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Tsuru

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Poxa, interessante essa parte da história. Não sabia a forma como a seleção portuguesa tinha começado a brotar pro futebol - e não tinha hora melhor, né? Com Eusébio e companhia era um time monstruoso ali na frente. :)

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12 horas atrás, Herr Jones disse:

Poxa, interessante essa parte da história. Não sabia a forma como a seleção portuguesa tinha começado a brotar pro futebol - e não tinha hora melhor, né? Com Eusébio e companhia era um time monstruoso ali na frente. :)

Era um timaço mesmo e eu também me surpreendi com a maneira como foi formado. Não imaginava que o futebol luso tinha histórias tão interessantes antes de iniciar o save ;)

Essa seleção portuguesa era, guardadas as devidas proporções, no mesmo estilo do Brasil de 70: um time que reunia os melhores jogadores, e em campo eles resolviam quase sozinhos. Guarde esse detalhe pois será importante nos próximos posts históricos ;)

Obrigado pelo comentário! 

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Oi Tsuru, cara que pena que não conseguiu a vaga na UEL. Ainda mais quando chegamos a tela das finanças, uma competição europeia ajudaria demais o time financeiramente.

Agora terá de trabalhar bem com poucos recursos, senão essa dívida só vai aumentar.

Boa sorte na próxima temporada!

Em 13/09/2017 at 19:56, Danut disse:

Em relação à última rodada especificamente, acabou sendo bom que não conseguiu os resultados que achava que precisava, já que pelo visto a classificação já estava decidida. Ia acabar dando uma de @DiogoHernandes (acho que foi, talvez esteja confundindo a pessoa), e comemorando vaga que o regulamento já deu para outra equipe.

Isso é uma marca que carregarei para a vida toda hahahaha

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13 horas atrás, DiogoHernandes disse:

Oi Tsuru, cara que pena que não conseguiu a vaga na UEL. Ainda mais quando chegamos a tela das finanças, uma competição europeia ajudaria demais o time financeiramente.

Agora terá de trabalhar bem com poucos recursos, senão essa dívida só vai aumentar.

Boa sorte na próxima temporada!

Pois é, Diogo, batemos na trave. Foi por pouco mesmo e o dinheiro nos ajudaria nas finanças. Mas ao mesmo tempo e pensando um pouco melhor agora, o time oscilou demais durante a temporada e acho que não estava maduro o suficiente para a Europa. A próxima temporada será importante para buscarmos essa vaga.

Agora se coloca o dliema: apertar mais os cintos e arriscar uma queda de qualidade, ou investir mais sonhando com a Europa para pensar nas contas depois? 

Obrigado pelo comentário!

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Mercado movimentado na Madeira
Temporada 3 - Pré-temporada - primeira parte

Quando comecei a escrever esse post, a ideia era falar de toda a pré-temporada do Nacional e também do que vem acontecendo no mundo além do clube. Mas acabou ficando muito extenso e por isso vou dividir em duas partes, postando a outra ainda nesta semana.

Assim que o juiz apitou o fim do jogo contra o Desportivo Aves, que encerrou a segunda temporada, eu já estava pensando na seguinte. Minha grande dúvida era como reforçar a equipe e ao mesmo tempo, fazer caixa para equilibrar nossa complicada situação financeira.

Logo que os jogadores partiram para o merecido descanso, a diretoria veio conversar justamente sobre dinheiro.

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Não era muito, mas para quem esperava ficar com os bolsos totalmente vazios, estava bom.

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Antes de pensar em qualquer contratação, decidi as principais formações que usaríamos na temporada. A escolha foi feita buscando equilíbrio entre defesa e ataque e adequação da própria equipe, cobrindo todas as posições disponíveis.

Ou seja, não ia adiantar adotar uma formação com extremos se não tivéssemos nenhum jogador capaz de atuar como tal. E tampouco optaria por uma formação sem extremos porque isso significaria abrir mão de Etebo, Witi e Jaime Pinto, por exemplo.

Eu queria também algo bastante sólido defensivamente, que usasse dois atacantes e que não tivesse um meio campo em forma de losango. Assim, essas foram as escolhas finais.

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A ideia é que o 4-4-2 seja utilizado no contra-ataque e em jogos fora de casa, por oferecer menos riscos, e o 3-4-1-2, no ataque e em jogos em casa. Vamos ver se dará certo, principalmente quando o 3-4-1-2 enfrentar o 4-2-3-1. Caso contrário, podemos pensar em algum ajuste ou alternativa.

Com as formações definidas, comecei a traçar o planejamento posição por posição, analisando nosso elenco, observando onde estavam as carências e indo ao mercado em busca de reforços.

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Para tornar o time mais forte e manter a base já formada, tracei uma estratégia: contratar jogadores desvinculados/em fim de contrato e vender/emprestar atletas com bom valor de mercado, mesmo que fossem importantes para o clube. Dessa forma, teríamos fluxo de caixa e não deixaríamos o nível da equipe cair muito.

Também decidi que não faríamos mais empréstimos "milionários", ou seja, com os jogadores recebendo salários altíssimos. Ou os empréstimos seriam de graça ou com salários razoáveis, que coubessem no orçamento. E nossa política de emprestar jogadores segue a mesma: só fazemos isso quando o clube interessado paga 100% dos salários.

Goleiros

O primeiro setor que me incomodava era o gol, pois não havia ninguém para se revezar com Sanchez. Esse problema foi resolvido com a chegada do também argentino Ezequiel Unsain, que foi muito elogiado pelos nossos olheiros e veio de graça. Definitivamente, parece um ótimo negócio.

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O brasileiro Adriano vai se aposentar ao final da temporada, e por isso ficou sendo a terceira opção. Sem espaço, Duarte Jesus, Ohoulo Framelin e Victor São Bento deixaram o clube.

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Zaga

Como a ideia é alternar entre o 4-4-2 e o 3-4-1-2, não havia sentido manter mais de dois laterais. Nossas opções para a posição serão o espanhol Javi Noblejas, que continuará no clube, e o brasileiro Lionn, recém-contratado, e que também chegou de graça (estava sem clube). O critério para ele ter sido escolhido? Absoluta falta de jogadores melhores no setor.

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Não contratei nenhum reforço para o miolo de zaga: Jadson, Suagher e Tavares vão se revezar com os garotos André Silva, Rodrigo Alírio e Luka Jokanovic. Dispensamos Rui Correia junto com os laterais - Sergio Velasquez também foi emprestado, embora eu tenha esquecido de incluí-lo na imagem.

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Meio campo

A excelente proposta do Getafe, da Espanha, levou Salvador Agra. Decidi vender também Ivan Perez e Landinho, pois estavam sobrando. Felipe Gonçalves não teve o contrato renovado e Nelson Bonilla foi emprestado por não haver interessados em sua compra definitiva.

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A primeira boa notícia do setor foi a renovação do contrato de Gedson Fernandes junto ao Benfica, o que é mais uma excelente notícia. O "miúdo" ficará emprestado ao Nacional por mais uma temporada.

Também chegaram alguns reforços de graça: o galês Shaun MacDonald, o brasileiro Nenê Bonilha (ex-Corinthians e com passagem pelo próprio Nacional, e que já estávamos de olho há algum tempo) e o extremo/ponta Erivaldo (que por absoluta falta de opções melhores vai se revezar com Etebo).

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Tivemos também o curioso caso de Tiago Silva: ele foi contratado durante nossa primeira temporada para ser o substituto de Tiago Rodrigues (lembram?), mas estava emprestado e por isso só chegou agora.

Hoje eu não o contrataria, pois custou caro (R$ 625 mil) e Facundo Silva daria conta da posição. Mas agora não há mais como voltar atrás.

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Já no fim da janela, o Porto nos ofereceu o empréstimo "0800" do menino Afonso Sousa, que veio para ser mais uma opção.

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Ataque

Nada muito relevante nas saídas: Roberto já deixaria mesmo o clube, Hamzaoui e Aristiguieta estavam fora dos planos e Afonso Figueira precisa ganhar experiência. Lembrando também que Gonçalo Paciência voltou ao Porto, pois não aceitou nossa proposta de estender seu empréstimo, e em seguida foi emprestado ao Desportivo Aves.

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Tivemos três reforços, todos de graça. O primeiro deles foi Santiago “El Morro” García, formado nas categorias de base de outro Nacional, o do Uruguai. Ele estava no Godoy Cruz, da Argentina, e vem para ser o homem-gol.

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Outro reforço bastante recomendado por nossos olheiros foi o português Alexandre Guedes, ex-Desportivo Aves, especializado na função de Falso Nove.

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Trouxemos também o experiente italiano Guido Marilungo, com passagens por clubes como Atalanta, Empoli e Sampdoria.

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Jovens

Tivemos também as saídas de alguns jovens que não seriam aproveitados no clube.

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A movimentação do mercado foi positiva para nós, com lucro. O gasto em questão se refere à compra de Tiago Silva - sem ela, teríamos reforçado o time totalmente de graça.

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Os números tiveram impacto positivo em nosso balanço financeiro. A preocupação é que essas são receitas não duradouras, ou seja, a partir do próximo mês esse dinheiro deixa de entrar.

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Precisamos fazer boas campanhas nas copas regionais, que garantem bons prêmios, e/ou conseguir a vaga na Europa.

Caso contrário, dependeríamos de injeção de dinheiro da diretoria, da venda de algum "miúdo" por uma fortuna, ou de novos contratos de patrocínio. Nosso estádio é pequeno (5 mil lugares) e não há como pensar em expansão, o que compromete demais nossas receitas.

Poderíamos apertar ainda mais a folha salarial, mas a margem para isso está diminuindo muito. Se tivermos que cortar mais, podemos ficar sem opções no elenco. Ou seja, o lema precisa ser "crescer ou crescer".

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Além dos jovens já citados - Alírio, Silva e Jokanovic - outros dois "miúdos", Dylan Collard e Emanuel Santos, também serão aproveitados na equipe principal, servindo de alternativa aos jogadores mais experientes.

Outros bons jogadores surgidos na última fornada de jovens também poderão servir de alternativa se houver necessidade. Optei por contratar a maioria, exatamente para fortalecer nosso Sub-18 e nos dar mais opções.

Destaque para o meio-campo, setor onde temos os "miúdos" mais promissores.

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Depois de todas essas mudanças, nosso elenco principal ficou assim:

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A fim de aproveitarmos ao máximo a pré-temporada, organizei uma segunda edição da Taça Cidade do Funchal, com o União da Madeira e o São Vicente (o Marítimo não quis participar).

Também marquei duas excursões, uma à França (passando pela Córsega) e outra à Holanda.

Na próxima atualização falarei mais sobre as viagens, a parte tática e outros detalhes da pré-temporada do Nacional. Até lá!

  • Vice-Presidente
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Gostei das contratações, acho que a equipe tem potencial para continuar a evolução e talvez até surpreender o trio de ferro.

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14 horas atrás, Henrique M. disse:

Gostei das contratações, acho que a equipe tem potencial para continuar a evolução e talvez até surpreender o trio de ferro.

Obrigado Henrique! Vamos ver se as contratações rendem em campo para podermos encarar Benfica, Sporting e Porto, e ao mesmo tempo, não perder pontos para as equipes de mesmo nível ou inferiores ao Nacional.

Valeu pelo comentário!

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Achei as contratações muito boas, alguns jogadores que já têm boa rodagem e podem protagonizar bem dentro do time; além de ter conseguido fazer um bom balanço financeiro operando no mercado de transferências. Acho que essa temporada será muito melhor, vamos ver como o time se comporta. :)

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11 horas atrás, Herr Jones disse:

Achei as contratações muito boas, alguns jogadores que já têm boa rodagem e podem protagonizar bem dentro do time; além de ter conseguido fazer um bom balanço financeiro operando no mercado de transferências. Acho que essa temporada será muito melhor, vamos ver como o time se comporta. :)

Também fiquei bem satisfeito com nossa movimentação no mercado. Ao contrário da temporada passada, nessa fomos mais cirúrgicos. Deu um trabalhão encontrar os jogadores certos e nem sempre foi possível (casos da lateral direita e da ponta direita), mas curti o resultado final.

Vamos ver se conseguimos equilibrar as finanças e se o time responde em campo.

Obrigado Herr Jones!

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Rola a bola na pré-temporada
Temporada 3 - Pré-temporada - última parte

Antes de iniciarmos os amistosos de pré-temporada, recebemos a notícia de que o Nacional subiu no ranking dos principais clubes portugueses. A notícia não informava o quanto subimos, mas foi interessante ver que entramos no rol das equipes “médias” do país.

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O ranking reforça o que já havíamos percebido em relação à folha salarial: o abismo existente entre o trio de ferro e o Braga, e do Braga em relação às demais equipes.

Reparem também que quatro clubes do topo do ranking caíram, e apenas o Benfica subiu.

Recebemos também a notícia sobre as receitas da última temporada. Me surpreendeu ver que Cristante foi o “ídolo da galera”, com o maior número de camisas vendidas.

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Nossa eliminação na Taça de Portugal acabou impactando negativamente as finanças, reduzindo prêmios que receberíamos por avançar de fase. E apesar de não estar detalhado, acredito que também reduziu os valores que receberíamos da TV.

Precisamos nos esforçar para ir o mais longe possível nesta temporada, pois para um clube com poucas receitas isso faz grande diferença.

Em meio a todas essas notícias, o Braga ficou sem treinador e correu o boato de que eu seria o escolhido para a função. A imprensa me ligou e tratei de desmentir qualquer interesse no cargo.

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Chegaram também as previsões de título para a Primeira Liga. O Nacional aparece cotado para terminar na quinta posição, atrás do Braga e do trio de ferro.

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Independente das previsões externas, a diretoria veio conversar sobre nossos próprios objetivos para a temporada que vai começar. Optei por uma abordagem menos ambiciosa, até para diminuir a pressão sobre mim e sobre os jogadores.

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Em seguida rolou a bola na pré-temporada. O início seria na própria Ilha da Madeira, com a Taça Cidade do Funchal, e em seguida viajaríamos para a França e a Holanda - onde conseguimos jogos com os menores preços e a maior renda, o que garantiu um dinheirinho aos cofres do clube.

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Os jogos que fizemos na Madeira já foram na formação 3-4-1-2. Eu estava tentando implementar uma filosofia “Flexível” em vez de “Estruturada”, porque estava considerando que nesta última o time fica mais espaçado e mais “amarrado”, tendo por exemplo dificuldades para furar retrancas.

Os resultados, porém, não foram bons: perdemos para o Camacha, sofremos para passar pelo São Vicente e fomos derrotados pelo União da Madeira na decisão da taça. Não que o resultado em si seja relevante, é apenas sinal de que nossa forma de jogo não estava funcionando.

Assim, quando chegamos na França voltamos à filosofia “Estruturada”, mantendo a mesma formação com três zagueiros. Os resultados foram muito bons e fizemos ótimos jogos contra Rennais, Bastia e Tolouse.

Satisfeito e considerando o 4-4-2 inglês e o 3-4-1-2 consolidados, decidi experimentar uma terceira formação, bem alternativa. Era uma espécie de 3-3-4, com três zagueiros e dois volantes, usando meio-campo em triângulo, dois pontas e dois atacantes.

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Porém, não gostei do resultado. A distribuição dos jogadores deixou espaços enormes, os pontas não renderam o que podiam e houve dificuldades para conectar o meio e o ataque (como tenho a impressão que sempre acontece quando jogo com esse formato de triângulo). Além disso, perdemos ou empatamos todas as partidas em que a formação foi utilizada. Sendo assim, ela foi aposentada assim que voltamos à Ilha da Madeira.

Depois da viagem, fiquei pensando na estratégia que será utilizada pelo Nacional, independente da formação. Mas esse é um assunto que vou deixar para o próximo post.

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A Copa de 2018, disputada na Rússia, marcou o tricampeonato da Celeste Olímpica, que venceu os Diabos Vermelhos da Bélgica na grande decisão. Uma final no mínimo surpreendente.

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Por dois anos consecutivos, a taça mais importante da Europa foi para a Inglaterra. United e City bem que tentaram, mas o troféu ficou mesmo com os Spurs.

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Já na Liga Europa, Celta e Bilbao não conseguiram fazer frente a Milan e United, que mostraram a força de suas camisas.

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Enquanto isso, no Brasil, o Atlético Mineiro saiu da fila, voltando a conquistar o troféu que não vinha desde 1971. No ano seguinte, porém, o Galo ficou em terceiro lugar, sendo destronado pelo Corinthians. Interessante que o Flamengo foi vice duas vezes.

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  • Vice-Presidente
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Fico bastante orgulhoso em ver mais um discípulo da linha de 3 zagueiros surgindo após a minha mudança no Shamrock Rovers. hahaha

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44 minutos atrás, Henrique M. disse:

Fico bastante orgulhoso em ver mais um discípulo da linha de 3 zagueiros surgindo após a minha mudança no Shamrock Rovers. hahaha

Hahahaha, a inspiração foi a formação do Shamrock mesmo. Ela se revelou muito equilibrada, defende bem e ataca muito bem. Fiz alguns pequenos ajustes no posicionamento, falarei mais sobre isso no próximo post.

Uma dúvida que é um meio spoiler: você não tem tido dificuldades quando joga no 3412 e o adversário atua em um 4231? Tenho a sensação que simplesmente não "encaixa" e o ataque rival fica em superioridade númerica, mas não sei de fato se é impressão.

  • Vice-Presidente
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11 horas atrás, Tsuru disse:

Hahahaha, a inspiração foi a formação do Shamrock mesmo. Ela se revelou muito equilibrada, defende bem e ataca muito bem. Fiz alguns pequenos ajustes no posicionamento, falarei mais sobre isso no próximo post.

Uma dúvida que é um meio spoiler: você não tem tido dificuldades quando joga no 3412 e o adversário atua em um 4231? Tenho a sensação que simplesmente não "encaixa" e o ataque rival fica em superioridade númerica, mas não sei de fato se é impressão.

Geralmente tenho problemas com equipes que tem pontas ou meias laterais rápidos e que jogaam fechado e buscando esse tipo de jogada, mas você levantou um ponto interessante, já que não tem ninguém na mesma área de atuação que o MAC e os pontas do adversário.

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4 horas atrás, Henrique M. disse:

Geralmente tenho problemas com equipes que tem pontas ou meias laterais rápidos e que jogaam fechado e buscando esse tipo de jogada, mas você levantou um ponto interessante, já que não tem ninguém na mesma área de atuação que o MAC e os pontas do adversário.

Essa é minha grande dúvida quando uso o 3-4-1-2 contra times que atacam com pontas. Eu andei lendo, inclusive, que o 4-2-3-1 foi inventado exatamente para demolir a defesa com três zagueiros. Aí muitas vezes acabo optando pelo uso do 4-4-2 quando o adversário ataca com MAC e com os pontas.

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Achei boa a pré temporada, mesmo com a falta de adaptação à tática experimentada. Se não tivesse aposentado ela, eu ponderaria colocar um dos pontas para fazer uma função de equilíbrio, recompondo a marcação, e um volante (do lado oposto) para segurar as pontas do outro lado. Na meia central, tenho sido muito agradado por jogadores que fazem a função de armador móvel, já que eles organizam muito bem e aproveitam os espaços para a criação de oportunidades, além de ajudarem bastante na recomposição defensiva. 

Enfim, mesmo assim, acho que o time fez boa pré temporada e está bem ajeitado para brigar com força por uma vaga continental e, quem sabe, ser uma pedra no sapato dos gigantes portugueses! 

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3 horas atrás, Herr Jones disse:

Achei boa a pré temporada, mesmo com a falta de adaptação à tática experimentada. Se não tivesse aposentado ela, eu ponderaria colocar um dos pontas para fazer uma função de equilíbrio, recompondo a marcação, e um volante (do lado oposto) para segurar as pontas do outro lado. Na meia central, tenho sido muito agradado por jogadores que fazem a função de armador móvel, já que eles organizam muito bem e aproveitam os espaços para a criação de oportunidades, além de ajudarem bastante na recomposição defensiva. 

Enfim, mesmo assim, acho que o time fez boa pré temporada e está bem ajeitado para brigar com força por uma vaga continental e, quem sabe, ser uma pedra no sapato dos gigantes portugueses! 

E aí Herr Jones!

Normalmente eu não sigo muito esse critério de observar as funções e os lados em campo, não. Eu tenho seguido bastante o princípio 3-2-3 (três defendem, dois apoiam, três atacam e dois oscilam), mas na pré-temporada vinha usando outro critério pra distribuir as funções, e que não estava funcionando muito bem. Talvez se estivesse usando o princípio 3-2-3, a formação teria dado mais certo do que deu.

Também estou confiante em uma boa temporada, fiquei satisfeito com os resultados dos amistosos, vamos ver se o time corresponde em campo.

Obrigado pelo comentário! 

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Da euforia à decepção
Histórias da terrinha

O Benfica bicampeão europeu em 1961 e 1962 formava a base da seleção portuguesa que desembarcou na Inglaterra, em 1966, para disputar a primeira Copa do Mundo da história de Portugal. A expectativa era grande para ver aquele timaço de craques em ação, e conferir como Eusébio, Mario Coluna e cia. se saíriam em terras britânicas.

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A estreia não poderia ser em um local mais apropriado: o “Teatro dos Sonhos”, Old Trafford, em Manchester. Diante de quase 30 mil pessoas, Portugal enfrentou a Hungria, que já não era mais a mesma dos anos 50. O placar final foi 3 a 1 para os Quinas, com dois gols de José Augusto e um de Torres.

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A partida seguinte foi contra a Bulgária e Portugal venceu novamente por 3 a 0, com um gol de Vutsov (contra), um de Eusébio e um de Torres. Naquela época, a vitória valia dois pontos, ou seja, a seleção lusa havia chegado aos quatro pontos e estava praticamente classificada para a fase seguinte.

Mas ainda era preciso enfrentar o então campeão mundial Brasil, com Pelé e tudo. O jogo seria disputado no estádio Goodison Park, em Liverpool, e por incrível que pareça, Portugal era o favorito. A seleção canarinho já não era nem sombra do time bicampeão do mundo no Chile e se apoiava apenas em Pelé. A confiança dos lusos era tanta que antes do jogo o técnico Otto Glória disse:

“O Brasil tem o melhor futebol do mundo, mas essa é uma de suas piores seleções”.

Em campo, a estratégia de Portugal foi um tanto quanto pragmática para os padrões daquela seleção: os portugueses apelaram para o antifutebol, fazendo Pelé ser caçado em campo e sofrer uma sequência de faltas violentas.

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Destroçado, Pelé teve de se arrastar em campo (naquela época não havia substituições), deixando o Brasil praticamente com 10. Portugal aproveitou e marcou três vezes, duas com Eusébio e uma com Simões, com Rildo descontando para o Brasil. Era a vitória do “Pelé português” sobre o “Pelé brasileiro”, e a vaga carimbada para as quartas de final.

O adversário seguinte de Portugal seria a surpreendente Coreia do Norte, que havia eliminado a poderosa Itália por 1 a 0.

A bola rolou no Goodison Park e os norte coreanos não precisaram de muito tempo para mostrar porque eram a sensação do torneio: abriram o placar no primeiro minuto e ampliaram aos 22 e 25. Os quase 40 mil pagantes mal conseguiam acreditar que aqueles baixinhos venciam Portugal por 3 a 0 antes mesmo dos 30 do primeiro tempo.

Certamente muitos deles pensaram que o jogo já estava definido mas, se pensaram, esqueceram do Pantera Negra. Aos 27, ele marcou de pênalti o primeiro gol português. Aos 42, fez o segundo dele no jogo; e aos 12 do segundo tempo, empatou em um belo gol por cobertura.

Dois minutos depois, novo pênalti para Portugal, que Eusébio bateu para virar o jogo. E faltando cinco para o fim do jogo, José Augusto fez o quinto gol e fechou o placar, em uma das viradas mais espetaculares da história das Copas do Mundo.

Após o apito final, o estádio inteiro aplaudiu os dois times de pé!

Estreante em Copas, Portugal chegava à semifinal e o sonho do título estava mais vivo do que nunca. Mas o desafio seguinte era enorme: encarar a anfitriã Inglaterra, treinada por Alf Ramsey.

Aquele seria um duelo entre o jogo bonito português - o 4-2-4 onde o mais importante era fazer mais gols que o adversário - e o 4-1-3-2 inglês, definido pelo jornalista Jonathan Wilson como um esquema pragmático, que usava e abusava das bolas longas. O objetivo era balançar a rede o mais rápido possível, com dois ou no máximo três toques na bola e mantendo uma preocupação extra com a defesa.

Hoje não parece uma tática muito diferente do que se vê em muitas equipes por aí, mas nos anos 60 essa forma de jogo era uma grande novidade.

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O jogo seria em Goodison Park novamente, mas a FIFA decidiu mudar o local para Wembley sem consultar os portugueses. Para complicar ainda mais, Portugal não teria os zagueiros Morais e Vicente, machucados.

Dizem também que a imprensa inglesa havia feito um escândalo após as quartas de final entre Inglaterra e Argentina, na qual os argentinos abusaram do antifutebol e da violência, e que isso assustou os lusos. Assim, eles teriam decidido “tirar o pé”, não jogando de forma tão incisiva quanto nas fases anteriores.

A Inglaterra não tinha nada com isso e tratou de anular Eusébio, percebendo que com isso seria muito mais fácil. A estratégia deu certo: Bobby Charlton fez dois gols e mesmo com o Pantera Negra descontando, de pênalti, os britânicos venceram por 2 a 1, carimbando a vaga para a grande decisão.

O choro de Eusébio era o reflexo da dolorida eliminação, daquela que talvez tenha sido a maior seleção lusa que já existiu. 

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Eliminado, restou a Portugal disputar o terceiro lugar, conquistado após a vitória por 2 a 1 sobre a URSS do lendário Lev Yashin. Já a Inglaterra venceu a Alemanha por 4 a 2 na final, em um jogo bastante polêmico, e levantou sua primeira (até hoje, única) taça de campeã mundial.

Os portugueses levaram outros 20 anos para retornar às Copas do Mundo, participando do Mundial de 1986 no México.

A Copa de 66 talvez tenha sido a primeira da história em que o pragmatismo derrotou o jogo bonito. Esquemas mais defensivos estavam começando a surgir naquela época, e teriam grande impacto no futebol nas décadas seguintes.

E o que o pragmatismo tem a ver com a maldição de Bela Guttman? É isso que descobriremos no próximo capítulo. Até lá!

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Que loucura essa época onde não havia substituições. A estratégia de tentar machucar o craque da equipe as vezes acabava compensando, por mais anti futebol que seja.

Voltando ao save, assim como os outros tbm gostei dos reforços, uma vaguinha na Europa League seria bem legal. Boa sorte na continuação 

Postado
9 minutos atrás, lakers20 disse:

Que loucura essa época onde não havia substituições. A estratégia de tentar machucar o craque da equipe as vezes acabava compensando, por mais anti futebol que seja.

Voltando ao save, assim como os outros tbm gostei dos reforços, uma vaguinha na Europa League seria bem legal. Boa sorte na continuação 

Soa estranho né? Antigamente eu achava que as substituições sempre existiram no futebol. Mas elas surgiram apenas nos anos 60, exatamente na Inglaterra, e se tornaram norma da Fifa a partir da Copa de 70. O esporte estava cada vez mais intenso e a possibilidade de lesões aumentava, o que incentivou a mudança.

Sobre tentar machucar o craque, bem, não sou fã de antijogo, embora entenda que muitos times seguem essa estratégia :)

Vamos ver se nossos reforços correspondem em campo e se conseguimos levar o Nacional à Europa, seria mesmo muito legal.

Obrigado pelo comentário!

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Ótima lembrança da melhor campanha lusa em Copas!

Vale lembrar que nessa Copa também não haviam cartões amarelos e vermelhos. A expulsão do Rattín, da Argentina, na partida contra a Inglaterra gerou uma confusão danada por causa da diferença de idiomas entre árbitros e o jogador. A partir disso, começou um movimento para a criação de uma linguagem que eliminasse o problema, o que deu origem aos cartões, já na Copa de 1970.

Estou curioso para ver o novo esquema com três zagueiros em campo. Boa sorte!

Postado

Até hoje em dia a estratégia de bater no craque adversário ainda funciona (Luanel que o diga, o que esse guri apanha nos jogos do Grêmio não é brincadeira). Imagina quando não havia substituição. Para nós realmente é uma coisa muito estranha pensar em um jogo assim.

Muito legais os vídeos dos jogos. Pena que tem várias horas que a câmera não ajuda a entender o que está acontecendo em campo. Bem que os anos 60 podiam ter umas câmeras melhores :P De todo modo, gostei de ver eles. Aliás, a história toda é muito legal, sabia de nada disso não. A virada contra a Coreia deve ter sido incrível de acompanhar. E que bela arrancada no quarto gol. 

Voltando ao FM, a tua movimentação no mercado de transferências me deixou dividido. Por um lado, acho que reforçou bastante bem a equipe, e o fez sem gastar nada com transferências (tá, tem o um cara lá, mas ele é especial). Por outro lado, não entendi bem por que tu referiu que poderia "apertar ainda mais a folha salarial", sendo que tua folha é agora maior do que aquela da última temporada. Em fevereiro tua equipe gastava 405 mil p/m, com compromisso de gastar 471 mil p/m. Agora, gasta 479 mil e tem compromisso de gastar mais de 510 mil. 

Tudo bem que não é um aumento tão grande assim em relação ao compromisso anterior de gastos, e que os reforços devem trazer maior retorno em relação ao valor investido do que os jogadores que tinha antes (então teria uma redução na relação custo/benefício), mas considerando a situação financeira do clube eu esperava um aperto maior da tua parte. 

Eu acho que tua estratégia vai acabar funcionando, até porque o FM perdoa dívidas mais facilmente que o governo federal, mas no fundo torço um pouco para que essa decisão de arriscar o futuro financeiro do clube te traga alguma consequência. 

Postado
Em 09/23/2017 at 11:34, vinny_dp disse:

Ótima lembrança da melhor campanha lusa em Copas!

Vale lembrar que nessa Copa também não haviam cartões amarelos e vermelhos. A expulsão do Rattín, da Argentina, na partida contra a Inglaterra gerou uma confusão danada por causa da diferença de idiomas entre árbitros e o jogador. A partir disso, começou um movimento para a criação de uma linguagem que eliminasse o problema, o que deu origem aos cartões, já na Copa de 1970.

Estou curioso para ver o novo esquema com três zagueiros em campo. Boa sorte!

Boa lembrança desse lance dos cartões. Com eles e mais as substituições, talvez a campanha lusa tivesse ido ainda mais longe...ou terminado mais cedo hehehe

Logo logo estarei postando os primeiros resultados :)

2 horas atrás, Danut disse:

Até hoje em dia a estratégia de bater no craque adversário ainda funciona (Luanel que o diga, o que esse guri apanha nos jogos do Grêmio não é brincadeira). Imagina quando não havia substituição. Para nós realmente é uma coisa muito estranha pensar em um jogo assim.

Muito legais os vídeos dos jogos. Pena que tem várias horas que a câmera não ajuda a entender o que está acontecendo em campo. Bem que os anos 60 podiam ter umas câmeras melhores :P De todo modo, gostei de ver eles. Aliás, a história toda é muito legal, sabia de nada disso não. A virada contra a Coreia deve ter sido incrível de acompanhar. E que bela arrancada no quarto gol. 

Voltando ao FM, a tua movimentação no mercado de transferências me deixou dividido. Por um lado, acho que reforçou bastante bem a equipe, e o fez sem gastar nada com transferências (tá, tem o um cara lá, mas ele é especial). Por outro lado, não entendi bem por que tu referiu que poderia "apertar ainda mais a folha salarial", sendo que tua folha é agora maior do que aquela da última temporada. Em fevereiro tua equipe gastava 405 mil p/m, com compromisso de gastar 471 mil p/m. Agora, gasta 479 mil e tem compromisso de gastar mais de 510 mil. 

Tudo bem que não é um aumento tão grande assim em relação ao compromisso anterior de gastos, e que os reforços devem trazer maior retorno em relação ao valor investido do que os jogadores que tinha antes (então teria uma redução na relação custo/benefício), mas considerando a situação financeira do clube eu esperava um aperto maior da tua parte. 

Eu acho que tua estratégia vai acabar funcionando, até porque o FM perdoa dívidas mais facilmente que o governo federal, mas no fundo torço um pouco para que essa decisão de arriscar o futuro financeiro do clube te traga alguma consequência. 

Sim...essa estratégia de bater no craque foi inventada nessa época mesmo, com o início dos esquemas táticos mais pragmáticos. Nereo Rocco costumava dizer: "Chutem tudo o que se move, inclusive a bola!"

E a virada foi mesmo sensacional. Imagina ver um jogo assim no estádio!

Sobre a questão financeira, o "aperto" a que me referi foi ao elenco em si, pois não temos mais dois jogadores para cada posição. O tamanho foi reduzido e agora operamos dentro da margem salarial estabelecida pela diretoria - o que não quer dizer que os gastos sejam inferiores às receitas.

Para diminuir ainda mais a folha, teríamos de usar jogadores da base como titulares, apostar em atletas muito jovens e/ou contratar por empréstimo sem custos, porque jogadores mais baratos que os atuais são muito fracos e não compensam o investimento. No momento atual do Nacional, achei essa opção mais arriscada do que tentar qualificar o elenco e apostar em uma melhora das receitas ainda durante esta temporada.

No entanto, se as finanças não melhorarem até a janela de inverno, o caminho escolhido será o dos jovens e dos emprestimos, pois não tem como terminar outro ano devendo 20 milhões.

Obrigado pelo comentário!

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Caraca, adorei esse save, espero que tenha bastante sucesso

No meu save, fui parar na Segunda Liga com o Farense, um time com bastante potencial, mas no FM que jogo (2014, com o save em 2017) ele tá numa situação financeira deplorável, o que me fez ter que dar uma enxugada hard na folha de pagamento, e muita gente boa teve que sair.

Espero que tenha mais sorte do que eu (pelo que vi, até que tá tendo um pouquinho, essa taça da liga aí foi demais.

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16 horas atrás, Chackal099 disse:

Caraca, adorei esse save, espero que tenha bastante sucesso

No meu save, fui parar na Segunda Liga com o Farense, um time com bastante potencial, mas no FM que jogo (2014, com o save em 2017) ele tá numa situação financeira deplorável, o que me fez ter que dar uma enxugada hard na folha de pagamento, e muita gente boa teve que sair.

Espero que tenha mais sorte do que eu (pelo que vi, até que tá tendo um pouquinho, essa taça da liga aí foi demais.

Obrigado pelos elogios! Eu também espero :)

Legal essa aventura com o Farense, eu tenho muita simpatia por ele. Apesar de gostar bastante do futebol português, nunca me aventurei pelas divisões inferiores do país. É algo que pretendo fazer algum dia.

Tomara que o Nacional continue crescendo. Acho que você se referia à Taça de Portugal, né, quando fomos vice do Porto? O formato da Taça da Liga é bastante cruel e nunca conseguimos passar da fase de grupos.

Obrigado pelo comentário!

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Oi Tsuru...

No geral eu gostei bastante da formação do seu elenco, não pareceu ter muitos pontos fracos, só achei estranho que muitos dos jovens que estão no elenco não têm muita capacidade potencial, será que eles vão evoluir a ponto de ajudar o time, digo isso porque você tem um garoto no meio campo com 1 estrela de CA e o CP não é nada animador também, parece que está ali só para fazer número. Mas reitero que gostei do equilíbrio do time que você montou.

Nas táticas é difícil dizer qualquer coisa, espero que elas vinguem na Liga. E acho que foi acertado voltar para a filosofia estruturada, quando você tiver uma equipe melhor tecnicamente aí sim cabe a aposta na fluidez.

Sobre o conteúdo histórico, vale destacar que a Inglaterra chegou um tanto quanto desacreditada no torneio né? O próprio Ramsey teve que se submeter a um conselho que fazia as convocações né? Será que Portugal não entrou com muita moral no jogo e achou que as coisas seriam mais fáceis?

 

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