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A história de quem respira futebol


Herr Jones

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Apresentação:

 

Spoiler

Olá, galera, sou novo aqui no fórum. Costumava fazer algumas sagas um tanto quanto desafiadoras no saudoso Orkut, assim como também fiz em outros lugares, tentando ser bem sucedido em clubes menores, às vezes conseguia, noutras não dava muito certo, mas era divertido compartilhar um pouco da diversão com o pessoal.

 

Notei que a área disponível para contar as histórias de aventuras no mundo dos treinadores aqui é bastante animada e decidi compartilhar uma história que estou iniciando. De antemão já deixo registrado que não jogo FM desde a versão 2014 (ou 2015, não me recordo), então notei que muitas coisas mudaram e, claro, eu fiquei bem pra trás nesse desenvolvimento da franquia, dessa forma vou reaprendendo à medida em que vou avançando pelo save e conto com a ajuda de vocês para dar os toques com relação às novidades – ainda mais com esse monte de função nova de staff que surgiu.

 

Quanto ao formato proposto, não me decidi ao certo a forma de realizar as atualizações porém gosto bastante de trazer os acontecimentos do jogo – e algumas coisas extracampo, até colocando uma pitada de ficção para oferecer maior realismo – para as postagens em forma de narrativa. Acho que não fica tão dedicado ao jogo e, acredito, faz com que a galera que acompanha possa se importar um pouco mais com o treinador e o próprio desenvolvimento da trajetória do técnico. Além do que, eu gosto bastante de escrever, como vocês poderão perceber ao longo desta postagem.

Para tentar trazer ao máximo para a realidade, já que o jogo começa a correr durante a temporada 2016/2017 optei por carregar o jogo na base de dados pura e, a partir daí, começar a correr os acontecimentos no jogo. Acredito que, desta forma, posso evitar possíveis erros que venham a ocorrer em updates e me deixe mais tranquilo quanto ao andamento do jogo de forma a assegurar maior longevidade à carreira. Além disso, por se tratar de uma história sobre o treinador, a trajetória continuará sendo contada independentemente das possíveis demissões ou insucessos; afinal a idéia é justamente retratar a carreira do treinador.

 

Capítulo 1 – Do berço à descoberta de um amor eterno (1988-2003)

 

Hoje já estou mais velho, correndo atrás de um sonho que pretendo contar a vocês. Mas antes, claro, devo contar toda a minha trajetória até aqui. Bem... Opa, quase esqueci de me apresentar: meu nome é Luigi Del Nero, nasci em Parma, na Emilia-Romagna em 1988.

Desde criança meu pai me contava histórias de sua época quando jogador, passando por diversos clubes até ter fincado raízes aqui em Parma, clube pelo qual passou maus bocados: passou pelo processo de falência e de tentativa de reestruturação. Ele me contava que o time conseguiu se reestabilizar depois de toda a turbulência passada na sua época e sempre me levava para assistir os jogos lá no Ennio Tardini, o estádio de futebol mais antigo da Itália em atividade.

Foi aí que eu descobri o que é amor, ainda era novo. Bem novo. Tinha meus quatro pra cinco anos de idade quando o Parma começou a montar um time fantástico e era praticamente imparável. Tive a oportunidade de ver os dois jogos da final da Copa da UEFA, contra a Juventus, em 1995, no estádio e presenciei a lenda da volância, Dino Baggio, fazer um gol em cada partida e assegurar o grande troféu! Depois, novamente, em 1999, já entendendo melhor das coisas, meu pai me levou à Moscou para assistir o massacre sobre o forte time do Olympique Marseille. Que timaço nós tínhamos! Buffon aparecendo para o mundo, Dino Baggio parando tudo... Crespo e Chiesa metendo gol sem parar. Cannavaro e Thuram segurando as pontas lá atrás. Desse timão só faltou um Scudetto...

 

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Porém alguma coisa me parecia errado: o time começou a desandar, os jogadores começaram a reclamar e pedir pra sair. Meu pai explicou o que estava acontecendo, mais uma vez, no time e que parecia ser aquilo que ele já havia presenciado: o colapso financeiro por causa de uma gestão péssima. Era a falência rondando a época histórica mais frutífera do clube.

*****

Capítulo 2 – Decidindo o futuro (2004-2009)

 

Enquanto eu via meu amado Parma cair pelas tabelas, começava a chegar o momento de decidir o meu futuro. O que eu faria da vida? Já estava terminando meu ensino básico e, como não tinha dotes para o futebol, eu precisava escolher uma graduação para fazer.

Acabei optando por fazer Psicologia e consegui ser aceito na Università di Parma. Ao longo de minha graduação consegui alinhar o curso à parte esportiva e, inclusive, consegui uma bolsa de estudos numa instituição de um ano e meio para aprender os fundamentos técnicos do futebol, saindo de lá bacharel em ciência do futebol. Durante esse período mantive meus estudos em Psicologia trancados na Universidade.

Ao conseguir meu primeiro diploma, decidi permanecer na Psicologia e retornei à minha casa para destrancar a faculdade e dar sequência ao curso. Meu retorno me trouxe um fruto melhor do que eu esperava e consegui, num dos estágios obrigatórios do curso, dar início a um trabalho como psicólogo no Parma. Seria, certamente, um trabalho bastante complicado afinal de contas o clube havia falido novamente e teria que buscar tudo de novo.

 

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Em 2007, já depois de um ano estagiando como psicólogo no clube, conversei com um dos diretores e expliquei que poderia, além de trabalhar com o psicológico dos jogadores, fazer um trabalho mais detido com as categorias de base como auxiliar em virtude dos meus estudos na área terem sido concluídos. Então o diretor optou por me oferecer um contrato de experiência válido por uma temporada.

Era a realização de um sonho. Eu conseguia, antes de me formar no meu curso principal, um cargo para estar diretamente envolvido no futebol dentro do meu clube de coração. Estava no momento de fazer o meu melhor e acabei conseguindo, ao longo dos anos, conquistar meu espaço e, inclusive, assumir os times juvenis. Acho que estava dando meus primeiros passos naquilo que, talvez, fosse o que eu poderia fazer de melhor.

Chegava o ano de 2009 e, com ele, minha formatura. Tudo já me parecia muito bem encaminhado, eu tinha meus 21 anos recém completados, já estava trabalhando numa coisa que me sentia confortável e, para coroar, fui condecorado como melhor aluno da minha classe. Meu trabalho de conclusão de curso foi aprovado com louvor e distinção, num tema que comecei a abordar: a motivação como fator de alto rendimento no futebol.

 

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Logo depois da minha formatura recebi a proposta do diretor de futebol do Parma para que eu assumisse o time sub-20 e trabalhasse junto à comissão técnica do elenco principal. Sentia que eu estava com credibilidade dentro do clube e, quem sabe, viria a treinar o time.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Capítulo 3 – Quando tudo começa a desandar (2010-2016)

Tudo parecia muito perfeito, eu consegui avançar bastante em termos de experiência como treinador em pouco tempo dentro do clube, exercia um papel importante em minha opinião lá dentro. Até 2013 as coisas correram muito bem e eu estava capaz de gerir minha vida pessoal conciliando com a profissional. O problema foi, no entanto, em  2013 quando diversos jogadores começaram a vir até mim se queixar de alguns problemas lá dentro do clube, de salários atrasados e queixas sobre o treinador.

Eu fazia meu papel e tentava gerir tudo dentro das minhas possibilidades; o que não estava na minha alçada, repassava para alguém que pudesse fazer algo. Eis que os problemas começaram a me atingir, comecei a ficar meses sem receber salários, o time não jogava mais tão bem embora conseguisse, aos trancos e barrancos, alguns resultados que davam pra ir levando... Mas tudo parecia tão estranho, era coisa que eu já tinha visto antes e, certamente, não gostaria de ver de novo no clube.

Eis que chega o a temporada 2014/15 e, no final dela, vem a bomba: o Parma está, novamente, em processo de falência. Fiquei receoso do que viria pela frente, porque nesse processo normalmente o pessoal acaba sendo dispensado e eu não fazia ideia de como seria possível dar sequência no meu trabalho dali em diante.

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La Gazzetta dello Sport noticia a falência do Parma e seu recomeço como time amador

Recebi um comunicado da diretoria afirmando que eles se reuniriam em conjunto com representantes da torcida organizada e do conselho deliberativo para tratar do assunto. Na mensagem era evidente que existia uma possibilidade do time realmente fechar as portas, então pensando nisso eu optei por vasculhar alguma alternativa em caso o pior viesse a acontecer.

Após algumas semanas bastante desgastantes para mim, a torcida conseguiu feitos impressionantes para reinaugurar o glorioso Parma sob outro nome, mas mantendo absolutamente as partes essenciais: o nome da cidade em primazia. A nova diretoria me chamou para negociar meus atrasados e, claro, como bom torcedor, chegamos a um acordo que nem prejudicaria ao clube como também a mim. Decidiram por extinguir minha função de psicólogo dentro do clube, para reduzir minha jornada de trabalho, e mantiveram meu cargo como auxiliar técnico.

Então, ao longo desta temporada de reinauguração, por ter perdido minha função como psicólogo, solicitei junto à diretoria que pudesse dar início a minha preparação para a carreira como treinador através de cursos reconhecidos pela UEFA, mas tive todas minhas tentativas negadas. As coisas começaram a piorar para mim quando, ao longo da Série D, o treinador Roberto D’Aversa começou a me deixar de fora dos planejamentos para a equipe e, ao final da temporada, conseguiu o acesso à Série C.

Diante dessa encruzilhada, optei por entregar à diretoria do clube um pedido de rescisão explicando que o clima dentro dos vestiários não era favorável à minha permanência, com a forma de gestão do treinador não sendo compatível com meu pensamento e que, para evitar maiores transtornos, eu sairia do clube desejando que logo voltasse ao Calcio, seu lugar de direito.

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Bem-vindo à área e ao fórum. Pelo cuidado como o começo do save, espero que tenha chegado para ficar.

Acredito que já tenha dado uma olhada na Central de Informações. Se não olhou, sugiro a leitura do "Guia para Novatos", já que a diferença de plataformas (Orkut e Fórum) necessita de uma adaptação de sua parte e o guia tem informações importantes.

Boa sorte.

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25 minutos atrás, ggpofm disse:

Bem-vindo à área e ao fórum. Pelo cuidado como o começo do save, espero que tenha chegado para ficar.

Acredito que já tenha dado uma olhada na Central de Informações. Se não olhou, sugiro a leitura do "Guia para Novatos", já que a diferença de plataformas (Orkut e Fórum) necessita de uma adaptação de sua parte e o guia tem informações importantes.

Boa sorte.

Opa, man, agradeço as dicas. Antes de dar início ao tópico, busquei entender o funcionamento de tudo e tentei me familiarizar com o sistema de postagem aqui. Achei bastante convidativo o esquema, bem fácil de mexer e, à medida em que for descobrindo novas funções, posso ir tentando adequar.

Espero ter um save longevo com muitas histórias para compartilhar e, claro, espero que todos os seguidores curtam o que terei para compartilhar. Muito obrigado. :)

  • Vice-Presidente
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Boa sorte.

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Seja bem vindo Herr Jones.Rapaz já chegou arrasando nos textos. Já acompanhei seu save com o Torpedo  e claro que vou acompanhar aqui também. Posso imaginar uma musa inspiradora? Espero que esse seja o primeiro de muitos saves.

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2 horas atrás, Henrique M. disse:

Boa sorte.

Valeu, man!

1 hora atrás, LC disse:

Seja bem vindo Herr Jones.Rapaz já chegou arrasando nos textos. Já acompanhei seu save com o Torpedo  e claro que vou acompanhar aqui também. Posso imaginar uma musa inspiradora? Espero que esse seja o primeiro de muitos saves.

Valeu pela força, man. O save com o Torpedão foi massa, espero que eu consiga fazer um save tão legal quanto ele nessa história que irei contar. Tem muita coisa pra rolar ainda. Se tudo der certo, amanhã posto o desenrolar da história.

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Seja muito bem vindo à área, começou muito bem com um ótimo texto. 

Espero primeiramente que seu save seja muito divertido pra ti e que seja duradouro.

Postado

bem vindo, boa sorte e um ótimo save pra você!

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18 horas atrás, DiogoHernandes disse:

Seja muito bem vindo à área, começou muito bem com um ótimo texto. 

Espero primeiramente que seu save seja muito divertido pra ti e que seja duradouro.

Opa, man, obrigado. Também espero!

16 horas atrás, Ademare disse:

bem vindo, boa sorte e um ótimo save pra você!

Valeu, mano!

Postado

Capítulo 4 – Os primeiros passos (2016)

 

Depois de entregar minha proposta de rescisão ao Parma tive que ir procurar um novo emprego. Meu objetivo era conseguir assumir o time principal de algum clube, mas me conformaria, de alguma forma, assumindo alguma categoria de base ou até mesmo sendo auxiliar em outra equipe que me oferecesse a possibilidade para desenvolver minha especialização para treinar um time principal. Enquanto isso aguardava o desenrolar da minha rescisão no Parma.

Eis que meu telefone toca e é da secretaria do meu time solicitando que eu fosse me encontrar com o conselho deliberativo para discutir o teor da minha solicitação no dia seguinte pela tarde. Imagino que, para ser todo o conselho discutindo minha carta, o clube aceitaria minha solicitação embora não devessem oferecer nenhuma verba pela rescisão – o que, para mim, está ok.

Então, no dia seguinte, fui até o escritório do clube já pronto para dar baixa em meu vínculo, mas acabou que eu teria que assistir à reunião do conselho completa até que chegasse a decisão sobre meu contrato. Pareceu-me bastante estranho, mas acatei, afinal eu precisava que ficasse regularizado logo para buscar um emprego.

Quando chegou na discussão sobre meu pedido, o presidente do conselho solicitou que eu explicasse o teor de minha carta antes de decidir qualquer coisa.

– Boa tarde a todos os presentes. Antes de tudo, peço desculpas pelo meu desabafo em forma de carta. Nasci aqui, fui criado aqui e torço por esse time desde que me entendo por gente e deste que surgiu toda a minha paixão pelo futebol. Quando o time esteve prestes a fechar as portas, eu preferi ficar embora pudesse ter saído; preferi negociar os meus atrasados de forma a ser razoável tanto para o clube quanto para mim porque aqui eu me sinto bem. O problema é que os rumos que o time tem tomado, depois de tantos erros, parecem ser os mesmos que colocaram meu querido time nessa bagunça. E essa última temporada foi a pior que eu vi o time fazer desde quando eu cheguei, mesmo tendo subido de divisão! Faltou conversa do treinador com seus auxiliares e mesmo com os jogadores. Subimos porque nosso time é gigante, porque a camisa pesou! Eu pedi pra sair porque percebi justamente isso, porque vi que não teria espaço e que meu salário seria um gasto sem sentido para o clube, já que eu praticamente não tinha contato com o treinador. Porque eu percebi que meu desenvolvimento profissional estava parado, eu não podia fazer meus cursos de treinador certificados... Adianta do que eu querer ser treinador se eu não tiver certificação? Por isso eu pedi pra sair. Porque meu sonho é ser treinador e, quem sabe, um dia, eu possa estar aqui no meu time do coração. – eu disse.

– Luigi, meu caro, compreendemos a sua frustração. O motivo desta reunião é justamente este: os jogadores foram reclamar ao nosso diretor de futebol sobre a forma como os vestiários estavam sendo geridos e que isso estava começando a gerar uma cisão no elenco. A opção do diretor de futebol foi terminar o contrato do treinador com efeito imediato e o desejo dele era o de que o senhor ocupasse o cargo, porém, não realizou o contato, pois tomou conhecimento de que o senhor havia solicitado a rescisão com o clube. Pediu que nós, do conselho, tomássemos a decisão de rescindir seu contrato mediante explicações que foram prontamente atendidas. Se o senhor desejar a rescisão do contrato, ela será feita agora, porém nós devemos oferecer ao senhor, antes, a proposta para assumir a equipe principal. Mas antes que o senhor decida, a proposta é de apenas um ano de contrato, como teste, de 15,25 mil euros ao mês. Dependendo do seu rendimento, poderemos terminar o contrato sem compensação financeira ou renová-lo. – explicou o presidente do conselho.

– Senhor presidente, agradeço imensamente a proposta! Eu seria muito infeliz se rejeitasse. Então estarei aqui de prontidão para assinar meu contrato e dar início aos trabalhos! – eu disse, entusiasmado.

 

*****

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Parma Calcio 1913

 

O Parma Calcio 1913 é o resultado da refundação do Parma Football Club após a falência decretada durante a temporada 2014/15 e o automático descenso à Série D do futebol italiano. Desde então o clube passa por uma profunda reformulação buscando o retorno às glórias de um passado nem tão distante em que conseguiu feitos históricos através de uma parceria realizada com a Parmalat, durante a década de 1990.

Os principais títulos do clube foram conquistados justamente nessa época frutífera, tendo levantado os seguintes troféus:

 

 

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Nacionais (4):

3 Copas da Itália – 1991/92, 1998/99 e 2001/02
1 Supercopa da Itália – 1999

Internacionais (4):

2 Copas da UEFA – 1994/95 e 1998/99
1 Recopa Europeia – 1993
1 Supercopa Europeia – 1993

 

Curiosidade: Após a falência na temporada 2014/15, o clube colocou a leilão todos seus troféus como forma de aliviar as finanças. Entretanto, para a alegria da torcida, a nova diretoria da equipe decidiu reaver todos os troféus leiloados para recoloca-los na galeria de exposição para assegurar que a história do time jamais será apagada por motivos de falência.

*****

 

→ O PARMA NO FOOTBALL MANAGER 2017:

A equipe possui um staff bastante recheado mesmo após sua refundação, sobretudo em pessoal para as equipes de base (categorias sub-20 e sub-18). Além do grande número de pessoas à disposição nas partes de treinamento, análise de dados e clínica do clube, o time tem um plantel grandioso tanto no time principal quanto nos de base.

Através de uma rápida análise fica evidente que existem jogadores excepcionais para disputar uma Série C e, com toda a certeza, serão capazes de desequilibrar em favor do time, como são os casos dos principais jogadores: o xerifão da defesa e ídolo do clube Alessandro Lucarelli, de 38 anos, e o atacante Emanuele Calaiò, de 34. O único ponto que coloca o elenco em posição desfavorável com relação ao futuro é justamente a idade avançada da maioria dos jogadores, com quase todos ultrapassando os 30 anos, já começando a entrar em decadência. Entretanto, como se vê bastante no futebol italiano, é notável a longevidade dos jogadores que costumam jogar em um nível adequado até os 36~38 anos.

O que esperar do Parma no mercado de transferências? É inegável o momento de crise que vivemos no clube, passando por todo um processo de recondicionamento rumo à elite do futebol italiano. Nesta primeira temporada, deveremos manter esse plantel-base para buscar o acesso e reforçar pontualmente o time, trazendo jogadores que adicionem qualidade à equipe e, claro, buscando manter os custos baixos para não prejudicar os cofres.

Como meu contrato com a equipe é de apenas uma temporada neste princípio, não acho que seria sensato de minha parte reformular demais a equipe e correr o risco de fazer uma campanha pífia para depois ser demitido o que, por sua vez, poderia comprometer o planejamento futuro da equipe. Assim, meu planejamento inicial, sem muitas ponderações a respeito, é o de reunir o elenco que temos à disposição e procurar alguns poucos reforços pontuais em alguns setores. Dessa forma, acredito, o acesso terá maiores probabilidades de vir em virtude do entrosamento entre os jogadores e, também, esperar que com uma boa campanha a diretoria fique satisfeita com meu trabalho e me ofereça uma renovação de contrato mais alongado para que, a partir daí, possamos efetuar um planejamento mais detido.

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Fez bem em aceitar esse 1 ano de contrato, mas se a ideia é ficar mais tempo eu dou uma dica que sempre faço nos meus saves. Aprendi com Célio "El Turco" e com o dono do Pizza FC( Clube criado no antigo Fifa Manager 2007)

 

" Monte  um time usando as categorias de base e jovens promessas contratadas a partir de uma ótima rede de olheiros; venda seu principal destaque por uma quantia absurda. Não se apegue aos jogadores, principalmente aos mais experientes. Ao fim da temporada; contratar mais joias pelo mundo, reforçar a equipe com a base"

No meu atual save e jogando com o Dresden eu fui atrás de uma jovem promessa de 18 anos,chamado Keren kiliç, que já está valendo €2 Milhões em menos de seis meses. Minha projeção é vender este jogador em 2 anos e com valor acima da casa dos €20 Milhões. Dessa forma suas finanças vão ser equilibradas e a qualidade do time será mantida.

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Capítulo 5 Na teoria, a prática é outra (30/06/2016 - 30/12/2016)

Extasiado pelo meu novo contrato tratei logo de conversar, novamente, com a diretoria. Desta vez em uma função mais privilegiada dentro do clube, afinal agora toda a responsabilidade sobre o rendimento do elenco recaía sobre mim. Então queria saber quais atribuições estariam disponíveis para que eu pudesse me dedicar mais atentamente a elas, de forma a gerir melhor o pessoal. Assim, praticamente fiz um interrogatório com a comissão diretora e com a presidência do time; ficamos horas a portas fechadas logo no meu primeiro dia elaborando um planejamento de atribuições adequado para esta que será  minha temporada como debutante no cargo:

  1. Conquistar o acesso à Série B;
  2. Controlar, em conjunto com o Diretor de Futebol, a contratação e dispensa de atletas;
  3. Gerir o moral dos jogadores, acumulando a função de psicólogo para o elenco principal;

Senti que a diretoria apresentou minha contratação como um depósito de confiança pela minha trajetória pelo clube e, também, como processo de um desenvolvimento alternativo de gestão organizada, eficiente e econômica. Dedicaram, além de tudo, que teriam paciência com meus primeiros passos já que toda a abordagem em relação ao futebol seria diferente daquilo que eu já havia experimentado, mas que seria importante ajeitar o time com a maior antecipação possível já que todos os pontos na Série C são importantes na classificação final.

Depois disso, busquei conversar com meu auxiliar, que fora promovido da equipe sub-20, explicando suas novas atribuições e afirmei que contava com ele para trabalhar em conjunto comigo ao longo desta temporada. Na sequência, voltei para casa de forma a dar início à pesquisa para meus trabalhos.

Transferências:
Tinha consciência de que possuía um time bastante qualificado em mãos, elenco que, em teoria, seria mais do que suficiente para assegurar o acesso; então, a subida de divisão dependia, entre outros fatores, da minha capacidade de gerir tática e psicologicamente o elenco. Portanto, meu primeiro pensamento foi o de que seria necessário analisar o mercado para reforçar um pouco alguns setores que julguei carentes de jogadores, bem como assegurar algum apoio dentro do elenco com essas novas caras.

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Com esse objetivo, fizemos apenas quatro contratações: todas de jogadores que atuam do meio pra frente. O primeiro nome foi Alessandro Sgrigna, de 36 anos, veio como indicação do olheiro para dar profundidade à armação de jogadas na parte ofensiva do meio campo; será um jogador cuja rodagem por Vicenza, Torino e Veriona será importante para nossos objetivos dentro do clube. Ele possuía contrato amador com o Leodacari Vicenza e, desta forma, chegou ao clube sem custos ao cofre.

O segundo nome é Emanuel Rivas, de 33 anos, teve indicação do olheiro e cumpriu, antes de assinar o contrato, um período de testes de duas semanas dentro do clube e me agradou bastante e, assim como Sgrigna, também agregará bastante por sua rodagem no futebol argentino, português e, principalmente, pelo futebol italiano onde teve passagem marcante no Bari atuando nas Séries A e B.

Os demais nomes chegaram por indicação do olheiro para dar profundidade ao plantel e passaram por minuciosa observação antes de avançarmos na abordagem para reforçar o elenco, principalmente por se tratarem de jogadores jovens e inexperientes que chegarão para vestir uma camisa pesada como a do Parma. Por terem sido aprovados pela comissão técnica, como bem indicados pelos olheiros do clube, avançamos para a contratação do atacante Alessandro Rossi, de 19 anos, por empréstimo junto ao Lazio assim como do meia-armador Nikola Ninkovic, de 22 anos, também por empréstimo junto ao Genoa.

Calendário (23/07/2016 - 30/12/2016):
À medida em que fui colocando o time para jogar futebol fiz uma descoberta incrível: que "na prática, a teoria é outra". Ao longo dos amistosos de pré-temporada ficou evidente que minha inexperiência na organização do time era visível, nem parecia que era time de futebol.

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A forma como concebi a tática nesses primeiros trabalhos era algo que eu considerei simples em um time tecnicamente superior aos da divisão que disputarei: manter a posse de bola e organizar o jogo. Essa era minha organização teórica... Na prática, entretanto, foi um abafa absurdo que chegava a ser engraçado me ver do lado de fora gritando "PELO AMOR DE DEUS, NÃO FAZ ISSO!". O balanço, no final das contas, foi positivo: perdemos apenas para o Chievo, que foi claramente superior, empatamos com o Pistoiese e o AlbinoLeffe, em dois jogos que o time mostrou uma dependência ofensiva de um centroavante muito marcante. Assim como vencemos contra o Forlì e Castelvetro, em dois jogos que, também, não tiveram absolutamente nada dentro da proposta que eu tinha em mente. Outra perda marcante, para mim, foi a voz, mas isso deu pra contornar.

Depois de uma pré-temporada inconsistente, em que eu ansiava já pela estreia na Série C, nós rumamos ao campeonato em busca do acesso.

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Acredite quem quiser, mas até o empate no dia 16 de outubro, o time jogou tenebrosamente mal e conseguia conquistar os resultados mais por conta da camisa do que pelo mérito de um jogo coletivo bem jogado. Aqueles quatro empates seguidos, para Modena, Ancona, Sambenedettense e Santarcangelo em jogos horrorosos e deficientes defensivamente me fizeram recorrer aos aprendizados que vinha conquistando no meu Curso de Credenciamento para o Nacional C e modifiquei absolutamente toda a filosofia do time, sem mexer no esquema tático que percebi ser um pilar do time; pois o que atrapalhava, pelo que entendia, eram algumas filosofias que eu tinha que incompatibilizaram os resultados.

A partir dessa reorganização tática percebi que o curso de treinador realmente faz toda a diferença e retomamos o caminho das vitórias, agora bastante convincentes. O auge e, na minha opinião, o jogo mais marcante de toda esse período que passei completamente focado no clube foi certamente a goleada pra cima do Reggiana, por 4x1, fora de casa.

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Era um jogo de futebol que tinha a atmosfera mais impressionante que encontrei até aqui, um jogo de seis pontos. O Reggiana, líder do campeonato, com quatro pontos de frente, enfrentava, em casa, nossa aguerrida equipe, que seguia na vice-liderança à espreita. Respeitando o adversário desde a coletiva de imprensa, expus aos jogadores antes do jogo a importância que teria uma vitória, além de explicar minuciosamente a eles que era muito possível vencer o jogo pois vínhamos de uma crescente fantástica desde a derrota contra o Mantova.

Entrei com força total, depois de descansar praticamente o time titular inteiro na goleada contra o Alto Adige, e quem viu o jogo notou a forma como fomos absolutos em campo, com pouquíssimos erros e colocando na roda o líder do campeonato que vinha jogando um futebol de qualidade fantástica até esse jogo. O destaque do jogo foi o garoto Nikola Ninkovic que marcou um hat-trick e deu a assistência para o gol de Calaiò.

O baque desse jogo foi tão pesado em cima da Reggina que eles começaram a desandar depois dessa partida e tropeçaram em seus jogos até o final do ano, deixando a tabela de 2016 desta forma:

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Assim, depois de toda essa trajetória hercúlea para encontrar uma forma adequada de jogo que me deixasse satisfeito, conseguimos alcançar um bom padrão de jogo e alcançamos o topo da tabela, na expectativa de manter a forma até o final para que nos consagremos campeões. Acho que agora, depois de um foco muito grande voltado para o Parma, tenho um tempinho para descansar, até dia 22 de janeiro, quando voltamos a nos apresentar pela Série C. Até porque desde que assumi o time, meu foco total foi voltado ao clube, não tive tempo para mais nada, pois espero conquistar meu espaço e garantir minha estabilidade na orientação de jogadores dessa camisa pesadíssima que carregamos. FORZA PARMA!

 

Postado
1 hora atrás, LC disse:

Fez bem em aceitar esse 1 ano de contrato, mas se a ideia é ficar mais tempo eu dou uma dica que sempre faço nos meus saves. Aprendi com Célio "El Turco" e com o dono do Pizza FC( Clube criado no antigo Fifa Manager 2007)

 

" Monte  um time usando as categorias de base e jovens promessas contratadas a partir de uma ótima rede de olheiros; venda seu principal destaque por uma quantia absurda. Não se apegue aos jogadores, principalmente aos mais experientes. Ao fim da temporada; contratar mais joias pelo mundo, reforçar a equipe com a base"

No meu atual save e jogando com o Dresden eu fui atrás de uma jovem promessa de 18 anos,chamado Keren kiliç, que já está valendo €2 Milhões em menos de seis meses. Minha projeção é vender este jogador em 2 anos e com valor acima da casa dos €20 Milhões. Dessa forma suas finanças vão ser equilibradas e a qualidade do time será mantida.

Opa, mano, valeu! A ideia é a de permanecer no clube mesmo, mas como estamos absolutamente sem dinheiro nenhum, está difícil trazer jogador sem estourar os gastos. As contratações que fizemos foram para balancear o time: dois para acrescentar experiência e dois jovens para dar aquele ânimo guerreiro para o time. Tem surtido efeito até aqui, como dá pra ver na última atualização.

Eu tô com alguns jogadores jovens no radar, mas tá difícil trazer porque valem em torno de 125 mil euros até 3,5 milhões, que é o valor do Ninkovic. Inclusive, com essas poucas contratações que fiz, sendo as duas de empréstimo sem custo algum para o clube (nem com salário), as finanças começaram a apertar; já tinha pra mim que isso seria evidente pelo simples fato do time ter, na minha opinião, o melhor elenco da Série C, com jogadores que atuariam com tranquilidade na B e até na A, além de alguns jogadores que julguei fracos com contratos muito altos, onerando bastante o clube. Estou aqui na esperança de me desfazer deles, mas tá difícil! Hahahaha! Mas vi que muitos contratos já vencem na próxima temporada e tratei de renovar com jogadores que considero essenciais assim como sinalizar aos jogadores que pretendo me desfazer para que busquem um novo clube logo.

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Atualizei a metade da temporada que eu já tinha jogado enquanto elaborava a história, por isso foi muita informação, mas depois vou regular o tanto de informação. Pretendo fazer atualizações de um espaço de tempo mais curto, de 2 ou 3 meses; só que a empolgação de jogar FM depois de tempos me colocou até lá, hahahaha!

  • Vice-Presidente
Postado

Um bom começo de trabalho, mas era esperado, já que o Parma subiu nessa temporada e tem uma capacidade de atrair jogadores que a concorrência não tem.

Postado
6 horas atrás, Henrique M. disse:

Um bom começo de trabalho, mas era esperado, já que o Parma subiu nessa temporada e tem uma capacidade de atrair jogadores que a concorrência não tem.

No começo eu percebi que o time conseguia os resultados mais à base do peso da camisa do que por méritos de organização mesmo, o que me deixou um pouco preocupado quanto às possibilidades no provável acesso, quando tudo ficaria muito mais difícil. Felizmente, depois de me reambientar com o setor tático do FM, consegui dar um padrão tático à equipe mais próximo do que eu esperava ter nessa temporada, em que temos - na minha opinião - o melhor plantel da Série C.

A nossa capacidade de atrair jogadores é muito boa, até porque o time há pouco tempo frequentava o alto escalão do futebol italiano e, se não me engano, dentro do jogo a queda de reputação não foi tão grande (tem 3 estrelas). O que está me trazendo preocupação são as finanças: o time já tinha um plantel caro para a divisão, que praticamente não oferece uma gratificação minimamente razoável para o equilíbrio financeiro, e as duas contratações que eu fiz colaboraram um pouco para aumentar esses gastos. Não chegamos a ultrapassar o teto de salários, mas o balanço tem ficado negativo - e a diretoria cortou, por duas vezes, a porcentagem de verbas recebidas na transferências de jogadores (está em 30% agora, se não me engano; era 80%), no momento isso não afeta muito já que os jogadores que eu quero me desfazer não estão lá muito interessados em sair para um time menor que, inevitavelmente, teriam uma redução salarial. Dessa dificuldade financeira gera meu principal problema que espero sanar, se conseguir a renovação, no acesso para a Série B: reforçar com alguns jogadores interessantes que meus olheiros têm encontrado pela Série C e têm um custo relativamente baixo, embora no momento não possamos de forma alguma acertar.

Para se ter uma ideia, tem um jogador que o "ponto negativo" na avaliação do olheiro é o altíssimo custo de €100 mil. Claro que para praticamente todos os clubes da Série C isso seria um gasto exorbitante, mas tenho fé que conseguiremos contornar esse momento financeiro delicado - principalmente depois do acesso (que, ao que tudo indica, caminhamos a passos largos para conquistar).

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Capítulo 6 - Organizando a casa (31/12/2016 - 31/03/2017)

Depois de uma primeira metade de temporada eficaz e, agora, sem o peso de um time que jogava mal nas costas, decidi que esse último dia do ano seria dedicado à celebração de um trabalho que tem dado frutos. Entrei em contato com alguns amigos mais próximos para avisar que eu ainda estava vivo e perguntar o que eles iriam fazer nessa virada de ano. Alguns estavam em Milão para aproveitar as festividades de ano novo por lá e me convidaram para que me juntasse a eles, mas era inviável viajar para lá no momento. Decidi por me juntar a outro grupo que iria comemorar a chegada de 2017 na casa de um amigão meu.

Cheguei lá e o pessoal já começou a brincar comigo, como se eu fosse "a celebridade do ano" porque meu nome apareceu no jornal quando fechei meu contrato de experiência com o Parma para esta temporada. Tomei todas as que podia - e as que não podia também! Entrei 2017 quase em coma alcóolico, mas acho que precisava. Fazia tempos que não me encontrava com o pessoal e queria compartilhar um pouco desse bom momento da minha vida com eles e nada melhor do que compartilhando o copo, não é mesmo?

Depois de acordar com uma ressaca tremenda no ano de 2017, fui para casa para tentar alguma coisa que amenizasse a malvada. Não tive muito sucesso, já que não bebia tanto assim desde quando assumi meu emprego.

Quando, efetivamente, tive capacidade de perceber meu organismo em pleno funcionamento, sofri um baque: um dos médicos do clube me ligou e disse que nosso zagueiro Mohamed Coly sofreu com uma lesão e deverá ficar indisponível para o restante da temporada. Tinha um problema em mãos, afinal, ele vinha substituindo Valerio Di Cesare, que também estava lesionado e permaneceria assim até fevereiro, segundo os prognósticos. Contando com essas duas baixas na zaga, ficaríamos sem um zagueiro disponível para ser reserva e, em minha avaliação, a garotada defensiva de nossas categorias de base ainda não tinham o necessário para integrar o elenco de cima.

Tendo consciência de que precisaria recorrer ao mercado de transferências, solicitei aos olheiros que buscassem, de forma emergencial, um zagueiro que pudesse vir para o time. Ao longo do mês de janeiro surgiram várias indicações interessantes, sendo vários jogadores muito velhos e outros mais jovens que, pelo potencial, poderiam ser jogadores valiosos ao clube. Porém, observando as condições financeiras de nosso clube era possível descartar vários dos nomes sugeridos e outros precisariam passar por melhores observações, sendo necessário um convite para uma fase de testes enquanto aprimorávamos nossos conhecimentos sobre eles.

Apenas uma semana na fase de testes foi suficiente para perceber que o zagueiro Adriano Russo, de 29 anos, seria nossa aposta para o setor defensivo. Sua experiência na Série A da última temporada pelo Frosinone foi um fator determinante para que avançássemos para sua contratação, assim como a avaliação de nossos preparadores que indicavam o jogador como um bom nome para a disputa da Série B, colocando-o como um reforço importante para, eventualmente, assumir a vaga que será deixada por nosso ídolo Lucarelli quando se aposentar; sua chegada foi a única deste período de transferências e veio sem custos, depois que seu contrato com o Frosinone chegou ao fim, na última temporada.

Ao longo do último ano testamos dois jogadores de nossas categorias de base no time de cima e, na minha concepção, tiveram seu rendimento satisfatório e acabei trazendo definitivamente eles para o plantel principal: o primeiro nome foi o de Giacomo Ricci, de 20 anos, que teve rendimento satisfatório nos momentos em que foi exigido na lateral esquerda e, na ausência de um jogador para composição do setor, foi trazido para dar o suporte. Além dele, o jovem meio-campista Lorenzo Vecchi, de 16 anos, teve algumas oportunidades e correspondeu bem sendo, talvez, uma boa esperança para a organização de jogo no futuro.

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A retomada dos jogos veio logo no final de janeiro, quando ainda não havíamos contratado o Russo, e voltamos bem vencendo o Forlì fora de casa. Na sequência, não tomamos conhecimento do Cremonese na Taça da Série C e aplicamos um sonoro 4x1 no Ennio Tardini. Contra o AlbinoLeffe, honestamente, não sei o que aconteceu, porque o time definitivamente não entrou em campo e acabamos tomando 3x0 que deveria ter sido bem mais. Depois reencontramos o caminho das vitórias e mantivemos uma boa sequência, inclusive com uma classificação dramática para a final da Taça da Série C.

Nas semis da Taça enfrentamos o fortíssimo time do Alessandria em dois jogos emocionantes. No primeiro jogo, nós mantivemos o esquema tradicional que vinha dando resultados e, como o jogo era no Ennio Tardini, seria uma pedida agradável. O jogo começou a todo vapor, com Calaiò marcando seu gol logo no começo do jogo, mas o Alessandria empatou na sequência, aos 3 minutos, com Berisha. Depois, Rivas, aos 12 minutos, nos colocou à frente de novo assegurando o resultado até o final do primeiro tempo. Na segunda etapa, logo aos 50 minutos, Cazzola recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso do Alessandria. Parecia a hora de alargar a vantagem... Mas Berisha, 3 minutos depois, empatou a partida e deu novo ânimo aos visitantes. Porém o dia era de Calaiò que nos colocou, novamente, à frente aos 69 minutos e fechou o caixão aos 82, coroando uma exibição fantástica do time!

No jogo de volta, por se tratar de um jogo mais complicado, optei por uma formação mais defensiva para jogar com o regulamento embaixo do braço e, acredito, foi a minha sorte, pois os donos da casa entraram em campo avassaladores querendo o gol de qualquer jeito enquanto nós explorávamos a posse de bola, tentando evitar que eles pudessem oferecer perigo à nossa meta. A ideia deu certo no primeiro tempo e conseguimos controlar muito bem o resultado, voltando aos vestiários com um empate sem gols. Já no segundo tempo, no comecinho, eles abriram o placar com Pablo González, aos 56 minutos, e a pouca torcida presente empurrava o time com uma sinergia muito bonita de se ver. Porém, numa construção muito bem trabalhada por nossa equipe, sofremos um pênalti. O artilheiro Calaiò cobrou magistralmente e converteu, deixando o jogo igual novamente, e nós com dois gols de vantagem no agregado; pra mim, era o gol que jogava o balde de água fria nos donos da casa, mas me enganei redondamente! Eles seguiram à todo o vapor e, num erro bobo defensivo, conseguiram fazer o gol da vitória, aos 83 minutos, com Riccardo Bocalon. O jogo terminou com nossa equipe saindo derrotada, mas devidamente classificada à final, em que enfrentaremos o Matera.

O restante do trimestre conseguimos emplacar bons resultados e, com eles, asseguramos a vaga para os play-offs de acesso à Série B. Além disso, nesse meio-tempo, tivemos um jogo interessante de nosso sub18 contra a garotada que está à espera de uma oportunidade para aflorecer. Eu, como espero boas coisas no Parma, fui assistir ao jogo para avaliar os candidatos.

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Vi um jogo fantástico da garotada, dando sangue para conquistar a atenção de nossos olheiros e, sem saber que eu estava presente, a minha própria atenção. Os meninos da peneira venceram nosso sub-18 por 2x0, dando um baile tático e demonstrando força na capacidade de manter a bola em seus domínios. Logo no término do jogo, fui pessoalmente oferecer contrato aos jogadores que julguei se destacar e, claro, alguns sugeridos pelos olheiros. Reuni quatro deles e conversei longamente sugerindo que fossem conversar com o Diretor de Futebol para assinar seus contratos com antecedência.

O primeiro nome foi o de Federico Polini, que atua como meio-campista pelos dois lados de campo. Ele teve uma atuação bastante consistente e mereceu a chance de se provar nas nossas categorias de base, principalmente por ter recebido a menção como melhor jogador da partida; o segundo foi Luca Pascucci, zagueiro que demonstrou uma solidez ímpar lá atrás. O terceiro é, talvez, o mais esperançoso deles: Giovanni Brandinelli, que atua pela meia-direita, entrou no segundo tempo do jogo e deixou sua marca além de criar várias oportunidades dentro do jogo. Foi, na minha opinião, o melhor jogador em campo. Também fechamos com outro zagueiro: Kevin Ferrario fez uma dupla de zaga consistente com Pascucci e, por indicação de um olheiro, resolvemos fechar com trato na esperança de um bom desenvolvimento em nossa base. Por fim, o último que fechou contrato conosco foi o sobrinho de Marco Di Vaio: o garoto Vincenzo Di Vaio atua como armador e, embora não tenha atuado na partida, foi a nossa aposta para o setor de organização do time no futuro. Os demais jogadores passarão por observações minuciosas de nossos olheiros e ainda podem ter oportunidade de fechar contrato conosco.

Depois de toda essa avaliação de jogadores, seguimos o campeonato e fechamos o mês liderando o campeonato, assegurados nos play-offs, com três pontos a frente do Reggina, que também está garantido nos play-offs.

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Nossos próximos jogos serão muito mais complicados e espero que o time mantenha uma boa forma para conquistarmos o acesso direto. Os jogos mais importantes é o da abertura do mês, contra o Bassano*, dentro do Ennio Tardini, e o da penúltima rodada, contra o Reggina, também no Ennio Tardini. Além, claro, dos dois jogos da final da Taça da Série C.

 

Spoiler

*: o jogo contra Bassano ficou de fora do print por incompetência minha mesmo...

 

  • Vice-Presidente
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A equipe está em boas condições de conquistar o título e alcançar o acesso direto. É só não vacilar nas rodadas finais.

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Acompanhando, a história e tradição do Parma fornecerá saves fantásticos.

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Vem bem no campeonato e se mantiver a regularidade eu acredito que consiga subir direto. Na torcida pelo Parma.

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7 horas atrás, Henrique M. disse:

A equipe está em boas condições de conquistar o título e alcançar o acesso direto. É só não vacilar nas rodadas finais.

Acredito que o time tenha tudo para chegar muito bem, levantando o troféu. Só precisaremos ter cuidado com a Reggiana, que tem feito uma temporada muito consistente em um time sem muitos destaques, como outros times das Séries C, mas que tem alguns pilares importantes: o goleiro e os atacantes, fazendo com que o rendimento deles seja significante. 

7 horas atrás, gbonanni disse:

Acompanhando, a história e tradição do Parma fornecerá saves fantásticos.

Muito obrigado pelo comentário, espero que esteja curtindo. :)

5 horas atrás, LC disse:

Vem bem no campeonato e se mantiver a regularidade eu acredito que consiga subir direto. Na torcida pelo Parma.

Exatamente, estamos conseguindo corresponder às expectativas. Ainda mais depois de ter encontrado uma forma de jogo que, honestamente, foi a mais próxima do que eu tinha concepção de todos os FM que eu joguei.

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O Parma é um "clássico" do FM, e como todo clássico é sempre muito legal. Estarei acompanhando na expectativa do retorno da equipe à elite do futebol mundial.

Vai indo muito bem na primeira temporada, com poucos tropeços. Se seguir nessa pegada o título e a subida virão logo logo.

Boa sorte na continuação!

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É bem provável que suba, possívelmente com o título. Mas tem duas coisas que me preocupam.

A primeira é as finanças, na série B as receitas não são muito melhores, e com um time caro pode ser que o clube tenha que pegar empréstimos, oque nunca é bom.

A outra coisa que me preocupa é a idade dos jogadores, você disse no início que tem alguns jogadores, que pela descrição dada são peças importantes, que estão bem velhos, com isso eles vão estar bem pior temporada que vem. Você já tem plano para substituilos? Já está trabalhando para alguém da base, ou pretende trazer de fora?

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Em 05/09/2017 at 16:34, Tsuru disse:

O Parma é um "clássico" do FM, e como todo clássico é sempre muito legal. Estarei acompanhando na expectativa do retorno da equipe à elite do futebol mundial.

Vai indo muito bem na primeira temporada, com poucos tropeços. Se seguir nessa pegada o título e a subida virão logo logo.

Boa sorte na continuação!

Obrigado! Acho que é a primeira vez que eu jogo com o Parma, embora já tenha me aventurado outras vezes nas divisões inferiores da Itália. E, apesar de ter um elenco fantástico pra divisão, o desafio ainda é grande. 

18 horas atrás, Ricardo Colin Filho disse:

É bem provável que suba, possívelmente com o título. Mas tem duas coisas que me preocupam.

A primeira é as finanças, na série B as receitas não são muito melhores, e com um time caro pode ser que o clube tenha que pegar empréstimos, oque nunca é bom.

A outra coisa que me preocupa é a idade dos jogadores, você disse no início que tem alguns jogadores, que pela descrição dada são peças importantes, que estão bem velhos, com isso eles vão estar bem pior temporada que vem. Você já tem plano para substituilos? Já está trabalhando para alguém da base, ou pretende trazer de fora?

Opa, agradeço pelo comentário! Minha expectativa depois de quase todo o campeonato corrido é justamente a de alcançar o título; é só não tropeçar que dá pra garantir. 

E suas preocupações são exatamente as mesmas que as minhas! Com relação às finanças não tenho muito o que fazer, porque tentei de todas as formas possíveis liberar jogadores onerosos que não seriam aproveitados, mas não consegui. Então tive que pensar na minha estratégia para manter o cargo que é o acesso e a implicação mais próxima era a de causar instabilidade financeira nas próximas temporadas. Será algo que terei de gerir de forma adequada para não instalar outro caos financeiro no clube. 

A outra e, no momento, a minha preocupação mais imediata é justamente a idade avançada do plantel. Estou em busca de soluções adequadas e, de preferência, que não sejam caras. O primeiro aspecto é justamente avaliar bem os jovens valores, como apresentei na última atualização, e aproveitamento de alguns jovens do clube. 

De imediato, o setor mais delicado é a defesa: por isso fechamos com dois jovens valores para a categoria de base e estamos em busca de reforços para o setor. Além disso, o ataque também é algo que teremos de olhar bastante, já que o jovem Rossi, que está emprestado, assumiu a titularidade de Calaiò e o setor de armação com Ninkovic, também emprestado, sendo titular absoluto e seu reserva imediato é o Sgrigna de 38 anos, já em forte decadência. 

Enfim, de forma mais sucinta: estamos buscando formas adequadas para criar alguns substitutos em nossa base mas precisaremos de jogadores com um pouco mais de experiência para dar segurança na titularidade e reduzir a pressão em cima dos jovens. 

 

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Tem tudo para conquistar o acesso tranquilamente e vai precisar começar a repensar a renovação deste plantel que é bem idoso.

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