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Eu até quero comentar alguma coisa mas vejo o Remo passando o rodo e me esqueço sobre que time é o save ahahaha.

Dois reforços na frente. Medo de uma lesão em El tanque? precisava de mais peças mesmo pra posição?

 

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Em 07/09/2017 at 12:54, Henrique M. disse:

Começou bem a aventura na Sudamericana, agora é hora de recuperar dessa derrota e continuar ganhando experiência continental.

Essa é a ideia mesmo, @Henrique M.. A Sul-Americana é um grande passo, e o momento é de continuar crescendo no âmbito local e continental.

Abraço e valeu pelo comentário.

Em 07/09/2017 at 14:45, Herr Jones disse:

Bom começo na sulamericana, bateu tranquilamente o Blooming e terá uma margem confortável para a volta lá na Bolívia... Quanto ao clausura, não tem muito o que avaliar já que foi apenas um jogo contra o bom time do Guaraní, então a derrota, até certo ponto, pode ser compreensível. Só espero que ela não abale o moral do grupo, para que seja possível fazer um ótimo clausura e deixar evidente o crescimento do clube.

Acho que a vitória na Sudaca ajudou demais a recuperação da moral do elenco, pois chegávamos após uma derrota contra o Blooming.

Vou contigo quando diz que é muito cedo para avaliar, mas ainda acho que possuo uma boa equipe que mescla juventude e experiência.

Abraço e valeu pelo comentário, @Herr Jones.

Em 12/09/2017 at 19:32, DiogoHernandes disse:

A classificação para a próxima fase da Sula está praticamente garantida, só pode entrar de salto alto.

Apesar da derrota na estréia espero que o CCC faça um clausura tão bom quanto no apertura.

@DiogoHernandes, habitualmente quem joga mal o Apertura, evoluí no Clausura, então acredito que será uma competição bem dura mesmo. Mas entendo que podemos manter o nível.

Sobre a Sudaca, não dou garantias de classificação, pois time boliviano é chato, mas acho que estamos, vai... 90% classificados. Vamos ver, né?

Abraço e valeu pelo recado.

23 horas atrás, Ademare disse:

Eu até quero comentar alguma coisa mas vejo o Remo passando o rodo e me esqueço sobre que time é o save ahahaha.

Dois reforços na frente. Medo de uma lesão em El tanque? precisava de mais peças mesmo pra posição?

 


Eu te entendo @Ademare, baita história do Remo mesmo, agora tem que ver se eles conseguem garantir a vaga. Abriram vantagem sobre o Figueirense, mas agora é garantir o passaporte pra fase internacional.

Os reforços para a parte ofensiva foram mais em base por conta da saída do Mosquera. Queria um jovem paraguaio e um cara com experiência internacional.

Calhou de achar o Cubilla, que é um excelente atacante, e o Latorre, que tinha sido dispensado do Peñarol (ele chegou como reserva,isso também ajudou).

Abraço e valeu por participar.

Editado por CCSantos
Postado (editado)

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(Casi) perfecto

Agora estamos em Agosto. Mês com muitos compromissos. Clausura e Sul-Americana ainda em seus inícios, mas com muita movimentação. Vamos conferir como foi o mês.

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O início do mês foi de um confronto contra o Deportivo Capiatá, jogando fora de nossos domínios. Após chegar da grande vitória contra o Blooming, a ideia era de evoluir e conseguir uma vitória para se recuperar do tropeço na estreia do Clausura. Mas não fizemos isso.

Fizemos melhor. No início de jogo, Clar abriu o marcador para o CCC, que foi coordenando o jogo e levou a banho-maria o simples 1 a 0. Na etapa complementar, mantivemos o domínio, onde o time da casa mais finalizava de fora da área, mas sem assustar.

Nos últimos 15 minutos, pisamos no acelerador e com gols de Cubilla, Alfaro e Morro Garcia, tratamos de mostrar quem mandava ali: Um soberano 4 a 0. A goleada em cima do Blooming não havia acontecido ao acaso. Chiqui Arce deve ter sofrido pesadelos.

No segundo compromisso pelo Clausura, encaramos o Santaní, jogando em Luque. Jogo perigoso, pois o time deles tem fama de frio e de Robin Hood: Apanha dos pequenos, mas pega os times em destaque e vence.

Felizmente, não foi o caso. Sanabria aproveitava a chance dada após poupar Morro Garcia e Cubilla faziam 2 a 0 antes do relógio chegar aos 25 minutos de jogo. Após isso, controlamos bem as ações e ampliamos aos 15' da etapa final, com Leudo, de pênalti.Depois, nós relaxamos. Marcos González fez contra e Reinaldo López diminuíram botando fogo no jogo. Mas mesmo com Parnisari em mau dia, a equipe soube se controlar e vencer por 3 a 2. Talvez já fosse um presságio do que viria pela frente.

Após esta partida, um dos jogos mais difíceis da temporada contra o Libertad, no Nicolas Leoz. A partida foi sofrida para o CCC, onde atacamos pouco, mas fomos eficientes, mais necessariamente com o gol de Morro García, aos 23 minutos de jogo.

Depois do gol, nos fechamos e o Libertad veio pra cima sem dó, mas o goleiro Mejía estava inspirado. Quando chegamos a marca dos 30' da etapa final, o ritmo deles diminuiu, devido a expulsão de Fernandez. Jogo para se notabilizar a defesa, e agradecer aos céus por ter conquistado a vitória.

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Na sequência, dois jogos daquela lista de jogos onde o CCC precisava ganhar. Ambos em Luque e contra equipes da parte baixa da tabela. Começando pelo Sportivo Carapeguá, onde nossa parte ofensiva não teve um dos seus melhores dias. Finalizamos a torto e a direito, mas o gol só saiu aos 5 da etapa complementar, com Cubilla. Depois disso, ainda forçamos para fazer o segundo e conseguimos com Eduardo Ledesma. Era um importante resultado, mas não passava disso.

O lado bom após esta vitória era que assumíamos a ponta do Clausura.

O jogo seguinte, que seria antes da Sul-Americana fora contra o Rubio Ñu, um time que está na zona baixa, mas gosta de aprontar. Jogo seria vital para manter a dianteira do Clausura. Jogando em Luque, soubemos jogar com firmeza, e não demos chance para a equipe de Diego Barreto.

Com gols de Morro García, Clar e Ledesma, a equipe se mantinha na ponta, independente da rodada de clássicos de domingo e poderia focar na Sul-Americana.

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Spoiler

A Sul-Americana simplesmente nos bagunçou a tabela, e quatro partidas tiveram suas datas modificadas: Os jogos contra Cerro Porteño e Sol de América foram remarcados para os dias 23 e 30/09, respectivamente. Já contra o Olimpia, o jogo foi antecipado em três dias: do dia 15 para o dia 12/09, enquanto o clássico de Luque, contra o Sportivo Luqueño foi jogado para o dia 4/11.

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Com isso, o último jogo do Clausura no mês, foi contra o Nacional, em Luque. Jogando com a nossa torcida, o time sofreu o baque de ver Carlos González abrir o marcador aos 22 minutos de jogo, mas soubemos reagir, sempre com ele: Morro García, que chegava aos 22 gols na temporada, empatando o jogo aos 13 do 2ºtempo.

Ainda pressionamos para sair com os três pontos, mas não foi possível, mas o jogo foi bem divertido. O empate acabou sendo o melhor resultado para ambos.

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Com uma bela vantagem conquistada em Luque, o CCC chegava para Santa Cruz de la Sierra, disposto a eliminar o Blooming, e demonstrar que a liderança (naquele momento) do Clausura, não era um acidente.

O que se viu no Ramon Tahuichi Aguilera foi talvez a maior exibição da história do Club Cerro Corá. Um goleada sem precedentes, até demais, se levarmos em conta a expectativa de jogar por uma bola. O Blooming teria que se jogar ao ataque e apostava em Damián Lizio para as jogadas ofensivas.

O jogo era na altitude, mas parecia que o Cerro Corá era quem estava mandando o jogo.

Tudo começou aos 3 minutos, com cruzamento de Marcos Pereira para o gol de Waldo Cáceres. Cinco minutos depois, novo cruzamento de Pereira para o gol de Ever Alfaro. A eliminatória já estava concluída. Aos 19, escanteio de Noguera e Achucarro antecipa a zaga e amplia. Chegando aos 23 minutos, ótimo lance de Cubilla, que encontra Morro García, que bate colocado. Com o relógio chegando a 32 minutos, Clar acelera pelo lado esquerdo e encontra Waldo Cáceres de novo. 5 a 0 no primeiro tempo.

No intervalo, saíram Achucarro (amarelo) e Morro García (poupado), o ritmo diminuiu, mas não tanto. Logo no primeiro minuto da etapa complementar, Ever Alfaro aumentava a conta. O Blooming até diminuiu com o brasileiro, já aos 37, e no último lance do jogo, pênalti de Toco em Jacquet. Ever Alfaro foi para a bola e garantiu o 7 A 1 do Cerro Corá sobre o Blooming. 11 a 2 no agregado.

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Na segunda fase, uma surpresa: O Leon de Huanuco eliminou o Itagui vencendo na Colômbia por 2 a 1 e se garantindo pelo gol qualificado. Outro destaque foi o Nacional, que conseguiu ser eliminado pelo Jorge Wilstermann, mesmo tendo vencido o jogo de ida por 3 a 0 jogando fora de casa. Perdeu por 5 a 2 em Assunção. Já o Libertad eliminou o Nacional em plena Montevidéu.

JOGOS PRIMEIRA FASE

A partida de ida seria no Heraclio Tapia, em Huanuco. Jogo de volta em Luque.

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Começando o jogo, pressionamos demais o time local, principalmente pelo lado direito, com a dupla Noguera-Cáceres, tanto que, em uma falha de marcação peruana, Noguera abriu o marcador aos 14 minutos. Mandamos uma bola na trave com Achucarro ainda na primeira etapa.

No início do segundo tempo, Morro Garcia recebe passe de Cubilla, dribla o zagueiro Balta, fica de frente com o goleiro Guillhermo, mas vê Clar aparecendo livre e com o gol vazio. 2 a 0 e nítido domínio do CCC, que ainda mandou outra bola na trave, de novo com Achucarro. Mas aí precisamos destacar outro personagem.

RICARDO MARQUES RIBEIRO.

O árbitro já havia ido mal no confronto entre Remo e Figueirense (nota 4,1) e apareceu no jogo, devido a um pênalti estranho de Clar em Capurro. Na cobrança, o argentino Lucas Collito diminuiu.

Minutos mais tarde, para compensar, ele não teria dado um pênalti em Reyes. Mas ainda assim, o time mandante conseguiu empatar com Capurro, aos 35.

O placar final não me agradou 100%, mais pelo fato de ter aberto uma vantagem de 2 a 0, mas ainda o panorama está bem favorável para o segundo jogo, que acontece em Luque, em Setembro.

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Ah, e a nota do Ricardo Marques Ribeiro? 3,8. É o pior árbitro da Sul-Americana 2020. E entre os 10 piores árbitros da competição, temos quatro brasileiros, com o próprio Ricardo Marques sendo o pior árbitro.

Nos outros jogos da segunda fase, destaque novamente para o Wilstermann que conseguiu um valioso 3 a 3 jogando contra o novato Deportivo Azogues. Já entre os argentinos, Boca, Indepiendiente e Estudiantes se juntam ao atual campeão Newell's para formar a armada argentina que chega as oitavas de final.

Já os brasileiros tem como principal força, o Palmeiras e a dupla Ba-Vi, que alcançam juntas a fase internacional.
Mas o resultado mais impactante, sem dúvida foi a classificação do Clube do Remo em cima do Figueirense. Bahia, Remo, Palmeiras e Vitória já estão nas oitavas de final.

JOGOS SEGUNDA FASE

Spoiler

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Gostei deste mês, onde conseguimos nos adiantar perante aos outros times, e com isso, ficar na 2ªcolocação, com jogos a menos para o Olimpia, que lidera a disputa.

Falta muito? Sim, claro, mas que isso agrada, agrada.

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Dificilmente Sportivo Carapeguá e Sol de América vão conseguir escapar do descenso. Não são times dignos de Primera División.

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Somos os vice-líderes na Classificação Geral, com 59 pontos, lembrando que os três primeiros garantem a Libertadores (os dois primeiros a fase de grupos; o terceiro a Pré-Libertadores) e a Sul-Americana, enquanto o 4ºcolocado disputa apenas a Sudaca. Vantagem segura de 8 pontos para o Sportivo Luqueño.

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Em troca de destacar o desempenho de Morro García, vou apontar outro jogador: Walter Clar.

Por mais que tenha 'cometido' o pênalti (coloquei em aspas, pois foi suspeito devido a tudo que coloquei acima),foi um mês proveitoso para Clar, que fez três gols, se estabilizou na meia, e é muito participativo.
Outro destaque é Cubilla, cujo contrato com o Nacional termina em Dezembro, e que nós ficamos monitorar a situação dele, de perto.

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Atualização do lucro: R$ 1,370 M
Balanço Estimado: (-R$ 1,22M)

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Victor Cáceres quer sair.
O 'ìndio' Victor Cáceres quer sair do CCC.
O grande motivo é que o atleta não vem recebendo chances do treinador Cleyton Santos. A discussão começou após o 7 a 1 contra o Blooming. No caso, o brasileiro contestou Cáceres falando do bom momento de Alfaro (que fez três gols), mas o atleta ficou persistente.
Atualmente, eles não se falam.

Falta de dinheiro impede negociações de Achucarro
Uma série de clubes procuraram o CCC para buscar o empréstimo de David Achucarro, mas o clube quer apenas negociá-lo em uma transferência. A lista de clubes vai desde o SudAmérica (URU) até o Cucutá (COL).

Morro García na mira da Samp
Santiago 'El Morro' García estaria na mira da Sampdoria. A equipe, comandada por Sinisa Mihajlovic busca um substituto para o italo-brasileiro Éder, e vê com bons olhos o retorno de Morro Garcia ao futebol europeu.
Garcia atuou na Turquia na temporada 2012/13 pelo Kasimpasa.

CCC tem primeiro convocado na história
O goleiro panamenho Luís Mejía oi convocado para as partidas decisivas das eliminatórias para a Copa de 2022, realizada no Catar. Havia a expectativa para que David Achucarro fosse convocado, mas isso não se confirmou.
O goleiro se tornou o primeiro atleta do Club Cerro Corá a ser convocado para uma seleção adulta.
Outro atleta que fora convocado, dessa vez para uma seleção de base, é Dario Gomez, que foi chamado pela Seleção sub-20 do Paraguai.

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Setembro conturbado, pois o time vai treinar durante a data FIFA, mas quando retornar, terá uma série de quatro (difíceis) jogos em casa: Olimpia (jogo de Líderes), Leon de Huanuco pela Sul- Americana, Guaraní e Cerro Porteño.
Encaramos novamente o Sportivo Carapegua e o Santaní para fechar o mês.
Lembrando que a tabela pode se modificar, caso avancemos pelo Leon de Huanuco.

Editado por CCSantos
  • Vice-Presidente
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Cerro Corá se encaminhando para levantar taças nessa temporada?

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Gostando muito da história até aqui. Saves na América do Sul sempre me atraem, e o seu está muito bem contado e organizado. Parabéns!

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Em 19/09/2017 at 08:39, DiogoHernandes disse:

Passou o trator no Blooming e vem muito bem no clausura, a evolução do time não parece que vai parar tão cedo.

O time vem em franca evolução, e isso me deixa contente com a equipe. O resultado contra o Blooming foi surpreendente para mim, não esperava tanto, mas serviu pra demonstrar a força do elenco. Infelizmente a arbitragem falhou no nosso jogo contra o León, mas temos uma equipe que merece avançar.

Já o Clausura será duríssimo. Não me vejo tanto assim como favorito.

Abraço e valeu pelo comentário, @DiogoHernandes.

Em 20/09/2017 at 00:44, Henrique M. disse:

Cerro Corá se encaminhando para levantar taças nessa temporada?

Acredito que não, @Henrique M.. O Clausura está bem equilibrado, e o melhor é ir fazendo a nossa parte jogo-a-jogo.

Mas que estamos animados, isso é um fato.

Valeu pelo recado e um Abraço pra ti.

Em 26/09/2017 at 14:50, managersergipano disse:

Gostando muito da história até aqui. Saves na América do Sul sempre me atraem, e o seu está muito bem contado e organizado. Parabéns!

Antes de mais nada, seja muito bem-vindo ao save, @managersergipano, pois é a primeira vez que aparece aqui.

Muito obrigado pelo elogio a organização do save, é uma coisa que busco aprimorar save a save. O CCC era um time que veio ao acaso, pois seria ou ele ou o Coronel Bolognesi (PER), mas veio a escolha pelo Potro.

Continue acompanhando, viu? Abraço!

Postado (editado)

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Seguimos en frente

Final de Setembro, mês bastante conturbado, devido a compromissos pelo Clausura e pela Sul-Americana. Vamos lá!

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O primeiro jogo do mês foi contra o Olimpia, atuando em Luque, onde foi digamos, uma partida bem atípica.

Aliás, o começo foi normal, dadas as situações de ambas as equipes. Jogo travado, uma primeira etapa sem muita criatividade e o empate sem gols. Mas a segunda etapa, tudo mudou.

No início, o Olimpia pressionou e antes da metade dela, conseguiu abrir 2 a 0, com gols de Ramírez e Beto da Silva, mas um lance mudou os rumos da partida. O árbitro Cristian Verdún expulsou, pelo segundo amarelo o meia Orzusa, e isso fez a partida mudar em forma alucinante.

E aí, que o Morro desabou, por assim dizer.

Morro García destruiu com o Olímpia. Lançamento de Achucarro, que neste jogo estava atuando defensivamente pela esquerda - para ele, e 2 a 1, aos 29.
Dois minutos depois, novo passe de Achucarro, e Morro García empatou com um lindo chute, na diagonal. Já estava feliz com o empate, feito em poucos minutos. Mas o uruguaio queria mais.
Aos 42, após bate-rebate onde a bola caiu no pé de Alfaro, ele encontra Morro desmarcado. 3 a 2.
Ainda faltava a machadada final. Ela veio aos 44, com um passe de um apagado Cubilla (7), que ganhou dividida de Lugo Martínez, e a bola caiu no pé de Morro. 4ºgol dele no jogo. 24º na temporada.

Morro García 4 x 2 Olimpia.
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Spoiler

 

Por conta da Copa Sul-Americana, tivemos mais algumas modificações no calendário. Nosso jogo contra o Cerro Porteño (o do turno que seria em Setembro) está marcado para ser nosso PENÚLTIMO JOGO no ano, dia 25/11. Já a partida contra o Sportivo Luqueño (que também seria de Turno, e também em Setembro) fora modificada para o dia 25/10.

 

Nosso segundo jogo no Clausura em Setembro seria contra o difícil Guarani, jogando em Luque. Nossa equipe até vinha em um bom momento, mas sofremos perante a qualidade da - para mim - melhor equipe paraguaia.

Conseguimos abrir o marcador com Cubilla, ainda aos oito minutos, mas nunca tivemos o domínio do jogo em nossas mãos. O Guaraní sempre conseguia anular nossas possibilidades, tanto que aos 31, empataram com Julio Barroso.

Se pensávamos em uma mudança de panorama na etapa complementar, ela veio, e não nos agradou. O gol de Candía, logo aos 3 minutos, destruiu nossas pretensões. Até forçamos uma recuperação, mas não conseguimos modificar o placar. Ainda saímos com uma lesão de Alfaro, mas felizmente, não foi nada demais.

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Após este compromisso, vieram dois jogos que, ao meu ver, tínhamos que ganhar. Atuando fora de casa, enfrentamos o - mais que desesperado - Sportivo Carapeguá em um jogo incrivelmente parelho.

Sem muitos fatos relevantes e vindos de uma viagem cansativa (vocês vão entender), conseguimos fazer nossa diferença apenas nos 15 minutos finais, com os gols de Sanabria e Morro García. Um jogo ruim, mas notabilizou ainda mais a defesa, sobretudo o goleiro Mejía, escolhido o melhor em campo (8,3), o que deve ter agradado o treinador da seleção panamenha, o argentino Marcelo Herrera, que estava no estádio.

Para fechar o mês no Clausura, um jogo em casa contra um sempre complicado Capiatá, onde até saímos na frente com Ledesma, aos 15, mas recebemos o troco no mesmo minuto, com o gol de Báez. Isto nos tirou a moral, por assim dizer, por mais que tenhamos conseguido fazer 2 a 1 com o eficiente Clar (melhor em campo, 7,8).

Mas não era dia dos zagueiros, sobretudo de Achucarro, que falhou no lance que originou o gol de empate da equipe de Chiqui Arce, com Cristhian Colmán, já na segunda etapa. Não sei se deve ter sido o cansaço, mas vacilamos ao não derrotar o Capiatá. Ao menos, veio o empate.

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 Após o bom empate - que poderia ter sido vitória, se não fossem os erros da arbitragem brasileira - em Huanuco, jogamos com confiança contra o León, buscando a classificação para as oitavas. Talvez, só não esperávamos que fosse tão complicado passar de fase.

Jogando em casa, podendo empatar em 0 a 0 e 1 a 1, nossa equipe vinha dominando as ações, encurralando o time peruano, mas um lance quase mudou os rumos do confronto.

Noguera chegou de forma criminosa em Cafferata. Entrada desleal, que fez os dois saírem de campo. Cafferrata lesionado; Noguera EXPULSO.

A equipe teve que tirar um atacante (no caso, Cubilla) e colocar Marcos González, além de jogar Parnisari para a lateral-direita. Saímos do domínio de posse de bola, que passou a ser do León, mas que, por conta da boa marcação, eles não conseguiram transformar em chances de gol o fato de ter um a mais em campo. Ainda contamos com a sorte ao nosso favor.

Aos 32 minutos, Pereira cobra um lateral e Clar recebe puxão de Lazón dentro da área. Pênalti que Morro García cobra com tranquilidade. O jogo estava parelho, e não chegávamos a merecer o gol, mas ele simplesmente veio para nós.

Na etapa complementar, mantive a equipe, mas, já por imaginar um time peruano ultraofensivo a partir da segunda metade do tempo, fiz uma decisão bem difícil: Tirei Morro García, e coloquei Sanabria no lugar dele. Oito minutos depois, fiquei com a impressão que havia cometido um erro. Após um contra-ataque, onde aconteceu simplesmente uma blitz em cima do goleiro Mejía, que fez duas antológicas defesas, Lazón, o mesmo do pênalti, achou Reyes na grande área, que finalizou sem chances. O jogo estava aberto e favorável ao León. Para nós, a estratégia era tão somente se defender e tentar aproveitar os contra-golpes.

Uma das mudanças pós-gol foi o ajuste de posicionamento de Gabriel Almeida, que vinha mais próximo de Clar, mas sem tanta força. Inverti ele com Leudo no meio-campo, funcionando ao lado de Ledesma. Funcionou.

Aos 39, Leudo recupera a bola, passa para Sanabria, que vê Gabriel passando nas costas de Balta. Ele fica frente-a-frente com o goleiro Guilhermo, e não perde. 1ºgol de Gabriel com a camisa do CCC, em um jogo tão importante.

Isso acabou com a moral do León, que viu em uma arrancada de Clar, já aos 45, uma chance que Sanabria aproveitou. 3 a 1, com uma enorme dose de emoção. Estávamos nas oitavas.

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Entre as grandes equipes, surpresa para a eliminação do Wilstermann para o Deportivo Azogues (EQU), e com o sufoco que o Deportivo Cali teve para passar sobre o Santiago Wanderers. Entre os times locais, além de nós, o Libertad eliminou o Emelec, ao vencer no Nicolás Leóz.

JOGOS SEGUNDA FASE

O cruzamento seria contra argentinos ou brasileiros.

Do lado argentino, tinha um quarteto de respeito: Boca, Estudiantes, Indepiendiente e o atual campeão, Newell's.
Já do lado brasileiro, equipes que não possuíam uma grande fama internacional, mas que sonhavam em surpreender. Dos tradicionais, apenas o Palmeiras, mas os outros três times tinham grandes e fanáticas torcidas. Bahia, Remo e Vitória iriam complicar, sobretudo jogando em seu estádio.

O destino nos foi amigo, e colocou, provavelmente, o time brasileiro com menores credenciais entre eles, o Clube do Remo. A equipe, que era a única equipe brasileira a possuir vaga garantida para a próxima edição da Sul-Americana, por ter conquistado o bicampeonato da Copa Verde, estava em polvorosa. Era a 1ªparticipação da equipe em uma competição sul-americana, já repetindo o feito do seu grande rival, Paysandu, que também chegou a uma fase de oitavas de final, só que na Libertadores.

O jogo de ida seria no Pará, em um estádio, onde fatalmente a torcida apareceria em número gigante: O estádio Evandro Almeida, também conhecido como Baenão, que obviamente, estaria lotado.

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Atuando apenas uma semana depois da classificação e vindo de derrota para o Guaraní, nossa equipe foi com uma intenção: Garantir o gol fora de casa, que seria primordial para o confronto em Luque.

O que se viu em campo no lotado Baenão foi um completo domínio do time brasileiro. O time, por mais que seja das divisões inferiores, tem boas peças, como o meia Williams (ex-Flamengo e Corinthians), Douglas Packer (atuou no futebol europeu), Eliandro (ex-Cruzeiro), mas principalmente, Marquinhos. O meia de 25 anos, vinha das categorias de base do Flamengo, e era o grande destaque do time.

Na etapa inicial, fomos surpreendidos, mas fizemos um bom primeiro tempo apenas defensivamente, pois o ataque não existia. Conseguimos levar para um empate sem gols.

Preocupado em não ficar com um a menos, saquei Marcos Pereira e coloquei Torres em seu lugar. O cenário do jogo deu uma leve mudada aos 4 minutos. Após uma saída de bola errada do Remo, Gabriel achou Cubilla, que ganhou de Lucas Fonseca e bateu no contra-pé do goleiro Jefferson. Silêncio no Baenão, por poucos segundos, mas silêncio.

Isso só fez o ímpeto do Remo aumentar, mas não conseguiram transformar em chances para gol. Chutaram muito de longa distância.

Até que, aos 30 minutos, após Marquinhos perder a chance cara a cara com o goleiro Mejía, a bola sobra para Eliandro, com o gol vazio, empatar. Êxtase do lado azul. Mas que só durou dois minutinhos.

Quando estávamos indo para os 33 minutos, Ledesma vê Parnisari passando livre na lateral. Ele, mesmo marcado por Wesley, consegue o passe, e a bola do argentino vai no primeiro pau, onde Cubilla novamente ganha de Lucas Fonseca, dessa vez pelo alto e faz 2 a 1 CCC. Tivemos uma bela sorte na capital paraense.

Depois disso, o Remo foi para o desespero, mas não conseguiu criar chances reais de gol. Atuação sólida da defesa, um meio de campo que não chegou a comprometer, e um jovem atacante em dia de fúria. Demos um enorme passo rumo as quartas de final. A partida de volta está marcada para o dia 21/10, jogando no General Andrés Rodríguez, onde podemos perder até por 1 a 0.

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Nos outros jogos, ''classificações garantidas'' para Vitória e Boca, vagas encaminhadas para Newell's e Pameiras, jogos difíceis para Estudiantes e Indepiendiente, e o Bahia precisando buscar resultado no Paraguai, contra o Libertad, já que na Arena Fonte Nova, não saiu de um 0 a 0.

JOGOS OITAVAS

Spoiler

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Um mês bastante disputado. Cinco equipes brigando duramente pelo título. Cerro, CCC, Guaraní, Nacional e Olimpia estão a plenos pulmões, pensando em título.

Já o Libertad parece que abriu mão do título para apostar na Sul-Americana. Por enquanto, isso vem dado certo.

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O Sol de América já está rebaixado, pois só pode chegar a 1 no Promedio. O Sportivo Carapeguá vai se encaminhando para pegar esta segunda vaga.

Enquanto isso, a briga na Intermedia é intensa. Faltando três rodadas, o 3 de Febrero, que ficou no quase em 2019, dessa vez sobe como campeão. A briga pela segunda vaga está entre Tacuary, Indepiendiente (ambos com 53), San Lorenzo (51) e General Díaz (50).

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Estamos com 66 pontos na tabela da classificação geral, onde, provavelmente, não vamos terminar esta temporada longe de vagas sul-americanas, só que a briga será intensa pelas três vagas de Libertadores: Olimpia e Cerro tem 67, enquanto o CCC e o Guaraní possuem 66. Nosso rival Sportivo Luqueño vem lá atrás em 5º, com meros 55 pontos.

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Este mês teve três períodos distintos. No início do mês, o destaque foi Morro García, que fez quatro gols contra o Olímpia, mas depois teve uma queda.

Depois, o período foi de Cubilla, que foi decisivo, sobretudo nos jogos da Sul-Americana, onde Morro García foi bem marcado. Os gols dele contra o Remo podem ter garantido a equipe nas quartas.

Para fechar, um ótimo ciclo do goleiro Mejía, onde fora consistente nos jogos contra o tenso León de Huanuco, com um a menos, e contra o Carapeguá, onde, por justiça, foi escolhido como o melhor em campo em ambos os jogos.

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Atualização do lucro: R$ 3,2 M
Balanço Estimado: R$860 mil

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Waldo Cáceres se despede de CCC
A grande notícia extra-campo do Cerro Corá surgiu no último dia de transferências para a Europa. O meio-campista Waldo Cáceres tinha o desejo de se transferir para a Europa, e isto fora prometido para ele, no caso de uma proposta. Ela veio e o Trabzonspor o contratou. A proposta foi acima da média paraguaia: R$3M na hora + 700 mil após 50 jogos na Liga Turca + recebimento de R$ 70 mil pelos próximos 12 meses + 30% de uma futura transferência.
Waldo Cáceres chegou ao CCC a passe livre, após dispensa do River Plate (PAR). Atuou em 58 jogos, juntando Primera División e Sul-Americana, onde deixou a competição com a terceira maior média (8,13). Fez 12 gols e deu 21 assistências, e teve uma média geral de 6,97.

Medo de novas investidas europeias força renovação de Morro García
Um medo consumiu a direção do Cerro Corá após a venda de Waldo Cáceres. O maior deles vinha em relação a Morro García, que sofria investidas do austríaco Rapid Vienna. No final, o clube acertou um contrato até 2023, com um aumento salarial, que equaliza o atacante ao zagueiro Achucarro, como os jogadores que mais recebem no elenco (25mil/mês).

Oscar Cardozo? Sim e não.
A diretoria do Cerro Corá tentou sim a contratação de um dos melhores atacantes da história do futebol paraguaio. Oscar Cardozo chegou a negociar com o clube, pois seu clube, o Sparta Praga aceitou o valor proposto pelo atacante, mas o problema foi a pedida salarial. Cardozo pediu R$60 mil/mês, mais do que o dobro do limite salarial. O clube monitora o jogador, para fazer o acordo em Janeiro, pois seu contrato termina em Junho próximo.

Buscando reforços internacionais
O clube propôs contratos de experiência para alguns atletas disponíveis no mercado. Foi o caso do uruguaio Ruben Betancourt, dispensado pelo Atalanta, do brasileiro Hyoram, que estava no Lokomotiv Moscou e, sobretudo, do meia Ever Banega, recentemente dispensado do Sevilla. Os atletas ainda não responderam as propostas.

Parceiro de Mejía a caminho
Outro atleta que pode surgir no horizonte do CCC é o experiente zagueiro panamenho Román Torres. O jogador de 34 anos, que estava no Jablonec, da República Tcheca, possui 117 convocações pela seleção nacional, e disputou a Copa do Mundo da Rússia.

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Outubro será um mês, digamos, decisivo.
Começamos contra o Deportivo Santaní, atuando em San Estanislao, mas depois teremos uma sequência de jogos em casa. Começando contra o Libertad, depois o segundo jogo contra o Remo e, enfim, o clássico contra o Sportivo Luqueño.
A partida contra o Sol de América está marcada para o final do mês, mas existe uma incerteza por ser de quarta-feira, e pode haver uma modificação devido a uma possível classificação do CCC na Sul-Americana.

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Se o Cerro Porteño não tivesse com a mesma quantidade do Potro dava para acreditar mais fácil que o título virá no final da temporada, mas tem um adversário tradicional demais para tombar.

Para tristeza do Ademare, o Remo perdeu o primeiro jogo e pode ver uma eliminação em casa.

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Ganhar a Sul-Americana será muito difícil. Na sua posição, creio que optaria por investir pesado em buscar a vaga pra fase de grupos da Libertadores, pra reforçar o caixa do time e dar visibilidade. Acho até que seria bom pegar Palmeiras ou Boca na próxima fase, pelo público e pela mídia. Bom Outubro pro Corá!

  • 2 semanas atrás...
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Em 01/10/2017 at 16:10, Henrique M. disse:

Se o Cerro Porteño não tivesse com a mesma quantidade do Potro dava para acreditar mais fácil que o título virá no final da temporada, mas tem um adversário tradicional demais para tombar.

Para tristeza do Ademare, o Remo perdeu o primeiro jogo e pode ver uma eliminação em casa.

A qualidade do Cerro Porteño é muito grande, um elenco com bastante profundidade, sobretudo na parte ofensiva. A disputa será ponto a ponto, mas a meta do time é Libertadores. O título virá por consequência de nossa briga por ela, @Henrique M..

Em relação ao Remo, o time é muito bom, mas conseguimos uma ótima vantagem no Baenão. Ficou difícil pra eles, mas ainda não está definido.

Abraço!

Em 01/10/2017 at 16:36, managersergipano disse:

Ganhar a Sul-Americana será muito difícil. Na sua posição, creio que optaria por investir pesado em buscar a vaga pra fase de grupos da Libertadores, pra reforçar o caixa do time e dar visibilidade. Acho até que seria bom pegar Palmeiras ou Boca na próxima fase, pelo público e pela mídia. Bom Outubro pro Corá!

@managersergipano, também considero a meta de ganhar a Sudaca bem complicada. O time vem encarando bem as duas frentes, mas é aquela coisa: Se deixarem chegar, vamos tentar o título. Mas concordo contigo que a prioridade tem que ser a vaga pra Libertadores - até porque no Paraguai, pegar uma vaga na Libertadores no FM15 significa 'Pegar uma vaga na Libertadores E NA SUL-AMERICANA', logo seria muito, mas muito importante este avanço.

Sobre pegar Palmeiras ou Boca, acho que seria bom apenas pelo caráter financeiro, mas prefiro não esperar isso. Vamos por partes!

Abraço e valeu pelo recado!

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Lutamos en todo

Outubro chegou e cá estamos com mais um resumo curto do mês que pode colocar a equipe nas competições sul-americanas em 2021. Confira!

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Nosso mês começou contra o Deportivo Santaní, jogando em San Estanislao, onde o time iria jogar fora. Jogo interessante.

No caso, matamos a partida em 22 minutos. Aos 14 segundos de jogo, Morro García recebeu de Victor Nuñez e fez 1 a 0. O gol animou a equipe que ampliou com o próprio Victor Nuñez, recebendo de Morro García. Retribuição pelo presente. Pra completar, Clar fez 3 a 0 após belo lance de Ledesma, que colocou sem chances para Anthony Silva.

A segunda etapa foi uma mera formalidade, onde Ledesma fez 4 a 0, com passe de Gabriel Almeida. Só restou ao Santaní diminuir com o sempre fazedor de gols Epifanio Garcia, mas já era tarde. 4 a 1 incontestável.

Na sequência, o confronto seria contra o Libertad, e a ideia era preparar o elenco para a partida contra o Remo - no caso do Libertad, era ajustar o elenco para o confronto contra o Bahia - e aí, a partida foi meio sem sal.

Os gols vieram somente na etapa final. Aos 4, Clar fez 1 a 0 após lance com Ledesma. Seis minutos depois, o próprio Clar deu assistência para o gol de Carlos Cubilla. O Libertad pressionou e conseguiu diminuiu com Ruiz, mas ficamos mesmo no 2 a 1.

Para fechar, o 'Clássico de Luque'. Um jogo que praticamente decidiria nossa ida para as competições sul-americanas em 2021. Caso conseguissemos a vitória, teríamos a certeza de que, ao menos a Sul-Americana estava garantida. A zaga do Luqueño é toda 'estrangeira' com dois brasileiros (Marcos Vinícius, ex-Corinthians, Palmeiras e Vitória e Anderson Santana, ex-Cruzeiro e Náutico), além do tunisiano Dridi (estou evitando buscar jogadores na África), mas soubemos jogar no erro deles, e ainda por cima, vimos mais uma etapa do crescimento da maior promessa do clube.

Darío Gomez fez seu primeiro gol como profissional, justamente no clássico. Com lindo lance de Victor Nuñez, Gómez recebeu e finalizou, tirando do alcance do goleiro Medina. Um lindo gol que valeu a vitória no Clássico, e a vaga para competições sul-americanas em 2021.

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Tivemos nosso grande jogo contra o Clube do Remo, atuando em Luque.

A expectativa era de um grande jogo, mas que o 2 a 1 conquistado em Belém era uma boa vantagem, mas que tinha que ser visto com uma certa ressalva.

A primeira etapa foi de um jogo muito travado, com muitas finalizações de fora, de ambas as equipes. O Remo tendo mais posse de bola, mas não conseguindo transformar ela em gols.

Se o pensamento era de segurar, e jogar com o regulamento, fizemos bem a primeira etapa, mas vacilamos na segunda etapa. Logo aos nove minutos, em um escanteio de Pablo, a bola ficou no bate-rebate e apareceu Hadson, que entrou no intervalo, no lugar de um apagadíssimos Marquinhos e abriu o marcador para eles.

Eles estavam a um gol da vaga e minha única alteração, era a saída de Noguera para a entrada de Sánchez, fazendo Parnisari atuar na lateral. Foi quando veio a estrela de um jogador que merece a convocação a tempos: Walter Clar.

Cristaldo (que entrou na meia-direita para que Cubilla fizesse dupla de frente com Morro García - que foi mal demais) caiu pela ponta, e cruzou rasteiro; Clar apareceu como elemento surpresa e finalizou da marca do pênalti. Nove minutos depois do susto, o alívio: Empatamos o jogo.

O Remo sentiu o gol, e aumentou a pressão, mas chutando bem mais de fora de área. As que iam para o gol encontravam um seguro Mejía. Foi deste jeito que seguramos o ímpeto brasileiro de levar, ao menos, para as penalidades, e avançamos para as quartas de final, repetindo nosso melhor desempenho em competições Sul-Americanas, o da Copa Comenbol 1994, quando o time também chegou nas quartas e caiu nas penalidades para o Atlético Mineiro, que viria a ser o campeão do torneio.

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Nos outros confrontos, o Libertad eliminou o Bahia, fazendo com que tivéssemos dois paraguaios e dois brasileiros, já que Palmeiras e Vitória avançaram. Entre os argentinos, apenas o Indepiendiente caiu, para o Barcelona (EQU). Boca Juniors, Estudiantes e Newell's avançaram.

JOGOS OITAVAS
 

Spoiler

JOGOS DO MÊS:
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Na teoria, somos líderes do Clausura, pois temos um jogo a menos que o Cerro Porteño e estamos um ponto atrás, mas não dou favas contadas. A equipe deles - agora de comando novo, pois o bom e velho José Saturnino Cardozo (sim! o lendário atacante do Toluca) retornou ao Paraguai, para substituir Leonardo Astrada, que depois de quase 10 anos, retorna ao River Plate - é bem forte e Novembro é mais favorável para eles do que para nós.

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Já temos os rebaixados. O Sportivo Carapeguá se juntou ao Sol de América e vão retornar juntinhos para a Intermedia. Ambos foram reais decepções no campeonato. Se esperava muito mais deles. E já temos os substitutos.

O 3 de Febrero, de Ciudad del Este e o Tacuary retornam a elite paraguaia, após belas campanhas na Intermedia. Por lá também, os três que subiram da Tercera División, também foram rebaixados.

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Estamos nas competições sul-americanas de 2021, mas não sabemos em qual competição.

A vitória sobre o Luqueño fez com que a equipe abrisse incontáveis 17 pontos para nossos rivais de cidade, sendo que, para eles, faltam cinco jogos. Não alcançam mais.

Assim como nós, as equipes do Cerro Porteño, Guaraní e Olimpia estão garantidos em competições sul-americanas em 2021, só falta saber em qual. Por enquanto, o Olimpia é quem está sobrando e ficando somente na Sul-Americana, em uma das disputas por vagas mais eletrizantes no Paraguai.

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Walter Clar. Esse foi O NOME da equipe em Outubro.

Atleta versátil, meio-campista atrevido. Foi o nome do mês, ao fazer gols em três dos quatro jogos da equipe em Setembro, inclusive gols importantes, como o da vitória sobre Libertad e Remo.

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Atualização do lucro: R$ 3,8M
Balanço Estimado: R$2,03M

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Banega disse 'Não'
O meia Ever Banega até aceitou o período de treinamentos no Paraguai, mas não houve acordo entre o clube e seu staff. Banega se mantem sem clube. Os outros jogadores procurados em Setembro não aceitaram vir para Luque.

Clube monitora reforços locais para 2021
Nem bem acabou 2020, e a equipe do CCC já busca reforços para 2021, focando no mercado local. Além de Oscar Cardozo, já citado procurado em Setembro, outros nomes estão em pauta.
Sabendo que precisa dos melhores atletas do País, o clube monitora atletas que estão em término de contrato, como o volante Gustavo Rodas, do Tacuary. O clube também busca o goleiro Diego Morel, do Libertad e Enrique Borja, do 3 de Febrero de Ciudad del Este, além do atacante Carlos González, do Nacional.

Grandes nomes para 2021
Acompanhando não somente o mercado local, a lista de nomes estrangeiros é de respeito.
Os nomes são dos mais diversos, sendo que a maioria termina contrato em Junho de 2021.
O meia venezuelano Romulo Otero, do Caracas, é um dos nomes. O volante uruguaio Gastón Diaz, atualmente no Defensor Sporting, seria outro alvo. Os principais nomes são de linha de frente.
Do Peru, pode chegar o pequenino Joazhiño Arroé, vindo do Leon de Huanuco, que foi adversário do CCC na Sul-Americana. Outro atleta que pode chegar do futebol peruano, mas dessa vez é do Universitario, é o goleiro Matías Mulet, de 22 anos. Mulet é filho de Alejandro Mulet, histórico goleiro do Quilmes.
Para fechar, um atacante de peso: Marcelo Moreno, atacante boliviano de 33 anos, seria, ao lado de Oscar Cardozo, as 'cerejas do bolo'. Seu contrato termina no dia 31/12, com o Al Shabab.

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Voltei com a Copa Sul-Americana para anunciar que não fizemos a atualização do mês inteiro, mas que faltou um jogo, que nós vamos detalhar.

O sorteio das quartas de final da Sul-Americana foi feito no dia seguinte a nossa classificação, e nos colocou ao lado de um dos grandes favoritos ao título, e que é somente o atual campeão da Copa Libertadores.

JOGOS QUARTAS DE FINAL

Sim, amigos. Nós vamos enfrentar o Boca Juniors.

Ida, no dia 28 de Outubro, véspera de meu aniversário. O jogo acontece em Luque.
Jogo de volta, uma semana depois, no estádio Alberto José Armando, que é tão somente a boa e temida LA BOMBONERA.

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Agora é a hora de sermos turistas. Não terminei Outubro, por conta do jogo contra o Boca. Dos oito compromissos neste histórico mês de Novembro, seis deles serão fora de casa.

Antes do jogo de volta contra o Boca, nós vamos enfrentar somente o Cerro Porteño, em uma espécie de final do Clausura.

Após o Boca, a sequência ganha contornos cruéis: Em três semanas, teremos terminado a temporada, sendo que, os três jogos finais, seriam contra tão somente Nacional (F), Cerro Porteño (C) e Olimpia (F).
É um mês histórico, com fatos históricos. Viramos um time BEM GRANDE.

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Santos: 'Não vamos ser fãs. Queremos ganhar'

Julio César Silva, de Luque

O Club Cerro Corá terá a próxima semana de decisões. Os dois jogos contra Boca Juniors, pela Sul-Americana, além do confronto contra o líder do Clausura, Cerro Porteño, podem decidir o ano para os Potros.

Em entrevista exclusiva para o ABColor, o treinador Cleyton Santos, que fará 32 anos no dia seguinte ao jogo de ida da Sul-Americana, comentou sobre esta fase final, tanto de Clausura, como os jogos contra os Xeneizes.

ABC: Cleyton, creio que viva uma semana especial, por conta de seu aniversário, e também por tudo que vive a equipe, certo?
CS: Sem dúvida, é uma semana um tanto quanto especial, por assim dizer. Fazer 32 anos e podendo viver estes momentos, estas decisões...Acho que é uma espécie de prêmio, por tudo que realizamos desde 2017, quando cheguei aqui ao clube.

Nesta quarta, o desafio é o Boca, jogando em casa.
Sim, o Boca é um adversário muito difícil, é o atual campeão da América, é a camisa mais pesada da América do Sul e uma da maiores do Mundo. Vai ser muito especial receber eles aqui em Luque, mas não devemos ficar muito abrilhantados pelo momento. Eles vão vir para ganhar de nós. Nossas honrarias tem que parar a partir do momento em que o jogo começar. A gente não pode ser fã, dentro de campo, eles são adversários, e a gente vai ter o mesmo desejo deles, de ganhar o jogo.

Gostou da escolha de Sandro Meira Ricci para a arbitragem deste jogo, tendo em vista que já teve problemas com arbitragens brasileiras?
Gostar 100% eu não gostei, até por tudo que aconteceu contra o León, jogando lá no Peru, com a péssima arbitragem do Ricardo Marques Ribeiro. Ele é um árbitro que deixa o jogo correr, não aplica tantos cartões e vimos aqui que, nos últimos 10 jogos que ele apitou, o visitante ganhou 6 e o mandante apenas 2. Mas não adianta ficarmos preocupamos com isso, pois de nada vale pra nós se ele ser perfeito, e nossa equipe não.

O Cerro Corá viverá um mês histórico, com a fase final do Clausura e o confronto contra o Boca. Como está o elenco?
O elenco está muito bem focado para este momento. Uma coisa que nem todos notam, mas creio que somos a equipe com maior número de atletas com passagens por seleções. Do nosso elenco, temos o 'Índio' (Victor Cáceres), Ledesma, Achucarro, Centurión, Mejía, Marcos Pereira, Cristaldo, fora quem passou pela base, como Cubilla, Victor Nuñez, Morro García, Leudo, Noguera, atualmente o 'Dadá' (Dario Gómez)... temos uma equipe experimentada.

Agora sobre os atletas: Você citou 'El Índio'. Nos últimos tempos, ele não tem atuado e já houve reclamações na imprensa, mas você sempre destaca a importância dele no elenco.
Sobre ele, entendo que é um líder no elenco. Você não joga fora um jogador com experiência mundialista, como é o caso dele. Ele não tem atuado pura e simplesmente devido ao grande momento de outros atletas, como Gabriel, Leudo, Ledesma, que começou mal aqui, mas vai se tornando uma peça importante. Cáceres é indispensável aqui no elenco. É uma liderança natural, de um cara que pode passar para os mais jovens toda a sua vivência. Por isso quero que continue na próxima temporada, quando já teremos o calendário definido.

Achucarro, que vem sendo cogitado para La Albirroja, é cria da base do Boca. O que você espera dele nesse jogo?
Por ele conhecer cada pedaço, por ser um cara criado em 'La Boca', o que espero nada mais é do que uma atuação ao nível dele: Grande, de um atleta que merece sim, a seleção. Acredito que o Ramón (Diaz, treinador da Seleção Paraguaia) esteja vendo, não só ele, mas o Clar também.

Iria chegar no Clar. Se tornou uma peça indispensável no elenco?
Sem dúvida. Um jogador que não tem medo, avança até a linha de fundo, tem boa chegada ao ataque, marca gols importantes. Uma peça essencial em nosso esquema de jogo. Ainda é jovem, o que nos favorece ainda mais. Merece e muito uma convocação.

Morro García tem sido decisivo no Clausura, mas está em dívida na Sul-Americana. O que está acontecendo?
Acontece que ele está pegando marcações bem mais fortes, em que chegam a 'dobrar' em cima dele. Quando você monta uma equipe que tem um centroavante, você tem que pensar em como fazer com que ele tenha apenas um marcador, pois o adversário vai deixar ele como um cara visado. Afinal de contas, são quase 30 gols no ano, não?

29.
Então, deixar um jogador desses, que fez 29 gols no ano, sendo que estamos ainda com menos de 10 partidas para o fim da temporada, em marcação individual é pedir pra sofrer gol, pois dentro da área, ele é frio. A marcação está muito forte em cima dele, mas o bom é que, com isso, outros nomes aparecem. Poucos falavam do Sanabria, que vive ano melhor que 2019, jogando menos. O Cubilla que chegou agora, é outro exemplo claro disso.

A competição sul-americana está garantida para 2021, mas a sequência de jogos em Novembro será um tanto quanto cruel, certo?
Sim, mas é aí que nós queremos chegar mesmo. Nós não devemos reclamar de ter um calendário tão apertado, pois já vivemos tempos que nossa temporada terminava em Outubro. A Intermedia, por exemplo, terminou no início de Outubro. É gratificante ter calendário até o fim de Novembro, e brigando por títulos. Nossa meta nem é título, por assim dizer. É Libertadores. Vimos na tabela geral que nunca teve uma briga tão parelha, com os quatro já 'classificados', por assim dizer. É bom ficar nessa situação, pois nossa equipe não se desliga. Temos que ir com tudo em todos os jogos. Esses caras gostam de jogos grandes.

Você está dizendo que o elenco não reclama da sequência?
Sem dúvida. Jogador que é jogador gosta de jogos grandes. Jogos que valem vaga na Libertadores, título nacional, Sul-Americana... Este é o tipo de jogo que todo mundo quer viver, do presidente ao roupeiro. Todo mundo fica enervado com isso. Difícil é ter esse calendário com a equipe na zona de descenso. Aí é difícil achar jogador pra querer jogar.

Como você desejaria comemorar seu aniversário na quinta?
Que façamos um grande jogo na quarta, que a torcida compareça em grande número, pois precisamos deles. São o nosso 12ºjogador, que seja uma partida bem jogada, que o Sandro Ricci apite bem, não prejudique nenhum dos lados, mas principalmente, que conquistemos um bom resultado, já pensando em La Bombonera.

Deixe sua mensagem para o torcedor paraguaio e do Cerro Corá?
Que o torcedor possa ir para Luque, apoiar nossa equipe. Temos condições de fazer um jogo duro contra o Boca, e porque não, sair com um bom resultado. Que tentemos fazer com que a teoria de um confronto fácil para o Boca se quebre, para levarmos a decisão para La Bombonera com um cenário bom para nós. Mas pra isso, o torcedor é essencial. Queremos vocês no General Andrés Rodriguez, para gritar, apoiar e pressionar eles, da mesma forma que eles vão nos pressionar lá em Buenos Aires. Não há mais lugar para pequenos. Está na hora de se tornar grande. E esse é um ótimo adversário para isso.

Obrigado, e boa sorte, Cleyton.
Agradeço e espero que possa comemorar meu aniversário com uma vitória nossa.

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Gostei da entrevista, mas ainda mais contente com a campanha do Cerro, lutando em todos os frontes, agora pega um adversário temível na América e terá que jogar contra a pressão de ser o time que tem a faca e o queijo na mão para ser campeão.

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Em 12/10/2017 at 18:37, Henrique M. disse:

Gostei da entrevista, mas ainda mais contente com a campanha do Cerro, lutando em todos os frontes, agora pega um adversário temível na América e terá que jogar contra a pressão de ser o time que tem a faca e o queijo na mão para ser campeão.

Que bom que achou legal a entrevista @Henrique M.. Vou começar a abusar um pouco das matérias, agora nesta incursão do CCC em competições sul-americanas.

Em relação a tabela, entendo que somos favoritos mais por conta dos jogos atrasados, devido ao êxito na Sudamericana. Mas a sequência é cruel, atuando fora de casa praticamente em todos os jogos.

Abraço e obrigado por comentar.

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EM ABERTO

Martín Ramírez
Luque,Paraguai

Esta quinta-feira foi dia de um disputado e bastante brigado confronto entre Cerro Corá e Boca Juniors, pelas quartas de final da Copa Sulamericana. No final, o que se viu foi um domínio azul e amarelo, mas que não se resultou em gols. Com isso, o confronto está aberto para a partida em La Bombonera.

Primeiro tempo pegando fogo

Frente ao maior público do clube em anos, a equipe comandada pelo técnico Cleyton Santos, que faz aniversário nesta quinta, queria presentar o torcedor com mais uma vitória, abrindo vantagem no confronto contra os Xeneizes. Mas os comandados de Fabián Coito não iriam facilitar esta missão.

O time argentino assumiu o protagonismo desde o início, colocando os Potros na linha defensiva, apostando em jogadas, essencalmente com Clar e Ledesma. Mas um lance fortuito aos 12 minutos agitou as arquibancadas.

Em uma jogada rápida de lateral, a bola chegou a Morro García, após o chute de Leudo ser travado. El Morro finalizou no travessão, mas a bola bateu nas costas do goleiro Emiliano Fernández, causando o delírio do torcedor paraguaio. A zebra estava acontecendo.

Mesmo após o gol, o time xeneize manteve o domínio da partida, apostando em seus centroavantes Cásares e Andrés Chávez.

Além disso, a equipe visitante se aproveitava de lesões. Aos 30 minutos, Morro García saía lesionado, dando lugar a Ever Alfaro. Nove minutos depois foi a vez de Ledesma se lesionou e Sanabria entrou. Nessa segunda mexida, Santos colocou Sanabria no ataque e jogou Cubilla para a meia-direita. O goleiro Mejía segurava até onde podia, mas não aguentou tanta pressão.

Quando o relógio chegou a 41, o Boca teve seu esforço retribuído. Após trabalhar bem a bola, Chávez fez o pivô em cima de Parnisari e  ajeita para que Eduardo Córdoba chegasse de trás, ganhasse de Leudo, para depois driblar Mejía e mandar a bola para o gol vazio. O que era exaltação, virou silêncio. Foi sem dois dos principais jogadores que o Cerro Corá foi para o intervalo empatando e vendo só um time jogar. Ainda deu tempo de Noguera tirar a bola em cima da linha.

Muito esforço, mas futebol...

A segunda etapa foi levemente diferente, com os argentinos dominando, mas o time paraguaio buscava mudar. A primeira - e que viria ser a única - do Cerro Corá veio em um bom contra-ataque que Sanabria ajeitou para Alfaro, obrigando boa defesa de Emiliano Fernández. Mas foi o único momento de brilho.

Depois disso, nem o Boca apostava em jogadas mais incisivas, apenas em finalizações de longa distância, enquanto a equipe do Cerro Corá sofria para trocar passes.

No final, o empate ficou de bom tamanho para o CCC e também para o Boca, pois leva uma vantagem de gol qualificado para La Bombonera.

NÚMEROS

4.508
É o maior público do Cerro Corá em muitos anos.

7
O número de finalizações do Cerro Corá no jogo.

7
O número de finalizações ao gol realizadas pelo Boca.

0
Nenhum cruzamento completado pelo Cerro Corá na partida de hoje.

2
O número de jogadores que saíram com problemas físicos: Morro García e Ledesma.

452/424
O primeiro é o número de passes completados pelo Boca. O segundo é o número de passes realizados pelo Cerro Corá.

Cerro Corá, 1
Mejía (7), Noguera (7), Parnisari (9), Achucarro (7), Pereira (6); Ledesma (7), Leudo (6), Almeida (7), Clar (6); Cubilla (6), García (7).
Subs: Alfaro (6), Sanabria (6)
DT: Cleyton Santos (6)

Boca Juniors, 1
E.Fernández (7), Marín (7), Pérez (7), López (7), M.González (7); G.Fernández (7), I.González (7), Córdoba (8), Carrizo (7); Cáseres (7), Chávez (7)
Subs: Ortiz (s/n), Chamorro (7)
DT: Fabián Coito (7)

Gols: E.Fernández (1-0, Contra - 12'-1t) e Córdoba (1-1 - 41'-1t)
Arbitragem: Sandro Meira Ricci (BRA) (6)
Auxiliares: Marcelo Van Gasse (BRA) e Emerson de Carvalho (BRA)

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Morro García: "Fazia tempo que não era tão feliz"

Marcial Ferreira, de Luque

Era uma manhã de terça-feira. Último treino 'sério', antes da partida contra o Boca Juniors, que seria disputada na quarta. Após a movimentação, batemos um papo com excluisvidade com o centroavante Santiago 'El Morro' García, atacante uruguaio que virou sinônimo de... sorrisos.

"Sempre sorrio, sempre brinco bastante. Agora me sinto muito bem por aqui", destaca o jogador, que chegou a mais de um ano, mas que ocupa literalmente os corações dos torcedores do Club Cerro Corá.

Confira a entrevista:

D10:Antes de mais nada, por qual motivo é "Morro" García?
SG: Na minha infância, eu tive diversos apelidos, pois minha avó não gostava que me chamassem de 'Negro'. Um desses apelidos foi 'Morro', que acabou permanecendo por ser um apelido mais rápido de ser chamado.

Um apelido rápido e forte. Não foi uma premonição?
Não acredito muito nessas coisas, mas pode ter sido sim.

Seu grande ano foi 2010, certo?
Um deles. Mas, honestamente, entendo que vivo fase melhor aqui no Paraguai, mas eu tenho o prazer que tenho o Nacional no meu coração, e como tudo aconteceu em 2010. Mas tem também 2008...

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'Nico' e 'Morro': Amigos comemoraram o título uruguaio de 2008, juntos. Fonte: Tenfield.com

Ia ser a minha próxima pergunta: O que lembra sobre a final do Apertura 2008/09?
Da final, eu lembro do Centenário lotado, isso mesmo com todos os problemas que ocorreram no País na época, e eu estava atuando bem pela equipe, fazia boas partidas, tínhamos uma ótima equipe, com Sergio 'Chapita' Blanco, Roberto 'Pelado' Brum, o Nico (Lodeiro), que para mim, é um irmão de consideração, sendo lançado aos leões junto comigo, e tive a honra de fazer o gol do título daquele Apertura, enfrentando o Danúbio, e lembro que fiz o gol do título, o estádio explodiu de euforia. Aquele gol mudou radicamente os rumos, pois ali estava realizando um sonho que eu tinha, que era jogar e decidir uma partida pelo Nacional.

Depois, você teve alguns problemas, mas em 2010, aí você assustou todo mundo.
E o mais engraçado foi que fiz gols a partir da 3ªrodada, após, se não me engano, contra o Bella Vista.
(NR: O gol contra o Bella Vista foi o 2ºdele naquela temporada, pela 4ªrodada; seu primeiro gol foi contra o El Tanque Sisley)

Mas também depois daquele gol...
Sim, mas também havia um time fora de série, com Coates, Lembo como defensores, Maurício Pereyra, e no ataque ainda recebia ajuda do Taba Viudez e do Richard Porta. Isso porque ainda tínhamos El Rayo Vigneri e Gallardo, no banco. Era uma equipe muito forte e conseguimos dominar com certa tranquilidade o cenário do futebol uruguaio e assim, pude fazer 23 gols na Liga, fora outros, principalmente pela Sulamericana.

E a questão do doping?
Eu entendo o motivo da pergunta, pois está perguntando de coisas da minha carreira, mas prefiro não comentar sobre isso. Foi um erro, isso basta.

Porque não deu certo no Atlético Paranaense?
Cheguei muito cobrado no time do Atlético, por ser a maior contratação da história do clube, havia no caso um desejo que tivesse um retorno rápido, e sim, acabei jogando abaixo do que eu esperava. Foi desapontador para mm, ainda mais devido ao fato de ter vindo de uma passagem tão linda pelo Nacional. Ter feito parte do elenco daquela queda de 2011 é uma coisa que me deixa bastante triste.

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Uma temporada de poucos gols: Lembrado pelo torcedor do Atlético Paranaense como 'o reforço mais caro da história do clube'.

A partir dai, você se consideraria um 'andarilho'?
Não digo um 'andarilho', mas sim um jogador que não tem medo de cara feia, nem de desafios. Tive a passagem na Turquia, mas não deu certo. Tive vários insucessos, depois quando voltei ao Nacional, me olharam com desconfiança e não pude render. Aí veio o River Plate, que me abraçou, onde fiquei por cinco temporadas e, mesmo não sendo tão utilizado no time principal, tanto que tive uma passagem bem legal como titular sob o comando do Arévalo Rios, mas aí preferiam não renovar, o que era compreensível, pois o time tinha caído no ano anterior e não a subida imediata.

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Com a camisa do River Plate: Último time de 'Morro' García antes da chegada ao CCC

E como surgiu o Cerro Corá?
Surgiu no início de 2019. Eles não chegaram a conversar comigo, mas eu soube pelo empresário. Soube que estavam buscando reforços no Uruguai, mas confesso que não olhava como um bom negócio.

Para você, o Cerro Corá não era uma boa equipe?
Era uma equipe desconhecida dos uruguaios, então nem havia muito contato sobre a equipe. Só sabia que o time havia acabado de subir e estava procurando diversos jogadores.

Ok, o Cerro Corá surgiu no início do ano passado, mas quando realmente você recebeu o time como uma possibilidade?
Tinha acabado de ser dispensado pelo River. Estava sem clube e o meu empresário veio com a proposta do clube

Não houve contato com o Cleyton antes da contratação?
Houve uma conversa, mas bem rápida, sem muitos detalhes, até pelo fato de que haviam muitas negociações surgindo. Mas ele me passou confiança. Lembrou de mim do Nacional, de todo o caminho que havia feito. Ele disse que não era justo um artilheiro ficar sem um time, e que ele queria um artilheiro. Isso me encorajou.

Como foi a chegada em Luque?
Acho que foi algo diferente, pois era um clube parecido com o River, mas haviam algumas diferenças, como por exemplo, não possuir um CT, treinamos no estádio, etc. Mas eu me senti acolhido, bastante acolhido por todos aqui.

Conseguiu aprender a língua Guarani?
Não, não aprendi ainda, mas não tenho problemas. Ainda bem que tem o espanhol. (Risos)

Pode contar sobre seu momento aqui no Paraguai?
Como falei, é um momento que fica próximo de ser o melhor momento da minha carreira, fazendo gols importantes, voltando a ser decisivo. Eu vivo de gols, sou um centroavante, e estou bem feliz aqui. Fazia muito tempo que não era feliz jogando futebol. A acolhida de todos, desde o presidente até o gandula, eu sou esse cara que você viu antes da entrevista. Não tenho motivos de tristeza nesse momento.

E algo poderia lhe tirar daqui, por ora?
Já soube que haviam equipes que queriam meu futebol, mas estou satisfeito de jogar em uma equipe em que, o mais importante é ter um grupo muito forte. Já guardo todos no meu coração.

Existe um grupo 'platino' na equipe?
Não, não... (Risos) Existe um grupo animado. Tem eu, o Leudo, o Mejía que somos muito brincalhões, gostamos de animar o ambiente, só não sei dançar que nem eles. Prefiro ficar ao lado Gonzalo (Latorre), do Clar, do Cáceres. Deixo esse lado das brincadeiras pra eles e pro 'Dadá' (Dário Gómez)

O que espera ao encarar o Boca?
O mesmo que qualquer outro uruguaio espera ao enfrentar um argentino: Ganhar.

A equipe está próxima de um histórico título paraguaio. Vai fazer o gol do título assim como em 2008 pelo Nacional?
Este tipo de coisa ainda prefiro deixar lá. (Ele aponta para o céu). Eles podem definir se valerá a pena que faça o gol do título ou não, mas o que importa pra mim é o hoje, é o agora, e isso, posso dizer sem problemas, que é maravilhoso estar aqui. Quero ser campeão aqui e espero ser no final de Novembro. Já fizemos um lindo caminho, vai ser meio complicado devido a sequência de jogos, mas acredito que vamos fazer essa cidade ficar acordada por uma noite inteira, comemorando nosso título. Todos aqui merecem e muito.

Para fechar, ainda sonha com a Celeste Olímpica?
Até o momento que parar de jogar, eu vou continuar sonhando em retornar a usar a camisa da Celeste Olímpica, que já tive o prazer de representar nas categorias de base. Seria a grande honra da minha carreira, ainda mais por tudo que passei na vida até chegar aqui no Cerro Corá.

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Chávez comemora seu gol em La Bombonera; fim de linha para os corajosos Potros

De cabeça erguida

Miguel Moreira
Buenos Aires (ARG)

O retorno para as competições continentais terminou para o Cerro Corá na noite desta quarta, ao enfrentar o Boca Juniors, pela Sulamericana.
Os Potros acabaram caindo para os Xeneizes pelo placar mínimo e estão eliminados da competição, enquanto o time argentino continua seu caminho em busca de unificar os títulos da Libertadores e Sulamericana.

Boca mostra o motivo de ser campeão da Libertadores

O jogo começou com o Boca pressionando, repetindo o filme da partida de semana passada, obrigando os paraguaios a buscarem contra-ataques. Uma prova disso foi que a primeira chance ocorreu aos 58 segundos, com Caseres, para boa defesa de Mejía.

Córdoba aos 7  e Carrizo aos 13 minutos, de bola parada, também assustaram o goleiro panamenho, mas a equipe do Boca conseguiu o que queria aos 17 minutos, mas não faltou sofrimento.

Caseres fez boa jogada em cima de Achucarro e cruzou para Chávez, que mandou a bola no travessão. Por sorte, a bola voltou para o próprio centroavante, que chegou antes de Parnisari e Noguera e tocou para o gol vazio. La Bombonera explodiu de emoção com o gol do camisa 26.

Após o gol, o time Xeneize continuou a buscar o jogo, e teve uma boa chance aos 29, mas Mejía fez boa defesa. O time paraguaio agradeceu por ficar somente no 1 a 0.

Boca diminui o ritmo, mas continua no comando

Na etapa complementar, o time argentino preferiu apenas rodar o jogo, buscar gastar o tempo, enquanto o Cerro Corá tentava variações, já que as jogadas de Cubilla e Morro García - o segundo fora poupado no último jogo do Clausura, para jogar esta partida - não estavam bem muninciados pelos meias.

As únicas boas chance que os Potros tiveram foi aos 11 minutos, quando após jogada na ponta, a bola chega para Derlis Torres, que chutou para fácil defesa de Ezequiel Fernández, e no minuto seguinte, com um chute de fora de área de Leudo, também para defesa do goleiro argentino.

O Boca teve chance aos 19, com uma cabeçada de Chávez, que foi nas mãos de Mejía. Depois, quando chegamos a 27, jogada de Cubilla, que chegou em Morro García que finalizou, mas ele pegou um pouco embaixo na bola. Não era hoje que a bola iria entrar.

Na parte final do jogo, o Boca teve chance de ampliar, duas vezes com Caseres: A primeira em bom passe de Chamorro, para boa defesa de Mejía; a segunda em um escanteio, onde ele antecipou no primeiro pau, mas mandou para fora.

No final, o 1 a 0 foi justo para o Boca, que segue na competição, e vai enfrentar o Newell's Old Boys, enquanto a outra semifinal será entre o brasileiro Vitória e o vencedor de Palmeiras (BRA) e Libertad, que se enfrentam no Allianz Parque. O jogo de ida foi 1 a 0 para os brasileiros, jogando em Assunção.

Boca Juniors 1 - 0 Cerro Corá (2 - 1 no placar agregado)

Estádio: La Bombonera, Buenos Aires, Argentina
Público: 46.553
Gol: Andrés Chávez, aos 17 da primeira etapa
Arbitragem: Roberto Silvera (URU)
Auxiliares: Carlos Pastorino (URU) e Nicolas Taran (URU)
Cartões amarelos: Caseres (Boca); Parnisari e Ledesma (Cerro)
Cartões vermelhos: Nenhum

BOCA:
E.Fernández (7), Marín (7), Pérez (7), López (7) e M.González (7); G.Fernández (7), I.González (7), Córdoba (7) e Carrizo (7); Cáseres (6) e Chávez (7).
Subs: Chamorro (7).
DT: Fabian Coito (7)

CERRO CORÁ:
Mejía (7); Noguera (7), Parnisari (8), Achucarro (8), Torres (6); Ledesma (6), Leudo (7), Almeida (7) e Clar (6); Cubilla (7) e García (6).
Subs: Sanabria (6) e Latorre (s/n)
DT: Cleyton Santos (6)

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Entre mortos e feridos...

Chegamos em Novembro. Poderia ser um mês mágico, como também um mês de frustrações. Vamos conferir o que aconteceu nesta hora decisiva do campeonato.

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Começamos o mês com a partida contra o Cerro Porteño, jogando em La Olla. Era uma decisão, por assim dizer, já que era o 1º contra o 2º colocado.

Nossa equipe poupou Morro García para o confronto em La Bombonera, dando chance para Victor Nuñez.  O que se viu foi um domínio do time da casa, onde Kaprof fez dois gols em 24 minutos, nos deixando em um belo beco sem saída. Sem querer, tivemos um lance vital aos 29, com a saída de Ledesma, lesionado para a entrada de Sanabria.

Na segunda etapa, ainda vimos Dominguez fazer 3 a 0 Cerro, o que evidenciava uma vitória tranquila deles, mas os ex-Olimpia preferiram não deixar isso acontecer.

Aos 13, bela jogada de Noguera (jogou no Olimpia em 2014) e gol de Sanabria (ex-Olimpia). O melhor ficaria para o final da partida. Quando o relógico apontou 37 minutos, jogada de Achucarro e Cubilla fazia o segundo da equipe. Para fechar, Clar (ex-Olimpia) faz jogada pela esquerda e encontra Sanabria que empata o jogo, já aos 39. Um empate traumático para o Cerro Porteño, mas inesquecível para o CCC.

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O jogo seguinte após a eliminação na Sulamericana foi contra o já rebaixado Sol de América, onde tivemos uma atuação belíssima de Cubilla, que fez quatro gols na goleada por 5 a 3, no nosso penúltimo jogo em casa.

Daí começou nossa rotina de turista. Fomos até o estádio Don Eduardo Acosta Caballero para enfrentar o Rubio Ñu, onde saímos atrás com o azar do goleiro Centurión (que atuou no lugar de Mejía, que estava com a seleção panamenha), mas conseguimos a virada com o primeiro gol de Latorre e Cubilla.

Infelizmente, recebemos o gol de empate, marcado por Aranda, e ficamos nisso. Um empate que não foi tão bom para nós.

Na sequência, viria o clássico de Luque, contra o Sportivo Luqueño, que foi uma bela partida, com chances de ambos os lados, mas também foi um jogo onde se notabilizaram as defesas.

Sorte que, no início da etapa complementar, fizemos com Morro García, e conseguimos segurar, graças a (mais uma) grande atuação de Parnisari e Achucarro. Era uma vitória importantíssima que nos colocava na frente do Clausura com três pontos de frente ao Cerro Porteño.

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Já com Mejía de volta, enfrentamos o Sol de América, buscando ampliar para seis pontos a liderança, faltando três rodadas. Outra vez, poupamos García, que sofria de problemas físicos, mas a dupla Cubilla-Sanabria dava conta do recado, e conseguimos uma boa vitória por 4 a 2. Tínhamos seis pontos de frente, faltando três rodadas.

Para fechar o caminho de turistas, fomos fazer aquela série decisiva de jogos: Nacional, Cerro Porteño e Olimpia.

Era um olho no nosso jogo e outro no jogo deles. contra o Guaraní. Tudo se encaminhava para que pudéssemos comemorar o título, mas... Aos 26 do segundo tempo, o Cerro fazia 1 a 0 com Barcia. No mesmo minuto, pênalti bobo de Noguera, que Marquinhos Gabriel aproveitou, aos 27.

Fim da rodada. A distância era de três pontos, mas o saldo de gols era o mesmo. Só havia uma forma de 'matar' o campeonato logo, que era vencendo o Cerro. O empate não serviria, pois precisaríamos empatar com o Olimpia fora de casa. Um tropeço nosso, e uma vitória deles significava a perda do título, pelo saldo de gols.

E aí chegamos no dia 25 de Novembro. Um jogo que deveria ter acontecido no mês de Setembro decidiria o campeão. Este jogo foi muito nervoso.Um show de nervos a flor da pele. Mas olha... tínhamos as melhores chances, perto a um Cerro Porteño que tinha um elenco jovem, é bem da verdade, mas que sentiu a pressão.

Nossa zaga, sempre muito forte, não nos deixou na mão. Noguera (7,2), González (7), Achucarro (7,6) e Pereira (7,1) nem sentiram a ausência de Parnisari, lesionado nos treinamentos.

Após muita briga, onde tivemos González e Ledesma jogando na base do sacrifício, conseguimos aquela que seria a jogada do título, pelos nossos expoentes.

O relógio apontava 33 da etapa complementar, e o empate sem gols não serviria para ser campeão. Morro García segura a marcação dobrada de Marcos Paullo e Santacruz, e ele vê Ledesma, que recebe e volta rapidamente para García que se desvencilha e aproveita falha de Galain. Ele recebe na borda da grande área, onde vê dois atacantes contra dois defensores: Cubilla e Clar contra Cardozo e Corujo.

Ele busca Clar do outro lado, que dá um passo atrás, para escapar da marcação de Corujo, que prefere focar em Cubilla. O meia-esquerda recebe quase na pequena área e cabeceia colocado, no único canto que o goleiro Contreras não consegue chegar. 1 a 0 Cerro Corá.

O que se viu depois foi desespero do Cerro Porteño e calma do CCC. Ao final, a festa era incontável em Luque. O Paraguai tinha um novo campeão inédito, fato que não ocorria desde 1986, com o título do Sol de América.

O Club Cerro Corá É CAMPEÃO PARAGUAIO DO TORNEO CLAUSURA 2020!

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Com esta conquista, a última rodada, e a derrota para o Olimpia se tornaram irrelevantes para o time - exceto para o Cerro, como vocês vão conferir na tabela geral -, mas o que importava era a conquista do título.

Spoiler

JOGOS DO MÊS:
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Um título suado, sofrido de uma equipe que sofreu de todas as formas possíveis na fase final, principalmente com a cruel sequência de jogos fora de casa de Novembro. Mas que, mesmo com todos estes pormenores, soube acima de tudo, levantar um troféu inédito para a história do clube.

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Fim da fase de Promedios. Vamos agora ver como ficam as parciais dos times para 2021:

CCC= 1,77
Cerro Porteño = 1,80
Nacional = 1,71
Olimpia = 1,68
Guaraní = 1,43
Sportivo Luqueño = 1,44
Libertad = 1,44
Rubio Ñu = 1,17
Deportivo Santaní = 1,18
Deportivo Capiatá = 1,19

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Na pontuação geral, ficamos na 1ºcolocação com 89 pontos, mas só um destaque: A pontuação do Guaraní ano passado (75 pontos) o levaria para a Libertadores, mas a disputa foi tão grande, que, pela primeira vez, tivemos os três equipes que foram para a Libertadores ultrapassando a barreira dos 80 pontos.

O esquema de competições sul-americanas ficou o seguinte:

Libertadores (Grupos) + Sulamericana: Cerro Corá e Olimpia
Libertadores (Pré) + Sulamericana: Cerro Porteño
Sulamericana: Guaraní

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Vários destaques neste mês. O maior deles foi Carlos Cubilla, que destoou de fazer gols. Foram incríveis OITO GOLS neste último mês.

Sem ele, muito provavelmente, não teríamos o título, devido aos problemas físicos de Morro García.

Dois ex-Olimpia tem que ser destacados no mês. Primeiro, Sanabria pelo papel importante, quando atuou pela equipe, dando assistência para dois gols e fazendo três, dois deles no decisivo jogo contra o Cerro, no início do mês, quando veio do banco. O outro foi Clar que, ao contrário dos meses anteriores, apareceu de forma mais tímida, mas não menos importante, já que foi dele o gol do título.

Mas não poderia esquecer das peças defensivas, sobretudo Parnisari. Um gigante na defesa nos jogos da Sulamericana, o jogador termina com uma assustadora média de 7,47 (7,75 na Sulamericana, jogando OITO JOGOS), sendo melhor em campo em seis das 25 partidas que atuou na temporada. Um MONSTRO.

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Atualização do lucro: R$4,1M
Balanço Estimado: R$2M

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Sanabria, Sánchez e Noguera serão contratados; Cubilla tem empréstimo renovado
As primeiras notícias pensando em 2021 já acontecem no clube, e indicam a contratação em definitivo do atacante Adolfo Sanabria e do lateral Gustavo Noguera. Ambos vão assinar com o clube no dia 1º de Janeiro. Sanabria virá por R$80 mil, enquanto Noguera virá sem custos. Além dos dois, o zagueiro Omar Sanchez vai acertar sua transferência do Tacuary para o CCC, também sem custos.
Outro que permanece no clube é Carlos Cubilla. O atacante, herói da fase final, acabou assinando contrato de mais um ano com o Nacional, mas teve o seu empréstimo devidamente ampliado até o término de seu vínculo.

Jovem Promessa e goleiro a vista
Outros dois atletas que podem chegar são o meia-esquerda/atacante Carlos Amarilla, que está no River Plate (PAR). Amarilla, de 19 anos, é atualmente das seleções de base do Paraguai.
A outra contratação é para o gol. Devido a insatisfações do goleiro Bogado, a equipe foi no maior rival, o Sportivo Luqueño, buscar seu substituto: Se trata de Tomás Echagüe, de 24 anos, e sete convocações pela seleção de base do Paraguai. Ambos virão sem custos de transferência.

Primeiras saídas vão se confirmar em Dezembro
Além do já citado goleiro Bogado (pretendido pelo Olimpia), a equipe deve se desfazer de Miguel Jacquet. O defensor de 25 anos perdeu espaço com a chegada de Sánchez e Parnisari e, assim como Bogado, reclamou publicamente.
Dias depois, apareceu uma proposta de R$2,5M por parte do Deportivo Morón, da Primera B Argentina. A negociação está próxima de se concretizar.

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A Copa Sulamericana terminou com o bicampeonato do Newell's Old Boys, que eliminou o Boca Juniors nas semifinais e o Palmeiras na decisão.

Ignacio Scocco foi o herói do título, fazendo gols, tanto no primeiro jogo, no Coloso del Parque, que terminou 2 a 0 (O outro gol foi marcado por Fydriszewsky), quanto no jogo de volta, realizado no Allianz Parque, que teve vitória alviverde por 2 a 1 (Os gols do Palmeiras foram marcados pelos atacantes Antônio Carlos e Leandro).

No resumo da competição, Scocco foi o artilheiro do torneio, com Federico Carrizo (Boca), como rei das assistências, com seis.

A surpresa positiva foi o Cerro Corá, que eliminou Blooming, Leon de Huanuco e Remo para chegar as quartas de final.

A decepção ficou por conta do Montevideo Wanderers, eliminado na fase preliminar pelo Cerro Porteño por 5 a 1 em casa, após empatar sem gols em Assunção.

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Vamos checar aqui, como está a situação de momento em relação as nossas metas, traçadas, lá no começo do save:

1º Voltar com o Cerro Corá para a elite paraguaia - ALCANÇADA EM 2018

2º Manter as finanças no azul - ALCANÇADA EM 2020

3º Trabalhar com a revelação de novos talentos, assim como o de Antony Silva - Temos Dário Gómez no elenco, mas não como titular

4º Se estabelecer na elite paraguaia - Falta uma temporada, mas estamos próximos de garantir este objetivo

5º Retornar a solo sul-americano,disputando Sudamericana e Libertadores de America. - ALCANÇADA EM 2019 (SUDAMERICANA); ESTAMOS NA LIBERTADORES 2021

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  • Vice-Presidente
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A derrota para o Boca é o de menos, a equipe se mostrou competitiva continentalmente e ainda encerrou com chave de ouro, conquistando um título grandioso.

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Parabéns pelo título, sofrido mesmo, e as chances com a Liberta parecem boas!

Aliás, essa derrota com o Boca não foi um desastre, arrancar um 1-0 na Bombonera é algo de se aplaudir!

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só vim aqui negativar a eliminação do Remo.

Beijos de luz.

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Em 15/10/2017 at 22:41, Henrique M. disse:

A derrota para o Boca é o de menos, a equipe se mostrou competitiva continentalmente e ainda encerrou com chave de ouro, conquistando um título grandioso.

A derrota, da maneira que foi, tendo o amplo domínio dos Xeneizes, significa duas coisas, uma positiva, outra nem tanto: A positiva é que defensivamente, fomos muito bem, e que crescemos bastante. Já a outra, que não é tão boa é que ainda vai demorar um tempo para encarar equipes deste naipe ''de peito aberto'', por assim dizer.

Sobre o título, nós sentimos bastante a fase final em Novembro, mas tivemos uma vantagem: Nosso time teve apenas um convocado para as Datas FIFA, o goleiro panamenho Mejía. O 'Dadá' também foi convocado, mas ele não é titular. Se tivéssemos, por exemplo, o Achucarro convocado, a situação seria mais delicada. Mas soubemos enfrentar o Cerro Porteño em ambos os jogos, e quem decidiu os confrontos são os jogadores que estão mais habituados a eles: Os jogadores ex-Olimpia (Sanabria e Clar, no primeiro jogo; Clar no segundo jogo).

Abraço, e muitíssimo obrigado em passar por aqui, @Henrique M.!

Em 16/10/2017 at 09:57, Chackal099 disse:

Parabéns pelo título, sofrido mesmo, e as chances com a Liberta parecem boas!

Aliás, essa derrota com o Boca não foi um desastre, arrancar um 1-0 na Bombonera é algo de se aplaudir!

Calma, @Chackal099, calma no andor, pois nem eu tô tão otimista assim, cara! Nossa campanha na Sudaca foi ótima, mas sofremos para passar pelo Clube do Remo e demos sorte de não termos sido surrados pelo Boca em Luque e em La Bombonera. O time conquistou um ótimo título, pois soubemos aproveitar os poucos vacilos que o Cerro Porteño teve - eles perderam as duas para o Olimpia e a derrota na penúltima rodada; é um time MUITO REGULAR.

Sobre a derrota em La Bombonera, lá fizemos um jogo melhor que em Luque, mesmo tendo assustado menos. Foi uma equipe mais coesa, por assim dizer, tanto que ambos os zagueiros (Parnisari e Achucarro), tiraram notas altas.

Agora é focar em 2021, pois teremos um ano cheio!

Abraço e valeu por comentar!

2 horas atrás, Ademare disse:

só vim aqui negativar a eliminação do Remo.

Beijos de luz.

Fui ver se tinha negativado mesmo, mas assim não o fez, logo @Ademare...

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E que mané 'Beijos de luz'. No máximo, é um aperto de mão e olhe lá!

Editado por CCSantos
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Empezando todo de nuevo...

Olá, pessoal, mais uma temporada com o CCC, a 5ªtemporada, dessa vez com o desafio de jogar três competições no ano, pois além da Liga e da Copa Sulamericana, teremos a tão sonhada Copa Libertadores de America neste 2021. Comecemos com os reforços da equipe para a temporada:

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Nosso mercado de transferências teve um foco maior em tirar os jogadores que estavam insatisfeitos, ao mesmo tempo que temos uma presença maior de jogadores paraguaios. Acho que, de forma geral, nós subimos o nível, pois trouxemos qualidade, e confirmamos quem já estava no clube. Começando pelos - agora - contratados pelo clube.

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Gustavo Noguera (33 anos, Lateral-Direito, Paraguaio, 8 convocações para a base do Paraguai)
Gustavo Noguera foi contratado em definitivo, mas sem pagar nada para o Deportivo Santaní. Importante na última temporada, atuou em 35 jogos, onde fez um gol e deu seis assistências, tendo uma média de 6,95. Assinou até o final desta temporada.

Omar Esgaib Sanchez (22 anos, Zagueiro, Paraguaio, 17 convocações na base do Paraguai)
Omar Sánchez também acertou de forma livre, pois estava em término de contrato com o Tacuary. Jogou somente dois jogos no Clausura passado, mas tem futuro. Assinou até 2023.

Os outros dois podem ser considerados ídolos do clube. São simplesmente os heróis dos títulos da Intermedia 2018 e do Clausura 2020.

Adolfo Sanabria (22 anos, Atacante, Paraguaio, sem convocações)
Está no clube desde 2017, mas sempre emprestado por El Decano, e é bastante querido no clube. Artilheiro da Intermeda 2017 e um dos destaques na campanha que culminou no título de 2018, apareceu em destaque na temporada passada, sendo inclsuive sua melhor temporada no clube, pois atuando menos partidas que nas temporadas anteriores (16 contra 19 em 2018 e 2019), fez 9 gols e teve média de 7,14. Assinou até 2023.

Carlos Cubilla (21 anos, Atacante, Paraguaio, 31 convocações na base do Paraguai, com 17 gols; chuteira de Bronze no Mundial Sub-20 2019, realizado no Marrocos)
Um dos maiores destaques da conquista do Clausura passado, por ter feito oito gols na fase final, Cubilla havia renovado o empréstimo com o clube, após assinar por mais um ano com o Nacional, mas o clube decidiu por investir no atleta, pagando R$1,9 milhão pelo seu passe. Assinou com o clube até 2024.

Acompanhamos bem o mercado e trouxemos reforços para o futuro. É o caso destes dois jogadores.

Carlos Alberto Amarilla (19 anos, Meia-Esquerda/Atacante, Paraguaio, 4 convocações na base do Paraguai)
Amarilla veio a passe livre junto ao River Plate, equipe que disputa a Intermedia, onde, em 43 jogos, fez 8 gols. A experiência nas seleções de base também o credenciou ao clube. Será emprestado nesta temporada. Assinou até 2024.

Wilson Fariña (21 anos, Atacante, Paraguaio, 7 convocações paa a base do Paraguai, com 2 gols)
Fariña foi um negócio de oportunidade. Não relacionado nas partidas do Cerro Porteño e com o clube não querendo renovar seu contrato, decidimos por trazer ele. Assim como Amarilla, será emprestado nesta temporada. Assinou até 2023.

Todos os negócios abaixo foram justamente para aprimorar ainda mais o elenco e fazer as eventuais trocas de insatisfeitos no elenco. Vamos a eles:

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Tomás Echagüe (24 anos, Goleiro, Paraguaio, 7 convocações para a base do Paraguai)
Tomás Echagüe foi um negócio de oportunidade. Com o contrato com nosso maior rival, o Sportivo Luqueño terminando, o clube não queria renovar e tínhamos Bogado insatisfeito. Não era a minha primeira opção, na realidade era a terceira opção (as duas primeiras eram o peruano Matías Mulet e Diego Morel, mas ambos renovaram com Universitario-PER e Libertad, respectivamente), mas é um belo reforço. É levemente inferior a Centurión e Mejía, além de ser mais novo. Assinou até 2023.

Mariano Jara (22 anos, Lateral-Direito, Paraguaio, 3 convocações na base do Paraguai)
Jara estava encostado no Olimpia (lembremos que foi assim que descobrimos Walter Clar, que se tornou uma referência no elenco) e, mesmo sendo baixinho, compensa na marcação e na velocidade. Ele e Noguera farão uma bela disputa por posição. Também é um reforço pensando no futuro, já que Noguera já tem 33. Assinou até 2023.

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Gustavo Mencia (32 anos, Lateral-Esquerdo/Zagueiro, Paraguaio, 1 jogo pela Seleção Paraguaia)
Mencia foi um negócio descoberto ao acaso. O atleta pertence ao Santos e fora emprestado para o Nacional, onde fez temporada razoável.
Por agora, termos uma zaga bem mais jovem que no ano passado, Mencia pode ser peça importante no esquema tático da equipe. Contrato de empréstimo vai até 2022, quando termina seu contrato com o Santos, pagamos 50% (R$23mil/mês) de seu salário).

Carlos Díaz (27 anos, Atacante, Paraguaio, Sem convocações)
Díaz não renovou seu contrato com o Rubio Ñu, mas seu nome está mais ligado ao Sportivo Carapeguá, onde teve três passagens por lá. Bons atributos físicos para um atacante no Paraguai e um bom nível de imprevisibilidade. Chega pra ajudar no elenco. Assinou até 2022.

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Carlos González (27 anos, Atacante, Paraguaio, Sem convocações)
"Charly" foi dispensado pelo Nacional devido ao seu altíssimo salário (recebia R$47 mil/mês), mas chega recebendo bem menos no CCC. Tem ótimos atributos de decisões e técnica, além de ser ágil. Vem para ajudar na rotação do ataque. Assinou até 2022.

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Rodrigo Burgos (31 anos, Volante-Meia, Paraguaio, 1 partida pela Seleção Paraguaia)
"El León" Burgos, como a torcida do Talleres o chamava, é outro que veio do Nacional. Com ele, abrimos até uma opção de atuar com dois volantes, juntamente com Victor  Caceres. Volante/Meia trabalhador, tem índice de trabalho alto, além de ser voluntarioso. Assina até 2022.

Ainda temos o retorno do zagueiro Miguel Centurión, que estava emprestado ao Sportivo Luqueño, onde fez uma temporada somente regular.

Já as saídas também foram muitas, e ajudaram a melhorar ainda mais o caixa da equipe. Começando por Miguel Jacquet. O zagueiro de 25 anos reclamava de oportunidades, mas a defesa estava em grande fase com Parnisari e Achucarro. Depois de reclamar e pedir para sair, veio o Deportivo Morón com uma belíssima proposta de R$2,5M. Aceitei a proposta sem olhar para trás.

Outro insatisfeito foi Alejandro Bogado. O goleiro de 26 anos foi titular em 2019, mas com a chegada de Mejía e Centurión, perdeu espaço e reclamou publicamente. Foi vendido por R$625 mil para o... Sportivo Luqueño (voltem lá na contratação do Echagüe e comecem a rir, pois ganhei 650 mil em cima do maior rival).

Ainda tivemos duas saídas inesperadas. Uma por um titular e outra, que foi inesperada devido a quantia e a relevância no elenco.

Comecemos pela irrelevante. O uruguaio Lucas Urban não tinha espaço no elenco do CCC. A chegada de Noguera e o fato de ser estrangeiro o atrapalharam, e ele passou a ser um dos mais insatisfeitos.

No final da temporada, de forma até incrível, o Tigre-ARG ofereceu excelente R$1,6M pelo passe dele. Outro que aceitei sem nem olhar para trás.

Para fechar as saídas em transferências, o Palermo-ITA veio buscar o zagueiro Marcos Pereira. O atleta já tem 31 anos e, mesmo sendo uma peça interessante do elenco, o time italiano fez uma bela proposta de R$1M, que não tive como recusar, infelizmente.

Entre os empréstimos, tivemos quatro jogadores emprestados para o Limpeño, time que subiu para a Intermedia, Victor Nuñez, que até fez bons jogos no time principal ano passado, acabou emprestado para o 3 de Febrero de Ciudad del Este, que retorna a Primera, o goleiro Olmedo foi para o Sol de América, que disputará a Intermedia e o colombiano Jorge Morales fará sua segunda temporada no Cerro Porteño de Presidente Franco.

Finalmente, entre os dispensados, tivemos atletas que passaram pela equipe principal. Casos dos zagueiros Lugo, "Loco" Martinez, Luisito Garcete, além de "Pulgita" Cubilla, que despontou como promessa, mas nunca chegou a ser uma afirmação.

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Após as contratações, a equipe ficou deste jeito. 28 atletas inscritos para o Apertura 2021:

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(Em tempo: Não entendo meu auxiliar técnico, pois a maioria do elenco é visto como aceitável para cima)

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Tivemos três amistosos contra os dois times que subiram (Tacuary e 3 de Febrero), onde vencemos ambas as partidas por 4 a 1 e 2 a 0, respectivamente.

Para fechar, enfrentamos o Montevideo Wanderers, que ficou em 5º no Apertura Uruguaio, e vencemos por 1 a 0, jogando em Luque.

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Atualização do lucro: R$8,3M
Balanço Estimado: R$5,77M

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"Morro" é o ídolo da temporada
Em votação realizada por torcedores, Santiago "Morro" García teve 78% dos votos e foi escolhido como o Craque do Cerro Corá na temporada 2020.

Novo patrocínio para CCC
O clube acertou mais um patrocínio, este por quatro anos, pela quantia de R$182mil. Com isso, o clube agora recebe cerca de R$2,1M em patrocínios.

Novo curso para Santos
O treinador Cleyton Santos terminou sua qualificação Licença Continental C e, em mais uma etapa de evolução como treinador, lhe foi concedida a possibilidade de realizar o curso visando a Licença Continental B.

CCC esteve envolvido nas três maiores negociações na pré-temporada
O protagonismo do Cerro Corá aparece em suas negociações, com os três maiores negócios envolvendo equipes da Primera División tendo o CCC como responsável. As vendas de Miguel Jacquet (R$2,5M) e Lucas Urban (R$1,6M), ao lado da compra de Carlos Cubilla junto ao Nacional (R$1,9M) estão entre os negócios mais altos na Liga.

Clube próximo do TOP4 no Paraguai
O Cerro Corá é a 7ªequipe com maior valor estimado no País, segundo aponta a versão em espanhol da Forbes. A equipe tem seu valor estimado em R$16,25M, mas está próximo de ocupar a 4ªcolocação, que neste momento pertence ao Sportivo Luqueño, com R$19,25M. A liderança é do Cerro Porteño, com R$55M, seguido do Deportivo Santaní, que fora comprado por um consórcio brasileiro, e que possui seu valor estimado em R$25,5M. Para fechar os três primeiros, aparece o Olimpia, com R$23,5M.

Santos sondado por clubes equatorianos
O treinador brasileiro Cleyton Santos foi procurado por duas equipes equatorianas. Se tratavam das equipes da Universidad Catolica de Quito e da Liga de Loja. Ambas as propostas foram sumariamente recusadas.

Viatri, Martinuccio... Faltou acordo
Os argentinos Lucas Viatri e Alejandro Martinuccio até estão em experiência no clube, mas a permanência de ambos é improvável. Martinuccio não teve acordo financeiro com o clube, enquanto Viatri tem proposta do Steau-ROM. Outros que estão em testes são dois colombianos: Brayan Angulo e Oscar Miranda, além do equatoriano Nelson Lara.

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A Copa Libertadores de America 2020 terá seu início no dia 2 de Fevereiro, com os confrontos da Pré-

Libertadores, onde teremos bons confrontos.
O Atlético Nacional enfrenta um estreante em Libertadores, o Irapuato, do México.
Nos outros jogos, destaque para o confronto de duas fortes camisas: Barcelona-EQU x Sporting Cristal-PER.
Já entre argentinos e brasileiros, compromissos complicados: Enquanto o Indepiendiente vai enfrentar o Palestino-CHI, o San Lorenzo enfrenta o Cerro Porteño, e finalmente, o Flamengo iniciará seu caminho enfrentando Nicolas Lodeiro e o Sud América-URU.
Para concluir os confrontos, teremos Bolívar e Anzoátegui-VEN.

As equipes já garantidas na fase de Grupos são essas:

Argentina: Boca Juniors (campeão da Libertadores), Newell's Old Boys (bicampeão da Sulamericana), Racing e River Plate;
Bolívia: Blooming e Jorge Wilstermann;
Brasil: Atlético Mineiro, Cruzeiro, Fluminense e São Paulo;
Chile: Huachipato e Santiago Wanderers;
Colômbia: Indepiendiente Santa Fé e Junior Barranquilla;
Equador: Deportivo Cuenca e LDU;
México: Toluca e Universidad de Guadalajara;
Paraguai: Cerro Corá e Olimpia;
Peru: Juan Aurich e Universidad San Martín;
Uruguai: Nacional e Peñarol;
Venezuela: Deportivo Petare e Mineros de Guayana.

Os grupos serão definidos no dia seguinte ao término da Pré-Libertadores, no dia 12 de Fevereiro, e seu início está marcado para o dia 16 do mesmo mês.

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Por enquanto, é essa tabela, mas tenho certeza que vão modificar, ao menos, uma partida. O jogo contra o Capiatá, que está marcado para o dia 17/2 terá sua data modificada, devido ao início da Libertadores.
Outra partida que corre sério risco de mudança de data será contra o Cerro Porteño, que está marcada inicialmente para o dia 24, outra quarta-feira.
No mais, teremos três bons jogos, onde podemos ter um ótimo início, onde iremos jogar três jogos em casa, contra 3 de Febrero, Rubio Ñu e Libertad.
Podemos ter um excelente início, só depende de nós.

  • Vice-Presidente
Postado

Reformulou bastante o elenco, espero que isso não pese na continuidade do Cerro Corá no topo da tabela e em uma eventual campanha continental.

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