em quando antes, mas peguei de vez a mania a partir do meu save com o FC United, porque daí lá eram só cinco no banco. Ainda por cima nas divisões inferiores os pontas quase sempre cansavam pra caralho no jogo, então se levasse goleiro e dois pontas já sobrava só dois lugares pra todo o resto do time. Daí eu comecei a deixar o goleiro de fora sempre, e passei a adotar isso em banco com 7 lugares também. Normalmente levo zagueiro, lateral, volante, meia, ponta e atacante, e daí a última posição depende do jogo - geralmente um meia mais especializado (seja mais ofensivo ou de contenção) ou um ponta pro outro lado. 

Postado
53 minutos atrás, Danut disse:

Tô com vergonha de admitir, mas não entendi a piada.

E eu com vergonha de conhecer o motivo.

Postado

O Pogon abrasleirou mesmo, curioso para ver os resultados dessa mudança em campo.

Achei bem curioso o lance do goleiro, mas assim como o Marcio, me falta coragem pra fazer isso...normalmente eu planejo eventuais mudanças já com as vagas de substituição que tenho fora a do goleiro.

Supercopa pode não ser assim uma coisa que se diga "minha nooossa, que tíiiiitulo", mas começar a temporada ganhando, seja o que for, é sempre melhor do que perdendo hehehe.

Boa sorte na continuação!

Postado
2 horas atrás, Tsuru disse:

O Pogon abrasleirou mesmo, curioso para ver os resultados dessa mudança em campo.

Achei bem curioso o lance do goleiro, mas assim como o Marcio, me falta coragem pra fazer isso...normalmente eu planejo eventuais mudanças já com as vagas de substituição que tenho fora a do goleiro.

Supercopa pode não ser assim uma coisa que se diga "minha nooossa, que tíiiiitulo", mas começar a temporada ganhando, seja o que for, é sempre melhor do que perdendo hehehe.

Boa sorte na continuação!

Também estou bem curioso para ver como vamos nos sair.

Sobre o goleiro, eu realmente gosto de ter mais opções. Como tu monta o teu banco normalmente? Tipo, leva jogadores para quais posições?

Olha, eu preferia nem jogar a Supercopa. Quase mandei o assistente mesmo. Mas enfim, tá aí.

Valeu ?

Postado

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Na última atualização vimos as mudanças no elenco para a disputa da temporada 2020/21. O Pogon ficou mais novo e mais brasileiro. Agora é hora de ver se as mudanças trouxeram resultados positivos em campo.

 

Ekstraklasa

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Começamos a liga com uma goleada sobre o fraco time do Katowice. Na rodada seguinte um novo confronto com o Gliwice - que já havíamos enfrentado na final da Supercopa. Novamente fizemos dois gols, mas dessa vez bobeamos e deixamos o adversário buscar o empate.

Entre a 3ª e a 8ª rodadas conseguimos cinco vitórias. O único revés foi fora de casa contra o Jagiellonia - no que também foi o único jogo em que meu ataque não marcou gols. O detalhe é que no segundo tempo foram 15 finalizações do Pogon contra uma do adversário. Faltou competência pra colocar a bola na rede.

Fechando o mês de setembro recebemos o nosso recém promovido rival Zaglebie Sosnowiec. Com nosso antigo atacante Sandro Lima do outro lado, é claro que a lei do ex se faria presente - foi dele o gol que abriu o placar. Buscamos o empate no final da primeira etapa. No segundo tempo repetimos o jogo contra o Jagiellonia: muitas chances criadas, nenhuma competência na finalização.

 

Classificação

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Os tropeços bobos nos custaram alguns pontos nesse início de campeonato. Legia e Lechia fizeram um pouco mais, e com isso dividem a liderança. Nosso próximo jogo é justamente contra o Legia. Se vencermos, já passamos no mínimo ao segundo lugar. A situação fica um pouco mais complicada em caso de derrota.

O destaque fica por conta de nosso ataque, que é o melhor da liga até o momento. A defesa tem a irritante mania de sofrer gols em quase todos jogos, mas por outro lado costuma limitar o adversário a um único gol em cada ocasião. No geral, considero nosso desempenho na liga satisfatório - mas o próximo jogo já será muito importante para definir nossa situação no primeiro semestre.

 

Puchar Polski

Iniciamos a disputa enfrentando o Pelikan Lowicz, da quarta divisão. Um jogo extremamente fácil, que vencemos por 5 a 0. O sorteio da rodada seguinte nos colocou diante do MKS Kluczbork, do terceiro nível do futebol local. Outro jogo fácil.

Ou, ao menos, era isso que eu achava. O adversário veio em um 4-4-2 muito disciplinado, que nos causou toda sorte de problemas. Não conseguimos sair da marcação no meio de campo, ficando completamente dependente dos chutões longos. Os pontas também se viram encaixotados na marcação dos laterais, e o ataque mais poderoso da Ekstraklasa não soube o que fazer. Aos 66 minutos, um desentendimento entre dois zagueiros e meu goleiro acabou deixando a bola completamente livre para o atacante adversário, que não perdoou.

Atrás no placar, resolvi abandonar de vez o jogo no meio de campo. Partimos para um 4-2-4 baseado no chutão pra área. Quatro minutos depois, conseguimos o empate. Fiquei em dúvida se mantinha o time atacando em busca da virada ou se recuava para tentar estabelecer o controle sobre o jogo. Resolvi voltar ao 4-1-2-3 habitual. Foi um erro. Minha equipe voltou a não jogar bem e, aos 84 minutos, levamos o gol que nos derrubou do cavalo.

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Para delírio dos 2.400 torcedores locais, o pequeno Kluczbork derrubou o tricampeão polonês. Uma eliminação vergonhosa para uma equipe que tinha como objetivo levantar o troféu - especialmente considerando que o resultado foi absolutamente condizente com o que se viu em campo.

 

Liga dos Campeões

Começamos nossa saga internacional enfrentando os moldavos do Sheriff. No primeiro jogo, fora de casa, brilhou Carlos Antônio. Com duas assistências e dois gols - um deles essa pintura que pode ser vista abaixo -, o atacante brasileiro encaminhou nossa classificação.

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O passe de Dawid Kort também não foi nada mau.

A segunda eliminatória nos colocou diante do Basel. Já havíamos enfrentado os suíços em nossa primeira campanha internacional - na ocasiâo, vencemos no agregado por 5 a 2. Dessa vez o confronto foi mais equilibrado, com direito a uma série de reviravoltas no primeiro jogo - muito por conta do mau desempenho de ambas as defesas.

O Basel saiu na frente com um gol logo aos 10 minutos. Aos 12, buscamos o empate. A primeira falha da noite veio aos 25 minutos: a zaga do time da casa errou a saída de bola, permitindo que minha equipe buscasse a virada com um rápido contra-ataque. O final do primeiro tempo e o começo da segunda etapa decorreram sem grandes acontecimentos - nem Basel nem Pogon faziam um bom jogo, e assim as chances foram poucas.

Aos 78 minutos, foi a vez de minha defesa falhar, deixando Jordi López livre para cabecear após cobrança de falta. 24 segundos de bola rolando depois, a falha seguinte: uma linha de impedimento mal executada permitiu a Dervenic ficar sozinho na cara do goleiro. Foi a virada do time da casa.

A derrota no jogo de ida seria um placar muito perigoso. Para nossa sorte, as trapalhadas ainda não haviam acabado. No último lance do jogo o lateral Greg Taylor cruzou uma bola completamente sem sentido para a área. O goleirão do Basel estava sozinho, mas conseguiu se atrapalhar e largou a bola pro meio da área. Adam Buksa agradeceu e deu números finais ao jogo.

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Não é sempre que se vê um 3 a 3 onde nenhum dos times atacou bem.

Voltamos à Polônia sabendo que a nossa vantagem era muito pequena. Com um time montado para atacar, não fazia muito sentido jogar pelo empate. E se ainda havia alguma dúvida de que seria preciso atacar, o Basel tratou de acabar com ela logo cedo. Van Wolfswinkel, aos cinco minutos, e Sadiku, aos 16, colocaram o time visitante em uma situação muito confortável.

Fomos para cima, mas o 2 a 0 se manteve até o intervalo. Ao Pogon, restavam 45 minutos para buscar ao menos o empate. Aos 52 minutos, Sinan Kurt - que havia entrado no intervalo - descontou. Com vinte minutos jogados na segunda etapa, decidi que era a hora de partir para o tudo ou nada. Coloquei Carlos Antônio no lugar de um volante, partindo para o 4-2-4. Aos 72, uma jogada entre os dois homens de frente terminou com o brasileiro colocando a bola na rede. Três minutos depois, Carlos Antônio apareceu de novo para virar a partida. Ainda houve tempo para mais um golaço de Raphael Guzzo, em chute da entrada da área.

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Uma fantástica recuperação do Pogon, que conseguiu traduzir o seu domínio em gols na etapa final.

A última eliminatória antes da fase de grupos foi contra o Hajduk Split. Na Croácia, ambas equipes fizeram uma partida muito equilibrada e de poucas oportunidades, onde brilharam as estrelas de Carlos Antônio e Raphael Guzzo - vitória por 2 a 1. O placar ruim no primeiro jogo obrigou o Hajduk a partir para o ataque desde o começo em nossos domínios, e isso facilitou demais a nossa vida. Com espaço para contra-atacar precisamos de apenas 28 minutos para fazer 4 a 0. Diminuímos o ritmo depois, mas a classificação já estava garantida.

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Fiquei razoavelmente feliz com o sorteio do grupo. Nosso principal adversário deve ser o Fenerbahce. Os turcos tem mais time do que nós, é claro, mas estão bastante abaixo do restante do grupo. Se conseguir um bom resultado no confronto direto, é possível sonhar com a vaga na Liga Europa.

 

Notícias gerais

  • Com a vaga na fase de grupos da UCL garantida, resolvi solicitar à diretoria duas melhorias nas infraestruturas do clube. Assim, vamos qualificar o nosso recrutamento e também o treinamento de jovens jogadores. Esta temporada já estamos no limite em relação às regras de inscrição para a competição continental, razão pela qual é muito importante investir na qualificação de nossa base.
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Ótima fase preliminar da Champions, o grupo tá meio complicado, é lutar pela vaga na Europa League, começo de polonês bom, mas dá pra melhorar. Boa sorte!

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Peguei a atualização desde o título nacional, parabéns mais uma vez e depois veio as contratações para essa temporada. Gostei muito dos jogadores que escolheu. Aliás, sempre procuro jogadores que possam jogar em mais de uma posição e isso você conseguiu, muito bom para uma competição em que não se pode ter mais do que 7 substitutos. Essa despedida da Copa foi um balde água fria, heim! De qualquer forma, acho que o grupo da Champions não é de todo ruim, parece ser equilibrado e terá chance de avançar, embora não seja fácil. Importante salientar a virada no jogo contra o Basel, fantástico trabalho no vestiário e de postura do time, partidas assim deixam o treinador rindo de orelha a orelha. Acho que terá uma boa temporada pela frente. Bom trabalho na sequência.

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O grupo da UCL é muito equilibrado, e pelo menos o terceiro lugar acho que leva. Arranque na liga dentro do normal, essa derrota por falhar em frente a baliza já é costume nesta versão do football manager.

Postado
22 horas atrás, Lucas Götzeus disse:

Ótima fase preliminar da Champions, o grupo tá meio complicado, é lutar pela vaga na Europa League, começo de polonês bom, mas dá pra melhorar. Boa sorte!

Me assustei muito no jogo com o Basel, achei que seria eliminado. Felizmente deu para chegar no grupo de novo. Quem sabe esse ano não conseguimos mesmo a vaga na UEL? Acho que é a primeira vez que vejo a equipe com uma possibilidade real de chegar lá.

Sobre o polonesão, também acho que dá para melhorar. Mas o começo é sempre meio complicado com todos os jogos da UCL, então sobreviver a esse período ainda perto da liderança era o principal. Daqui pra frente espero que a equipe suba de produção.

 

13 horas atrás, Vannces disse:

Peguei a atualização desde o título nacional, parabéns mais uma vez e depois veio as contratações para essa temporada. Gostei muito dos jogadores que escolheu. Aliás, sempre procuro jogadores que possam jogar em mais de uma posição e isso você conseguiu, muito bom para uma competição em que não se pode ter mais do que 7 substitutos. Essa despedida da Copa foi um balde água fria, heim! De qualquer forma, acho que o grupo da Champions não é de todo ruim, parece ser equilibrado e terá chance de avançar, embora não seja fácil. Importante salientar a virada no jogo contra o Basel, fantástico trabalho no vestiário e de postura do time, partidas assim deixam o treinador rindo de orelha a orelha. Acho que terá uma boa temporada pela frente. Bom trabalho na sequência.

Obrigado!

Eu acho que conseguimos vários nomes interessantes nessa janela. Nosso scouting está trazendo bons frutos.

A campanha na Copa foi lamentável. Realmente não imaginava que seria eliminado. O irônico é que o MKS Kluczbork já me eliminou na primeira edição do save. Agora enfrentamos eles nessa segunda versão, e a coisa deu ruim de novo. É o meu rival pessoal na Polônia.

Acho que avançar no grupo da UCL vai ser difícil. O Napoli é um baita time, o Mônaco também - esse já enfrentamos no save, e perdemos ambos os jogos. Mas talvez dê para beliscar a vaga na UEL, o que já seria muito bom.

Quanto ao jogo com o Basel, me deu um frio quando levamos o segundo gol, achei que estava tudo perdido. A recuperação da equipe foi ótima. Foi bom ver que a opção de partir para o 4-2-4 já antes da metade do segundo tempo se mostrou acertada. Tava naquela dúvida entre atacar mais ou tentar ainda do jeito que o time vinha antes, e acho que acertei em partir pra cima.

 

12 horas atrás, Darthz disse:

O grupo da UCL é muito equilibrado, e pelo menos o terceiro lugar acho que leva. Arranque na liga dentro do normal, essa derrota por falhar em frente a baliza já é costume nesta versão do football manager.

Olha, eu acho que dá para brigar pelo terceiro lugar, mas não sei se concordo com "pelo menos" o terceiro lugar. Napoli e Mônaco estão muito acima em termos de qualidade - e o time do principado já passou por cima do Pogon em outro ano. Até o Fenerbahce, que está muito mais perto, ainda tem bem mais dinheiro - seus jogadores ganham entre 2 e 3 milhões de euros de salário anual, os meus ganham por volta de 300 mil euros. Então a distância ainda é bem grande.

Na liga espero que o time melhore quando não tiver mais jogo duas vezes por semana. Sobre a derrota, é algo que acontece né. Na vida real também.

Postado

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Os primeiros meses da temporada fizeram o torcedor do Pogon passar por sensações variadas. De um lado, a frustração pela eliminação diante de uma equipe da terceira divisão na Copa. De outro, a euforia pela recuperação em cima do Basel na busca por uma vaga na fase de grupos da UCL. E, no meio disso, um começo de liga que nem empolga nem preocupa. Agora é ver como foram as coisas até o final de 2020.

 

Ekstraklasa

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Se a campanha na liga vinha sendo razoável, outubro foi o mês da crise. Logo de cara, uma derrota de virada no confronto direto com o Legia, permitindo a eles abrirem cinco pontos de vantagem. Ainda por cima tivemos uma penalidade a nosso favor nos minutos finais, que Raphael Guzzo desperdiçou.

O segundo jogo foi contra o Zaglebie Lubin. E logo aos 20 minutos enfrentamos um problemão: o goleiro Daniel Fuzato dividiu a bola com o atacante adversário e levou a pior. Os leitores mais atentos vão se lembrar do que falei ao apresentar o elenco para esta temporada - não costumo levar goleiro no banco de reservas. A solução foi botar um jogador de linha no gol. Ainda conseguimos abrir o placar com Adam Buksa, mas o adversário não teve dificuldades em reverter o placar na segunda etapa.

A essa altura, somando todas as competições, minha equipe somava quatro derrotas e um empate em seis jogos. Uma situação terrível, que já abria espaço para rumores sobre o futuro do treinador na imprensa. E para piorar tudo, o departamento médico confirmou que a lesão de nosso goleiro era grave. Um pé quebrado o deixaria dois meses sem jogar. Sobrou para o garoto Jedrzej Grobelny.

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De repente, o atleta do time B não apenas seria responsável pelo gol da equipe pelos próximos oito jogos da liga, como também por metade da fase de grupos da UCL.

No terceiro jogo de outubro, mais um resultado negativo. O empate com o Wisla Krakow chamou a atenção especialmente pela incapacidade do Pogon de criar chances - se na primeira metade do semestre tivemos alguns resultados ruins por conta da incompetência na finalização, agora a própria criação de jogadas já não estava funcionando.

A partir do jogo com o Termalica, porém, minha equipe conseguiu reencontrar o caminho da vitória. Não que tenha passado a jogar bem. Continuamos criando relativamente poucas chances, e não dominamos as partidas da forma como estamos acostumados a fazer. Mas em partidas equilibradas a qualidade individual de nosso ataque acabou falando mais alto. Foram seis vitórias seguidas, incluindo três jogos onde não levamos gols - méritos para nosso jovem goleiro.

O principal jogo desse período foi o confronto com o Lechia Gdansk. Líder da competição naquele momento, o Lechia estava sete pontos à nossa frente. Em caso de vitória do time da casa, a distância chegaria a quase inalcançáveis dez pontos. Uma vitória do Pogon, e diminuiria para apenas quatro.

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Assim como na maior parte dos jogos do período, não atuamos bem. O adversário criou mais chances, e chegou até mesmo a acertar por duas vezes a trave. Mas a sorte estava do nosso lado. Saímos na frente com uma poderosa finalização de Carlos Antônio, que acertou o ângulo de fora da área. O Lechia empatou a três minutos do final - um resultado que não era terrível, mas certamente não nos ajudava. Já nos acréscimos, um ótimo passe de Raphael Guzzo encontrou Matheus entrando livre na área para garantir nossa vitória.

Por fim, encerramos com mais um fraco desempenho no empate com os rivais do Cracovia - um jogo que serviu para escancarar que as coisas não estão bem em Szczecin, ainda que a equipe tenha somado um bom número de pontos no período.

 

Classificação

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Considerando como foi o mês de outubro, nossa situação na tabela ainda está boa. A distância para o líder aumentou em apenas um ponto. O Lechia, que vinha muito bem, acabou se perdendo nos últimos jogos, e de líder isolado caiu para a terceira colocação. Olhando para a produção ofensiva, a impressão é de que eles realmente não vão ter fôlego para se manter na briga até o final. O Legia, por outro lado, tem um ataque bastante eficiente. O time da capital inclusive nos superou como o principal ataque da competição, e com a segunda melhor defesa mostra que não está para brincadeiras.

A nosso favor, há o fato de que voltaremos a contar com o goleiro titular nos próximos jogos. Pode-se pensar que sobrevivemos ao pior, portanto. O desempenho da equipe como um todo, porém, não me deixa nada contente. Acredito que será preciso mudar alguma coisa, ou então corremos sério risco de encerrar o ano sem título algum.

 

Liga dos Campeões

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Abrimos a fase de grupos enfrentando o Monaco. Durante quase oitenta minutos, fizemos um jogo equilibrado - um gol de Keita Baldé para o time do principado foi o único fator de desequilíbrio. Nos minutos finais decidi jogar a equipe para cima, seguindo a lógica "perdido por um, perdido por mil". E aí a coisa desandou: o Monaco fez mais dois, e com um pouco mais de competência poderia ter feito outros três ou quatro. Foi só depois do apito final que me dei conta que a estratégia escolhida pode custar muito caro no final - tanto saldo de gols quanto confronto direto são critérios importantes para um eventual desempate, então a diferença entre perder por um ou por três gols é bem significativa.

O segundo jogo foi contra o Napoli. E se no ano passado tivemos nosso maior momento enfrentando os italianos da Roma, dessa vez também brilhamos contra outra equipe da bota.

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Ao contrário do que se poderia imaginar olhando o placar, não foi o típico jogo contra uma equipe maior, onde se joga esperando uma bola. Criamos oportunidades, limitamos o adversário a finalizações de longa distância, e ainda sobrou tempo para perder um pênalti nos acréscimos.

O terceiro confronto era o primeiro jogo decisivo. Com a vitória diante do Napoli, estávamos completamente vivos no grupo. Mas seria preciso fazer um bom resultado contra os turcos. Infelizmente, a falta de competência no ataque voltou a nos assombrar.

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Apesar de termos criado mais oportunidades, dois gols no começo da partida foram o suficiente para dar a vitória ao Fenerbahce. De positivo, fica o fato de que jogamos bem - especialmente do meio para a frente. De negativo, o fato de que jogar bem não vale pontos por si só.

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Começamos o returno enfrentando novamente o clube turco. Em um jogo equilibrado, saímos na frente no placar, mas Alvaro Negredo empatou na metade da segunda etapa. Contra o Monaco fizemos o nosso pior jogo até então. Ironicamente, enquanto fora de casa levamos 3 a 0 jogando bem, no Florian Krygier empatamos em 1 a 1 sem fazer nada. Até mesmo o gol não foi mérito nosso: um cruzamento despretensioso encontrou o corpo de Jemerson no meio do caminho e acabou indo para as redes.

O empate com o Monaco, somado à vitória do Fernebahce sobre o Napoli, decretou a nossa eliminação da UCL. Para a última rodada, restava vencer nosso jogo e torcer por uma derrota do Fenerbahce para levar a vaga na UEL. O time turco até colaborou, perdendo por 5 a 1 do Monaco. Mas faltou combinar com o time italiano. Liderado por um hattrick de Paco Alcácer, o Napoli passou por cima de minha equipe.

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Quando o time leva quatro gols e ainda vê a bola bater na trave três vezes é porque a coisa foi feia.

 

Classificação

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Quando saiu o sorteio de nosso grupo, falei que a briga seria pela vaga na UEL. O resultado final mostra que estava certo na previsão. Apesar de ter chegado a sonhar com mais após a vitória sobre o Napoli, a verdade é que a distância para os grandes times europeus ainda é muita. Já a terceira colocação poderia ter sido alcançada. Não fizemos maus jogos diante do Fenerbahce, mas faltou um pouco mais de sorte.

De positivo, fica que esta é nossa melhor campanha na fase de grupos até o momento - fizemos quatro pontos em 2018/19, e três em 2019/20. Também levamos bem menos gols, apesar das goleadas sofridas diante do Monaco e do Napoli.

O outro time polonês a participar da fase de grupos da UCL foi o Legia Warsaw. No grupo B, o time da capital fez campanha rigorosamente igual à nossa - mesmos cinco pontos, mesmos cinco gols marcados e mesmos onze gols sofridos. Mas com a fraca campanha do Porto (1 ponto), o Legia garantiu a vaga nas eliminatórias da UEL.

 

Notícias gerais

  • Encerramos nossa parceria com o Blekitni Stargard Szczecinski, da 4ª divisão polonesa. Optei por pedir o cancelamento da ligação para garantir que nunca mais ia precisar escrever esse nome pois a diretoria vinha impedindo o estabelecimento de novas parcerias sob a justificativa de que já temos muitas. Como temos duas outras ligações com equipes polonesas - uma com equipe da segunda divisão, e outra que não pode ser encerrada -, a parceria com o Blekitni era a que estava sobrando. Espero que com isso seja possível estabelecer uma nova parceria internacional no futuro.
  • Autor de sete gols nas fases qualificatórias da UCL, o brasileiro de 18 anos Carlos Antônio firmou compromisso de longo prazo com o Pogon Szczecin. O jogador possuía uma cláusula de rescisão de apenas 4 milhões de euros e seu empresário já tinha uma proposta concreta do PSG em suas mãos. Mesmo com o interesse do gigante francês, Carlos Antônio estendeu para cinco anos seu vínculo com o Pogon - e, talvez mais importante, sem cláusula de rescisão. É a segunda vez na temporada que um jogador do clube é assediado pelo PSG mas acaba fechando novo contrato com o Pogon, mostrando a força que temos como lugar para os garotos.
     
Postado

Tá se mantendo bem na temporada briga cerrada pelo título. Na Champions era difícil mesmo, a vitória contra a Napoli deve ter dado uma empolgada, mas acabou que ficou por detalhes da vaga na UEL. Na próxima é torcer por mais sorte no sorteio.

Postado
6 minutos atrás, Lucas Götzeus disse:

Tá se mantendo bem na temporada briga cerrada pelo título. Na Champions era difícil mesmo, a vitória contra a Napoli deve ter dado uma empolgada, mas acabou que ficou por detalhes da vaga na UEL. Na próxima é torcer por mais sorte no sorteio.

Pois é, apesar da crise ali em outubro a briga na liga continua aberta. Isso foi o mais positivo desse período.

Na Champions eu fiquei um pouco frustrado porque com a vitória sobre o Napoli ficamos em uma boa situação. Achei que daria pra bater o Fenerbahce. Mas não foi dessa vez. Paciência.

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Tinha feito uma boa pré-champions, chegou na fase de grupos e conseguiu uma vitória bacana em cima do Napoli, mas no fim das contas não conseguiu a vaga na UEL, uma pena. Mas sonhou, isso que importa.

A eliminação na Copa foi beeeeeeeeeem ruim, e a campanha no campeonato não está lá ruim, mas poderia estar melhor. A perda do goleiro se justifica, mas o que você acha que te espera para o fim da temporada? Acha que consegue correr atrás do prejuízo pelo menos no campeonato?

Boa sorte.

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1 hora atrás, marciof89 disse:

Tinha feito uma boa pré-champions, chegou na fase de grupos e conseguiu uma vitória bacana em cima do Napoli, mas no fim das contas não conseguiu a vaga na UEL, uma pena. Mas sonhou, isso que importa.

A eliminação na Copa foi beeeeeeeeeem ruim, e a campanha no campeonato não está lá ruim, mas poderia estar melhor. A perda do goleiro se justifica, mas o que você acha que te espera para o fim da temporada? Acha que consegue correr atrás do prejuízo pelo menos no campeonato?

Boa sorte.

Pois é, fomos bem na qualificatória (apesar do susto contra o Basel), e depois da vitória diante do Napoli achei mesmo que ia dar para conquistar mais. Uma pena que não tivemos sorte contra os turcos. Foi daqueles casos onde tenho certeza que se jogasse de novo o resultado seria outro. Ou se tivesse jogado com o goleiro titular, em vez do guri de 19 anos do time B. Mas enfim, paciência.

Olha, sobre a eliminação na Copa... melhor não falar sobre a eliminação na Copa. Foi péssimo.

Em termos de pontos a nossa campanha na liga está indo bem. Três pontos é fácil de tirar, ainda mais que temos dois confrontos diretos ainda (segundo turno e o turno adicional depois da divisão do campeonato). O problema maior é que eu realmente não estou feliz com o desempenho. Pelo que vi em campo parece que os adversários aprenderam a neutralizar meu meio de campo, e daí ficamos dependendo só do passe longo e da qualidade dos homens de frente. Dá certo com alguma frequência, porque meus pontas são muito acima do nível da liga, mas não acho que dê para ser campeão com base nisso. Então vai depender muito de arrumar uma solução para esse problema - se ajeitar, temos qualidade pra passar à frente.

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Primeiro preciso dizer que esse Legia não é chato só no meu save, mas está aí fazendo a festa também, por outro lado não consegue render tanto na competição continental como aconteceu com Pogon, mas teve sorte ao conseguir a vaga na UEL. Acha que fora da Champions e da Liga Europa o time poderá render mais ainda no polonês ao ponto de desbancar os homens da capital? Belíssimo negócio esse com o brasileiro Carlos Antônio, jogador jovem e com muito potencial. Boa sorte na sequência.

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Esta evoluindo na champions, de saco de pancada para aspirante a Europa league. 

Na liga os vacilos podem custar o título, mas abrindo mais vagas na champions o campeonato vai ter mais dinheiro e mais postulantes ao título. Vamos ver se é nesta temporada que o Polonão conhece um novo vencedor. 

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14 horas atrás, Vannces disse:

Primeiro preciso dizer que esse Legia não é chato só no meu save, mas está aí fazendo a festa também, por outro lado não consegue render tanto na competição continental como aconteceu com Pogon, mas teve sorte ao conseguir a vaga na UEL. Acha que fora da Champions e da Liga Europa o time poderá render mais ainda no polonês ao ponto de desbancar os homens da capital? Belíssimo negócio esse com o brasileiro Carlos Antônio, jogador jovem e com muito potencial. Boa sorte na sequência.

O Legia tá indo bem aqui. Mas no fundo isso é legal pro save. Acho que a tendência é o Pogon dominar a liga por anos a fio mesmo, graças ao dinheiro das presenças continentais. É bom então ter alguém que possa competir. Mas claro que acho legal ter quem possa competir só enquanto eu tiver chances de ganhar :P

Na verdade eles renderam exatamente o mesmo que nós na competição continental - e daí deram sorte de um grupo mais fácil e foram pra UEL. E já adianto que na UEL ainda conseguiram passar uma eliminatória (derrotaram o Feyenoord) antes de virem a ser eliminados pelo Real Madrid.

Voltando a falar do Pogon, a pergunta se podemos ou não desbancar o Legia eu respondi também para o Márcio logo acima. Vou quotar aqui porque serve de resposta pra ti também:

Citar

Em termos de pontos a nossa campanha na liga está indo bem. Três pontos é fácil de tirar, ainda mais que temos dois confrontos diretos ainda (segundo turno e o turno adicional depois da divisão do campeonato). O problema maior é que eu realmente não estou feliz com o desempenho. Pelo que vi em campo parece que os adversários aprenderam a neutralizar meu meio de campo, e daí ficamos dependendo só do passe longo e da qualidade dos homens de frente. Dá certo com alguma frequência, porque meus pontas são muito acima do nível da liga, mas não acho que dê para ser campeão com base nisso. Então vai depender muito de arrumar uma solução para esse problema - se ajeitar, temos qualidade pra passar à frente.

O Carlos Antônio é craque. Não sei até onde ele vai, mas o guri parece ter muito potencial. Pra ser de nível mundial mesmo. Acho que é o melhor jogador que eu treinei em muito tempo. A questão é saber quanto tempo o Pogon consegue segurar ele.

 

1 hora atrás, arecibo8 disse:

Esta evoluindo na champions, de saco de pancada para aspirante a Europa league. 

Na liga os vacilos podem custar o título, mas abrindo mais vagas na champions o campeonato vai ter mais dinheiro e mais postulantes ao título. Vamos ver se é nesta temporada que o Polonão conhece um novo vencedor. 

Ainda é uma evolução meio lenta, mas realmente já dá para notar que o time tem melhorado as atuações. Quem sabe no próximo ano não dê pra levar a vaga na UEL já?

Sobre a liga, ainda há muito a disputar. Não estou tão preocupado com os vacilos até aqui. O que me preocupa realmente é o mau desempenho em si. Não estamos jogando bem, mesmo quando vencemos. Não sei se vou conseguir dar um jeito nisso. Por outro lado, é positivo ter alguma equipe nos incomodando, o campeonato precisa dessa briga.

Postado

Muito chato essa de ficar em último lugar no grupo da Champions. Quem cai em terceiro pode ter tudo na Liga Europa (como o Sevilla nos últimos anos).

Não sabia que o famigerado Kudela era do Pogon.

Fez excelentes contratações. A próxima temporada deve ter um melhor desempenho, especialmente com os jovens jogadores se firmando.

 

Postado
59 minutos atrás, Neynaocai disse:

Muito chato essa de ficar em último lugar no grupo da Champions. Quem cai em terceiro pode ter tudo na Liga Europa (como o Sevilla nos últimos anos).

Não sabia que o famigerado Kudela era do Pogon.

Fez excelentes contratações. A próxima temporada deve ter um melhor desempenho, especialmente com os jovens jogadores se firmando.

 

Pois é, achei que dessa vez levava o terceiro posto, ainda mais depois de vencer o Napoli. Mas não deu ?

Sobre o Kudela, esse não é o original né, é um jogador criado pelo jogo. O nome é sensacional de qualquer modo. 

Nosso plano é no longo prazo mesmo, então a tendência é ir melhorando a cada temporada. Mas nessa ainda temos a liga pra brigar, falta bastante pro ano acabar.

  • Vice-Presidente
Postado

Fez um excelente trabalho em um grupo que poderia ter saído bem pior na Champions League. Quando ia elogiar que os caminhos da Polônia seguiam mais ou menos o que vivi no começo do save do Shamrock Rovers, o Legia resolveu aparecer para tumultuar tudo. E queria eu, conseguir contratar regens brasileiros assim. Eles não aceitam a Irlanda nem por reza brava.

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