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Perissé

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Em 05/05/2019 at 21:38, marciof89 disse:

O time tá jogando mais ou menos bem, né? Digo, encarou uma sequência de 3 resultados negativos, mas não é como se fosse um absurdo tremendo perder pra Barcelona, Valência e um surpreendente Las Palmas (que te eliminou na Copa). Ainda meteu um sacodezinho no Celta pra poder voltar pras cabeças. Tem time pra conseguir vaga na UEL,  basta ver se consegue manter os jogadores focados.

Na UEL, não acho que vá passar. Mas tem que entrar com vontade de vencer pra causar surpresa mesmo. Se for com displicência, é tchau garantido.

Boa sorte!

A impressão que fica quando se lê que perdemos três jogos seguidos é de um momento ruim. Mas, como você disse, Barcelona em casa e Las Palmas e Valencia longe dos nossos mandos dificilmente seremos os favoritos. O importante foi manter posição na briga pela UEL.

Achava que iríamos aguentar mais uma fase sem o sorteio complicar, ao menos pegamos uma equipe conhecida. A ideia foi equilibrar "titulares" e "reservas" devido aos adversários diretos que enfrentamos no mesmo período. Mas a vontade de vencer não diminui se a equipe é "mista" ou "titular". Montamos um elenco pensando exatamente na menor distância possível entre os concorrentes de cada posição.

Valeu, Marcio!

Em 13/05/2019 at 13:27, vinny_dp disse:

Pegou uma sequência complicada, mas conseguiu pontos importantes para se manter firme na briga pela UCL. Com 11 jogos para disputar, acredito que a vaga pode vir.

Na Copa do Rei pegou um adversário chato e deu adeus. Melhor para dar uma folga a mais no calendário, que pode ser útil daqui para frente.

Na UEL, fez a obrigação contra o Genk e acredito que possa passar contra o Atlético. Só não sei se vale a pena colocar tantos esforços na competição quando se briga por algo maior no campeonato.

Boa sorte.

A saída da Copa del Rey foi melhor mesmo. Competição com pouca reputação e que dá vaga apenas para a UEL. O foco mesmo é ir além na UEL e conseguir ao menos a classificação para a UEL novamente. A ideia é equilibrar o XI entre as duas competições. Se o Atlético passar, não é nenhuma tragédia. Ou seja, o foco maior ainda é na La Liga, já que seria uma tragédia não conseguir uma vaga em competição continental.

Valeu, Vinny.

Em 14/05/2019 at 21:49, Vannces disse:

É impressão minha ou você escolhe jogadores que possam jogar em várias posições? Isso é muito bom para manter o time num bom ritmo se caso houver muitas contusões. Campanha media para boa e o fato do time ter a melhor média de chances criadas mostra que a equipe está realmente entrosada e com boa ofensividade, aliás, tirando o jogo contra o Atlético de Madrid, o time fez gol em todas as outras partidas. O que em sua opinião falta para o time chegar o mais próximo da parte de cima da tabela? Bom trabalho na sequência.

Em várias posições não. O Mboula, por exemplo, que foi contratado para ser um ponta agudo e de velocidade, tem o requisito de jogar nos dois lados, mas ele atuar também como CA foi mera coincidência. No meio, por exemplo, eu gosto de jogadores que sejam completos (marquem, ataquem o espaço e tenham técnica), o que gera contratações que saibam atuar como VL, MC e MAC.

Acho que falta uma sequência de adversários mais tranquilos, hahaha. O final do primeiro turno deu um crescimento absurdo, antes estávamos perto até da zona da degola. Valeu, Vannces!

Em 15/05/2019 at 00:30, arecibo8 disse:

O time parece um pouco instável, uma hora vence todo mundo e na outra... 

Resolvendo isso deve começar a brigar pela terceira força. 

É o calendário. Ele dá um jogo difícil e depois um jogo fácil. O período em que vencemos todo mundo praticamente não teve um adversário direto.

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Pegou uma sequência de 4 jogos bem complicada, mas saiu bem dela com a goleada no Celta. Na UEL foi muito bem, mas agora o Atleti será duríssimo, boa sorte!Pegou uma sequência de 4 jogos bem complicada, mas saiu bem dela com a goleada no Celta. Na UEL foi muito bem, mas agora o Atleti será duríssimo, boa sorte!

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Em 25/05/2019 at 23:47, Lucas Götzeus disse:

Pegou uma sequência de 4 jogos bem complicada, mas saiu bem dela com a goleada no Celta. Na UEL foi muito bem, mas agora o Atleti será duríssimo, boa sorte!

Valeu, Lucas! Vai sair uma atualização agora com os resultados da UEL e da La Liga.

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1608520472_Banner(LosBukaneros).thumb.png.3e084e4dcc54e186453d49cefeea19c2.pngBarra.png.2b464bc304f5b66fec14f96f1760a518.png

  • UEFA Europa League:

Como havia adiantado, fomos sorteados para enfrentar o Atlético de Madrid pelas oitavas. Os colchoneros, ainda comandados por Diego Simeone, gostam de um jogo mais direto e reativo no 4-4-2.

Em Vallecas, conseguimos uma certa estabilidade defensiva, mas não conseguimos controlar a individualidade de Diego Costa (0-1). Já no Metropolitano, necessitando vencer, marcamos alto, saímos na frente e anulamos os colchoneros na primeira etapa. Mas, na volta do intervalo, perdemos o zagueiro Mensah e tivemos que baixar as linhas, prato cheio para Darío Benedetto empatar (1-1) e selar a eliminação. A consolação que fica é que caímos com a cabeça erguida, empatando com o Atlético em pleno Metropolitano.

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  • La Liga:

Inicialmente, sugiro aos leitores que voltem a uma das atualizações anteriores, onde terá um resumo de algumas equipes da competição.

Na 28ª rodada, contra o Almería, Mboula comandou os contragolpes e participou dos três gols (2G e 1A). Em seguida, novamente criamos pouco contra o Villarreal e, desta vez, vimos Sansone deitar pela esquerda e criar ambos os gols (0-2).

Nas partidas seguintes, emendamos três vitórias seguidas e saltamos na tabela. Contra o Sevilla, fomos mais objetivos e tivemos Schiappacasse orquestrando as transições e o placar (2-0) com dois gols. Contra o Real Zaragoza, levamos os três pontos sem dificuldades (3-1). Já contra o Cultural Leonesa, a garotada decidiu com dois gols de César Ortiz e outro de Aimar, goleando por 4-0.

Em meio às vitórias, visitamos o Real Madrid e Ronaldo mostrou porque ainda é um exímio finalizador aos 35 anos, guardando os dois gols merengues (0-2). No entanto, voltamos a vencer diante do Espanyol e dormimos no G4, que dá acesso à Champions League apenas. Em seguida, contra o Levante, abrimos 3-0 com uma grande atuação de Mboula no 1X1, caminhando para a quinta vitória em seis jogos. Mas os granotas trataram de colocar fogo no parquinho e aproveitaram um apagão para marcar três gols em 18 minutos. Por pouco não empataram (4-3).

Desta forma, abrimos quatro pontos para o quinto colocado, porém perdemos Schiappacasse para os últimos três jogos. O que não seria problema, já que Pinamonti herdaria a vaga e marcaria cinco gols nos três jogos. Iniciamos a série contra o Real Betis, em mais um gramado completamente desproporcional, recebendo um 3-0 com a largura do campo dificultando as coberturas. Mas não quis saber de cabeça baixa, mudei para linha de cinco e o INACREDITÁVEL aconteceu. Pinamonti deu aulas no pivô e Moreno doutrinou em campo aberto: nascia o 3-3. Mas aos 95, com a linha completamente desarrumada, Sergio León foi lançado em contragolpe e desempatou (3-4).

Em seguida, recuperamos a confiança e ganhamos do Osasuna por 2-0, levando a decisão das últimas vagas da Champions League para a última rodada. Enquanto tínhamos 64 pontos na quarta colocação, o Atlético de Madrid tinha 65 pontos em terceiro e o de Bilbao possuía 62 pontos na quinta.

Como os deuses do futebol gostam de caos, nada como o próprio Athletic Bilbao como último adversário. O jogo começa e Pinamonti marca aos 38 segundos. Mas, mesmo com o Rayo superior, os leones VIRARAM para 1-2 e ultrapassaram na tabela. Em meio ao drama, recorri à linha de cinco e a dupla Pinamonti e Moreno conseguiu o empate. Os bilbaínos chegaram a desempatar novamente, porém o lateral Murru concluiu um contragolpe no apagar das luzes...do primeiro tempo. Sim, seis gols em apenas 49 minutos de peleja. Na segunda etapa, os ânimos se baixaram e retomamos o controle para virar (4-3) com Beltrán aproveitando um contragolpe. No entanto, o lateral Castagne tratou de cometer um PÊNALTI AOS 93, devidamente convertido (4-4). Mas não deu tempo para mais um caos acontecer: A VAGA É NOSSA!

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Difícil acreditar que, dois anos após sair das divisões inferiores do futebol espanhol, já chegamos na Champions League. Um feito inacreditável com a 4ª menor folha salarial. Mas observando a classificação, notei que as últimas vagas da Champions League estão sendo niveladas por baixo nas últimas edições. Enquanto foi necessário 78 pontos em 2017/18, nas últimas temporadas foram necessários 68 e 65 pontos. Ou seja, a melhora que se pode apontar da equipe foi manter o nível com outra competição em andamento até março.

Nas premiações, Roberto Trashorras foi eleito o melhor técnico da competição pela segunda vez consecutiva e Andrea Pinamonti o melhor jogador do mês de maio.

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  • Análise da temporada:

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Nas estatísticas coletivas, terminamos como a 9ª melhor defesa com 55 gols sofridos contra 50 na temporada passada, sendo 10 apenas nos quatro últimos jogos. Na frente, repetimos a 3ª colocação no ataque com 70 gols marcados contra 75 em 2018/19. Já o principal destaque foi para a posse de bola (54%) e a quantidade e acerto de passes (81%). A ideia é ter uma mentalidade mais propositiva a cada temporada. Para mim, as melhores equipes precisam ter a bola, não podem simplesmente rejeitá-la. Nesta temporada, por exemplo, conseguimos propor contra quase todas as equipes da La Liga, com exceção do trio de ferro e do Real Sociedad de Paco Jémez.

Na parte individual, Fran Beltrán foi o pilar do meio com 21 anos. Só deu o cara na premiação interna e ainda foi o único da equipe no XI da La Liga. Na frente, Nico Schiappacasse alcançou 18 gols e 6 assistências em 29 partidas, levando o prêmio de melhor jovem da temporada. Além do uruguaio, Jordi Mboula merece destaque com 8 gols e 5 assistências em 14 jogos. O ex-La Masia veio para compor o elenco, virou titular e teve o empréstimo devidamente renovado.

  • Finanças:

Após terminarmos com €21,2M na temporada passada, crescemos o saldo para €37,7M e cumprimos novamente a meta de terminar no positivo anualmente. Os principais fatores ao crescimento foram os novos patrocínios, que triplicaram de €2,8M para €8,5M, e a premiação da Europa League (€6,4M).

Por fim, como havia adiantado, o clube havia entrado na busca por investidores e locais em Madrid para a construção de uma nova cancha, o que foi alcançado no final da temporada. Trata-se da Arena Juande Ramos, em homenagem ao técnico das conquistas e feitos de 1998 a 2001, com 25 mil de capacidade. Até o final da construção, atuaremos no Coliseum Alfonso Pérez em Getafe, clube comandado por...Juande Ramos.

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  • Perissé mudou o título para Los Bukaneros: Vem, meu grande amor (27/05)
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Curiosa essa história de jogar no estádio do clube cujo treinador vai ser o homenageado no teu novo estádio.

No mais, parabéns pela vaga na UCL. O nível realmente parece ter caído para levar a vaga, mas tu não tem nada a ver com isso e soube se aproveitar. E que drama na rodada final! Só teria ficado mais fantástico se tua equipe é que tivesse marcado no último pênalti, conseguindo a vaga em cima do laço. Mas já foi um drama daqueles que entram para a história de qualquer modo.

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Decidir vaga em jogo final em um campeonato de pontos corridos é tipo aquela coincidência perfeita que só os deuses do futebol podem proporcionar. E o jogo foi tão épico quanto poderia ser, sem dúvidas. Que bom que quem riu no fim foi você. Agora vamos ver como o Rayo se sai na UCL né, pq vai ter trabalho.

Boa sorte.

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Pode-se dizer que fez uma boa campanha, mas o setor defensivo precisa de uma atenção maior sem dúvida. A parte financeira é realmente animador, é mostrado, por exemplo, no quadro acima que o clube conseguiu aumentar o patrocínio, da temporada passada de 550 m para 9.25 M, ou seja, crescimento realmente animador, fora os ganhos com as competições. Que planejamento tem em mente para a próxima temporada em termos de gestão da equipe, ou seja, contratações?

Fato que a construção do novo estádio virá para aumentar ainda mais o sucesso do clube. Bom trabalho na sequência.

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O Nicolas ainda está emprestado? Achei que a camisa dele seria uma das mais vendidas.

Excelente temporada. É hora de arrepiar na Europa!

 

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Em 27/05/2019 at 21:18, Danut disse:

Curiosa essa história de jogar no estádio do clube cujo treinador vai ser o homenageado no teu novo estádio.

No mais, parabéns pela vaga na UCL. O nível realmente parece ter caído para levar a vaga, mas tu não tem nada a ver com isso e soube se aproveitar. E que drama na rodada final! Só teria ficado mais fantástico se tua equipe é que tivesse marcado no último pênalti, conseguindo a vaga em cima do laço. Mas já foi um drama daqueles que entram para a história de qualquer modo.

Valeu, Danut! Mas chega de drama, não? Meu coração agradece, hahaha.

Em 28/05/2019 at 00:19, marciof89 disse:

Decidir vaga em jogo final em um campeonato de pontos corridos é tipo aquela coincidência perfeita que só os deuses do futebol podem proporcionar. E o jogo foi tão épico quanto poderia ser, sem dúvidas. Que bom que quem riu no fim foi você. Agora vamos ver como o Rayo se sai na UCL né, pq vai ter trabalho.

Boa sorte.

Exatamente. Pior que o Bilbao estava mal com o Tata Martino e trocou de treinador no meio da temporada. Então cheguei a soltar um "ufa" ao saber que eles seriam o último adversário.

Enfim, agora é focar no planejamento do elenco mais uma vez. A ideia é criar uma equipe que seja mais competitiva ao menos na Europa League, se for eliminado na UCL. Valeu, Marcio!

Em 28/05/2019 at 11:59, Vannces disse:

Pode-se dizer que fez uma boa campanha, mas o setor defensivo precisa de uma atenção maior sem dúvida. A parte financeira é realmente animador, é mostrado, por exemplo, no quadro acima que o clube conseguiu aumentar o patrocínio, da temporada passada de 550 m para 9.25 M, ou seja, crescimento realmente animador, fora os ganhos com as competições. Que planejamento tem em mente para a próxima temporada em termos de gestão da equipe, ou seja, contratações?

Fato que a construção do novo estádio virá para aumentar ainda mais o sucesso do clube. Bom trabalho na sequência.

Creio que o crescimento do setor defensivo vai depender dos jogadores do setor. Senti que faltou zagueiros mais completos nesta temporada. Apenas o touro do Mensah chegava perto do que eu queria, mas ainda pecava nos atributos mentais - e já adianto que ele não quis renovar. E, ainda assim, não sei se vai ser na próxima temporada que as coisas vão se acertar, porque o mercado é escasso nas características que eu busco (muita velocidade e mental).

Além dos zagueiros, a ideia é encorpar o meio também, já que o menino Óscar acabou sendo titular pelo nível ter caído tecnicamente. Valeu, Vannces!

Em 29/05/2019 at 14:11, Neynaocai disse:

O Nicolas ainda está emprestado? Achei que a camisa dele seria uma das mais vendidas.

Excelente temporada. É hora de arrepiar na Europa!

Sim, está - e espero que não esteja mais aqui nesse status, risos. Mas parece que estar emprestado não é tão parâmetro assim para a sua camisa ser mais vendida, como se notou com o Mensah. Valeu, @Neynaocai.

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Conseguiu mostrar muita qualidade com um elenco barato e conquistou novamente uma vaga europeia e dessa vez na milionária UCL. Parabéns.

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O Rayo Vallecano de Juande Ramos

Aquela simpática abelhinha (apelidada de pica-pica) causou muitas dores de cabeça aos adversários do Rayo Vallecano na virada do milênio. Comandado por Juande Ramos, aquele time de 1999/00 superou sua própria melhor colocação na La Liga e de quebra ainda embarcou na única participação na UEFA Cup em sua história, na temporada seguinte. Tudo isso vestindo uma camisa curiosa, mas que se eternizaria no imaginário dos torcedores.

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Na ocasião, o clube era de propriedade do polêmico empresário José María Ruiz-Mateos, que em 1994 colocou sua esposa, Teresa Rivero, na presidência (tornando-se a primeira mulher a ocupar o cargo em um clube da La Liga) e seu filho Álvaro na gerência. Ruiz-Mateos comandava um conglomerado de empresas denominado Nova Rumasa. O símbolo da empresa, uma simpática abelhinha desenhada sob um hexágono amarelo imitando uma colmeia, foi parar na camisa do Rayo a partir do acesso de 1999. Seria com ela que o clube faria história ali naquela virada do milênio.

No comando da equipe estava um treinador que já havia levado o Logronés à elite em 1996. Juande Ramos, 45 anos, chegaria na temporada 1998/99, em que a equipe chegou a liderar a segunda divisão por algumas rodadas, mas oscilou demais e terminou na quinta colocação. Para sua sorte, o segundo colocado foi o Atlético de Madrid B, que, sendo clube filial, não poderia subir. Assim, o Rayo ganhava a chance de enfrentar o Extremadura, 17º colocado na primeira divisão, para tentar voltar à elite. O time de Vallecas venceu ambos os jogos por 2 a 0 e comemorou a volta ao convívio dos grandes.

  • Um elenco versátil:

Para a volta à La Liga, algumas contratações foram pinçadas em outras grandes ligas europeias, montando um elenco que primava pela versatilidade e um esquema de jogo de defesa firme, marcação implacável, meio-campo dinâmico e atacantes perigosos. Oss franjirrojos não queriam apenas evitar o descenso. A vontade expressa era a de brigar um pouco mais acima.

Entre os jogadores que chegaram ao clube estavam o goleiro Kasey Keller, titular da seleção dos Estados Unidos na Copa de 1998 – responsável por parar o Brasil na Copa Ouro com uma famosa atuação; o armador alemão Gerhard Poschner, ex-Borussia Dortmund; o volante português Hélder, comprado do Paris Saint-Germain. E o jovem Jordí Ferrón, 21 anos, cria de La Masia (fora comandado de Juande no Barcelona B) e que atuava com a mesma eficiência nas laterais ou no meio-campo.

A versatilidade simbolizada por Ferrón se estendia à maioria dos jogadores, o que permitia inumeráveis variações táticas a cada jogo ou dentro de uma mesma partida, ainda que sempre mantendo a compactação do setor defensivo. O elenco era homogêneo até mesmo no gol, onde Kasey Keller tinha como sombra o experiente Julen Lopetegui, 33 anos, terceiro goleiro da seleção espanhola na Copa de 1994. 

A defesa, repleta de nomes experientes, poderia ser formada tanto por uma linha de quatro quanto por três centrais e dois alas. Nos dois casos, o francês Jean-François Hernández - pai do lateral Lucas Hernández, atualmente no Atlético de Madrid - seria um dos pilares do miolo de zaga. O setor contava ainda com o jovem Ivan Amaya, cria da base e futuro medalhista olímpico.

O meio-campo, por sua vez, também tinha várias formações possíveis: dois ou três volantes, um ou dois armadores, ou uma linha de quatro simples. Além de atuar nas duas laterais, o já citado Jordí Ferrón também era utilizado com frequência pelo lado direito do setor, ou como um da trinca de volantes. No miolo, entretanto, a figura imprescindível era o português Hélder. Outro jogador útil do setor era o meia Miguel Ángel Sánchez - o Míchel, que seria o treinador do Rayo na conquista da segunda divisão em 2017/18.

O patrão do meio-campo, no entanto, era o alemão Gerhard Poschner, que combinava raça e talento sob um visual que remetia ao ator Antonio Banderas no filme “A Balada do Pistoleiro”. Um pouco mais à frente, na ligação com o ataque, jogava o dinâmico Luís Cembranos - no Football Manager, é o auxiliar técnico de Roberto Trashorras, após ser promovido do comando do Rayo Vallecano B. Suas atuações pelo Rayo valeriam uma convocação para defender a Espanha em 2000.

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O meia Gerhard Poschner em sua passagem pelo Stuttgart campeão da Copa da Alemanha em 1996/97.

Na frente, atuava uma dupla goleadora: Jon Andoni Pérez, o Bolo, era uma promessa da filial do Athletic Bilbao, mas nunca conseguiu se firmar no time de cima. Depois de rodar, encontrou seu espaço no Rayo, na temporada do acesso. Em 1999/00, marcou dez gols na La Liga, um a menos que seu parceiro de frente, Manuel Canabal. Grandalhão (1,95m), mas de certa habilidade, Canabal foi revelado pelo Mérida e logo em seguida contratado pelo Real Madrid, onde fracassou. Cedido ao Alavés, acabou indo parar no Rayo como uma das novidades na volta à elite.

  • Pregando as peças:

O novo elenco iniciou sua volta à elite derrotando o Atlético de Madrid em pleno Vicente Calderón, o Mallorca, a Real Sociedad e o Celta. Desta forma, superou o Barcelona por dois pontos e, pela primeira vez em sua existência, alcançava a liderança isolada da La Liga.

No entanto, o perde e ganha começou com uma derrota em casa para o Betis (3-1) compensada com outra vitória fora diante do Valladolid (2-1), que trouxe de volta a primeira colocação. Daí em diante, nenhum deslize seria perdoado e o Rayo, até as oito primeiras rodadas do returno, somaria apenas três vitórias e três empates, caindo para uma modesta 12ª colocação, 15 pontos atrás do líder Deportivo de La Coruña e apenas quatro acima da zona de rebaixamento.

Foi quando o Rayo resolveu tirar mais alguns coelhos da cartola. O time segurou um 0 a 0 diante dos merengues de Raúl, Redondo e Roberto Carlos em pleno Santiago Bernabéu e venceu o Athletic Bilbao no San Mamés, o líder isolado Deportivo La Coruña, que seria o futuro campeão da liga, e o Barcelona de Rivaldo, Kluivert e Guardiola em pleno Camp Nou.

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Pep Guardiola na histórica partida contra o Rayo no Camp Nou.

Na última rodada, uma vitória sobre o lanterna e já rebaixado Sevilla garantiu a nona colocação, que passou a ser a melhor posição final do clube na liga em sua história até 2013 - em que terminou em oitavo. Já era uma temporada inesquecível por si só. Mas, após o encerramento do campeonato, veio outra ótima notícia: indicado pelo prêmio Fair Play, o clube foi um dos sorteados para uma vaga na fase preliminar da Copa da Uefa.

  • Em seguida, a boa campanha europeia:

Enquanto aguardava a estreia europeia, o clube manteve o técnico Juande Ramos, mas teve que negociar parte do cobiçado elenco. O curinga Jordi Ferrón e o zagueiro Iván Amaya seriam convocados pela seleção olímpica da Espanha para os Jogos de Sydney, mas ambos já haviam deixado o clube: o primeiro foi vendido ao Zaragoza e o segundo ao rebaixado Atlético de Madrid, que também levou Jean-François Hernández para tentar o acesso.

Entre os nomes que supriram as lacunas encontraram estavam o atacante brasileiro Gláucio, ex-Flamengo, e o bósnio Elvir Bolic, ex-Fenerbahçe. A fase preliminar do torneio europeu foi superada sem problemas, com duas goleadas sobre o inexpressivo Constelaciò, de Andorra: 10 a 0 e 6 a 0. Em seguida, o próximo adversário seria o Molde, que havia alcançado a primeira fase de grupos da Liga dos Campeões na temporada anterior. Mas nem o bom momento dos noruegueses assustaria o Rayo, que venceria fora de casa por 1 a 0 e seguraria o empate em 1 a 1 em Vallecas. O clube voltaria à Escandinávia na etapa seguinte para enfrentar o Viborg. Batido em Madrid por 1 a 0, o time dinamarquês venceu em seus domínios por 2 a 1, mas os franjirrojos avançaram de forma sofrida pelo gol como visitante.

Na etapa seguinte, o Rayo voltaria da Rússia com um empate sem gols diante do Lokomotiv Moscou no jogo de ida para vencer por 2 a 0 em Vallecas. E nas oitavas, viria o resultado mais memorável daquela campanha. O adversário era o Bordeaux, dos atacantes Dugarry e Pauleta. Na partida de ida, na Espanha, os franjirrojos tomaram um susto com o gol de Laslandes logo aos dois minutos, mas empataram e, nos 20 minutos finais, partiram para a virada com goleada de 4 a 1. Na volta, outra vitória por 2 a 1 na França confirmou a classificação às quartas de final.

A trajetória europeia do Rayo terminaria diante de outra sensação espanhola, o Alavés. Perdendo por um administrável 1 a 0 até os 33 minutos da etapa final no País Basco, o time de Juande Ramos sofreu dois gols em sequência, aos 34 e 35, deixando o adversário com a classificação às semifinais quase encaminhada. Na volta, o time de Vallecas não conseguiu o que seria uma “remontada” histórica, mas venceu por 2 a 1 de virada e encerrou de maneira honrosa a única campanha continental de sua história.

Dali a duas temporadas, o clube retomaria sua sina de ioiô: apesar de bater seu recorde no número de sócios em 2003, acabaria sofrendo dois rebaixamentos consecutivos, permanecendo quatro temporadas na terceira divisão, até voltar à segunda em 2008 e finalmente à elite em 2012 – ainda que em meio a graves problemas financeiros, que levaram à saída de José María Ruiz-Mateos. A equipe terminaria a temporada 2012/13 na oitava colocação, superando aquela posição de 2000, mas três anos depois cairia novamente.

Adaptado dehttps://trivela.com.br/o-rayo-vallecano-de-1999-00-abelhinha-que-deu-ferroadas-nas-potencias-e-voou-rumo-copa-da-uefa/

Postado
Em 03/06/2019 em 09:16, ggpofm disse:

Conseguiu mostrar muita qualidade com um elenco barato e conquistou novamente uma vaga europeia e dessa vez na milionária UCL. Parabéns.

Valeu, Gilson. A montagem do elenco foi, de fato, decisiva no desempenho.

  • Perissé mudou o título para Los Bukaneros: O Rayo Vallecano de Juande Ramos (10/06)
Postado

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  • O plantel de 2020/21:

O elenco profissional do Rayo Vallecano manteve a quantidade de 24 jogadores, que é a quantidade que eu costumo montar nas minhas equipes. A idade média, que já vinha caindo desde a temporada passada, chegou aos 23 anos. Já o orçamento para a janela foi de €18,3M para transferências e €2,6M para salários. Uma diferença de apenas €4,7M na parte de transferências e €1M na parte salarial, em relação à temporada passada. Meu pensamento é de que foi demasiadamente pouco para as disputas continentais.

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Debaixo das traves, Miguel Pinto pendurou as luvas e deu lugar à jovem promessa Albert Jiménez da seleção sub-21.

No miolo de zaga, a maior contratação da história do clube chegou com nome de Martín Álvarez, que deixou o Boca Juniors por €12M para ser um dos pilares para o futuro. Além do argentino, tivemos a chegada de Marlon do Barcelona por pré-contrato para ser uma opção de zagueiro construtor e a subida provisória do jovem brasileiro Flávio Santos. Nas saídas, Van den Eynden teve o seu empréstimo terminado pela baixa qualidade, "Tim" Mensah não quis a renovação e o ídolo senegalês Abdoulaye Ba, na última tentativa de se obter um lucro, assinou com o PAOK por €4,8M.

Nos lados, a única saída foi a de Andy Yiadom, que também teve seu momento aproveitado para lucrar e foi para o Osasuna por €2,1M. Para o seu lugar, a bomba física Kyle Walker-Peters veio sem custos do Tottenham Hotspur.

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Na meiuca, "Pancho" Cerro, um dos últimos remanescentes da subida, estava em final de contrato e acertou com o Real Zaragoza por €525 mil. Para o seu lugar, acertamos o empréstimo do completo e combativo Douglas Luiz junto ao Manchester City, podendo atuar em qualquer função do meio. Além do brasileiro, o sueco Alexander Fransson do Basel chega por €6,5M para suprir a saída de Yangel Herrera e ser mais uma opção de meia técnico ao lado de Beltrán.

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No ataque, o centroavante Ifeanyi Oseni iniciou sua transição para o profissional e César Ortiz entrou definitivamente no profissional após a saída de Gérson, que teve uma temporada em baixa. Além do brasileiro, Adri Embarba retornou do empréstimo ao Levante e foi comprado pela Fiorentina por €1,9M e o italiano Andrea Pinamonti não quis a renovação.

Nas entradas, após uma longa busca para um substituto ao centroavante italiano, o pivô Haris Seferovic foi contratado por David Cobeño por €4,4M. No entanto, ainda busco um finalizador para o elenco, já que a margem de erro se torna menor contra equipes semelhantes ou maiores.

  • La Liga e UEFA Champions League:

Nas quatro semanas de amistosos na pré-temporada, tivemos duas vitórias sobre Juventus e Leganés, empate contra o Getafe e duas derrotas para Borussia Dortmund e Real Madrid. Os amistosos serviram para medir o nosso nível para a UEFA Champions League, além de apenas ganhar ritmo de jogo em outros.

Com a expectativa da direção pautada na classificação para a UEFA Europa League, abaixo estão listadas e brevemente analisadas as equipes diretas na La Liga.

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b9awGkQ.png ATLÉTICO DE MADRID: Ainda sob o comando de Diego Simeone no vertical 4-4-2, os colchoneros tentam se recuperar de dois vice-campeonatos na temporada passada - Copa del Rey e UEFA Europa League. No entanto, não fez muito sentido perder Ángel Correa e Thomas Partey na mesma janela para repor com Blaise Matuidi aos 33 anos.

t9l7vsD.png LAS PALMAS: Jogando em seu gramado de proporções absurdas, os pío-píos acumularam três vezes a 13ª colocação com Fran Escribà, porém sempre constituindo um grande perigo dentro de seus mandos.

p0SAlfp.png REAL MADRID: Os rivais da cidade mantiveram o italiano Massimiliano Alegri após a conquista da La Liga, mas trocaram Marco Asensio e Lucas Vázquez pelo senegalês Sadio Mané com o Paris Saint-Germain. A equipe merengue continua no 4-2-3-1 com Cristiano Ronaldo sendo artilheiro pela PE.

mb6mNhN.png REAL SOCIEDAD: A equipe de Paco Jémez, vulgo Guardiola do proletariado, aparece novamente para trazer placares bailarinos e disputas pela posse. No elenco, o centrovante peruano Ruidíaz e o extremo promessa Iñigo Iribar são os protagonistas.

ko73Go6.png VALENCIA: Após dois vice-campeonatos com Marcelino Toral, os chés amargaram uma 8ª colocação com Juan Ignacio Martínez, ex-Almería, após a saída de Marcelino para o Milan. Apesar do começo abaixo, o comandante e o seu 4-4-1-1 foram mantidos com a adição de David Neres e a saída do goleador Simone Zaza.

4xZqS5y.png VILLARREAL: O submarino amarillo trouxe o dinamarquês Michael Laudrup para tirar a equipe da eterna metade da tabela. O alento para o torcedor é a chegada do pivô Wilfried Bony na metade da temporada passada, se tornando o homem-gol em poucos jogos.

Na inédita participação do Rayo Vallecano na UEFA Champions League, o sorteio determinou que enfrentaremos ninguém menos que Borussia Dortmund, Milan e Mônaco. Eu almejava uma classificação para a UEFA Europa League, mas, após o sorteio, o que vier será lucro.

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t1zqUDn.png AC MILAN: Como adiantei, os rossoneros importaram Marcelino Toral e o seu 4-4-2 vertical do Valencia. Além de Marcelino, os italianos importaram dos chés a promessa Carlos Soler para somar no elenco do goleador Paulinho (ex-Vasco da Gama) e Leonardo Bonucci.

JlLp0eM.png AS MÔNACO: Os Rouge et Blanc amargaram três vice-campeonatos da Ligue 1 sob o comando de Leonardo Jardim no vertical 4-2-3-1, porém possui o maior período de trabalho dentre os quatro clubes. No elenco, o favorito aparece com o goleador Gerard Moreno (ex-Espanyol) de protagonista acompanhado de Bertrand Traoré e Thomas Lemar.

nYJFHpb.png BORUSSIA DORTMUND: Sob o comando de Thomas Schaaf, os aurinegros amargaram o vice-campeonato da Bundesliga atuando no 4-2-3-1 e no 4-3-1-2 com Kevin Volland atuando como protagonista.

  • Objetivos a curto prazo:

Na primeira temporada, tracei quatro objetivos que deveriam ser cumpridos em três temporadas.

  1. Alcançar a promoção para a La Liga: alcançado na primeira temporada;
  2. Estar entre os 20 clubes com maior faturamento da Espanha: terminamos o mês de setembro de 2020 na 8ª colocação;
  3. Terminar todas as temporadas com o saldo global positivo: somente a temporada 2017/18 teve um saldo negativo.
  4. Ter cinco pratas da casa no elenco principal: atualmente, Juan Carlos, Albert Jiménez, Sergio Akieme, Fran Beltrán, Lass Bangoura e César Ortiz formam 6 pratas da casa dos 24 jogadores.

Para as próximas duas temporadas, os objetivos serão:

  1. Alcançar cinco contratações de jovens de outros continentes, como aconteceu com Martín Álvarez e Ifeanyi Oseni;
  2. Deixar o Rayo Vallecano com um dos cinco melhores faturamentos da Espanha;
  3. Ter cinco jovens nas seleções de base da Espanha (atualmente há Albert Jiménez, Fran Beltrán e César Ortiz);
  4. Ganhar o primeiro título;
  5. Obter três vitórias seguidas contra o Real Madrid.
  • Perissé mudou o título para Los Bukaneros: O Rayo do futuro (17/06)
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Diretoria foi meio pão dura né? Podia ter aberto mais os cofres, ajudaria bastante na disputa da UCL. Até porque, considerando o grupo que caiu, vai ter trabalho para alcançar pelo menos o terceiro lugar e ir para a Liga Europa.

Ainda não sei bem o que esperar do Campeonato Espanhol, vamos ver como as coisas correm.

Boa sorte na continuação!

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Bacana a história do Rayo de Juande Ramos.

Os vários jogadores jovens espanhóis, que são destaques no elenco, são jogadores do Rayo né? Se sim, o futuro é esperançoso.

Se tem algum time que pode se dar nesse absurdo grupo da Champions é o Rayo de Perissé.

Postado

É, o grupo na UCL é bem complicado pra ser sincero. Pode beliscar alguma coisa? Pode. Mas é a quarta força do grupo = vulgo visto como saco de pancadas. Mas gostei das contratações que fez, reduzindo a média de idade do clube ao mesmo tempo que aumenta a qualidade da mesma. Única coisa ruim é de fato o pouco dinheiro disponibilizado, mas é FM, a gente se vira com o que tem.

Vamos ver o que esperar do time quando a bola rolar. Até aqui é só especulação. hahaha

Boa sorte

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Em 18/06/2019 em 07:49, Tsuru disse:

Diretoria foi meio pão dura né? Podia ter aberto mais os cofres, ajudaria bastante na disputa da UCL. Até porque, considerando o grupo que caiu, vai ter trabalho para alcançar pelo menos o terceiro lugar e ir para a Liga Europa.

Ainda não sei bem o que esperar do Campeonato Espanhol, vamos ver como as coisas correm.

Boa sorte na continuação!

Foi. Uma diferença de €4,7M no orçamento de uma temporada de Europa League para uma de Champions League é meio inexplicável.

Na La Liga, não vou criar expectativas por outra vaga na Champions League. Creio que a temporada passada foi um ponto fora da curva, muito pelo baixo nível dos concorrentes. Valeu, Rafael!

Em 19/06/2019 em 11:32, Neynaocai disse:

Bacana a história do Rayo de Juande Ramos.

Os vários jogadores jovens espanhóis, que são destaques no elenco, são jogadores do Rayo né? Se sim, o futuro é esperançoso.

Se tem algum time que pode se dar nesse absurdo grupo da Champions é o Rayo de Perissé.

Sim, eles são. A ideia é formar um esqueleto em cima de Martín Álvarez, Fran Beltrán e César Ortiz, todos de setores diferentes.

Em 21/06/2019 em 01:20, marciof89 disse:

É, o grupo na UCL é bem complicado pra ser sincero. Pode beliscar alguma coisa? Pode. Mas é a quarta força do grupo = vulgo visto como saco de pancadas. Mas gostei das contratações que fez, reduzindo a média de idade do clube ao mesmo tempo que aumenta a qualidade da mesma. Única coisa ruim é de fato o pouco dinheiro disponibilizado, mas é FM, a gente se vira com o que tem.

Vamos ver o que esperar do time quando a bola rolar. Até aqui é só especulação. hahaha

Boa sorte

Ah, saco de pancadas acho que é forte, acho que dá para cavar um pontinho aqui e ali, principalmente contra o Borussia Dortmund, que começou o ano mal. Mas claramente o que vier é lucro, sobre isso não há dúvidas. Valeu, Marcio!

  • 2 semanas atrás...
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Terminou bem a temporada anterior e mesmo assim a Diretoria segurou a onda nas verbas para a construção do elenco, complicado. Ainda assim, acredito que com as movimentações possa repetir o feito e garantir novamente a vaga na UCL. Falando na competição continental, acho o grupo complicado, mas com o que vem mostrando até aqui, acredito em vaga para o mata-mata da Liga Europa, ou então nas oitavas do principal torneio. 

Boa sorte.

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O Rayo é gigante!!! Parabéns pela temporada espetacular, espero que as movimentações, aparentemente mt bem ponderadas pelo baixo orçamento, ajude o Rayo numa temporada que na minha opinião será mais difícil porque agora o time não chega a ser zebra na Liga, mas busca a consolidação entre os grandes. Sem duvidas vai colher os frutos de investir na garotada. UCL será complicado, mas representa um caminho mais curto na UEL.

  • #Vini mudou o título para Los Bukaneros: O Rayo do futuro (17/06) - Apagar em 17/08
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COMUNICADO: Voltarei a atualizar após um período de viagem.

Em 08/07/2019 em 12:02, vinny_dp disse:

Terminou bem a temporada anterior e mesmo assim a Diretoria segurou a onda nas verbas para a construção do elenco, complicado. Ainda assim, acredito que com as movimentações possa repetir o feito e garantir novamente a vaga na UCL. Falando na competição continental, acho o grupo complicado, mas com o que vem mostrando até aqui, acredito em vaga para o mata-mata da Liga Europa, ou então nas oitavas do principal torneio. 

Boa sorte.

Injustificável essa segurada da diretoria. Entrou uma boa verba, como eu mostrei, e eles me deram um orçamento de time mediano. O que eu queria nem era verba para montar um time titular forte, e sim um elenco que aguentasse o ritmo de três competições por um período maior na temporada, pensando também no futuro do elenco.

Valeu, Vinny!

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Trabalho digno de aplausos sou viciado em jogos Manager desde o saudoso CM 03/04 porém não tem Cristo que me faça jogar bem na La Liga o que você fez com o Rayo é impressionante, acho que a diretoria não liberou tanta grana devido aos gastos com a nova arena e provavelmente próxima temporada eles vão tirar o escorpião do bolso, digo isso com experiência em levas times nanicos das grandes ligas para competições europeias é clichê do time pequeno isso já. Brigar pela terceira posição para ao menos continuar na liga Europa, provavelmente na janela de Janeiro tu vai ver o quanto o time melhorou com a quantidade de jogadores bons encostados topando jogar pelo Rayo.

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complicado pegar logo de cara três adversários fortes na UCL. Mas se passar bem, então é garantido que chega longe. Já até imagino a injeção de ânimo no clube ao vencer Dortmund e Milan como visitante.

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Com a média de idade caindo, é fato que o clube estará se preparando para ter uma equipe mais forte no futuro. os objetivos nesse momento, me faz crer que o trabalho terá que ser mesmo muito bom, pois o grupo da UCL é bem complicado. Dentre os objetivos traçados, o de vencer o Real Madrid três vezes consecutivas, será bem desafiador. Boa sorte.

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  • La Liga:

De primeira, indico uma das atualizações anteriores, onde vai ter um resumo de alguns times da competição.

Demos a sorte de pegar o Getafe na estreia e dar uma estendida na pré-temporada, vencendo (2-0) ainda assim. Em seguida, a pontaria veio horrível e tropeçamos (1-1) no Osasuna numa bola parada isolada. Para completar, depois de sairmos atrás, a pontaria novamente paçocou no dérbi contra o Real Madrid e fomos derrotados (0-1). O alento que fica é a boa exibição contra um nível que é o "a ser batido" na Champions League, mas temos que focar na meta de vencer três vezes seguidas os merengues.

O trem voltou aos trilhos (2-1) contra o Athletic Bilbao com uma ótima partida do mezzala Santi, que foi fatal nos contra-ataques. Mas o problema da pontaria viria de novo contra o Espanyol (1-1) com CINCO chances perdidas. Bicho, não existe ficar três de cinco partidas sem vencer por causa da pontaria. 

Só que nunca vi uma solução para isso a curto-prazo. A longo-prazo já pensei em trazer jogadores mais finalizadores. Então, o jeito agora é depender da confiança dos avantes, que foi o que aconteceu contra o Levante. O auxiliar Luís Cembranos (ex-técnico do Rayo Vallecano B) assumiu depois de uma suspensão que sofri por reclamar da arbitragem, escalou uma equipe mais vertical e saiu com 3-1. A maré continuou o Celta de Vigo, saímos atrás, mas o construtor Óscar assistiu e marcou na virada (2-1). E ainda recebemos o Real Sociedad de Paco Jémez e colocamos na roda. Aliás, é bom perceber como o meio estava tão aberto pelo mapa de calor estar quente na entrada da área, em cima de Schiappacasse.

Mas tivemos mais uma derrota contra o Valencia, desta vez contra um Luciano Vietto imparável (1-3). Por fim, contra o líder Villarreal, a desgraça veio bicando a porta com QUATRO chances perdidas e uma derrota cedida num pênalti isolado.

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Igual à temporada passada, o começo foi de algumas tropeçadas com aquele problema das chances perdidas batendo na porta de novo. Mas nada que tenha sido grave, principalmente as três derrotas para times do G6. O problema é que empatamos com os dois piores times na tabela. Isso sim é inadmissível.

Nas estatísticas, em comparação com a temporada passada, a média de gols feitos teve uma queda (de 1,8 para 1,5). O destaque, curiosamente, ficou para a defesa, que antes era a nossa dificuldade e passou a ser a 6ª melhor com média de 1,1 gol (antes era 1,4) logo no período em que enfrentamos cinco adversários diretos. Mas ainda há muitos problemas nos clean sheets (1 em 10 jogos) a se resolver.

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  • UEFA Champions League:

De primeira, indico uma das atualizações anteriores, onde vai ter um resumo dos times do grupo C da competição.

A nossa estreia em noites de Champions League seria logo no San Siro, palco de apenas QUATRO finais da competição, contra o Milan, dono de apenas SETE canecos do torneio. Nos 90 minutos, cercamos os milanistas e íamos gostando do jogo até que fomos surpreendidos com dois gols perto do intervalo e não conseguimos esboçar qualquer reação (0-2).

Só que em Getafe, contra o Borussia Dortmund, a história foi diferente. Lá atrás, Martín Álvarez e Juan Carlos decidiram no cenário de campo aberto e um contra um e seguraram o placar para Schiappacasse de ponta criar os dois gols (2-0).

Ainda em Getafe, recebemos o líder Monaco e levamos um 3-0 na mesma jogada: o ponta Tsygankov fazia o facão nas costas de Murru e recebia na cara do gol. Tudo levava a uma goleada izy dos rouge et blanc, mas apareceu aquela água no meio do deserto no minimíssel aleatório marcado por Santi. Foi hora de aproveitar o momento, voltar do intervalo no 1-4-4-2 e crescer com a superioridade dentro da área. E deu certo, amigos: Schiappacasse marcou duas vezes para empatar e INCENDIOU a torcida. No finalzinho, Tielemans tentou protagonizar o balde de água fria, mas, aos 84, Seferovic foi lançado por Mboula e saiu cara-a-cara com Areola: o homem não perdoou e guardou o empate (4-4).

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Apesar do empate insano contra os monegascos, o 2-0 sobre o Borussia Dortmund é que foi essencial na briga por uma vaga na UEFA Europa League. Um simples empate no Signal Iduna Park já coloca um pé na UEFA Europa League.

O meu destaque vai para o ataque com seis gols em três jogos. Já a defesa até era de se esperar uma média alta de gols sofridos e ainda contamos com uma clean sheet.

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  • Perissé mudou o título para Los Bukaneros: Equilibrando todos os pratos (16/08)
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Na liga espanhola está indo ok, tem espaço para melhorara e acredito nisso. 

Na champions esta indo bem, mantendo o desempenho da até para sonhar em passar de fase (chance muito pequena, mas tem). Boa sorte aí 

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