fm 2017 Projeto Nacional

[LC]

1 hora atrás, MitoMitológico disse:

Incrível como as opiniões do @Henrique M., @LC, e do @ggpofm(especialmente estes) fizeram você olhar uma outra possibilidade e pensar um lado diferente do que está planejando.

E é para isso que serve a interação dos membros do fórum. Ajudar com opiniões, mesmo que sejam diferentes ou iguais. Cria-se um debate sadio justamente para ajudarmos um companheiro de fórum a tomar a melhor decisão possível.

[#Vini]

Bem, se frustrar com o save não é exclusividade sua e as formas de lidar com isso são as mais variadas, o que é a beleza da coisa.

Acredito que você precise fazer reflexões sobre os caminhos trilhados no save. Trazer mais vezes para cá seus dilemas e aproveitar a troca de informações para pensar em soluções.

Concordo com o Gilson na alternativa para testar o que limita atualmente. Porque com o tempo escasso tudo o que não queremos é passar raiva com o jogo na maior parte do tempo.

Por fim, se você decidir que o estresse é maior que o divertimento, talvez valha a pena tomar a decisão de parar, o que seria chato do ponto de vista de leitor. O jogo tem que ser desafiante, mas não estressante.

Espero que consiga se decidir. Força.

[Danut]

Bem, vamos lá:

concordo com a maior parte do que o ggpofm disse. Acompanhando o save, não tenho a impressão de que a equipe tenha atingido seu teto. Os resultados podem não estar sendo melhores a cada ano, mas isso é muito diferente de estar em um teto intransponível. Se está sendo difícil obter resultados melhores, acho que tu devia te perguntar o que está acontecendo para isso. Não acredito que a resposta seja "simplesmente não é possível ir adiante com essa equipe" - não em um save sem limitações drásticas, e estando ainda dentro do nível nacional.

O que nos leva às duas possibilidades que o Gilson levantou. Ou o treinador está tomando decisões erradas, ou falta qualidade nos jogadores. Talvez os dois. Independentemente de qual seja, eu não vejo como trocar de equipe traria qualquer melhoria nesse sentido. O treinador continuará o mesmo. Quanto aos jogadores, a não ser que pegue uma das equipes mais fortes da liga, vai precisar ser capaz de contratar gente mais qualificada com um orçamento baixo de qualquer maneira.

Realmente não acho que mudar de equipe dentro do país faça sentido. Também acho que tu está te precipitando em decretar que não tem como avançar com menos de cinco temporadas jogadas - talvez o longo tempo real que essas temporadas levaram te fez ter a impressão de que está há muito mais tempo envolvido, mas a verdade é que é pouco tempo de jogo.

 

Dito tudo isso, é a segunda vez (pelo menos) que tu fala em parar o save/parar com essa equipe. As vezes as coisas não dão liga mesmo, e talvez seja o caso. Se for isso, tome a decisão que te trouxer mais diversão. Só não espera que trocando de equipe dentro de Portugal vá ser muito diferente.

[Nismo]

Eu não tenho o costume de tecer comentários pois usar o fórum no celular é bem desconfortável quando precisamos escrever algo, mas tive que fazer uma exceção:

Tsuru, uma das razões que gosto do seu tópico é esse "trabalho de formiguinha" que você vem fazendo com um clube que, por razões geográficas, financeiras e técnicas, não tem conseguido evoluir em Portugal na vida real.

Mas, acima de tudo dá para compreender esse desânimo porque o time não consegue sair do lugar e isso acaba sendo frustrante.

Porém, a minha visão é que isso tem um pouco de culpa do próprio treinador. Sabe quando você vai na academia e fica sempre fazendo o mesmo exercício com a mesma carga e não vê aquele bíceps ou músculo abdominal evoluir, crescer? É o que eu vejo aqui.

Ao mesmo tempo que você tenta manter a saúde financeira do Nacional, você contrata jogadores que possam se encaixar no perfil financeiro do clube, mas os mesmos não tem aquela qualidade para fazer a equipe dar um salto. Como eles não tem aquela qualidade, a equipe não dá o salto e fica na mesma.

O mesmo vale para os jogos do time. A equipe joga bem na maior parte do tempo mas chega na hora do "pega pra capar", como foi na final da Copa, amarela. E nisso fica rodando em círculos.

É a hora de você mesmo se forçar e fazer o time dar o salto. Seja adotando uma abordagem mais agressiva nos jogos, ou nas transferências, ou nos objetivos da temporada.

Num primeiro momento focar na Liga Europa, que dá grana e vai ser o combustível financeiro pra equipe mudar de patamar, vai ser a chave para virar o rumo do time.

Nas transferências a mesma coisa, sair um pouco da zona de conforto financeira, trazer um ou dois caras pra resolver o time mesmo que tenha que pagar um pouco mais e daí começar a botar o Nacional no cangote do trio de ferro. Num primeiro momento vai ser complicado, mas assim que as coisas melhorarem financeiramente, verá que foi a melhor atitude.

Com isso você vai se desafiar, vai desafiar o Nacional e vai recuperar o ânimo em seguir o tópico. Se você chegar e trocar de time, ou desistir desse tópico e fazer outro, estes problemas vão te perseguir, e a hora de resolvê-los é agora.

[Tsuru]

5 horas atrás, ggpofm disse:

Eu também estou com aqueles que pensam que você não deva encerrar o save, pois poderá se arrepender em pouco tempo. Mesmo tendo quase um ano, você apenas jogou cinco temporada incompletas, o que é muito pouco na minha opinião. Esse save tem muita lenha para queimar ainda. Contudo, pensar em encerrar o save duas vezes e em tão pouco tempo é um sintoma ruim.

O que eu disse na outra conversa com você continua válido. Mas não entendo alguns comentários seus. Por que a equipe anda em círculos? Qual é sua responsabilidade nisso? Se você sabe que ela está em círculos, por que não consegue tirá-la dessa situação? A equipe "bateu no teto"? Como assim? Quer dizer que você não consegue reforçar a equipe para melhorá-la ou não consegue, mesmo com jogadores melhores, fazê-la jogar mais? 

Na minha visão de quem está de fora e não vê tudo o que você faz no save para fazer a equipe jogar bem, penso que a equipe não tenha "batido no teto". Ela está longe disso. É mais provável é que você esteja em círculos e não a equipe. Penso que os problemas dentro e fora de campo são seus e não do Nacional. E aí, para que trocar de save? Esses problemas vão voltar. 

Proponho um teste para você avaliar isso. Pegue uma equipe mais forte em Portugal, Sporting ou o Braga, adote uma reputação de treinador correspondente para essas equipes e jogue em off e veja se você é capaz de desafiar o Porto e o Benfica na 1ª e 2ª temporadas ou se tem um desempenho abaixo do esperado. Se conseguir ir bem será sinal de que o que lhe atrapalha no Nacional é a qualidade dos jogadores. Aí, você pode voltar para o Nacional e focar na parte de contratações sabendo que aos poucos sua equipe melhorará. Agora, se você não for bem, é sinal de que você tem problemas como treinador no FM, o que também será bom, pois poderá abandonar a abordagem atual que adota como treinador e procurar algo diferente para adotar e seguir no Nacional já que os problemas estão com você. Depois disso, se você ainda quiser começar outro save, sugiro ir para outro país, com outros adversários para variar um pouco. Fazer um novo save em Portugal, com outro clube, mas enfrentando os mesmos adversários é na minha opinião a pior opção a ser escolhida.

 

Então...na verdade o "círculo" é simples: o Nacional pode pagar no máximo 160 mil de salário mensal a um jogador, mais ou menos, o que significa que a qualidade dos nossos jogadores chave será baixa. E nossas receitas são tão reduzidas que não dá pra contratar dois atletas por posição, o que me obriga a apostar em reservas muito jovens. Na verdade nem reservas eles podem ser, porque se fizer isso os titulares não aguentam. Eles precisam de fato se revezarem, o que derruba ainda mais a qualidade do time.

Com um time mais fraco, preciso de uma tática mais cautelosa, mais limitada, porque se não fizer isso, tomamos gols de forma absurda. E aí o time fica mais previsível.

Pra você ter uma ideia, estamos com a margem salarial 300 mil abaixo do limite da diretoria, tem quase 1 milhão em caixa, nosso time é super limitado e mesmo assim o rombo no caixa chega a quase 5 milhões depois de 5 jogos na Liga NOS, porque estamos gastando mais do que ganhamos. Pra ser financeiramente sustentável hoje, o que significa ter grana pra investir amanhã, o Nacional teria que ser um time de aluguel, vivendo basicamente de empréstimos. E acredite, em Portugal isso significa um time cheio de garotos de nível bem baixo, o que iria dificultar ainda mais as coisas.

É claro que houve e há erros meus também, há limitações do treinador, mas eu as vezes sinto que me faltam ferramentas pra levar o time adiante. Simplesmente não sei mais o que fazer, há cinco temporadas só consigo montar uma equipe de meio de tabela - com alguma chance de Liga Europa -, que precisa jogar de forma cautelosa porque não tem qualidade, e não vejo como mudar isso. E pra piorar, essa equipe limitada ainda faz o clube se endividar e ficar sem grana pra crescer.

Gostei da sugestão sobre assumir o Sporting, como um teste. De fato mudar de time no país não seria legal - depois que respondi os primeiros comentários aqui eu fiz o teste e foi esquisito. Dependendo dos resultados com o verde e branco, vou pensar no que fazer.

5 horas atrás, Henrique M. disse:

Mas imagina aqui comigo que você resolve fazer isso e acabar encontrando os mesmos problemas do Nacional, qual será sua reação? Você age como se o problema fosse o Nacional, sendo que, sinceramente, pode ser que nem o Gilson falou ali em cima. Acho muito mais dignificante para você e sua história, que você supere seus problemas com o Nacional.

Como comentei com ele, simplesmente não sei o que fazer em relação ao Nacional. Pode ser de fato que seja uma limitação minha, mas nesse caso, não tenho ideia do que fazer para vencê-la. É frustrante jogar cinco temporadas e se sentir limitado, com o time no mesmo lugar, sem ver nenhuma maneira de fazer ele evoluir. O melhor time que consigo montar é caro demais para os padrões do clube e precisa jogar de forma cautelosa porque não tem qualidade suficiente.

5 horas atrás, MitoMitológico disse:

Incrível como as opiniões do @Henrique M., @LC, e do @ggpofm(especialmente estes) fizeram você olhar uma outra possibilidade e pensar um lado diferente do que está planejando.

Mas como eu já tinha falado, é uma possibilidade legal continuar um tempo com o save pra ver se você se anima novamente e se isso não mudar, ai sim trocar de clube ou encerrar o save.

Oi Mito. Obrigado pela sugestão, vou pensar no que fazer.

3 horas atrás, LC disse:

E é para isso que serve a interação dos membros do fórum. Ajudar com opiniões, mesmo que sejam diferentes ou iguais. Cria-se um debate sadio justamente para ajudarmos um companheiro de fórum a tomar a melhor decisão possível.

Sim...essa é uma das melhores partes :)

2 horas atrás, vinny_dp disse:

Bem, se frustrar com o save não é exclusividade sua e as formas de lidar com isso são as mais variadas, o que é a beleza da coisa.

Acredito que você precise fazer reflexões sobre os caminhos trilhados no save. Trazer mais vezes para cá seus dilemas e aproveitar a troca de informações para pensar em soluções.

Concordo com o Gilson na alternativa para testar o que limita atualmente. Porque com o tempo escasso tudo o que não queremos é passar raiva com o jogo na maior parte do tempo.

Por fim, se você decidir que o estresse é maior que o divertimento, talvez valha a pena tomar a decisão de parar, o que seria chato do ponto de vista de leitor. O jogo tem que ser desafiante, mas não estressante.

Espero que consiga se decidir. Força.

Oi Vinny! Obrigado pelo apoio, vou fazer o teste aqui.

2 horas atrás, Danut disse:

Bem, vamos lá:

concordo com a maior parte do que o ggpofm disse. Acompanhando o save, não tenho a impressão de que a equipe tenha atingido seu teto. Os resultados podem não estar sendo melhores a cada ano, mas isso é muito diferente de estar em um teto intransponível. Se está sendo difícil obter resultados melhores, acho que tu devia te perguntar o que está acontecendo para isso. Não acredito que a resposta seja "simplesmente não é possível ir adiante com essa equipe" - não em um save sem limitações drásticas, e estando ainda dentro do nível nacional.

O que nos leva às duas possibilidades que o Gilson levantou. Ou o treinador está tomando decisões erradas, ou falta qualidade nos jogadores. Talvez os dois. Independentemente de qual seja, eu não vejo como trocar de equipe traria qualquer melhoria nesse sentido. O treinador continuará o mesmo. Quanto aos jogadores, a não ser que pegue uma das equipes mais fortes da liga, vai precisar ser capaz de contratar gente mais qualificada com um orçamento baixo de qualquer maneira.

Realmente não acho que mudar de equipe dentro do país faça sentido. Também acho que tu está te precipitando em decretar que não tem como avançar com menos de cinco temporadas jogadas - talvez o longo tempo real que essas temporadas levaram te fez ter a impressão de que está há muito mais tempo envolvido, mas a verdade é que é pouco tempo de jogo.

 

Dito tudo isso, é a segunda vez (pelo menos) que tu fala em parar o save/parar com essa equipe. As vezes as coisas não dão liga mesmo, e talvez seja o caso. Se for isso, tome a decisão que te trouxer mais diversão. Só não espera que trocando de equipe dentro de Portugal vá ser muito diferente.

De fato, o teste que fiz em Portugal trocando de equipe não foi legal, ficou esquisito.

O mais difícil é quando dá liga com a equipe, mas você não sabe mais o que fazer para que ela possa continuar evoluindo, e se sente preso no mesmo ponto há cinco temporadas. Se não tivesse dado liga, era até mais fácil tomar uma decisão.

Obrigado pelo apoio!

1 hora atrás, Inner Logic disse:

Eu não tenho o costume de tecer comentários pois usar o fórum no celular é bem desconfortável quando precisamos escrever algo, mas tive que fazer uma exceção:

Tsuru, uma das razões que gosto do seu tópico é esse "trabalho de formiguinha" que você vem fazendo com um clube que, por razões geográficas, financeiras e técnicas, não tem conseguido evoluir em Portugal na vida real.

Mas, acima de tudo dá para compreender esse desânimo porque o time não consegue sair do lugar e isso acaba sendo frustrante.

Porém, a minha visão é que isso tem um pouco de culpa do próprio treinador. Sabe quando você vai na academia e fica sempre fazendo o mesmo exercício com a mesma carga e não vê aquele bíceps ou músculo abdominal evoluir, crescer? É o que eu vejo aqui.

Ao mesmo tempo que você tenta manter a saúde financeira do Nacional, você contrata jogadores que possam se encaixar no perfil financeiro do clube, mas os mesmos não tem aquela qualidade para fazer a equipe dar um salto. Como eles não tem aquela qualidade, a equipe não dá o salto e fica na mesma.

O mesmo vale para os jogos do time. A equipe joga bem na maior parte do tempo mas chega na hora do "pega pra capar", como foi na final da Copa, amarela. E nisso fica rodando em círculos.

É a hora de você mesmo se forçar e fazer o time dar o salto. Seja adotando uma abordagem mais agressiva nos jogos, ou nas transferências, ou nos objetivos da temporada.

Num primeiro momento focar na Liga Europa, que dá grana e vai ser o combustível financeiro pra equipe mudar de patamar, vai ser a chave para virar o rumo do time.

Nas transferências a mesma coisa, sair um pouco da zona de conforto financeira, trazer um ou dois caras pra resolver o time mesmo que tenha que pagar um pouco mais e daí começar a botar o Nacional no cangote do trio de ferro. Num primeiro momento vai ser complicado, mas assim que as coisas melhorarem financeiramente, verá que foi a melhor atitude.

Com isso você vai se desafiar, vai desafiar o Nacional e vai recuperar o ânimo em seguir o tópico. Se você chegar e trocar de time, ou desistir desse tópico e fazer outro, estes problemas vão te perseguir, e a hora de resolvê-los é agora.

Na verdade é complicado. Como expliquei ao Gilson, o time atual é o melhor que posso montar, porque a diretoria não aceita pagar salários maiores que 160 mil por mês nem a jogadores chave. Isso dá origem a uma equipe muito limitada, que não tem como se impor. E mesmo essa melhor equipe já cria um enorme rombo financeiro, imagina se eu investir mais? Aí a margem salarial vai ficar ainda mais reduzida e a qualidade do time vai cair. É exatamente por isso que não sei bem o que fazer, e que decidi pensar sobre a continuidade do save.

Obrigado pelo apoio e pelos comentários!

[Danut]

Tsuru, se a situação financeira é tão ruim, tu não consegue investir mais em jovens promissores? Retomando tuas janelas de verão, vi que tu começou a investir um pouco mais em jovens nos últimos dois anos, mas achei ainda de maneira tímida. Os jogadores com nível para serem titulares são todos já mais velhos. Não é possível achar gente mais nova que possa assumir a titularidade e ser vendida depois de uma ou duas temporadas? Minha impressão é que tu deveria procurar gastar o orçamento nos jovens, não ter o jovem sempre só como opção b, atrás de um cara que vai dar prejuízo ao clube.

Além disso percebi que tu quase toda janela deixa sair um monte de gente de graça. É meio complicado falar assim, sem estar jogando, mas a impressão que fica é que seria possível ganhar um pouco mais de dinheiro nas vendas, não? Se o cara tem contrato acabando no outro ano, não dá pra vender ele um ano antes? Ou todos saem de graça porque realmente não recebe proposta nenhuma por eles, mesmo se listar para transferência e tal?

Porque na situação atual tu tá perdendo um monte de dinheiro com esses jogadores. Na minha visão, um jogador só não é perda de dinheiro em duas situações: é possível vender ele depois por mais do que seu custo inicial + salários, ou ele traz um retorno esportivo em campo que paga o seu custo. No teu caso não está vendendo, então sobra a segunda opção. Só que a liga portuguesa não te dá dinheiro quase, então dificilmente ir um pouco melhor nela vai compensar o custo financeiro (só talvez com liga Europa, mas é difícil chegar lá). Ou seja, tu tá pagando pra jogar. A única forma que eu vejo de mudar isso é passar a ganhar o custo do jogador de volta em uma venda.

Em último caso, que tal abandonar a tua restrição de brasileiros? Eu preferia te ver lidando com a situação que tu te impôs, mas também prefiro te ver tirando essa restrição a simplesmente abandonando o save.

[GG.]

É muito bom que você tenha decidido compartilhar esses momentos de dúvida conosco. Creio que essa conversa tem sido bastante produtiva. Li muitas opiniões interessantes. Mesmo querendo que você continue o save, entendo perfeitamente o que você sente e se você realmente não estiver se divertindo mais e achar que não há como recuperar isso, o melhor é encerrar o save e partir para outro aqui na área, mas faça como o Henrique sugeriu em um artigo, não apague seu save. O mais importante é você continuar conosco, seja com o Projeto Nacional, seja com outro save.

Agora que você forneceu mais explicações, entendo o que você está passando no save. Talvez, você não consiga melhorar o Nacional porque os desafios do save sejam maiores do que suas capacidades como manager neste momento. São raros os saves desse perfil, mas eles existem. O mais comum é vermos saves nos quais os desafios são menores do que as capacidades do manager. São saves com clubes subindo de divisões de elevador e só parando na 1ª divisão e conquistas de titulos nacionais e continentais em pouquíssimas temporadas. Esse é o normal dos saves do FM e não deveria surpreender, mesmo que alguns ainda se surpreendam. Para mim, o ideal e o mais difícil é encontrar um save onde você não fique parado, sofrendo as dificuldades do save porque ele é muito difícil e maior que suas capacidades e nem o save onde você ganha tudo em uma progressão sem esforço porque os desafios dele são menores do que sua capacidade.

Você falou dos problemas financeiros, a falta de qualidade dos jogadores, suas limitações como treinador. O Danut lembrou a questão da sua restrição aos brasileiros, da questão da sua movimentação no mercado de transerências e é provável que exista uma série de outras questões que impactam seu desempenho dentro e fora de campo com o Nacional. Talvez, você esteja naquela situação onde os desafios do save são maiores do que as capacidades do manager. Perceber isso não é demérito para ninguém. Agora, não há como você agir em algumas dessas variáveis e colocar o Nacional em uma perspectiva de crescimento?

Não sei também se você não está inconscientemente exagerando os problemas do Nacional porque começou logo na 1ª divisão e como teve um desempenho muito bom no início ficou com a "falsa" impressão de que alcançaria coisas maiores em poucas temporadas e não tem conseguido com o passar do tempo. Digo isso também porque os problemas que você enfrenta me parecem problemas comuns e que todos que jogam passam por isso em maiores ou menores quantidades. Essa é a graça do jogo.

Tudo isso que você está vivenciando no save pode realmente estar lhe atrapalhando, mas tudo isso também faz parte de outros saves e as pessoas superam isso ao poucos e conseguem fazer seus respectivos clubes crescerem. O método mais simples desde quando o FM é FM é contratar jogadores da forma mais barata possível e aos poucos melhorar a qualidade do elenco paulatinamente. Sempre foi o caminho mais rápido para o sucesso no FM. O Danut sugeriu tirar a restrição aos brasileiros e também contratar jovens promissores, tem gente que prefere jogadores formados, outros vão preferir mais experientes ou uma mescla disso. E se você admite que a coisa está além de suas possibilidades, talvez seja melhor flexibilizar algumas coisas para ter um save com um desafio que você possa encarar, mas que continue sendo um desafio a ser superado. Pense nisso.

Sobre a questão financeira, o FM sempre foi generoso com isso. Desde que você evite gastos exagerados e que irão prejudicá-lo no Fair Play Financeiro, você sempre pode gastar e deixar o clube um pouco no vermelho. Muitas vezes isso é compensado pela Diretoria que injeta fundos ou até uma mudança de Direção. Em ligas com pouco dinheiro é mais comum ocorrer um crescimento esportivo do clube e como consequência um crescimento financeiro, do que o contrário.

 

[PedroJr14]

Não vejo uma necessidade de encerrar o Save, como o LC disse é só adaptar o nome do save. Agora a metodologia de como você vai fazer isso é você quem diz, se vai encerrar mesmo ou se vai aceitar propostas de outros clubes locais. De qualquer jeito, tem sido muito bom acompanhá-lo nessa jornada e espero continuar acompanhando você, seja nesse save ou em qualquer outro.

[Vannces]

Depois de tudo que li, ainda acredito que há uma saída para o rendimento do clube. Mas pelo que vejo há a necessidade de uma paciência ENORME e a procura de soluções de forma minuciosa. Prestar atenção em cada detalhe, seja ele importante ou apenas atividades de praxe. Divida cada tentativa com a galera e sempre haverá alguma dica cuja experiência alguém já deve ter vivido.  Concordo com o PedroJr14, está sendo muito bom acompanhar.

[Tsuru]

16 horas atrás, Danut disse:

Tsuru, se a situação financeira é tão ruim, tu não consegue investir mais em jovens promissores? Retomando tuas janelas de verão, vi que tu começou a investir um pouco mais em jovens nos últimos dois anos, mas achei ainda de maneira tímida. Os jogadores com nível para serem titulares são todos já mais velhos. Não é possível achar gente mais nova que possa assumir a titularidade e ser vendida depois de uma ou duas temporadas? Minha impressão é que tu deveria procurar gastar o orçamento nos jovens, não ter o jovem sempre só como opção b, atrás de um cara que vai dar prejuízo ao clube.

Além disso percebi que tu quase toda janela deixa sair um monte de gente de graça. É meio complicado falar assim, sem estar jogando, mas a impressão que fica é que seria possível ganhar um pouco mais de dinheiro nas vendas, não? Se o cara tem contrato acabando no outro ano, não dá pra vender ele um ano antes? Ou todos saem de graça porque realmente não recebe proposta nenhuma por eles, mesmo se listar para transferência e tal?

Porque na situação atual tu tá perdendo um monte de dinheiro com esses jogadores. Na minha visão, um jogador só não é perda de dinheiro em duas situações: é possível vender ele depois por mais do que seu custo inicial + salários, ou ele traz um retorno esportivo em campo que paga o seu custo. No teu caso não está vendendo, então sobra a segunda opção. Só que a liga portuguesa não te dá dinheiro quase, então dificilmente ir um pouco melhor nela vai compensar o custo financeiro (só talvez com liga Europa, mas é difícil chegar lá). Ou seja, tu tá pagando pra jogar. A única forma que eu vejo de mudar isso é passar a ganhar o custo do jogador de volta em uma venda.

Em último caso, que tal abandonar a tua restrição de brasileiros? Eu preferia te ver lidando com a situação que tu te impôs, mas também prefiro te ver tirando essa restrição a simplesmente abandonando o save.

Oi Danut. Então, em Portugal os jovens com três ou mais estrelas de capacidade - que entendo que poderiam ser titulares - normalmente pertencem ao Benfica, Sporting, Porto ou Braga, que utilizam os clubes menores como laboratório para desenvolvimento dos garotos. E a pedida por eles é muito alta, tipo 98 milhões de reais para aquisição definitiva. 

Até já consegui contratar uma promessa dispensada pelo Sporting, o Tomás Silva, e hoje ele é titular do nosso meio campo. Mas os demais jovens disponíveis têm menor capacidade, e precisariam de mais tempo para crescer. Talvez essa estratégia de montar um time basicamente jovem funcionasse se fosse usada desde o início do save, quando a expectativa da diretoria era menor e haveria mais tempo para desenvolvê-los, sem risco para a qualidade da equipe.

Sobre a venda de jogadores, dei uma desanimada porque o percentual de lucro destinado a transferências caiu de 50 para 15% desde o início do save, devido a dívidas, e os valores dos jogadores dispensados eram baixos, ou seja, o retorno não compensaria. Talvez eu devesse ter feito assim mesmo, pois seria melhor do que nada. De qualquer forma, tivemos um bom lucro com os jogadores que consegui vender.

Sobre os brasileiros, as melhores ofertas que consegui foram de atletas dos próprios clubes lusos. Talvez devido a nossa reputação, transferências viáveis diretamente do Brasil eram basicamente de jogadores da Série B ou de reservas fracos da Série A, o que me fez preferir os argentinos. Então a restrição na verdade não fez tanta diferença quanto eu achava que faria no início do save.

13 horas atrás, ggpofm disse:

É muito bom que você tenha decidido compartilhar esses momentos de dúvida conosco. Creio que essa conversa tem sido bastante produtiva. Li muitas opiniões interessantes. Mesmo querendo que você continue o save, entendo perfeitamente o que você sente e se você realmente não estiver se divertindo mais e achar que não há como recuperar isso, o melhor é encerrar o save e partir para outro aqui na área, mas faça como o Henrique sugeriu em um artigo, não apague seu save. O mais importante é você continuar conosco, seja com o Projeto Nacional, seja com outro save.

Agora que você forneceu mais explicações, entendo o que você está passando no save. Talvez, você não consiga melhorar o Nacional porque os desafios do save sejam maiores do que suas capacidades como manager neste momento. São raros os saves desse perfil, mas eles existem. O mais comum é vermos saves nos quais os desafios são menores do que as capacidades do manager. São saves com clubes subindo de divisões de elevador e só parando na 1ª divisão e conquistas de titulos nacionais e continentais em pouquíssimas temporadas. Esse é o normal dos saves do FM e não deveria surpreender, mesmo que alguns ainda se surpreendam. Para mim, o ideal e o mais difícil é encontrar um save onde você não fique parado, sofrendo as dificuldades do save porque ele é muito difícil e maior que suas capacidades e nem o save onde você ganha tudo em uma progressão sem esforço porque os desafios dele são menores do que sua capacidade.

Você falou dos problemas financeiros, a falta de qualidade dos jogadores, suas limitações como treinador. O Danut lembrou a questão da sua restrição aos brasileiros, da questão da sua movimentação no mercado de transerências e é provável que exista uma série de outras questões que impactam seu desempenho dentro e fora de campo com o Nacional. Talvez, você esteja naquela situação onde os desafios do save são maiores do que as capacidades do manager. Perceber isso não é demérito para ninguém. Agora, não há como você agir em algumas dessas variáveis e colocar o Nacional em uma perspectiva de crescimento?

Não sei também se você não está inconscientemente exagerando os problemas do Nacional porque começou logo na 1ª divisão e como teve um desempenho muito bom no início ficou com a "falsa" impressão de que alcançaria coisas maiores em poucas temporadas e não tem conseguido com o passar do tempo. Digo isso também porque os problemas que você enfrenta me parecem problemas comuns e que todos que jogam passam por isso em maiores ou menores quantidades. Essa é a graça do jogo.

Tudo isso que você está vivenciando no save pode realmente estar lhe atrapalhando, mas tudo isso também faz parte de outros saves e as pessoas superam isso ao poucos e conseguem fazer seus respectivos clubes crescerem. O método mais simples desde quando o FM é FM é contratar jogadores da forma mais barata possível e aos poucos melhorar a qualidade do elenco paulatinamente. Sempre foi o caminho mais rápido para o sucesso no FM. O Danut sugeriu tirar a restrição aos brasileiros e também contratar jovens promissores, tem gente que prefere jogadores formados, outros vão preferir mais experientes ou uma mescla disso. E se você admite que a coisa está além de suas possibilidades, talvez seja melhor flexibilizar algumas coisas para ter um save com um desafio que você possa encarar, mas que continue sendo um desafio a ser superado. Pense nisso.

Sobre a questão financeira, o FM sempre foi generoso com isso. Desde que você evite gastos exagerados e que irão prejudicá-lo no Fair Play Financeiro, você sempre pode gastar e deixar o clube um pouco no vermelho. Muitas vezes isso é compensado pela Diretoria que injeta fundos ou até uma mudança de Direção. Em ligas com pouco dinheiro é mais comum ocorrer um crescimento esportivo do clube e como consequência um crescimento financeiro, do que o contrário.

De fato, há muitos fatores que levaram ao momento atual. Mas concordo quando você diz que o desafio talvez esteja além das minhas capacidades de manager nesse momento. Por isso minha tendência é buscar um novo desafio mesmo, mais simples mas ao mesmo tempo não tão simples que não seja, de fato, um desafio. E que nele haja mais caminhos para me ajudar com as dificuldades que todo mundo que joga FM passa.

Sobre a questão financeira, cheguei a ignorar as contas no vermelho na segunda temporada, mas a diretoria reduziu o dinheiro disponível para transferências e apertou o máximo de salário pago aos jogadores chave. Meu receio é que um novo movimento nesse sentido torne a situação ainda mais complicada e o clube fique, de fato, refém dos empréstimos de jogadores.

13 horas atrás, PedroJr14 disse:

Não vejo uma necessidade de encerrar o Save, como o LC disse é só adaptar o nome do save. Agora a metodologia de como você vai fazer isso é você quem diz, se vai encerrar mesmo ou se vai aceitar propostas de outros clubes locais. De qualquer jeito, tem sido muito bom acompanhá-lo nessa jornada e espero continuar acompanhando você, seja nesse save ou em qualquer outro.

Oi Pedro. Muito obrigado pelo apoio e continue acompanhando sim, seja qual for o destino :)

11 horas atrás, Vannces disse:

Depois de tudo que li, ainda acredito que há uma saída para o rendimento do clube. Mas pelo que vejo há a necessidade de uma paciência ENORME e a procura de soluções de forma minuciosa. Prestar atenção em cada detalhe, seja ele importante ou apenas atividades de praxe. Divida cada tentativa com a galera e sempre haverá alguma dica cuja experiência alguém já deve ter vivido.  Concordo com o PedroJr14, está sendo muito bom acompanhar.

Oi Vannces. Como comentei com o Gilson, talvez eu precise de um desafio mais simples mesmo, com mais caminhos para me ajudar a lidar com as dificuldades que todo mundo passa quando joga FM. Até porque meu tempo para jogar é curto, e um desafio como o Nacional de fato exige uma paciência tibetana e um tempo maior para acontecer.

Muito obrigado pelo apoio e pelas palavras de incentivo.

[Tsuru]

Bom, depois de pensar bastante e refletir sobre os comentários de vocês, decidi que o save vai continuar.

Farei mudanças com base em algumas sugestões que recebi aqui no tópico e acho que devem dar um novo rumo para o Nacional. Em breve estaremos de volta!

[LC]

5 horas atrás, Tsuru disse:

Bom, depois de pensar bastante e refletir sobre os comentários de vocês, decidi que o save vai continuar.

Farei mudanças com base em algumas sugestões que recebi aqui no tópico e acho que devem dar um novo rumo para o Nacional. Em breve estaremos de volta!

Boa sorte com a decisão Tsuru.l Que os jogos comecem. :-)

[Tsuru]

O Esquadrão Imortal 

Histórias da terrinha

Conforme vimos anteriormente, em 82-83 e 83-84 o Porto havia se apresentado à Europa, chegando até a final da Recopa Europeia e por pouco não vencendo a Juventus de Giovanni Trapattoni. Vale uma correção, porém: afirmei que o Dragão vencera a Taça de Portugal mas o ano estava errado, a temporada correta desse título é 83-84. 

Após a boa campanha na Recopa Europeia, Artur Jorge assumiu o comando da equipe e deu mais ênfase ofensiva à dupla de frente formada por Futre e Fernando Gomes, em uma estratégia que se revelou acertada: o time levantou tranquilamente a taça de campeão português na temporada 84-85, com oito pontos de vantagem sobre o Sporting.

O título deu ao Dragão a vaga para a Liga dos Campeões da Europa. Depois de eliminar o Ajax de Johan Cruyff - que contava com jovens como Ronald Koeman, Frank Rijkaard e Marco van Basten - com uma vitória por 2 a 0, em casa, e empate sem gols, fora (foto abaixo), os portistas avançaram para enfrentar o Barcelona.

No primeiro jogo, derrota por 2 a 0 na Espanha. Na partida de volta, no Porto, o brasileiro Juary deu um show e marcou os três gols necessários para garantir a vaga. Porém, quis o destino que o Barcelona conseguisse diminuir para 3 a 1 e fosse ele o classificado, devido ao critério dos gols fora de casa.

A temporada seguinte marcou a entrada do argelino Rabah Madjer, destaque da Copa de 1982, no time titular (com Casagrande na foto abaixo), formando o ataque com Futre e Fernando Gomes. E foi assim que a equipe do Norte de Portugal venceu o bicampeonato nacional com 22 vitórias, cinco empates, três derrotas, 64 gols marcados (melhor ataque, ao lado do Sporting) e 20 gols sofridos. Para coroar o desempenho quase perfeito, o Dragão levou a Supercopa de Portugal de 1986 vencendo o arquirrival Benfica por 4 a 2 na casa dos Encarnados, em pleno Estádio da Luz.

Era chegada a hora de disputar mais uma Liga dos Campeões. Após passar por Rabat Ajax (Malta), Vitkovic (República Checa) e o Brondby (Dinamarca) de Schmeichel, Lars Olsen e Brian Laudrup, o Porto se classificou para a semfinal. O adversário seria o temido Dínamo Kiev, campeão da Recopa da UEFA de 1985-1986. Comandado pelo lendário técnico Valeriy Lobanovskiy, o time ucraniano contava com craques como Mykhailychenko, Belanov (vencedor do Ballon d´Or de 1986) e Oleg Blokhin.

No primeiro jogo, no estádio das Antas, 90 mil torcedores empurravam o Dragão rumo à vitória. Os gols foram marcados no segundo tempo: Futre abriu o placar, André ampliou de pênalti e Yakovenko descontou para os ucranianos. O 2 a 1 deixava tudo em aberto para o jogo da volta.

Em 22 de abril de 1987, a bola rolou no Respublykanskyi Stadion e o Porto só precisou de dez minutos para mostrar porque era forte candidato ao título europeu. Aos três, Celso abriu o placar de falta, e sete minutos depois, Gomes aproveitou escanteio para ampliar. O Dinamo ainda descontou, mas o Porto soube segurar o resultado e carimbar a vaga.

Na final, o adversário seria o Bayern de Munique, que tinha Pfaff, Brehme, Matthäus e o técnico Udo Lattek. Para tornar as coisas mais difíceis para o Dragão, Fernando Gomes se machucou e Artur Jorge foi obrigado a deslocar Paulo Futre para o centro do ataque. Já o Bayern não teria o defensor Aughentaler, o atacante Wohlfarth e o meio-campista Hans Dorfner.

A bola rolou no Praterstadion (atual Ernst Happel Stadium), em Viena, e Ludwig Kögl colocou o Bayern na frente. O gol animou os bávaros, que jogavam melhor e controlavam as ações. Foi quando brilhou a estrela de Artur Jorge: no intervalo, o técnico tirou um volante (Quim) e colocou o talismã Juary, para dar mais liberdade para Futre criar jogadas pelas pontas. A mudança também buscava soltar Madjer, que poderia abusar dos dribles e aparecer como elemento surpresa.

E foi exatamente Madjer quem empatou o jogo, aos 32 do segundo tempo, em um golaço de calcanhar. Três minutos depois, o argelino fez outra boa jogada pela esquerda e cruzou para Juary mandar para as redes.

Era o gol que daria ao Porto o título da Liga dos Campeões de 1987, se tornando o segundo clube português a vencer o troféu mais importante do continente. A partir daquele momento, o time vencedor entrou para a história como "O Esquadrão Imortal".

Após as comemorações, o desafio era outro: se preparar para a disputa do Mundial Interclubes, no Japão, sem o técnico Artur Jorge, que decidiu ir para o futebol francês.

Continua: "O Dragão no topo do mundo"

 

 

[#Vini]

On 23/02/2018 at 1:08 PM, Tsuru said:

No primeiro jogo, derrota por 2 a 0 na Espanha. Na partida de volta, no Porto, o brasileiro Juary deu um show e marcou os três gols necessários para garantir a vaga. Porém, quis o destino que o Barcelona conseguisse empatar o jogo em 3 a 3 e fosse ele o classificado, devido ao critério dos gols fora de casa.

Tsuru, esse final aqui tá meio estranho. Pela soma dos placares, não seria necessário o critério dos gols fora de casa.

--

No mais, excelente resgate. Ouvi há algumas semanas um programa que fala especificamente da campanha do Porto na UCL de 1986-87, muito bom. 

Quem vê as equipes que passaram pelo caminho do Porto nas quartas e nas semis pensa que foi fácil. Mas esse Brondby se não me engano fez uma das melhores campanhas de um time dinamarquês em Champions League, enquanto o Dínamo de Kiev havia sido campeão da Recopa Europeia no ano anterior.

 

 

[GG.]

Gostava muito dessa época na Europa com três competições continentais. Uma época onde o futebol de clubes era mais equilibrado, já que as equipes não podiam ter muitos estrangeiros, fosse eles de outros países europeus ou de outros continentes. Com isso, acabávamos tendo campeões continentais diferentes, como esse grande time do Porto. Grandes Casagrande e Juary, saudades. Acho que o Casagrande estava contundido nas fases mais agudas da competição.

Creio que a informação de que o Juary foi o primeiro brasileiro a marcar gol na final Champions League está errada, já que Altafani (o nosso Mazzola) marcou os gols do Milan contra o Benfica na decisão de 1962/63.

 

 

 

[felipevalle]

Legal saber que o Casa atuou por lá. 

Também dei uma pesquisada e vi que o time já ganhou um nacional invicto. Que feito incrível!

[Tsuru]

3 horas atrás, vinny_dp disse:

Tsuru, esse final aqui tá meio estranho. Pela soma dos placares, não seria necessário o critério dos gols fora de casa.

--

No mais, excelente resgate. Ouvi há algumas semanas um programa que fala especificamente da campanha do Porto na UCL de 1986-87, muito bom. 

Quem vê as equipes que passaram pelo caminho do Porto nas quartas e nas semis pensa que foi fácil. Mas esse Brondby se não me engano fez uma das melhores campanhas de um time dinamarquês em Champions League, enquanto o Dínamo de Kiev havia sido campeão da Recopa Europeia no ano anterior.

Oi Vinny. Sim, sua observação procede, na verdade o Porto venceu o jogo por 3 a 1. Vou corrigir a informação.

Não pesquisei a fundo, mas realmente acredito que esse Brondby tenha feito a melhor campanha da Dinamarca na competição, e que foi a base da Dinamáquina da Copa de 1986. Já o Dínamo era realmente um timaço, organizado por um técnico que virou lenda por ser um dos pioneiros do "futebol científico". O Porto fez realmente uma campanha histórica até levantar o troféu.

Obrigado pelo comentário!

3 horas atrás, ggpofm disse:

Gostava muito dessa época na Europa com três competições continentais. Uma época onde o futebol de clubes era mais equilibrado, já que as equipes não podiam ter muitos estrangeiros, fosse eles de outros países europeus ou de outros continentes. Com isso, acabávamos tendo campeões continentais diferentes, como esse grande time do Porto. Grandes Casagrande e Juary, saudades. Acho que o Casagrande estava contundido nas fases mais agudas da competição.

Creio que a informação de que o Juary foi o primeiro brasileiro a marcar gol na final Champions League está errada, já que Altafani (o nosso Mazzola) marcou os gols do Milan contra o Benfica na decisão de 1962/63.

Bons tempos...os clubes europeus formavam mais jogadores e contratavam realmente apenas os "fora de série", principalmente nos anos 80. E o fato de ter mais campeonatos permitia que equipes menores ou diferentes também vencessem títulos continentais. Hoje os campeões são mais ou menos os mesmos todos os anos.

Não cheguei a ler sobre o Casão nas fases finais, mas é possível mesmo, porque ele nem foi mencionado. Já sobre o Juary, é provável que o autor do texto original tenha se confundido, já que o Mazzola se naturalizou italiano. Vou corrigir a informação.

Obrigado pelo comentário!

1 hora atrás, felipevalle disse:

Legal saber que o Casa atuou por lá. 

Também dei uma pesquisada e vi que o time já ganhou um nacional invicto. Que feito incrível!

Também achei legal, o Porto tinha um "toque brasileiro" com o Casão e o Juary. Antes de começar a pesquisar eu nem sabia que o Porto dessa época tinha sido um timaço, também fiquei surpreso com todos os feitos que conseguiu.

Continue acompanhando porque tem mais feitos legais do Esquadrão Imortal.

Obrigado pelo comentário!

[Tsuru]

Dez dias que abalaram a Choupana

Temporada 5 - parte 3

Como todos sabem, os rumos do Nacional na pré-temporada estavam me desanimando profundamente. Para tentar corrigir isso, decidi seguir os conselhos do @Danut: investir em jogadores mais jovens e despachar os “medalhões” em fim de contrato. A princípio não mexi na limitação de brasileiros no elenco.

Outra mudança importante foi baixar o nível de exigência, passando a jogar com as cartas que temos. Se não há jovens com alta capacidade, busquemos os de grande potencial; se nossos laterais não têm condição de defender e atacar com a mesma intensidade, busquemos um esquema que os torna mais protegidos, e assim “substantivamente”.

O interessante é que, como já havíamos disputado os amistosos, as mudanças foram feitas entre a disputa da Taça Cidade do Funchal e o início da Primeira Liga.

Assim, foram dez dias que abalaram a Choupana, como é popularmente conhecido o Estádio da Madeira.

Decidi colocar Lozano e Suagher à venda mas não houve propostas, talvez porque eles podem ser contratados de graça daqui a seis meses. Também não consegui vender Brock-Madsen, mas acho que nesse caso é por ruindade mesmo.

Como havia cobertura para as posições, decidi emprestá-los - no caso de Lozano, o clube turco paga 100% do salário dele. Somando as saídas dos três, reduzimos a folha salarial em 238 mil por mês.

Já no final da janela, o Belenenses decidiu recontratar o lateral direito Mauro Riquicho, que havíamos trazido de graça justamente após o final do contrato dele com os Azuis do Restelo. Negociamos com eles e conseguimos mais de 1 milhão pelo jogador, ou seja, foi um ótimo negócio.

A imagem abaixo diz respeito apenas às negociações feitas após a última postagem, embora o valor represente o total arrecadado nesta janela de transferências.

Outra mudança que fiz foi encerrar os empréstimos de Nuno Martins (que veio para a vaga de Suagher), e dos pontas Salem Benhamalat e Jaime Pinto. Como Jaime reapareceu machucado e só retorna aos gramados daqui a dois meses, chamei de volta o também ponta Fernando Cruz.

Completando o elenco, trouxemos o jovem goleiro Hugo Martins, os laterais Pedro Almeida e Elias Serrano, o ponta nigeriano Sodiq Fatai e mais uma promessa para o ataque: o “miúdo” Ruben Bonifácio. Lembrando que o valor representa o total gasto nesta janela.

No final da janela chegou o lateral direito André Vidigal, que custou metade do preço que recebemos por Riquicho, recebe um salário bem mais baixo e é praticamente do mesmo nível do antecessor. Nada mau.

O elenco ficou assim:

Também estava devendo para o @Danut a avaliação do Jokanovic como zagueiro, que pode ser encontrada aqui.

Após as mudanças, os gastos salariais estão batendo quase que exatamente com as receitas, embora o clube ainda esteja no vermelho devido a outras despesas e aos problemas financeiros das últimas temporadas.

Temos ainda algum dinheiro em caixa, e a ideia é usá-lo após o fechamento da janela - quando a concorrência é menor - para contratar jovens promessas de outros clubes.

Se meus cálculos estiverem corretos, daqui a duas temporadas o Nacional terá um time formado basicamente por “miúdos” (prata da casa ou vindos de outras equipes) e, ao mesmo tempo, já haverá dinheiro suficiente para investir no clube.

Para matar a saudade, um pouco de bola rolando: vencemos sem dificuldade o Marítimo B e o Camacha e conquistamos a edição 2020 da Taça Cidade do Funchal.

A partir da próxima temporada, a ideia é realizar o torneio com Marítimo B, União da Madeira e um convidado internacional. 

Agora estamos nos preparando para a estreia na Primeira Liga. Teremos uma sequência bastante difícil logo de cara, mas quem quer vaga na Europa não pode escolher adversário.

[Fujarra]

Fala Tsuru! Muito feliz em saber que retomou o save. Seu elenco parece bom e tem uma média de idade baixa, sensacional. Porém vai pegar só pedreira no início do campeonato, que pesado! Espero que consiga atingir seus planos de montar um time somente de pratas da casa ou jovens jogadores. Boa sorte na sequência!

[Vannces]

Garotada boa para brilhar num futuro próximo, principalmente nos quesitos velocidade e determinação. O Elias Serrano, por exemplo, com 14 de desarme e só com 19 anos, tem tudo para contribuir e muito na posição. Curioso para ver o rendimento da equipe na primeira liga. Dois times de ponta logo nos primeiros 5 jogos, a tabela não deu moleza para o Nacional. Acompanhando!

[Tsuru]

7 minutos atrás, marciofujarra89 disse:

Fala Tsuru! Muito feliz em saber que retomou o save. Seu elenco parece bom e tem uma média de idade baixa, sensacional. Porém vai pegar só pedreira no início do campeonato, que pesado! Espero que consiga atingir seus planos de montar um time somente de pratas da casa ou jovens jogadores. Boa sorte na sequência!

Também estou muito feliz com o retorno, Marcio! :)

O elenco é bom mesmo, tem peças de reposição em todas as posições e é cheio de potencial. Por outro lado, é bastante inexperiente também - com exceção de Meza, Leandrinho, Gomelt e Facundo Silva - e não sei o quanto isso vai pesar. É bem provável que a equipe atinja o ápice daqui a duas ou três temporadas, contando, é claro, que todos os "miúdos" continuem no clube.

O calendário foi muito cruel: Porto e Sporting são as equipes mais fortes do país, e Rio Ave, Setúbal e Moreirense são bem encardidos quando jogam em casa. Por outro lado, vamos enfrentar alguns dos piores jogos logo de cara, então as próximas sequências tendem a ser um pouco mais fáceis. 

Obrigado pelo comentário!

Agora, Vannces disse:

Garotada boa para brilhar num futuro próximo, principalmente nos quesitos velocidade e determinação. O Elias Serrano, por exemplo, com 14 de desarme e só com 19 anos, tem tudo para contribuir e muito na posição. Curioso para ver o rendimento da equipe na primeira liga. Dois times de ponta logo nos primeiros 5 jogos, a tabela não deu moleza para o Nacional. Acompanhando!

Temos um elenco grande e cheio de potencial mesmo. Venho trabalhando para desenvolver os garotos, usando por exemplo os tutores e empréstimos a outros clubes, e os resultados têm sido muito bons. À medida que pegarem mais experiência eles têm tudo para trazer muitas alegrias ao clube.

Elias Serrano foi um achado, já é craque, titular das seleções de base da Argentina e o Porto topou nos emprestar de graça. O contrato dele com o Dragão termina no fim da Primeira Liga e já estou de olho para trazê-lo definitivamente para a Choupana.

A tabela foi cruel mesmo, mas como comentei com o Marcio, o lado bom é que depois teremos uma sequência um pouco mais fácil, que tende a coincidir com o encaixe da equipe. Precisamos tentar não perder muitos pontos agora para colher os frutos depois.

Obrigado pelo comentário e continue acompanhando :)

[LC]

Parabéns por voltar a postar e espero que possa continuar a se divertir. Gostei da média de idade baixa do time e do potencial que os miúdos possam vir atingir. Equipe equilibrada e deve ter dificuldades com o Porto e com o Sporting, mas os outros 3 jogos é possível conseguir bons resultados. Acompanhando e boa diversão Tsuru.

[Danut]

Que legal que resolveu seguir com o que eu havia dito. Torço muito para que traga resultados mais dentro do que tu espera. 

Nas saídas, o Suagher é aquele zagueiro que eu comentei lá atrás que havia contratado no meu Darmstadt também, né? Como tu avalia que foi a passagem dele pelo clube, no todo?

Das entradas, gostei muito do lateral argentino e do ponta nigeriano. O último jogador que tu destacou (lateral também, se não me engano) foi uma bela contratação também. Acho que jogadores nessa faixa etária são os que mais fazem sentido para o teu clube. 

Interessante essa visão de ser bom enfrentar os mais fortes logo de cara, para depois ter uma sequência onde é mais fácil de obter pontos quando o time está mais encaixado. Por outro lado, tem que cuidar para não levar uma sacoladas que derrubem o moral da equipe. 

[Tsuru]

1 hora atrás, LC disse:

Parabéns por voltar a postar e espero que possa continuar a se divertir. Gostei da média de idade baixa do time e do potencial que os miúdos possam vir atingir. Equipe equilibrada e deve ter dificuldades com o Porto e com o Sporting, mas os outros 3 jogos é possível conseguir bons resultados. Acompanhando e boa diversão Tsuru.

Oi LC, obrigado! Posso adiantar que tem sido bem divertido sim, as mudanças que fiz - seguindo as sugestões de vocês - deram um novo ânimo para o save. Se antes a gente tinha uma equipe de pouca perspectiva - financeira e esportiva - hoje temos um elenco mais jovem com maiores expectativas para o futuro próximo.

Vamos ver o que conseguimos nos outros três jogos e tentar arrancar empates contra o Porto e o Sporting. Vai ser pedreira, são três partidas fora de casa contra equipes do mesmo nível que a gente, e que costumam complicar nossa vida.

Obrigado pelo comentário e pelo apoio!

1 hora atrás, Danut disse:

Que legal que resolveu seguir com o que eu havia dito. Torço muito para que traga resultados mais dentro do que tu espera. 

Nas saídas, o Suagher é aquele zagueiro que eu comentei lá atrás que havia contratado no meu Darmstadt também, né? Como tu avalia que foi a passagem dele pelo clube, no todo?

Das entradas, gostei muito do lateral argentino e do ponta nigeriano. O último jogador que tu destacou (lateral também, se não me engano) foi uma bela contratação também. Acho que jogadores nessa faixa etária são os que mais fazem sentido para o teu clube. 

Interessante essa visão de ser bom enfrentar os mais fortes logo de cara, para depois ter uma sequência onde é mais fácil de obter pontos quando o time está mais encaixado. Por outro lado, tem que cuidar para não levar uma sacoladas que derrubem o moral da equipe. 

Oi Danut. Mais uma vez, obrigado pelo apoio, você e a galera deram um novo ânimo para o save. Acho que, de fato, as coisas correrão mais dentro do esperado agora.

Sobre o Suagher, sim, é ele. Ele é um excelente zagueiro - forte, rápido e cabeceia bem - o que faz com que consiga jogar bem tanto no bloqueio quanto na cobertura. Se não me engano, foram três temporadas no Nacional e rapidamente se tornou um jogador indispensável para a equipe, em termos técnicos e de liderança. Houve um grande revés, porém: o gol contra na decisão da Taça de Portugal, que acabou dando o título ao Belenenses.

Eu até consideraria apertar os cintos e manter o Suagher no clube mesmo com o salário um pouco acima da nossa média, mas só se ele abaixar a pedida salarial, o que continua se recusando a fazer. Como falamos antes, eu tinha pensado em aproveitá-lo por mais uma temporada, mesmo que ele saísse de graça depois disso, mas ao ler sua sugestão revi minha posição. É melhor emprestá-lo e abrir espaço para um "miúdo", que ganha tempo de jogo e tem maior perspectiva para o futuro.

Em relação às contratações, foram boas mesmo. A ideia de trabalhar "com o que é possível", baixando o nível de exigência, acabou funcionando melhor do que a encomenda e encontramos vários bons jogadores.

Vale destacar o caso do Fatai, o ponta nigeriano: ele veio em função de uma mudança na formação, pois agora vamos utilizar pontas. Originalmente a ideia não era essa, mas nosso elenco e o mercado estão cheios de extremos excelentes; ao mesmo tempo, para não usá-los eu precisaria de "super laterais", capazes de defender e atacar com a mesma intensidade, que são bem raros. Mais para a frente, quando a parte tática estiver madura, vou abordar esse assunto de forma mais detalhada.

E gerenciar o moral da equipe vai ser a chave do sucesso nessa temporada. Se formos bem nessa primeira sequência, a chance do time "subir no salto" contra adversários mais fracos aumenta. Se por outro lado formos mal, vamos ter que segurar as pontas para a equipe não desanimar.

Obrigado pelo comentário!

[Herr Jones]

Muito bom ver que o save vai continuar. Me parece que as modificações feitas serão muito importantes no futuro do Nacional, já que temos um time jovem e que ainda pode se desenvolver bastante. Acho que foi acertada a decisão, espero que o time tenha peito pra segurar as pontas nessa temporada de reestruturação e consiga suprir às expectativas depositadas, ainda mais porque a primeira sequência da liga é aquela senhora pedreira! Vai pegar adversários complicados e, se tudo sair como o planejado, eu aposto em um início regular que, mais adiante, seja capitalizado com os times mais fracos impulsionando o time na tabela.