Tsuru Postado 14 de Outubro 2017 Autor Denunciar Postado 14 de Outubro 2017 17 horas atrás, ggpofm disse: Na realidade é uma questão de escolha, não é de certo ou errado. Sem volante e com uma dupla bloqueador-cobrir, realmente haverá espaço para o adversário usar o espaço deixado pelo bloqueador quando ele pressionar. Vai depender da capacidade do adversário de usar esse espaço e da capacidade de sua equipe de impedir que ele seja usado, mas sem pressionar o adversário que jogar entre a defesa e o meio-campo de sua equipe também terá tempo e espaço para pensar em algo contra você. Cabe você escolher o que deseja. Essa é a beleza das escolhas. Não há solução perfeita. Todas formações táticas possuem vantagens e desvantagens, cabe a você escolher qual deseja usar. Os bons treinadores maximizam as vantagens e minimizam as desvantagens de suas escolhas. Resumiu muito bem a questão. Como eu comentei, vou fazer alguns testes e ver se consigo melhorar a defesa. Vamos ver a qual forma o time se adapta melhor, e certamente será essa a escolhida. Obrigado pelo comentário! 16 horas atrás, Danut disse: Tive que rir do "manteremos o suspense". Mas o CCSantos já "estragou" ele. A distância para os demais clubes ainda é muito grande, mesmo que a campanha da equipe nesse período não tenha sido perfeita. Acho que já dá para dizer que a vaga europeia é o mínimo a ser atingido. Hahahahahahha, eu consegui tapar a parte mais importante da tabela, aí só com suspense mesmo :P Temos que ficar de olho no sexto colocado. Hoje a distância é de nove pontos, mas pode cair se entrarmos em uma má-fase. Ao mesmo tempo, só dependemos de nós para conseguir essa vaga, e concordo que esse é o mínimo objetivo a ser atingido. Ficar de fora dessa zona de classificação seria muito ruim para nossos planos de crescimento. Obrigado pelo comentário! 15 horas atrás, vinny_dp disse: "Manteremos o suspense.." pff, hahaha Bem, o time vem se mostrando bastante sólido e a briga pela vaga europeia é bastante palpável. Agora terá de arrumar um jeito de fazer o ataque produzir um pouco mais, porque isso na hora H pode ser fatal. Os jogos do próximo mês serão cruciais para continuar nessa briga, espero que consiga roubar pontos de Benfica e Sporting. Boa sorte. Hahahahahaha Cara, não sei o que houve com o ataque. Suspeito que os adversários tenham encontrado uma forma de marcar nossos jogadores, especialmente os extremos, e isso tá complicando nossa vida. Mesmo jogando bem e atuando de forma organizada, não tem sido suficiente. Vamos precisar corrigir isso o mais rápido possível, principalmente se quisermos roubar pontos dos grandes. Obrigado pelo comentário!
CCSantos Postado 14 de Outubro 2017 Denunciar Postado 14 de Outubro 2017 Eu não tenho culpa que ele não tapou o número de vitórias e empates, pô! hahahahahahaha
Ademare Postado 17 de Outubro 2017 Denunciar Postado 17 de Outubro 2017 voltando a acompanhar aqui tsuru e parabéns pelo save do mês!
Tsuru Postado 17 de Outubro 2017 Autor Denunciar Postado 17 de Outubro 2017 2 horas atrás, Ademare disse: voltando a acompanhar aqui tsuru e parabéns pelo save do mês! Seja bem-vindo de volta! Obrigado! :)
Tsuru Postado 17 de Outubro 2017 Autor Denunciar Postado 17 de Outubro 2017 Invertendo o Teorema de Billardo Terceira temporada - parte 5 Na Copa de 1986 o então técnico da Argentina, Carlos Billardo, apresentou ao mundo o 3-5-2. Ele também inovou ao colocar em campo o “Teorema de Billardo” (o nome não é oficial), segundo o qual o armador de jogadas, o “camisa 10”, rende mais e se torna menos visado ao jogar como um segundo atacante. Naquele Mundial, foi assim que Maradona atuou. E o que isso tem a ver com o Nacional e a disputa da Primeira Liga? Continuem acompanhando para descobrir. No início de janeiro de 2019, tomei uma decisão polêmica: Alejandro Sanchez, Guido Marilungo, Alexandre Guedes e Santiago Garcia seriam vendidos imediatamente, após a abertura da janela de inverno, e para o lugar deles buscaríamos jovens emprestados com bom potencial. A explicação era simples: os três atacantes ganhavam uma fortuna (para os padrões do Nacional) e estavam rendendo menos do que Luis Peralta. Com o clube afundado em dívidas e precisando urgentemente rever sua folha salarial, não fazia o menor sentido manter três atacantes caros que não conseguiam fazer gols. Já Sanchez é goleiro - posição em que estamos bem servidos com Unsain - está com 32 anos e também ganhava um salário altíssimo. Gosto muito dele, mas financeiramente ficou difícil mantê-lo. Para a reserva, temos o veterano Adriano, que se aposenta ao fim desta temporada, e o jovem Luciano Pardal. Pensando no lado financeiro, é mais do que suficiente. E assim foram os quatro embora, sem dó nem piedade. Assim que o trio de atacantes foi vendido, alguns jogadores me chamaram para uma reunião de elenco: queriam cobrar a falta de opções de qualidade para o ataque do time. Houve uma discussão e eu encerrei dizendo que essa era a decisão e que não mudaria. A maior parte dos jogadores, incluindo o capitão Tengarrinha, ficou do meu lado, mas houve um pequeno grupo que continuou rebelde. O mais revoltado era Emanuele Suagher, nosso melhor zagueiro, que chegou a fazer críticas em público. Ele foi imediatamente afastado da equipe e o disponibilizei para venda ou empréstimo, pois não tolero jogador insatisfeito. A única proposta, porém, foi de empréstimo, da Lazio, e era ridícula, com o Nacional pagando 90% do salário para Suagher jogar por outra equipe. Eu recusei e mantive o italiano encostado. Quase no fim da janela, vendo que eu não ia ceder e que iria ficar de castigo, o zagueiro veio conversar, pediu desculpas e foi prontamente reintegrado. Outro insatisfeito, o meia Tiago Silva veio reclamar da falta de minutos no time principal. Já estava sem paciência com tantos problemas e o mandei catar coquinho. Ele não gostou e pediu para ser vendido ou emprestado, no que foi prontamente atendido. Mas, como não houve interessados nesta janela, Tiago permanecerá com o grupo até o fim do campeonato. Em meio a toda essa confusão, chegou uma proposta do Augsburg, da Alemanha, por Etebo. A diretoria nem me consultou e decidiu aceitá-la. A oferta era de fato excelente: uma valorização de cerca de 1700% em cima do preço do nigeriano, que nos custou 240 mil junto ao Feirense. Sendo assim, não contestei. Etebo também gostou da proposta, fez as malas e partiu rumo à Alemanha. Esse foi o resumo das saídas do elenco: Para completar, Javi Noblejas sofreu uma lesão gravíssima e só deve voltar a jogar no meio da próxima pré-temporada. Desesperado, busquei um outro lateral que pudesse substituí-lo, mas não encontrei nenhum de bom nível a um custo razoável. Por isso, decidi que quem vai assumir a posição é o miúdo Admar Sequeira, de apenas 16 anos. Também tivemos algumas chegadas ao clube, todas de jovens talentos. O meia Elves Baldé, emprestado pelo Sporting, vai se revezar com Everaldo na meia-direita. Os atacantes Luís Vascondelos, Asencio e Argañaraz podem jogar junto com Luís Peralta ou serem alternativas ao colombiano. Para finalizar compramos os zagueiros “miúdos” Vitor e Nuno Martins. Eles foram apontados por nossos olheiros como grandes promessas, e quero prepará-los para que possam substituir o trio Yohan Tavares-Emanuele Suagher-Jadson.. O primeiro duelo desta sequência foi contra nosso arquirrival Marítimo. Eu sabia que mesmo vencendo seria difícil avançar na competição, porque precisaríamos torcer por uma vitória do Varzim sobre o Sporting. De qualquer forma, jogo é jogo e adoraria manter a escrita de nunca ter perdido para o lado verde e vermelho da Madeira. Em campo não fizemos um bom jogo, talvez afetados pelas questões extracampo, e o Marítimo soube explorar isso muito bem. Jogando melhor, eles não demoraram a chegar ao gol::Claudio fez boa jogada pela direita, avançou, foi à linha de fundo e cruzou na cabeça de Xavier, que mandou para as redes. Eles continuavam superiores e o Nacional parecia abatido. Sendo assim, não demoraram a ampliar: Marques recebeu na meia-lua e deu um passe açucarado para Xavier, que invadiu a área e bateu cruzado para fazer 2 a 0. Tentamos reagir e fomos para cima, mesmo correndo o risco de sofrer o terceiro gol. Acabou dando certo quando Argañaraz recebeu no meio e lançou Etebo; o nigeriano invadiu a área e cruzou rasteiro para Jaime Pinto, que dividiu com o zagueiro e desviou para o gol. Mas o Marítimo continuou melhor e esteve mais perto de fazer o terceiro do que nós o segundo. Fora quebrar nossa invencibilidade contra o rival e dar moral a eles na luta pela volta à Primeira Liga, a vitória não teve maiores efeitos práticos: o Sporting avançou sem dificuldades para as semifinais da competição. De volta à competição que realmente importa, viajamos até a cidade de Setúbal para enfrentar o time da casa. Começamos jogando bem e o gol não demorou. Facundo Silva recebeu de Tengarrinha e, de costas, fez um passe espetacular para Fernandes, que invadiu a área e bateu cruzado, com estilo, para abrir o placar. O gol acordou o Setúbal, que mesmo em desvantagem não se entregava. Acabaram premiados quando Rui Pedro recebeu de costas na meia lua, girou para se livrar de dois zagueiros, invadiu a área e chutou forte para empatar o jogo. A resposta veio seis minutos depois: Noblejas cobrou falta com perfeição, no ângulo, e colocou o Nacional de novo na frente. O lateral-esquerdo participou também do terceiro gol: após cobrança de escanteio, ele recebeu na meia-lua da grande área e tocou para o iluminado Fernandes, que acertou um belo chute para fazer 3 a 1. Nem com dois gols de desvantagem o Setúbal se entregou. Gonzalez recebeu na direita, livre, e cruzou para Rui Pedro, que dominou e chutou forte para marcar o segundo da equipe da casa. Empolgados, eles empataram na volta do segundo tempo: Tozé cobrou falta rasteiro para Amaral, que soltou uma bomba da intermediária e acertou o ângulo de Unsain. Com o empate em 3 a 3, só nos restava ir para cima. Lionn bateu lateral para Etebo, recebeu de volta e cruzou na área; a bola bateu na zaga, sobrou para Jaime Pinto que chutou em cima de um adversário, e ficou limpa para Fernandes, que chutou rasteiro. O goleiro Samuel se atirou na bola mas errou o tempo, ela bateu na trave e entrou de mansinho. 4 a 3 e um hat-trick espetacular de Fernandes. Tinha mais: já no fim do jogo, Jaime Pinto recebeu na esquerda, avançou, invadiu a área e cruzou rasteiro para Luis Peralta, que chutou tão forte que a bola bateu em cima do goleiro e entrou. Uma vitória de tirar o fôlego em um jogo de oito gols. Na sequência recebemos o Paços de Ferreira no Funchal. Fizemos um primeiro tempo muito sólido, embora sem nenhum grande lance de perigo. Até Noblejas cobrar falta na área, Jadson desviar de cabeça e Tavares empurrar para as redes. Recuamos para tentar segurar o resultado, e esse talvez tenha sido nosso maior erro. Aproveitando roubada de bola na nossa defesa, Jean recebeu, avançou e chutou uma bomba da meia lua para empatar a partida. O gol animou o Paços, que começou a se arriscar mais. Após jogada de Santos pela direita, Dyego Sousa deu passe incrível de calcanhar para Jean, que diante do gol só teve o trabalho de mandar para as redes. Uma derrota que simplesmente não deveria ter acontecido, para um dos adversários que mais detesto. E, de quebra, foi nesse jogo que perdemos Noblejas por lesão. Foi uma grande perda, ele estava em excelente fase, vinha sendo decisivo e não tinha um substituto imediato. No último jogo de Etebo com a camisa do Nacional, viajamos até Lisboa para enfrentar o Sporting. Formamos em um 3-4-1-2 para encaixar a marcação no 4-4-2 adversário e fizemos uma partida excelente, em que dominamos de ponta a ponta. Mas, por mais que pressionássemos, o gol não saía. Luis Vasconcelos chegou a abrir o placar mas o bandeirinha anulou, em um lance muito duvidoso. No segundo tempo o Sporting teve um jogador expulso e fiquei em um dilema: abrir o time para tentar vencer, ou manter as coisas como estavam e segurar o empate? Preferi a segunda opção. Seja por castigo ou não, aos 37 do segundo tempo o juiz marcou pênalti para os leões, em uma das raras jogadas de ataque deles em todo o jogo. O holandês Bas Dost cobrou com perfeição e decretou uma vitória injusta - mas quem disse que o futebol é justo, não é mesmo? E então chegou a partida contra o Benfica, no Funchal, que fecharia essa sequência. Assustado com a quantidade de gols sofridos no 4-1-2-3 - um problema que sinceramente não consegui resolver - decidi que voltaríamos ao 4-4-2 inglês. A formação, porém, era o menor dos nossos problemas. Gedson Fernandes não poderia atuar por pertencer ao adversário, Tengarrinha estava suspenso, Noblejas e MacDonald, machucados, e Etebo tinha acabado de ir embora. Sem alternativa, escalei dois meias ofensivos como MRB e MAA (Afonso Sousa e Nenê Bonilha), e coloquei Luís Peralta e Facundo Silva no ataque. Baldé substituiu Etebo na meia-direita, Admar Sequeira assumiu a lateral esquerda, e fomos para o jogo. Essa era uma partida-chave: uma derrota, apesar de normal por ser para o Benfica, significaria uma queda grande de moral, acentuada pelos problemas extracampo, e ainda reduziria consideravelmente a distância para o Moreirense, o sexto colocado. Uma vitória com o time todo improvisado, porém, nos daria certeza de que tínhamos condição de superar qualquer problema. Fizemos um bom primeiro tempo, mas quem abriu o placar foi o Benfica. Suagher puxou Pizzi dentro da área e o juiz marcou pênalti; na cobrança, Talisca fez 1 a 0. Nessa hora achei que ia se repetir o filme do jogo anterior. O adjunto insistia em dizer que nosso meio-campo estava em inferioridade numérica em relação ao do adversário, que atuava em um 4-2-3-1. Sem nada a perder, no intervalo puxei Facundo Silva da posição de segundo atacante para a de MAC e troquei Peralta por Asencio como único atacante, transformando o 4-4-2 em um 4-4-1-1. O mais curioso é que a inversão do Teorema de Billardo foi instintiva, para tentar armar um meio campo com cinco jogadores: na hora nem me dei conta que estava fazendo o movimento contrário ao do treinador argentino. Aproveitei também a palestra e mexi com os brios do time, para ver se conseguíamos pelo menos empatar o jogo no segundo tempo. As mudanças deram certo e o Nacional voltou jogando bem melhor. Aos 6 minutos, Talisca trombou com Asencio dentro da área; pênalti que Afonso Sousa cobrou com estilo, no ângulo, para empatar a partida. O gol animou a equipe, que ficou ainda mais ligada no jogo. Após roubada de bola na nossa defesa, Erivaldo (que havia substituído Baldé) recebeu na direita e lançou Facundo Silva. O argentino avançou e cruzou rasteiro para Asencio, que diante do goleiro soltou uma bomba para virar o jogo. Sem alternativa, o Benfica veio para cima e passou a nos dar espaço. Em outro contra-ataque veloz, Facundo Silva lançou Erivaldo na direita; como um ponta, o angolano foi á linha de fundo e cruzou rasteiro, quase num replay do primeiro gol, para Asencio chutar no canto e marcar o segundo dele no jogo.. O que já era inacreditável e fantástico ficou ainda melhor: Admar Sequeira cruzou, a zaga rebateu e Tiago Silva, que havia entrado no segundo tempo, acertou um sem-pulo da meia lua, cheio de estilo, para marcar o quarto gol. Uma vitória para lavar a alma. A distância para o quarto colocado aumentou para 3 pontos, tendo o Braga um jogo a menos; já para a sexta posição, agora a diferença são 7 pontos. Ainda é considerável, mas uma má-fase pode colocar tudo a perder. Precisaremos manter a pegada do jogo contra o Benfica se quisermos ter um fim de temporada tranquilo. A sequência seguinte é extremamente traiçoeira: Aves e Guimarães fora, “jogo de 600 pontos” contra o Moreirense e visita ao Braga, que costuma ser um péssimo anfitrião. O Nacional vai precisar continuar se superando se quiser ir à Liga Europa. A venda de Etebo e as saídas dos quatro jogadores deram uma aliviada em nossa folha salarial, bem como um respiro nas nossas contas. Ainda não é o suficiente, o saldo segue negativo, mas em janeiro já tivemos lucro e é possível ver sinais de melhora.
GG. Postado 17 de Outubro 2017 Denunciar Postado 17 de Outubro 2017 Mais uma eliminação na fase de grupos da Taça da Liga que não parece estar entre suas prioridades. Na Liga, o 5º lugar parece cada vez mais consolidado, porém subir mais na tabela parece complicado. Vendeu bem o Etebo e deve ter dado para diminuir bem o rombo das finanças, mas ainda deve estar no vermelho, penso eu. Estou curioso para ver como a equipe se comportará com as saídas de alguns jogadores e a chegada dos vários jovens.
Tsuru Postado 17 de Outubro 2017 Autor Denunciar Postado 17 de Outubro 2017 17 minutos atrás, ggpofm disse: Mais uma eliminação na fase de grupos da Taça da Liga que não parece estar entre suas prioridades. Na Liga, o 5º lugar parece cada vez mais consolidado, porém subir mais na tabela parece complicado. Vendeu bem o Etebo e deve ter dado para diminuir bem o rombo das finanças, mas ainda deve estar no vermelho, penso eu. Estou curioso para ver como a equipe se comportará com as saídas de alguns jogadores e a chegada dos vários jovens. Eu até gostaria de avançar na Taça da Liga, afinal título é título, mas esse formato a torna muito cruel para os times médios e pequenos. Eu diria que é uma competição quase feita sob medida para ser vencida por um dos quatro grandes de Portugal. Nesse momento da competição, conseguimos ver adversários se afastando no retrovisor e também no para-brisa. Aos poucos, a sensação que tenho é que estamos nos isolando no quinto lugar. Ao mesmo tempo que isso é bom, pois nos aproxima da Europa, uma queda brusca de rendimento pode complicar demais as coisas, pois nos jogaria para fora da zona de classificação. Eu tinha esquecido de postar as finanças, agora coloquei. Estamos no vermelho sim, um pouco menos, mas ainda no vermelho. Vamos ver se os "miúdos" conseguem se adaptar à equipe e manter a pegada que o time apresentou no primeiro turno. Obrigado pelo comentário!
Danut Postado 17 de Outubro 2017 Denunciar Postado 17 de Outubro 2017 A quinta colocação parece muito bem consolidada. Tu colocou que ainda precisa ficar atento e tal, mas sinceramente acho que já está garantido. Quanto aos jogos, interessante ver que tu sofreu tantos gols no 4-1-2-3. Para mim essa sempre foi uma tática que sofre mais para atacar, mas que tem uma defesa muito bem estruturada (linha de 4 mais volante). Também gostei que tu perdeu do Sporting. Com um a mais ficar segurando empate tem mais é que perder mesmo :p Teu time já não é tão pequeno assim. Por outro lado fez uma grande partida diante do Benfica. Em relação às finanças e vendas, achei bom que tenha vendido os atacantes. Até me surpreendi que tinha tantos homens de alto salário para uma mesma posição. Acho que está no movimento certo ao diminuir a folha salarial.
Tsuru Postado 17 de Outubro 2017 Autor Denunciar Postado 17 de Outubro 2017 9 minutos atrás, Danut disse: A quinta colocação parece muito bem consolidada. Tu colocou que ainda precisa ficar atento e tal, mas sinceramente acho que já está garantido. Quanto aos jogos, interessante ver que tu sofreu tantos gols no 4-1-2-3. Para mim essa sempre foi uma tática que sofre mais para atacar, mas que tem uma defesa muito bem estruturada (linha de 4 mais volante). Também gostei que tu perdeu do Sporting. Com um a mais ficar segurando empate tem mais é que perder mesmo :p Teu time já não é tão pequeno assim. Por outro lado fez uma grande partida diante do Benfica. Em relação às finanças e vendas, achei bom que tenha vendido os atacantes. Até me surpreendi que tinha tantos homens de alto salário para uma mesma posição. Acho que está no movimento certo ao diminuir a folha salarial. Depois dos "apagões" das duas últimas temporadas, com sequências horríveis de 8-9 jogos sem vencer, melhor ficarmos atentos mesmo. Dessa vez tenho a sensação que o time amadureceu, mas vai saber... Curioso que para mim o 4-1-2-3 é o inverso: com ele o time sempre marcou muitos gols, mas deixa espaços enormes. E olha que normalmente eu uso cinco jogadores defendendo (linha de 4 e o volante). Suspeito que tenha a ver com o posicionamento e a distribuição das funções dos atletas mas, como estamos no meio da temporada, acho muito arriscado tentar consertar agora. A derrota pro Sporting foi um castigo mesmo. Faltava pouco pro fim do jogo e mesmo que abríssemos o time e eles vencessem, não ia ser por exemplo uma goleada. Ainda bem que lavamos a alma contra o Benfica. Sobre as vendas, talvez tenha ficado um pouco confuso no post - eram três atacantes e um goleiro reserva, editei para que fique mais claro. De qualquer forma, o Nacional não tem estofo para manter dois jogadores de mesmo nível em cada posição. Não que essa estratégia seja errada, ao contrário, ela torna seu elenco robusto e completo, mas tem um custo financeiro que nem todas as equipes conseguem pagar. Então o erro não era a estratégia em si, mas o fato de que ela não se adéqua à realidade do clube. O ideal seria mudá-la a partir da próxima temporada, mas eu temia pela segurança financeira do clube e havia a questão técnica. Foi uma decisão arriscada - eu podia ter perdido o controle do vestiário -, e ainda bem que no fim deu tudo certo. Na próxima janela daremos continuidade a esse movimento e espero resolver, de uma vez por todas, o problema das contas no vermelho. Obrigado pelo comentário!
Danut Postado 17 de Outubro 2017 Denunciar Postado 17 de Outubro 2017 4 minutos atrás, Tsuru disse: Depois dos "apagões" das duas últimas temporadas, com sequências horríveis de 8-9 jogos sem vencer, melhor ficarmos atentos mesmo. Dessa vez tenho a sensação que o time amadureceu, mas vai saber... Curioso que para mim o 4-1-2-3 é o inverso: com ele o time sempre marcou muitos gols, mas deixa espaços enormes. E olha que normalmente eu uso cinco jogadores defendendo (linha de 4 e o volante). Suspeito que tenha a ver com o posicionamento e a distribuição das funções dos atletas mas, como estamos no meio da temporada, acho muito arriscado tentar consertar agora. A derrota pro Sporting foi um castigo mesmo. Faltava pouco pro fim do jogo e mesmo que abríssemos o time e eles vencessem, não ia ser por exemplo uma goleada. Ainda bem que lavamos a alma contra o Benfica. Sobre as vendas, talvez tenha ficado um pouco confuso no post - eram três atacantes e um goleiro reserva, editei para que fique mais claro. De qualquer forma, o Nacional não tem estofo para manter dois jogadores de mesmo nível em cada posição. Não que essa estratégia seja errada, ao contrário, ela torna seu elenco robusto e completo, mas tem um custo financeiro que nem todas as equipes conseguem pagar. Então o erro não era a estratégia em si, mas o fato de que ela não se adéqua à realidade do clube. O ideal seria mudá-la a partir da próxima temporada, mas eu temia pela segurança financeira do clube e havia a questão técnica. Foi uma decisão arriscada - eu podia ter perdido o controle do vestiário -, e ainda bem que no fim deu tudo certo. Na próxima janela daremos continuidade a esse movimento e espero resolver, de uma vez por todas, o problema das contas no vermelho. Obrigado pelo comentário! Deu para entender sim. Me referia a ter três jogadores para o ataque mesmo - considerando que já possui um outro bom atacante e que estava jogando no 4-1-2-3, é muita gente sobrando. Tu disse que a estratégia não era errada, só não estava adequada ao clube. Na minha visão, isso significa dizer que a estratégia estava errada. Se não é adequada ao clube em que tu está, então não adianta de muita coisa. E sobre a tática, teria como trazer uma imagem de tática e instruções do teu 4-1-2-3, se ainda tiver isso em algum lugar?
Tsuru Postado 17 de Outubro 2017 Autor Denunciar Postado 17 de Outubro 2017 2 minutos atrás, Danut disse: Deu para entender sim. Me referia a ter três jogadores para o ataque mesmo - considerando que já possui um outro bom atacante e que estava jogando no 4-1-2-3, é muita gente sobrando. Tu disse que a estratégia não era errada, só não estava adequada ao clube. Na minha visão, isso significa dizer que a estratégia estava errada. Se não é adequada ao clube em que tu está, então não adianta de muita coisa. E sobre a tática, teria como trazer uma imagem de tática e instruções do teu 4-1-2-3, se ainda tiver isso em algum lugar? A temporada foi planejada com base no 4-4-2 e no 3-4-1-2, por isso a necessidade de dois atacantes - que seriam quatro em um elenco completo. No meio do caminho, porém, o 3-4-1-2 acabou sendo deixado mais para enfrentar equipes que usam dois atacantes e o 4-4-2 virou um 4-1-2-3, posteriormente um 4-4-1-1, para se encaixar melhor na realidade dos adversários. Aí ficou muita gente sobrando mesmo. De repente nesse caso o ideal nem seria quatro atacantes em si, mas três e um outro meia ofensivo que pudesse fazer as duas funções. O problema é que a maioria dos jogadores versáteis que encontro ou fazem tudo mais ou menos, ou fazem uma função muito bem e as outras não, o que para mim não compensa o investimento. Eu quis dizer que a estratégia em si não é errada, ela tem lógica, mas você tem razão quando diz que para o Nacional ela era errada. Somos um time pequeno em termos de receita, e precisamos pensar como tal. Apesar de estar mais adiantado no jogo, tenho saves guardados onde essa formação estava ativa. Vou resgatar imagens e instruções e assim que der coloco aqui :)
Vice-Presidente Henrique M. Postado 18 de Outubro 2017 Vice-Presidente Denunciar Postado 18 de Outubro 2017 Treinador bastante polêmico na janela de transferências, mas em campo, a equipe parece se manter dentro do padrão e tendo em vista a situação financeira, é compreensível.
Tsuru Postado 18 de Outubro 2017 Autor Denunciar Postado 18 de Outubro 2017 11 horas atrás, Henrique M. disse: Treinador bastante polêmico na janela de transferências, mas em campo, a equipe parece se manter dentro do padrão e tendo em vista a situação financeira, é compreensível. Foi uma aposta um pouco mais alta do que costumo fazer, mas deu certo e não tem trazido grandes problemas em campo. Talvez o fato de não ter mexido na defesa tenha ajudado também. Agora é seguir melhorando e aproveitar a próxima janela para tornar o time equilibrado, competitivo em campo e fora dele. Obrigado pelo comentário! :)
lakers20 Postado 18 de Outubro 2017 Denunciar Postado 18 de Outubro 2017 Gostei da atitude en relação aos jogadores, tem que impor e mostrar quem manda mesmo. No mais, grande goleada sobre o Benfica, parabéns e boa sorte no restante da temporada e que venha a vaga europeia.
Tsuru Postado 19 de Outubro 2017 Autor Denunciar Postado 19 de Outubro 2017 13 horas atrás, lakers20 disse: Gostei da atitude en relação aos jogadores, tem que impor e mostrar quem manda mesmo. No mais, grande goleada sobre o Benfica, parabéns e boa sorte no restante da temporada e que venha a vaga europeia. Obrigado! Tomara que essa goleada nos ajude a conquistar a sonhada vaga na Liga Europa :) Sobre os jogadores, precisava tomar uma atitude mesmo. Não dava pra ficar sendo cobrado por mais qualidade se estamos devendo até as calças. Obrigado pelo comentário!
Tsuru Postado 20 de Outubro 2017 Autor Denunciar Postado 20 de Outubro 2017 O dia em que Eusébio quase foi parar no Vasco Histórias da terrinha Depois de uma década de muitas glórias, o Benfica e Eusébio não viviam um bom momento em 1970. Portugal não conseguira se classificar para a Copa do Mundo do México e muitos benfiquistas viam em declínio o maior atacante da história do país. Ciente disso o presidente do Vasco na época, Agathyrno da Silva Gomes (com Tostão na foto abaixo), cruzou o Oceano Atlântico levando um sonho na bagagem: trazer Eusébio para São Januário. “O Vasco, por ser um clube que tem estreitas e fortes relações com a colônia portuguesa, intimamente ligado à colônia portuguesa, com a vinda de um jogador português, o maior jogador português, seria algo extremamente motivador para a torcida”, afirmou João Ernesto da Costa Ferreira, vice de Relações Especializadas do Vasco, ao site do canal Sportv. Agathyrno chegou a se reunir com os dirigentes benfiquistas e Eusébio deu algumas entrevistas dizendo que, se fosse bom para ele e para o Benfica, toparia sim jogar no Brasil. Por um empréstimo de seis meses do Pantera Negra (na foto abaixo em um amistoso contra o Japão), o Benfica pediu quatro milhões de escudos (antiga moeda portuguesa), o que equivaleria hoje a cerca de R$ 225 mil. Mas o Vasco só podia pagar cerca de três milhões de escudos (cerca de R$ 170 mil), e ainda havia luvas, salários e premiações. Por isso não houve negócio e o presidente cruzmaltino voltou ao Brasil de mãos abanando. Em vez de Eusébio o Vasco contratou o atacante Silva, o Batuta (foto abaixo), que era brasileiro. Ele comandou a equipe na conquista do Campeonato Carioca de 1970, título que não vinha há 12 anos. “O Eusébio era um grande jogador de futebol realmente. Nós que jogávamos futebol também, sempre tendo um grande jogador, ainda mais estrangeiro, no seu país, era um motivo de alegria para todos nós”, afirmou Silva ao Sportv. Ele acredita que uma dupla com o Pantera Negra teria feito grande sucesso no Vasco. O vice de relações especializadas do cruzmaltino acredita que, como o empréstimo seria de apenas seis meses, a pouca permanência de Eusébio em São Januário poderia deixar uma ‘tristeza’ entre os torcedores. “Talvez se ele viesse e tivesse realmente dado muito certo, poderia ter gerado uma outra tristeza: a expectativa de não poder ficar para sempre”, concluiu João Ernesto Ferreira.
managersergipano Postado 20 de Outubro 2017 Denunciar Postado 20 de Outubro 2017 Eusébio poderia ter sido para o Vasco o que Pelé foi para o Santos. Bola pra isso ele tinha. Pena que não se concretizou. E vendo esses valores, que hoje são trocados no futebol de elite, a torcida vascaína deve ficar ainda mais frustrada kkkkk Quanto ao Nacional: a quinta posição parece bem definida. A formação do time, porém, nem tanto, e isso pode gerar uma decadência no restante do campeonato. Essa virada pode ter sido muito mais devido à complacência do Benfica e à motivação dos atletas no intervalo, somada à surpresa da alteração inesperada do que realmente efeito dessa mudança tática. E mesmo que tenha dado certo, pretende manter isso de um meia ofensivo como MRB? Mesmo que a campanha seja boa, passar da metade do campeonato sem conseguir definir a formação tática deve ser um pouco...frustrante, não?
Tsuru Postado 20 de Outubro 2017 Autor Denunciar Postado 20 de Outubro 2017 20 minutos atrás, managersergipano disse: Eusébio poderia ter sido para o Vasco o que Pelé foi para o Santos. Bola pra isso ele tinha. Pena que não se concretizou. E vendo esses valores, que hoje são trocados no futebol de elite, a torcida vascaína deve ficar ainda mais frustrada kkkkk Quanto ao Nacional: a quinta posição parece bem definida. A formação do time, porém, nem tanto, e isso pode gerar uma decadência no restante do campeonato. Essa virada pode ter sido muito mais devido à complacência do Benfica e à motivação dos atletas no intervalo, somada à surpresa da alteração inesperada do que realmente efeito dessa mudança tática. E mesmo que tenha dado certo, pretende manter isso de um meia ofensivo como MRB? Mesmo que a campanha seja boa, passar da metade do campeonato sem conseguir definir a formação tática deve ser um pouco...frustrante, não? E não é rapaz? Fiquei impressionado quando vi os valores. R$ 225 mil é o que ganha em um mês um jogador de nível médio-alto no Brasil (lembro que o Fierro recebia R$ 300 mil no Flamengo, se não me engano), e naquela época era o equivalente a seis meses de empréstimo de um dos melhores jogadores do mundo. Eusébio no Vasco poderia mesmo ter mudado a história, até porque sabemos que um craque como ele sempre tem grande influência na formação e desenvolvimento dos jogadores que estão à sua volta. Sobre a vitória em cima do Benfica, eu achei que foi um pouco de tudo isso: a mudança tática certamente deve ter pego o adversário de surpresa; havia o relaxamento natural deles, como você bem pontuou; teve ainda o fator Asencio (que fazia sua estreia no clube); e não poderia desprezar o fator sorte, já que o Afonso Sousa empatou de pênalti logo no início da segunda etapa e obrigou o Benfica a se abrir, o que nos deu espaço para os contra-ataques. Se eles tivessem segurado o 1 a 0 por mais tempo, talvez não teríamos conseguido a goleada. Na verdade não sei se ficou claro: eu coloquei como MRB um jogador naturalmente mais ofensivo porque não havia outras opções - ao mesmo tempo, esse atleta em questão é o Nenê Bonilha, que é um MC e sabe razoavelmente bem fazer esse papel mais defensivo. Não pretendo manter isso não, Tengarrinha e Gedson Fernandes são os MRBs do grupo e voltam ao time assim que possível. Sobre a questão tática, ela sempre foi meu ponto fraco no FM e me surpreendi na primeira temporada quando achei que tinha encontrado a formação ideal. Só que o jogo acertadamente faz com que a tática fique "viciada" rápido, como ocorre na vida real, e isso tem me trazido dificuldades. Nessa temporada por exemplo eu me perdi um pouco entre encaixar as peças, fazer as táticas funcionarem e evitar que o esquema de jogo seja decorado pelos adversários, daí essa certa inconstância. Sou muito impaciente também, então às vezes eu acabo tentando corrigir algo que não está funcionando e coloco tudo a perder, mudando por exemplo toda a formação. É algo que não consegui melhorar antes, mesmo em outros saves que fiz na área, e que agora sinto que está caminhando. Não acho que seja frustrante - estou aprendendo mesmo, usando o jogo e o save para isso, e fico feliz de ver que o time está evoluindo junto, brigando por posições cada vez mais altas. Ver essa evolução mútua é algo que não tem preço :) Obrigado pelo comentário!
Tsuru Postado 22 de Outubro 2017 Autor Denunciar Postado 22 de Outubro 2017 @Danut, seguem os prints da formação e das instruções do 4-1-2-3, que como comentei foi abandonado depois da vitória sobre o Benfica. Apesar de existir o bug dos Extremos nesse FM 17, com a necessidade de colocar a largura menor pra evitar que eles fiquem muito isolados, tenho obtido melhores resultados com a largura equilibrada. E tenho procuado utilizar as instruções durante o jogo pra corrigir aspectos mais específicos, em vez de colocá-las antes de cada partida.
Tsuru Postado 23 de Outubro 2017 Autor Denunciar Postado 23 de Outubro 2017 Pessoal, apesar de já ter terminado a temporada, meu tempo anda bem complicado. Esta semana não devo conseguir atualizar, retomando na semana que vem. Obrigado a todos que têm acompanhado e comentado.
Tsuru Postado 25 de Outubro 2017 Autor Denunciar Postado 25 de Outubro 2017 Pessoal, consegui um tempinho para jogar e preparar o post. Hoje ainda sai a atualização.
Tsuru Postado 25 de Outubro 2017 Autor Denunciar Postado 25 de Outubro 2017 Trocando o pneu com o carro andando Terceira temporada - parte 6 Mesmo com todas as nossas dificuldades de encontrar e encaixar grandes atacantes - algo que se arrasta desde a primeira temporada - o Nacional sob meu comando nunca foi um time de marcar poucos gols. Eu temia que isso mudasse com a movimentação da janela de inverno, quando trocamos Marilungo, Guedes e Garcia por Asencio, Luis Vasconcelos e Argañaraz. Afinal, eram todos muito jovens e sem entrosamento com os demais jogadores, gerando um risco de problemas na parte ofensiva. Eu sabia também que os efeitos não seriam imediatamente sentidos após as contratações, pois o time estava jogando e elas vinham acontecendo ao mesmo tempo. Era mais provável que sentíssemos isso de fato a partir da sequência contra o Aves, quando as coisas já estariam mais estabilizadas. O risco aumentou depois da vitória sobre o Benfica, quando decidi que o 4-4-2 viraria definitivamente o 4-4-1-1. Abaixo é possível observar a formação que adotamos no 4-4-1-1. À direita, nosso 4-4-2 original e, mais embaixo, as instruções de ambos os esquemas, que são as mesmas. A ideia de colocar os laterais como alas - defender é para diminuir a distância entre o meio e a defesa mantendo o princípio 3-2-3. E utilizamos sempre a filosofia "Estruturada", pois a equipe não rende em nenhuma outra. A mudança significava apostar em uma formação com a qual havíamos goleado os Encarnados, mas que ao mesmo tempo nunca havia sido testada contra nenhum outro adversário; além disso, eu precisaria encaixar os novos atacantes e acertar o posicionamento deles ao mesmo tempo que tentava fazer o restante da equipe funcionar. Por outro lado, adiantava insistir no 4-4-2 que já não dava mais certo? Resumindo: para evitar que o carro batesse, trocamos o pneu e o motorista com o veículo andando. Restava saber como ele iria rodar dali por diante. Nosso carro deu sinais de que não estava rodando bem com o novo pneu e o novo motorista logo no primeiro trecho da estrada, que passava pela cidade de Vila das Aves. O sempre enjoado time da casa fez valer seu papel e não teve grandes dificuldades para nos vencer por 1 a 0, gol de Gonçalo Paciência chutando de primeira após ótimo cruzamento de Thiago Alves. Em seguida voltamos ao Funchal, onde recebemos o Belenenses. É um adversário à nossa altura e, assim como no primeiro turno, voltamos a vencê-los por 1 a 0, em um importante triunfo rumo à Liga Europa. O gol foi marcado por Nenê Bonilha, que recebeu de Tengarrinha na entrada da área e chutou com perfeição, em curva, fazendo a bola bater na trave antes de entrar. Nossa vida ainda foi facilitada quando o bom Éber Bessa foi expulso e deixou sua equipe com um a menos. De volta à estrada, nossa próxima parada foi em Guimarães, norte de Portugal. Em um jogo razoavelmente equilibrado mas com poucas chances de gol não saímos do 0 a 0 com o time local. A partida seguinte seria contra o Moreirense, em uma briga direta pela Liga Europa. Se eles vencessem, diminuíam a distância para nós; se a vitória fosse nossa, dávamos mais um importante passo para garantir a vaga. Nosso carro, porém, deu defeito e sofremos a segunda derrota para eles nesta temporada, em mais um jogo que simplesmente não podíamos perder. O gol foi marcado aos 20 do segundo tempo, quando Ricardinho cruzou e achou William Henrique; o jogador do Moreirense emendou de primeira, no canto, sem chances para Unsain. Para fechar esse trecho da viagem fomos até Braga enfrentar o time da casa. Mais uma vez atuamos muito mal e fomos impotentes perante o domínio deles. Logo aos 4 minutos, João cobrou falta na área, Unsain saiu mal do gol e Rafael Assis, de cabeça, abriu o placar. Costinha, em um belo chute de fora da área, deu números finais ao jogo. O problema dos Extremos que existia no 4-4-2 continuou acontecendo no 4-4-1-1: mesmo com a ajuda do MAC o time seguiu com problemas na criação e na finalização de jogadas. Houve ainda mais uma questão: o atacante único estava ficando isolado demais e a bola não chegava nele. Eu não queria ter que mudar a formação novamente e dessa vez acreditava que o carro estava no rumo certo: decidi, portanto, que seguiríamos com o mesmo pneu até o final, para não assumirmos o risco de parar de vez. O problema é que já dava para ver o Moreirense no retrovisor. A nossa sorte é que eles também entraram em uma má-fase e conquistaram apenas 8 pontos de 15 possíveis - se estivessem mais velozes, a essa altura estaríamos comendo poeira fora da zona de classificação para a Liga Europa. A hora é de acelerar e deixar para trás o sexto colocado. Contra o Porto vai ser difícil, mas diante dos outros quatro adversários não poderemos vacilar.
Vice-Presidente Henrique M. Postado 25 de Outubro 2017 Vice-Presidente Denunciar Postado 25 de Outubro 2017 Fica difícil opinar sobre suas decisões táticas sem ver as instruções para a equipe e funções dos jogadores em cada tática. Talvez o problema visto em uma tática, siga em outro porque as funções e as instruções não ajudam. Infelizmente, foi um péssimo mês e a equipe tem que se recuperar se quiser sonhar com Europa.
Tsuru Postado 25 de Outubro 2017 Autor Denunciar Postado 25 de Outubro 2017 3 minutos atrás, Henrique M. disse: Fica difícil opinar sobre suas decisões táticas sem ver as instruções para a equipe e funções dos jogadores em cada tática. Talvez o problema visto em uma tática, siga em outro porque as funções e as instruções não ajudam. Infelizmente, foi um péssimo mês e a equipe tem que se recuperar se quiser sonhar com Europa. Assim que der posto aqui e depois atualizo no tópico também. Na hora de atualizar nem me ocorreu printar a formação e as instruções. A principal mudança foi o recuo do segundo atacante para jogar como um MAC, de resto continuam as mesmas instruções do 4-4-2. Talvez tenha sido ingenuidade achar que só colocando um criador de jogadas as coisas se resolveriam. Agora vamos precisar ajustar isso em campo ou a vaga não virá. Obrigado pelo comentário.
GG. Postado 25 de Outubro 2017 Denunciar Postado 25 de Outubro 2017 4 pontos conquistados em 15. Não dá mesmo para achar que a coisa está boa e o Moreirense está chegando... De 7 pontos de vantagem, você só tem 3 no momento. A impressão é que você está pisando sem saber direito qual será o próximo passo.
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