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São Paulo demite Rogério Ceni e traz Dorival Jr. para o comando técnico


Iagotta

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Na minha opinião ele deveria ter assumido o time de juniores ou ser auxiliar de algum treinador, mas a empáfia dele e da diretoria não deixaram. Além disso ele confiou que o tal do Leco não iria vender nenhum jogador. Pow o São Paulo devendo um monte e ele venderia até a mãe. Espero que o Ceni  continue como treinador e boa sorte para ele.

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Infelizmente não deu certo e foi o bode expiatório do Leco pra vender todo mundo ... com tantas mudanças no elenco seria difícil até para um treinamento tarimbado .... 

Torcendo para ser o Dorival mas com essa diretoria nem o Tele Santana daria jeito no time.

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  • Diretor Geral
7 horas atrás, bbds disse:

[...] nego quis atropelar lançando direto e fudeu com o cara e com o time.

Cara, vocês não entenderam até agora qual foi o grande motivo de lançarem o Ceni como treinador, né? Não tem porra nenhuma de capacidade, de curso na Europa nem porra nenhuma desse tipo. Acorda.

Rogério Ceni foi CABO ELEITORAL da reeleição do Leco, e serviu de ESCUDO pra essa diretoria AMADORA E DÉBIL dele fazer o que quisesse nessa nova posse de presidência, aplicação do "novo estatuto" (que de novo não tem porra nenhuma) e etc, etc. Ceni serviu de bode expiatório, mas sim, ele também tem culpa no cartório.

Isso porque com certeza ele (Rogério) cometeu um belo de um erro de cálculo. Com seu habitual ego inflado, achou que tava pronto, achou que iria aguentar o tranco de assumir um clube profissional com apenas meses de estudo e caiu do cavalo bonito. Escolhas erradas sim, ele também tem culpa e isso é fácil de detectar. Além disso, não imaginei que o Ceni fosse ser tão ingênuo de acreditar nas palavras do Leco, e me decepcionei nesse sentido.

 

Enfim, resumindo: a oportunidade (eleições) trouxe o Ceni como aposta de técnico, e ele acreditou realmente que daria conta mesmo sem ter se preparado devidamente pra isso (com muita presunção).

Não deu conta. Demitido.

 

Que venha o Dorival.

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A coisa desandou por causa da saída do David Neres e Luiz Araújo, sem eles as pontas ficaram muito fracas e a ofensividade do time caiu demais junto com o Cueva.  

O manejo do grupo de zagueiros tb foi péssimo, no começo era o ponto forte e agora tem um zagueiro bom mas que pode sair, um jovem ainda imaturo, outro jovem que já não atua mais, um ídolo velho, um zagueiro que chegou faz uma semana e outro que espero que não pise em campo nunca mais(Douglas) pq é horrível.

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Incompetência da diretoria do São Paulo não desculpa erros e arrogância de Ceni

Por Felipe Lobo

No começo de 2017, era muito difícil imaginar torcedores são-paulinos desejando que Rogério Ceni deixasse o cargo de técnico. Anunciado em 23 de novembro de 2016, ainda antes do final do Campeonato Brasileiro, Ceni foi levado ao cargo de técnico pela sua imensa história como jogador e um dos maiores ídolos da história do São Paulo, se não o maior. Provavelmente nem ele e nem a diretoria esperavam um 2017 tão difícil. A receita foi terrível: uma diretoria incompetente, que desmanchou o elenco; um técnico arrogante, que pareceu nunca ver os próprios erros e os do time; e um elenco que não rendia em campo, com muitos jogadores abaixo da média. Até são-paulinos passaram a admitir que a saída do ídolo talvez fosse melhor. No fim, é difícil defender seu trabalho.

A escolha de Ceni tinha um caráter muito político. Ele acabou sendo, ainda que indiretamente, cabo eleitoral de Leco, que de presidente interino ganhou mandato oficial em abril. Ceni fez um curso da Football Association (FA), a federação inglesa, mas certamente não foi um curso de formação como o Uefa Pro License, que leva 18 meses para ser concluído. Isso importaria menos se a diretoria do São Paulo soubesse o que estava fazendo: ao contratar Ceni, deveria dar todas as condições para que ele, mesmo novato, pudesse trabalhar. Deveria ser uma escolha consciente por um técnico sem nenhuma experiência no cargo.

Ceni também tinha que estar preparado, como novato, a aprender. Não seria nenhum demérito. Ser jogador e treinador são funções completamente diferentes. Nem todos os bem sucedidos em uma conseguem o mesmo sucesso na outra. Há craques que foram técnicos medíocres, assim como há jogadores medíocres que se tornaram grandes técnicos. Precisaria de suporte de gente com conhecimento ao seu redor e disposição a ouvir.

Nem a diretoria parecia estar preparada para um técnico novato, nem Ceni pareceu disposto a ter a humildade de um. E olha que não faltou boa vontade. No dia 19 de janeiro, Mauricio Barros, da ESPN, disse que a estreia de Rogério Ceni era “a mais aguardada da história do futebol”. Pouco depois, ainda em 22 de fevereiro, quando pouco tinha sido visto do trabalho do técnico, o mesmo Mauricio Barros escreveu “Por que o sucesso de Rogério Ceni te incomoda tanto?”. Vitor Birner escreveu sobre o Rogério ‘Osório Sampaoli’ Ceni em fevereiro, fazendo referência às inspirações do novo treinador. Em março, Menon afirmou em seu blog que, naquele momento, Rogério Ceni era o melhor técnico do Brasil.

Só que a boa vontade foi ficando incompatível com o que se via em campo. Em maio, afirmou que Rogério Ceni precisava sair da bolha que criou, criticando justamente a falta de autocrítica do comandante são-paulino. Quando os jogos foram passando e o trabalho foi mostrando suas falhas, Birner também não poupou o ídolo são-paulino. No dia 22 de junho, escreveu que o “São Paulo tem que exigir mais de R. Ceni; o ídolo é menor que a agremiação”. Falando no SporTV, Birner foi ainda mais crítica no dia 27 de junho: disse que o São Paulo era um time mal treinado por Ceni.

Havia uma enorme boa vontade com Ceni. Até certo ponto, compreensível: ele tentou trazer conceitos interessantes de futebol, levar ao São Paulo coisas que viu em outros times, em outros países, em diferentes técnicos. Na teoria, era realmente um alento a um futebol que sofre por qualidade muitas vezes questionável. Mas as atuações ruins a cada jogo mostraram que ter boas ideias e executá-las bem são coisas bem diferentes. E a defesa de Rogério Ceni por ser quem ele é foi ficando cada vez mais difícil. O ídolo indiscutivelmente tinha muito crédito com torcida, diretoria e até com analistas de futebol. Mas mesmo esse crédito vai sendo minado.

A boa vontade com o ídolo tricolor foi ficando mais rara. Ficou claro que Rogério errava, o que seria normal, mas faltava a ele humildade para admitir os próprios erros e, principalmente, corrigi-los. Ou Ceni não admitia os próprios erros ou, pior, não os enxergava. A segunda hipótese é a pior, porque mostraria a incapacidade do técnico em analisar o próprio trabalho. A boa vontade com o treinador foi se esvaindo, assim como o apoio antes incondicional das arquibancadas.

As poucas vozes de desconfiança quando ele foi anunciado foram ganhando força. A ideia de jogo pareceu mudar a sabor do vento. O time atacava como louco no começo, tomando gols de uma maneira inconsequente. Contra adversários mais fracos, funcionou. Com o passar do tempo e os problemas que vieram, além dos adversários mais fortes, tudo ficou mais difícil. E isso passou também pela escolha errática de jogadores.

Lucão ficou sem jogar nos primeiros meses do ano para ressurgir como titular absoluto, antes de ser rifado após falhar e declarar que deixaria o clube, “para alegria de alguns”. Ceni não o protegeu, ao contrário, ressaltou o discurso de ter orgulho de jogar no São Paulo. Só que quem escalou o zagueiro foi ele, mesmo com as enormes desconfianças e as falhas constantes.

Antes, optou por Douglas, outro zagueiro de baixa qualidade técnica, deixando de lado Lugano, que ele garantia que só podia jogar na posição de Maicon no sistema de três zagueiros. Com a venda de Maicon, Lugano passou a jogar em uma linha de quatro defensores, indo contra seu próprio discurso.

Cícero, contratado a pedido de Ceni, foi mantido no time mesmo com atuações abaixo da crítica e pouca participação. Foi atrapalhado por lesões, é verdade, e isso precisa entrar na conta. Mas a falta de uma ideia do que queria de jogo minava o time. Não corrigiu os problemas defensivos, nem soube lidar com a inconstância do ataque. No seu último jogo, contra o Flamengo no Rio, escalou Wesley, um jogador que não rende há tempos e que, mais uma vez, decepcionou. Com Cueva mal tecnicamente, não deu muitas chances aos seus possíveis substitutos, Lucas Fernandes e Shaylon, que entraram poucos minutos. Mudou o esquema diversas vezes, sem encontrar uma forma que desse consistência ao time. As boas atuações foram exceção, não a regra.

Ceni não conseguiu fazer o time render em campo. Se em março havia elogios pelo seu estilo, que ele só implantou por ter as costas largas para errar à vontade, em junho ele já tinha gasto todo seu crédito com erros sucessivos e análises do jogo que levavam a crer que o São Paulo estava jogando bem e não vencia por detalhe – como ele mesmo disse, aliás, com estas mesmas palavras. Ele se prendia a números, estatísticas, fazendo com que elas dissessem aquilo que ele queria que elas dissessem. Por vezes pareceu de saco cheio de falar com a imprensa, o que é direito dele. Se incomodou com questionamentos, a ponto de questionar até os números, quando eram apresentados a ele. Não lidou bem com as críticas, usando de um recurso por vezes problemático: o de refutar tudo.

No domingo, depois do Flamengo vencer por 2 a 0 dominando o jogo, ele reclamou da distância da barreira e um suposto erro da arbitragem na marcação da falta que gerou o primeiro gol. Suas análises davam a impressão que estava tudo bem, sempre, que a vitória viria, uma hora ou outra. Só que o que se via em campo era um time perdido, sem saber o que fazer, mal posicionado, mal treinado e rendendo mal. Sim, individualmente o time não está bem, mas coletivamente o São Paulo não existe. E o seu técnico não parecia ter um diagnóstico do problema. Ao contrário, parecia ver um outro São Paulo em campo, um São Paulo que terminou a rodada em 17º não porque joga mal, mas por um detalhe, um acaso ou um erro de arbitragem.

Com esse tipo de análise sendo frequente ao longo destes seis meses, a boa vontade dos analistas com Ceni foi ruindo. O apoio a Ceni foi desaparecendo nas arquibancadas também, o seu maior refúgio. O anúncio da venda de Thiago Mendes no dia 30, última sexta-feira, deveria ser um salvo conduto de Ceni, com a perda de mais um titular. Perdeu um jogador fundamental à sua ideia de jogo. O problema é que não se via em campo nada que pudesse indicar que, de fato, o time estava melhorando. O jogo no domingo, com futebol pobre e mais uma análise do técnico fora da realidade, só mostraram mais ainda que Rogério Ceni vinha mal.

O contraste com o rival Corinthians também pesa. Se em março o Corinthians de Fabio Carille sofria com atuações ainda pouco inspiradas enquanto o São Paulo de Rogério Ceni recebia elogios pelo jogo ofensivo, ainda que custasse muitos gols sofridos. Só que o São Paulo só piorou as suas atuações desde então, enquanto o Corinthians só melhorou, inclusive com o duelo entre ambos terminando com o Corinthians eliminando, mais uma vez, o São Paulo, desta vez nas semifinais do Paulista. O Corinthians de Carille é líder do Campeonato Brasileiro com sobras. O São Paulo de Rogério Ceni entrou na zona do rebaixamento pela primeira vez.

Após o anúncio da demissão de Ceni, Mauricio Barros publicou, na ESPN, o texto “Por que a demissão de Rogério Ceni te deixa tão feliz?”. Ele critica, com toda razão, a incompetência da diretoria, o seu despreparo e a forma como minaram o trabalho de Ceni ao desmanchar o elenco com mais de uma dezena de vendas. Termina, porém com a afirmação que o ódio dos rivais a Rogério Ceni só aumenta a sua mitologia, como ele disse, com a torcida do São Paulo. O que tornou Rogério Ceni gigante não foi o ódio dos rivais, foi o que ele fez em campo. O ódio ou rejeição dos rivais tem a ver não só com a figura vencedora e multicampeã, mas com o personagem arrogante e antipático que Ceni foi ao longo da carreira. Como Barros bem lembrou, Ceni mostrou algumas características de sua personalidade que precisam mudar enquanto técnico. Essa enorme arrogância é uma delas. Porque foi ela que ajudou a minar a paciência de quem o idolatra com a sua versão técnico.

Ficou muito difícil defender Rogério Ceni, mesmo que o principal culpado pela péssima fase do São Paulo esteja na diretoria, com Leco e todos os dirigentes que lá estão, e estavam nas gestões anteriores também. Juvenal Juvêncio já fazia uma gestão questionável, mas seu terceiro mandato – que foi contestado na justiça, inclusive – foi desastroso. Ele foi o padrinho de Carlos Miguel Aidar, que deixou o clube coberto de acusações de corrupção.

Acusações que Leco, seu sucessor e que também era da gestão de Juvenal Juvêncio, não fez questão alguma de apurar. Jogou tudo para baixo do tapete. Aidar saiu da direção, mas segue como um dos conselheiros do São Paulo. Mesmo depois das acusações de desvio de dinheiro ou de fazer negócios que beneficiavam ele e os seus, não o clube – lembrem-se da história da comissão na assinatura do contrato com a Under Armour, fornecedora de material esportivo do clube. Nada apurado. Questões éticas, questões morais e questões legais que nunca viram a luz do dia. Mofaram em alguma gaveta do Morumbi, em meio ao enorme processo de coalizão que caracteriza a política são-paulina.

Rogério Ceni não era o principal problema do São Paulo, tornou-se um problema com sua pilha de erros e a sua enorme arrogância. A falta de caráter da diretoria que o usou como cabo eleitoral e tirou dele muitos dos jogadores não exime seus erros e nem a sua arrogância. Agiu da mesma forma que fazia como jogador. Só que como jogador, Rogério Ceni era um craque em campo. Como técnico novato, Rogério não teve a humildade de tentar aprender com os próprios erros. A sua saída acaba sendo um alívio para muitos são-paulinos. O que, por si, já diz muito sobre o trabalho do ídolo como técnico.

Ceni é só mais um capítulo da história de soberba do São Paulo. O clube parece se afogar no seu próprio vômito de soberania. Precisa ao menos corrigir o problema do time em campo, antes que acabe arrotando termos como ser uma boa vitrine na Série B.

http://trivela.uol.com.br/incompetencia-da-diretoria-do-sao-paulo-nao-desculpa-erros-e-arrogancia-de-ceni/

Baita texto do Felipe Lobo (que é torcedor do São Paulo) sobre a situação. Recomendo a leitura.

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Enquanto isso, o Gerrard estreou ontem como técnico... do sub-18 do Liverpool. Vai sugar tudo o que der do Klopp e do Buvac (um cara absurdamente importante nos bastidores) e depois é capaz de sair pra algum time de Championship ou assumir direto o Liverpool na saída do Klopp (que tem contrato de 6 anos).

Ceni tem muito rei na barriga, infelizmente. Alguns são paulinos também dizendo que o cara é mega inteligente, que ia ser um excelente técnico e o caralho a quatro. Dá pra atalhar? Até dá, mas na maioria das vezes eu não vi funcionar.

 

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16 minutos atrás, Silveira. disse:

Enquanto isso, o Gerrard estreou ontem como técnico... do sub-18 do Liverpool. Vai sugar tudo o que der do Klopp e do Buvac (um cara absurdamente importante nos bastidores) e depois é capaz de sair pra algum time de Championship ou assumir direto o Liverpool na saída do Klopp (que tem contrato de 6 anos).

Ou da uma de Dalglish e é campeão Ingles dentro de Anfield com outro time hahahaha

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São Paulo anuncia Dorival Júnior como novo técnico; acordo vai até fim de 2018
Treinador tem a missão de substituir Rogério Ceni e tirar o Tricolor da zona do rebaixamento do Brasileirão. Em 2014 e 2015, ele salvou Palmeiras e Santos da degola

São Paulo e Dorival Júnior chegaram a um acerto no fim da tarde desta quarta-feira. O técnico será o substituto de Rogério Ceni, demitido na segunda-feira. Ele foi anunciado pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, em uma rede social. O treinador, ex-Santos, terá a missão de evitar o primeiro rebaixamento da história do clube. Passadas 11 rodadas, o Tricolor abre o Z-4, com 11 pontos.

Por conta de problemas familiares, Dorival só será apresentado na segunda-feira. Com isso, o time será dirigido pelo auxiliar Pintado no clássico contra o Santos, domingo, às 19h, na Vila Belmiro.

O contrato terá validade até o fim de 2018. Dorival traz três pessoas para a comissão técnica do São Paulo: seu filho Lucas Silvestre, que atua como auxiliar-técnico, Celso Resende, preparador físico, e o analista de desempenho Leonardo Porto.

Dorival Júnior será o 13º treinador que trabalhará no Tricolor após a conquista do tri brasileiro. De todos que passaram, o único que conseguiu conquistar algum título foi Ney Franco, na Copa Sul-Americana de 2012. O que mais ficou no cargo foi Muricy Ramalho, que trabalhou por um ano e sete meses entre setembro de 2013 e abril de 2015.

Dorival deixou o comando santista em 4 de junho, após derrota para o Corinthians. Ele estava no clube desde julho de 2015 – quando iniciou a campanha que evitou a queda da equipe da Vila à Série B. Naquele ano, ele assumiu o time em 17º. Terminou em sétimo.

No ano anterior, o treinador viveu situação parecida em outro rival do São Paulo – o Palmeiras. Iniciou seu trabalho em setembro, com o time em 16º, e se salvou do rebaixamento na última rodada – mantendo o 16º posto.

Dorival ganhou projeção em 2003, no Figueirense, e então passou a circular por equipes médias do futebol brasileiro. Em 2007, teve a primeira grande chance em um dos chamados 12 grandes: o Cruzeiro.

Mas foi com o Santos, em 2010, que ele mudou de patamar. Depois de vencer a Série B com o Vasco, ganhou o Paulista e a Copa do Brasil comandando Neymar e Ganso. Ele repetiria o título paulista com o Peixe em 2016. Também tem títulos estaduais com Figueirense (2004), Sport (2006), Coritiba (2008) e Inter (2012). No clube gaúcho, venceu ainda a Recopa Sul-Americana (2011).

No ano passado, com Dorival, o Santos conquistou o título paulista e acabou o Campeonato Brasileiro de pontos corridos na segunda colocação.

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/sao-paulo-fecha-com-dorival-junior-para-a-vaga-de-rogerio-ceni.ghtml

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  • Leho. mudou o título para São Paulo demite Rogério Ceni e traz Dorival Jr. pro comando técnico
  • Diretor Geral

Dentre as opções viáveis no momento, era a melhor.

Não acho o Dorival um puta técnico, muito menos um sujeito inovador ou mestre dos esquemas táticos nem nada. Seus esquemas são até bastante tradicionais. A melhor vertente que vejo nele é a capacidade de mesclar jovens da base com o time titular, sem forçar ou queimar os garotos.

Se ele conseguir fazer isso no SPFC, assim como fez mt bem no Santos, eu já fico feliz.

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O problema do Dorival é só a falta de pulso para manter o elenco na linha. Me parece que o elenco do São Paulo ficou puto com a demissão do Rogério (até me surpreendi, pq dentro de campo parecia o contrário, puta time preguiçoso), talvez alguns criem resistência ao Dorival, no início. Vamos ver se ele finalmente consegue "dar o salto" na carreira.

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  • Leho. mudou o título para São Paulo demite Rogério Ceni e traz Dorival Jr. para o comando técnico
  • Diretor Geral
3 horas atrás, Dan_Cunha disse:

Me parece que o elenco do São Paulo ficou puto com a demissão do Rogério (até me surpreendi, pq dentro de campo parecia o contrário, puta time preguiçoso), [...]

Pelo contrário, o que se diz é que o ego e a arrogância do Ceni acabou minando a gestão dele sobre o elenco, se indispondo com alguns jogadores inclusive (Maicon, por exemplo). E eu tenho certeza de que isso ocorreu.

No começo do ano tudo era lindo, o Ceni era um ídolo, um espelho e um treinador "inovador". Palavras que saíam da boca de qualquer jogador do grupo (só pegar as entrevistas pra ver). Com o passar dos jogos, os resultados não vindo e a pressão aumentando, esse trato do Rogério com os jogadores deve ter ficado uma bosta, porque ele não tem diplomacia suficiente e os jogadores se sentiram putos com essa cobrança excessiva de um novato no cargo, que além de tudo era prepotente.

Depois das quedas nas copas (principalmente a da Sul-americana), noticiou-se sobre bastidores que o Rogério tinha engolido um pouco essa empáfia porque viu que o angu tava desandando, tava perdendo completamente o respeito dos jogadores. Ali o grupo deu alguns sinais de reação, mas logo voltaram a cair completamente de rendimento.

 

Veio a demissão, e aí isso pra mim é bastante claro: a personalidade do Rogério minou seu trabalho de vestiário. Não é o único motivo pra demissão ter ocorrido, mas colaborou.

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  • Diretor Geral
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Dossiê Dorival: o que esperar do novo treinador do São Paulo

do SPFC da Depressão
8 de julho de 2017, 2:55

Gazeta Press
Gazeta Press
"Olha onde eu to me metendo"

 
A história entre Dorival Junior e Santos poderia ter sido facilmente escrita por Woody Allen. O relacionamento recomeçou baseado numa enorme desconfiança, mas que foi frutífero antes de azedar. O término foi muito mais complexo do que aqueles que não viveram esse romance podem imaginar.
 
O time de Dorival Junior, em 2015, quando pegou o Santos no Z4 e quase levou ao G4, era Vanderlei; Victor Ferraz, Gustavo Henrique, David Braz e Zeca; Renato, Thiago Maia e Lucas Lima; Geuvânio (Marquinhos Gabriel), Gabigol e Ricardo Oliveira, um puríssimo 4-3-3. Ele adotou o contra-ataque como principal filosofia de jogo e a marcação pressão nos zagueiros adversários.

O Santos marcava muito bem, apesar da presença de Victor Ferraz e David Braz, e tinha uma saída de bola eletrizante, especialmente pela grande fase de Lucas Lima, que era o responsável direto pela ligação entre defesa e ataque. Thiago Maia era uma peça muito importante no meio-campo, mais até do que o Renato, pois ele é capaz de fazer o famigerado “box-to-box”, o que permitiu dar mais segurança e proteção ao camisa 8 e aos zagueiros.

Os dois extremos, Geuvânio e Gabigol, eram as válvulas de escape da equipe. Geuvânio tinha a velocidade. E só. Gabigol, além da velocidade, tinha a técnica e QI de futebol. Quando Geuvânio machucou, Dorival colocou Marquinhos Gabriel, que é mais técnico do que o antigo dono da ponta-esquerda, e o time ficou ainda mais letal. Geuvânio alternava entre altos e baixos com uma frequência absurda, além de errar muitos contra-ataques. Com um meio-campo forte e com dois extremos rápidos, o trabalho de Ricardo Oliveira era “mínimo”, que só precisava botar a bola pra dentro.

A perda da Copa do Brasil foi um baque muito grande para o torcedor santista, que pegou bode do treinador 'que abriu mão do G4 muito cedo'. Caso ele não tivesse que fazer essa escolha, muito por conta da burrice do presidente em pedir para mudar a data da final, a história poderia ter sido outra. No entanto, o primeiro risco na relação com o torcedor tinha acabado de acontecer.

Muita gente não sabe, mas Dorival Junior começou 2016 sob uma pressão muito grande. Uma boa parcela dos torcedores o apoiava, enquanto uma minoria, que foi ganhando muita massa com o tempo, era contra.

Nesse período, o jogador mais importante do elenco santista já não era exatamente o Lucas Lima, mas sim Gabigol. Pouco era falado sobre sua grande contribuição no “jogo invisível” do Dorival. Ele atacava, marcava, trocava de lado constantemente e ainda ajudava o Ricardo Oliveira. Com Vitor Bueno em forma, e com vontade, o Peixe não sentiu as saídas de Geuvânio e Marquinhos Gabriel.

A saída do Gabriel, após as Olimpíadas, foi um verdadeiro baque. O Santos não só perdeu um jogador habilidoso com a bola nos pés como perdeu um dos jogadores mais táticos do elenco. Copete, por mais que seja eficiente e se doe em campo, não tem a mesma técnica que o Gabigol. Nesse período, Vitor Bueno, que encantava os olhos do torcedor, estava decaindo aos poucos. Pode piorar? Pode. Lucas Lima passou por problemas particulares sérios, que interferiram diretamente em seu jogo.

Outra diferença de um time para o outro foi a inclusão do Luiz Felipe, que é muito melhor que o David Braz. Aos trancos e barrancos, e sem banco, o Dorival conseguiu levar o Santos ao vice-campeonato. Até esse ponto, Dorival é completamente defensável, apesar de a corneta ser muito grande.

Em 2017, tudo foi pelos ares. A filosofia de jogo de 2015 não existia mais, pois Dorival queria de qualquer jeito que o Santos valorizasse a posse de bola. Porém, os jogadores que ele escolheu não eram capazes disso. A relação com o elenco se desgastou ao ponto dos medalhões tomarem conta de tudo. David Braz, Victor Ferraz e Ricardo Oliveira afundavam a equipe com a confiança do treinador.

As contratações que Dorival pediu também não faziam o mínimo sentido. O Santos trouxe Cléber, que está até hoje parado por contusão, e Leandro Donizete porque o treinador quis. Aliás, o volante veterano fechou por 3 anos e com um salário alto para quem seria apenas um reserva. Criou-se um clima ainda pior pelo fato do jogador ter o mesmo empresário do treinador.

Era praticamente um consenso de que o Santos estava muito mal internamente (Vecchio e Noguera eram inimigos do treinador) e que isso refletia no campo. A irritante insistência do Dorival com jogadores fracos como Rafael Longuine, Thiago Ribeiro e Yuri, sendo que ele tinha opções melhores (Cittadini, Kayke, Arthur Gomes e Hernández) perdurava.

Até a interpretação do Guardiolismo que salvou o Santos em 2016 mudou. O Santos não tinha progressão, era recuo de bola até alguém quebrar ela no ataque. E não se via no treinador a vontade de mudar as coisas, pois em toda coletiva ele falava que o clube estava “bem”. Era claro que não estava. Como um time que tem treinos tão modernos e produtivos durante a semana, na hora do jogo, fazia aquele show de horrores?

Ele pegou uma situação caótica, reverteu, lutou contra vários problemas e depois na hora de colocar o lacinho bonito, ele foi engolido por um elenco mimado e rachado. Qualquer menção de mudança seria abraçada pelo torcedor, mas ele não fez.

O Santos tem outros enormes problemas? Tem. Dorival era a pontinha do iceberg? Era. O treinador quis mudar? Não.

Eu vejo a situação do São Paulo idêntica à do Santos. São duas equipes com péssimo planejamento e diretorias horripilantes. Dorival não teve o respaldo necessário no Santos, algo que ele vai precisar ter no Tricolor.

Os treinos modernos (aquecimento sempre com a bola, campo reduzido, jogadores em desvantagem numérica, saída de bola, dois toques etc), as ideias e a pessoa Dorival são incontestáveis. Isso vai deixar muita saudade no Santos e deve servir de muita valia ao rival. O torcedor pode esperar uma equipe ofensiva, que adotará o 4-3-3 e que, dependendo da visão, vai ter duas opções como filosofia: posse ou contra-ataque. Como vocês podem ver, o contra-ataque deu certo num momento crítico, mas a posse acabou dando errado porque o treinador preferiu morrer abraçado com os medalhões. Outro detalhe: o Santos, assim como o São Paulo, era um time de um tempo só. Ou seja, jogava bem o 1º tempo e morria no 2º.

Dorival gosta de profundidade. De jogadores como Marcinho, Wellington Nem e Maicosuel, mas cobra a interiorização dos laterais. Era comum Ferraz e Zeca atuarem como meias durante o jogo. Alguns jogadores vão precisar se adequar a isso. No meio-campo, a tendência é dar liberdade criativa a Cueva, tal qual ele fazia com Lucas Lima, mas sem utilizar volantes brucutus. Jucilei pode ser a prima-dona de Dorival.

Vai ser necessário ter muita paciência, pois Dorival tem os seus vícios (demora muito para substituir e não abre mão do jogador, mesmo que ele esteja – seja - ruim), além de ser muito paizão (por isso é engolido facilmente pelos medalhões). Porém, se tiver respaldo, pode ser um treinador histórico para o São Paulo. Como ele poderia ter sido no Santos.

 

*Caio César Nascimento é jornalista e escreve para o Santista Roxo

Achei um raio-x válido sobre o Dorival. Mais do que esquema tático, ele vai precisar de uma capacidade enorme de aglutinar um elenco novo, que a cada dia perde peças e mais peças e recebe outras.

O agravante: fazer isso dentro do Z-4.

E pra fechar com chave de ouro: Cueva tá numa má fase do caralho. Vai ter que recuperá-lo também.

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Dorival é um baita técnico e com certeza vai tirar o SPFC dessa situação. Em 2015, estávamos na zona de rebaixamento depois de sermos campeões do Paulistão, ele chegou e mudou tudo. Colocou o time na final da CDB e no G-4 depois de cinco anos. Em 2016, veio outro Paulista e fomos vice-campeões brasileiros. Tá legal que esse ano ele não foi tão bem, mas nos fez chegar ao mata-mata da Liberta invictos.

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