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Real Madrid 3 x 1 Paris Saint-Germain


Gourcuff

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Isso aí de "camisa pesa" é a maior ladainha da história do futebol. Nego cantou isso a rodo aqui no fórum quando o Chelsea perdeu a final da UCL pro United, daí quando o Chelsea levantou o caneco 3 anos depois em cima do BAYERN, NA ALEMANHA, ninguém deu um piu sobre isso de camisa pesar. O que vale mesmo é o 11x11, dentro de campo.

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2 minutos atrás, raskor disse:

Isso aí de "camisa pesa" é a maior ladainha da história do futebol. Nego cantou isso a rodo aqui no fórum quando o Chelsea perdeu a final da UCL pro United, daí quando o Chelsea levantou o caneco 3 anos depois em cima do BAYERN, NA ALEMANHA, ninguém deu um piu sobre isso de camisa pesar. O que vale mesmo é o 11x11, dentro de campo.

Isso não quer dizer que em todo jogo o time de maior camisa vai vencer, óbvio. Mas é um fator importante sim, quer um exemplo: Itália na Copa de 2006.

Tu que é flamenguista falar que camisa não pesa é até estranho haha

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O que pesa é a experiência de ter ganho 3 Champions

Aliás, jogo bem fraco do PSG. Dominaram uma boa parte do tempo mas não finalizaram uma decente, Real ficou bem menos com a bola mas sempre levava mais perigo, aí já viu né...

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1 minuto atrás, davidreisc disse:

Isso não quer dizer que em todo jogo o time de maior camisa vai vencer, óbvio. Mas é um fator importante sim, quer um exemplo: Itália na Copa de 2006.

Tu que é flamenguista falar que camisa não pesa é até estranho haha

Cara, falo por mim, depois de tanto vexame, flamenguista tem um pé atrás com esse trem de peso de camisa heuheueh

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6 minutos atrás, raskor disse:

Isso aí de "camisa pesa" é a maior ladainha da história do futebol. Nego cantou isso a rodo aqui no fórum quando o Chelsea perdeu a final da UCL pro United, daí quando o Chelsea levantou o caneco 3 anos depois em cima do BAYERN, NA ALEMANHA, ninguém deu um piu sobre isso de camisa pesar. O que vale mesmo é o 11x11, dentro de campo.

 

16 minutos atrás, SilveiraGOD. disse:

Nem vi o jogo, só vim comentar: CAMISA PESA. Quem diz que não pesa está de sacanagem com a nossa feice. Não é decisivo, mas pesa.

Porra Raskor, tá de sacanagem. Nós flamenguistas, temos a obrigação de saber isso

A nível nacional

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1 minuto atrás, davidreisc disse:

Isso não quer dizer que em todo jogo o time de maior camisa vai vencer, óbvio. Mas é um fator importante sim, quer um exemplo: Itália na Copa de 2006.

Tu que é flamenguista falar que camisa não pesa é até estranho haha

Eu acho que pesa pro jogador do próprio clube, no sentido do cara não aguentar a pressão de defender o time que ele ta jogando. Só que isso aí de um time achar 2 gols e nego botar na conta da "camisa" é algo muito místico pra mim.

 

2 minutos atrás, Paulo Henrique VNP disse:

O que pesa é a experiência de ter ganho 3 Champions

 

Acho isso aí bem mais plausível.

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10 minutos atrás, davidreisc disse:

Isso não quer dizer que em todo jogo o time de maior camisa vai vencer, óbvio. Mas é um fator importante sim, quer um exemplo: Itália na Copa de 2006.

Tu que é flamenguista falar que camisa não pesa é até estranho haha

Aí a camisa da Itália em 2010 não pesou contra a Nova Zelandia, Eslováquia e Paraguai.

Nem em 2014 contra a Costa Rica.

 

Camisa pesa só quando o maior ganha. Quando o maior perde...

O que pesa é a a ousadia de botar o time pra frente, ter um cara com uma baita qualidade no banco como o Asensio que e entra e corresponde. O que pesa é ter um meio campo muito bom e o melhor lateral do mundo, que decide atrás e na frente.

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16 minutos atrás, raskor disse:

Isso aí de "camisa pesa" é a maior ladainha da história do futebol. Nego cantou isso a rodo aqui no fórum quando o Chelsea perdeu a final da UCL pro United, daí quando o Chelsea levantou o caneco 3 anos depois em cima do BAYERN, NA ALEMANHA, ninguém deu um piu sobre isso de camisa pesar. O que vale mesmo é o 11x11, dentro de campo.

Nunca. 

Jogador de futebol fala isso. Basta ir num estádio numa final pra perceber. Tem história da tal da amarelinha que nego quando vê dá uma estremecida. 

E outra: por qual motivo os grandes invariavelmente são campeões, mesmo tendo outros times no mesmo nível? Por que o PSG, que é um time melhor que o Real perdeu esse jogo? Por que levaram aquela virada histórica do Barcelona?

Exceção só confirma a regra. Tudo é diferente quando tem camisa e estádio com mística. Não vai te garantir título, óbvio, mas vai pesar e forte.

Nego acha que futebol é um bagulho objetivo. Tem MUITO de psicológico, talvez seja a parte mais importante. Jogar contra um time X multicampeão dentro do seu estádio é uma coisa, joagr contra time Y que não tem tradição é outra. 

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13 minutos atrás, raskor disse:

Eu acho que pesa pro jogador do próprio clube, no sentido do cara não aguentar a pressão de defender o time que ele ta jogando. Só que isso aí de um time achar 2 gols e nego botar na conta da "camisa" é algo muito místico pra mim.

 

É exatamente isso cara. O peso da camisa é o jogador corresponder à história do time que ele está jogando e isso pode ser tanto positivamente quanto negativamente, tanto que muitos times grandes aqui entram em crise e rebaixam por conta da própria pressão de ser um time grande. Talvez seja por isso que o técnico do PSG cometeu o erro de recuar o time, algo que se fosse feito por um técnico do Real contra o PSG, não aconteceria. Por isso que ninguém despreza o Real Madrid em uma Champions League, mesmo levando em conta a campanha fraquíssima do time na temporada.

Futebol não é só tático, como um jogo de FM ou Fifa, vai além disso. Se fosse assim não existiria diferença de um jogador ser ídolo em um PSG em comparação a ser ídolo de um Real Madrid. É muito mais difícil enfrentar um Real Madrid dentro do Bernabéu do que um PSG na França.

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2 horas atrás, Henrique M. disse:

Sempre achei o Thiago Silva uma invenção da mídia brasileira. Acho que só jogou algo próximo do que acham que joga no Milan.

Concordo plenamente, zagueiro com emocional fraquíssimo, baixo. MUITO superestimado, eu até não entendo o porquê, por ter jogado no Fluminense? Não faz muito sentido. De qualquer forma, é um zagueiro que não pode figurar como titular de um time que quer ser campeão europeu.

46 minutos atrás, raskor disse:

Isso aí de "camisa pesa" é a maior ladainha da história do futebol. Nego cantou isso a rodo aqui no fórum quando o Chelsea perdeu a final da UCL pro United, daí quando o Chelsea levantou o caneco 3 anos depois em cima do BAYERN, NA ALEMANHA, ninguém deu um piu sobre isso de camisa pesar. O que vale mesmo é o 11x11, dentro de campo.

Vamos lá, nem tão 8 nem tão 80. Camisa é importante sim, talvez não seja DETERMINANTE para um resultado. Mas é importante sim, futebol tem muito disso, de coisas meio "inexplicáveis", e o "peso" da camisa é uma delas.

O peso da camisa, pode significar aquele 1% a mais que o jogador dá de si durante o jogo, que em algumas situações, principalmente em jogos equilibrados pode ajudar a fazer a diferença, obviamente que ela por si só não resolve nada, existem outras n coisas no meio que fazem um time vencedor.

Você usou o exemplo do Chelsea, eu não acompanho futebol europeu, mas nessa época eu acompanhava (me envergonho disso amargamente hoje), essa decisão contra o United foi no detalhe mesmo, e realmente pode ter sido a camisa do United que fez a diferença, o enfrentamento era muito equilibrado na época. Aí quando o Chelsea venceu o Bayern, o próprio Chelsea, tinha colocado um pouco de peso em sua camisa, com títulos, com o próprio insucesso. Muito se engana, quem acha que só times vencedores tem história e peso, e isso só se adquire com o tempo. É óbvio que QUALIDADE sempre vai ser superior a qualquer coisa, mas negar que o peso da camisa existe é algo totalmente contra o futebol. Além disso existe outra coisa, tem jogador que treme ao ver a camisa de um time com tradição, e tem jogador que ao contrário, se motiva mais ainda, porém isso é outro papo.

--

Fazia muito tempo que eu não via um jogo de futebol europeu, por acaso eu tava trocando de canal e passei na globo e vi que estavam jogando. Aí né, com a HORRENDA narração de Galvão, que para minha surpresa, está falando coisas mais sem sentido do que o Casagrande. Vi o jogo, e observei principalmente o ídolo da garotada, e da gangue do algodão doce aqui do fórum, MENINO NEYMAR. Neymar é um baita jogador, isso todo mundo sabe, porém nunca será o melhor do mundo. Não vou nem comparar ele ao CR7 ou ao Messi, mas umas coisas que eu vejo, me dão a impressão de que ele mesmo se autossabota. Querendo resolver sozinho na maioria das vezes, sei lá porque, poderia passar, tentar o simples ou mesmo ser um pouco mais coletivo. Além disso, no jogo de hoje, nas oportunidades que teve não conseguiu fazer muita coisa, só um chapéu no meio campo, uma girada em cima da bola, um chute ruim, um passe forte, nada demais, CR7 tirando as faltas e um ou outro lance teve muito menos chances e converteu. Atacante, mesmo sendo de lado de campo, vive de gols e ele tem que fazer, tudo bem que no francês ele faz muito, pelo que sei, mas tem que ter mais aproveitamento em campeonatos fortes.

Na academia que frequento, as vezes, nas tvs que ficam o tempo todo no sportv, passam lances do FORTÍSSIMO campeonato Francês (gauchão só com grêmio ou inter), onde Neymar só falta enfiar a bola dentro do cu e entrar dentro do gol adversário. Hoje deu pra ver que ainda falta muito para ele chegar ao nível de se comparar a CR7 ou Messi.

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Neymar jogar muito, mas ao mesmo tempo joga muito de cabeça baixa, joga só pra si... Teve uns dois lances que se ele enfia a bola pró Mbappé era saco, mas preferiu um drible a mais é um chute sem perigo.

Mas o que matou o jogo mesmo foi a grande sacada do treineiro lá, ao tirar o Cavani e colocar o Munier... Sério mesmo, o que o Munier pode acrescentar a um time?

To até agora tentando entender. O Daniel Alves não é um jogador veloz pro time ganhar em contra ataque com ele na ponta (se a intenção fosse essa teria colocado o Di Maria). O tal do Munier  não é um exímio marcador, tanto que os dois gols (2 e 3) do Real sairam pelo lado dele. 

Naquela altura do jogo a única mexida entendível seria tirar a merda do Lo Celso que não fez nada certo, só um pênalti.

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No Barcelona, ao longo do tempo teria muitas chances de perder essa individualidade, mas ele decidiu sair pro PSG pra ser o dono do time, só aumentando o ego e a individualidade. Fazer o que, né.

Aliás, eu disse lá atrás que ele nunca seria o melhor do mundo e, se fosse, seria em algum ano que ganhasse a UCL e a Copa. Se essa dobradinha acontecesse em 2018, poderia ter muitas chances, mas mesmo assim seria muito injusto com De Bruyne e Messi. Imagina agora se o PSG for eliminado? Na próxima Copa, o menino vai ter 30 anos.

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O Barcelona, até outra dia, era um time que não tinha camisa na Champions. Montou uma grande geração (em que a falta de peso da camisa nunca fez diferença) e ganhou uma porrada de Champions.

Quando o grande ganha a camisa pesa, quando o grande perde é exceção.

 

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3 horas atrás, Paulo Henrique VNP disse:

O que pesa é a experiência de ter ganho 3 Champions

Aliás, jogo bem fraco do PSG. Dominaram uma boa parte do tempo mas não finalizaram uma decente, Real ficou bem menos com a bola mas sempre levava mais perigo, aí já viu né...

Exato!

Futebol é 11 contra 11, as 50 taças que o Real Madrid ganhou nas décadas passadas não influenciam diretamente. O que realmente faz a diferença é a bagagem individual de cada um dos jogadores que o Madrid possui atualmente, e aí, não coincidentemente, ocorre que são justamente os maiores clubes que tem condições de manter e contratar os atletas mais vitoriosos - e, logo, mais calejados emocionalmente.

Os maiores clubes são também os que tem investimentos maiores, e eles montam times fortes toda temporada. Há uma "continuidade" nessa força emocional, já que a geração vitoriosa vai, lentamente, transferindo sua experiência pra geração seguinte. E aí quando as lendas se aposentam não tem problema, pois a experiência delas continua vivendo dentro dos jogadores mais jovens que conviveram com eles por tempo suficiente pra absorver essa experiência, e é aí que a força emocional do clube continua. Os jovens vão se tornando as próximas lendas e assim sucessivamente.

O que aconteceu hoje foi o seguinte: de um lado, um time com Ronaldo, Ramos, Marcelo, Modric e Bale, que são jogadores que há muitos e muitos anos jogam no mais alto nível do esporte - todos eles, junto com o resto do time, multicampeões. Há 10 anos atrás o Cristiano ganhava sua primeira UCL... olha a cancha que esse cara tem! Estamos falando de uma década inteira jogando mata-mata de UCL. Definitivamente, ele é um jogador que já está mais do que acostumado com momentos de pressão e dificuldade durante uma partida, e aí é óbvio que isso vai influenciar positivamente. O time todo do Madrid é assim, e ainda por cima o técnico também é gigante.

Do outro lado, no entanto, tirando o Neymar ninguém ali nunca ganhou porra nenhuma. É um time de virgem de UCL, já que a esmagadora maioria nunca passou das quartas. O técnico vem de uma eliminação tramática, tendo sido eliminado justamente por não estar habituado à competição. Mbappe tem um potencial enorme, mas qual é sua referência emocional no time do PSG? A diferença de experiência de um time e outro é gritante, e é ISSO o que é a "camisa". Só que é um engano muito grande achar que essa força está atrelada ao clube... Não está. Cadê a camisa do Nottgm Forest? Não existe, pois eles se desfizeram de sua geração vitoriosa antes que ela pudesse passar sua experiência pra frente.

Alguém aqui acha que o Milan de hoje inspira algum medo pros adversários? É obvio que não. O que pesa não é a camisa do Milan, e sim o Maldini com a camisa do Milan.

A camisa do Real Madrid é a mais pesada do mundo porque por MUITOS E MUITOS anos seguidos eles mantem um elenco vitorioso, simples assim. Raúl, quando começou sua carreira lá na década de 90, jogava do lado do Hierro, Redondo, Seedorf e Suker. Sendo companheiro desses caras, é obvio que ele foi pegando cancha com o passar do tempo, até ele próprio se tornar um jogador gigante, preservando consigo (e, portanto, para o clube) a experiência daqueles que vieram antes dele. Nesse time já encorpado, crescem jovens como Casillas e chegam jogadores de renome, como Zidane e Ronaldo. Anos depois, quando estes dois últimos deixam o clube, não tem problema, pois o Casillas continua pra passar sua experiência pros jovens Marcelo, Sergio Ramos, Pepe e etc, e depois ainda conta com a adição ao elenco dos já vitoriosos em outros clubes Cristiano Ronaldo, Kaká e Xabi Alonso. Com Ramos, Pepe e Marcelo se acostumando a ser vencedores, fica muito mais fácil encorporar os jovens Benzema, Di Maria e Ozil, que por osmose vão se tornando cancheiros também. É o que ocorre hoje com o Asensio, Isco, Vasquez e etc: quando sair Cristiano, Marcelo, Ramos e Modric, a força do time vai continuar, porque os calejadíssimos Casemiro, Varane, Kroos e Bale vão estar no auge da carreira. E aí quando estes últimos saírem, a geração anterior (Asensio, Isco e Vasquez) vão ser os fodões. E assim continua... mas, se o ciclo acabar, toda essa força se perde SIM. 

Se você pegar o time, o técnico e a estrutura do Madrid e colocar no Basel, é óbvio que o Basel vai render igual. A diferença é que o Basel provavelmente não vai ter dinheiro pra fazer essa renovação todo ano igual o Madrid tem... só isso. 

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12 horas atrás, Bernardo13 disse:

Exato!

Futebol é 11 contra 11, as 50 taças que o Real Madrid ganhou nas décadas passadas não influenciam diretamente. O que realmente faz a diferença é a bagagem individual de cada um dos jogadores que o Madrid possui atualmente, e aí, não coincidentemente, ocorre que são justamente os maiores clubes que tem condições de manter e contratar os atletas mais vitoriosos - e, logo, mais calejados emocionalmente.

Os maiores clubes são também os que tem investimentos maiores, e eles montam times fortes toda temporada. Há uma "continuidade" nessa força emocional, já que a geração vitoriosa vai, lentamente, transferindo sua experiência pra geração seguinte. E aí quando as lendas se aposentam não tem problema, pois a experiência delas continua vivendo dentro dos jogadores mais jovens que conviveram com eles por tempo suficiente pra absorver essa experiência, e é aí que a força emocional do clube continua. Os jovens vão se tornando as próximas lendas e assim sucessivamente.

O que aconteceu hoje foi o seguinte: de um lado, um time com Ronaldo, Ramos, Marcelo, Modric e Bale, que são jogadores que há muitos e muitos anos jogam no mais alto nível do esporte - todos eles, junto com o resto do time, multicampeões. Há 10 anos atrás o Cristiano ganhava sua primeira UCL... olha a cancha que esse cara tem! Estamos falando de uma década inteira jogando mata-mata de UCL. Definitivamente, ele é um jogador que já está mais do que acostumado com momentos de pressão e dificuldade durante uma partida, e aí é óbvio que isso vai influenciar positivamente. O time todo do Madrid é assim, e ainda por cima o técnico também é gigante.

Do outro lado, no entanto, tirando o Neymar ninguém ali nunca ganhou porra nenhuma. É um time de virgem de UCL, já que a esmagadora maioria nunca passou das quartas. O técnico vem de uma eliminação tramática, tendo sido eliminado justamente por não estar habituado à competição. Mbappe tem um potencial enorme, mas qual é sua referência emocional no time do PSG? A diferença de experiência de um time e outro é gritante, e é ISSO o que é a "camisa". Só que é um engano muito grande achar que essa força está atrelada ao clube... Não está. Cadê a camisa do Nottgm Forest? Não existe, pois eles se desfizeram de sua geração vitoriosa antes que ela pudesse passar sua experiência pra frente.

Alguém aqui acha que o Milan de hoje inspira algum medo pros adversários? É obvio que não. O que pesa não é a camisa do Milan, e sim o Maldini com a camisa do Milan.

A camisa do Real Madrid é a mais pesada do mundo porque por MUITOS E MUITOS anos seguidos eles mantem um elenco vitorioso, simples assim. Raúl, quando começou sua carreira lá na década de 90, jogava do lado do Hierro, Redondo, Seedorf e Suker. Sendo companheiro desses caras, é obvio que ele foi pegando cancha com o passar do tempo, até ele próprio se tornar um jogador gigante, preservando consigo (e, portanto, para o clube) a experiência daqueles que vieram antes dele. Nesse time já encorpado, crescem jovens como Casillas e chegam jogadores de renome, como Zidane e Ronaldo. Anos depois, quando estes dois últimos deixam o clube, não tem problema, pois o Casillas continua pra passar sua experiência pros jovens Marcelo, Sergio Ramos, Pepe e etc, e depois ainda conta com a adição ao elenco dos já vitoriosos em outros clubes Cristiano Ronaldo, Kaká e Xabi Alonso. Com Ramos, Pepe e Marcelo se acostumando a ser vencedores, fica muito mais fácil encorporar os jovens Benzema, Di Maria e Ozil, que por osmose vão se tornando cancheiros também. É o que ocorre hoje com o Asensio, Isco, Vasquez e etc: quando sair Cristiano, Marcelo, Ramos e Modric, a força do time vai continuar, porque os calejadíssimos Casemiro, Varane, Kroos e Bale vão estar no auge da carreira. E aí quando estes últimos saírem, a geração anterior (Asensio, Isco e Vasquez) vão ser os fodões. E assim continua... mas, se o ciclo acabar, toda essa força se perde SIM. 

Se você pegar o time, o técnico e a estrutura do Madrid e colocar no Basel, é óbvio que o Basel vai render igual. A diferença é que o Basel provavelmente não vai ter dinheiro pra fazer essa renovação todo ano igual o Madrid tem... só isso. 

Perfeito.

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O que o Neymar parece se esquecer é o seguinte: quis sair da sombra e toda aquela maldita conversa de protagonismo, tendo um time só pra ele; mas parafraseando o nosso querido Tio Ben: "com grandes poderes, grandes responsabilidades". O El País fez uma matéria recentemente sobre a "infinita vida de adolescente" do Neymar, da qual ele não abre mão. O El País tem credibilidade, mas talvez a matéria seja um pouco sensacionalista. Não podemos negar, no entanto, que há um fundo de verdade em tudo isso; a ameaça real a Neymar, o menino de 26 anos, é ele mesmo.

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O desafio de Neymar é inaudito e o primeiro degrau o obriga a eliminar o Real Madrid nas oitavas que começam a ser disputadas nesta quarta-feira no Santiago Bernabéu. Ele encara isso como se nada o preocupasse, ou como se fingisse que nada o preocupa. A jovialidade é imperativa. É sua regra não escrita e só adquire validade se pode exibi-la em público e, se possível, nas redes sociais.

Imagem de marcas como Nike, Gillette, Panasonic, Red Bull, Replay Jeans e Gaga Milano, Neymar se agita no epicentro de um terremoto socioeconômico, mas faz de tudo para se mostrar cuidadosamente relaxado. Sabe que é a manifestação displicente de um mundo histérico e, para patentear seu estado de espírito, pratica uma variante do situacionismo. Adora provocar acontecimentos que induzem à transgressão, como convidar seu treinador – o legislador em toda equipe de futebol – a uma festa que ele só terminará dois dias mais tarde, para o qual deverá faltar um treinamento e uma partida que, claro, seus colegas de equipe deverão realizar de qualquer maneira. Unai Emery, o técnico, admitiu que foi ao aniversário para não constranger o mestre: “Fui embora quando cortaram o bolo”.

“Privilégios inevitáveis”

Controlador vocacional, Emery já tem consciência de que, em Paris, há poucas coisas que pode controlar. O comandante tinha proibido a entrada de pessoas estranhas ao clube nas instalações de Saint-Germain-en-Laye durante certos treinos, até que descobriu que Neymar enchia o recinto de tois. Os tois, autodenominados dessa forma por razões que ninguém conseguiu determinar, são os amigos profissionais – todos ganham para viver com ele – do ídolo. Vão aonde ele vai. Vivem onde ele vive. Revezam-se segundo o humor do gênio. Dançam quando ele quer dançar, riem quando ele quer rir. Fazem parte de algo parecido a uma torcida ambulante pré-fabricada. São especialistas em coreografias de dança tipo flashmobs porque o dono da casa é louco por flashmobs. São sua companhia favorita. Neymar se reúne pouco com o grupo brasileiro do PSG. Nem mesmo com Dani Alves, velho cúmplice em Barcelona. Seu universo é cada vez mais intransferível. Só ele pode decidir se treina ou não, e como treina; e só a ele cabe definir quando joga uma partida e quando não.

“Inevitavelmente Neymar é alguém com privilégios”, disse o seu companheiro Rabiot ao L'Equipe. “A gente sabe. Não me incomoda. Não dou atenção. Não tenho ciúmes”.

O dolce far niente é expressão do orgulho aristocrático. Neymar sente que se humilha quando esforça ao máximo suas capacidades físicas. Especialmente, quando joga na França contra adversários que considera muito inferiores. No sábado, em Toulouse, demorou mais de uma hora para tentar driblar seu lateral, Steeve Yago. Preferiu transferir a bola para o meia, descarregar nos volantes, mudar de direção ou colocar passes em profundidade para não ter que alterar a marcha. Jogando de vez em quando nos três torneios oficiais da França e na vigente Champions, o brasileiro foi capaz de fazer 28 gols e dar 16 passes a gol em 27 partidas.

Nesta segunda-feira publicou no Instagram seu retrato assinado por Mario Testino, fotógrafo de cabeceira da Vogue e autor de imagens icônicas de Madonna, Kate Moss e Lady Di. Estendido na parte traseira de um carro em atitude provocadora, apareceria completamente nu se não fosse pela toalha branca que cobre os genitais.

Seu agente, Wagner Ribeiro, reagiu com incredulidade quando um colega lhe perguntou se imaginava Ney no Real Madrid na próxima temporada: “Ele já sabe como são os grandes clubes. Onde mais vão deixá-lo viver como vive em Paris?”

Ele tem as glórias se tudo der certo e ele se firmar como o principal do mundo, sim. Para isso, precisa aprender a tomar melhores decisões com e sem a bola, ser um jogador psicologicamente forte e fazer uma leitura da partida pra saber quando avançar pra matar o jogo. Pela maneira como mostra viver sua vida e o nível com que se depara na França, ele provavelmente vai sentir na pele que na realidade receberá todas as críticas se as coisas derem errado - e isso pode ser muito ruim também para a Seleção.

Afinal, Neymar escolheu ser O Protagonista.

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Resumindo, Neymar quer ser Hominho mas age como adolescente/moleque bobo e mimado.

Futebol ele tem, isso TODO MUNDO SABE, mas o resto... Na moral, Neymar não representa o futebol brasileiro sério.

Tenho medo que ele se torne um Denilson 2.0.

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