LC Postado 5 de Dezembro 2017 Denunciar Postado 5 de Dezembro 2017 @Tsuru , se você procurar um patch legal( Normalmente o CMPortugal cria um patch) acaba por conseguir jogar as distritais. Tem clubes legais para se começar um save, tipo o Praiense, Louletano, União de Leiria, Salgueiros e na Segunda Divisão alguns tradicionais como o União da Madeira, Gil Vicente, CD Nacional, Varzin, Penafiel e Leixões. Vale a pena começar em Portugal.
Tsuru Postado 5 de Dezembro 2017 Autor Denunciar Postado 5 de Dezembro 2017 7 minutos atrás, LC disse: Se você procurar um patch legal( Normalmente o CMPortugal cria um patch) acaba por conseguir jogar as distritais. Tem clubes legais para se começar um save, tipo o Praiense, Louletano, União de Leiria, Salgueiros e na Segunda Divisão alguns tradicionais como o União da Madeira, Gil Vicente, CD Nacional, Varzin, Penafiel e Leixões. Vale a pena começar em Portugal. Na verdade nem precisa de patch, eu acho...a própria database do FM vem com três divisões jogáveis e nelas estão vários times que você citou. De cabeça me lembro do Leiria, União da Madeira, Gil Vicente, Varzim, Penafiel e Leixões. Tem ainda o Oriental de Lisboa, que é um clube super antigo e super tradicional mas que nunca conseguiu nem chegar perto da sombra do Benfica e do Sporting. Sem falar no Santa Clara, dos Açores, que é um desafio parecido com o do Nacional. Se não me engano na terceira divisão tem ainda o Caniçal e o Camacha, da própria Ilha da Madeira, que também dão saves interessantes.
Tsuru Postado 7 de Dezembro 2017 Autor Denunciar Postado 7 de Dezembro 2017 Pegando o elevador Temporada 4 - parte 2 Depois de um início de temporada não tão bom, com a eliminação para o PSV na Liga Europa e alguns tropeços na Primeira Liga, o Nacional seguiu seu caminho com o objetivo de encaixar melhor as peças, subir na tabela da principal competição portuguesa e assim conquistar novamente a vaga para as copas europeias. Iniciamos a segunda sequência visitando o Arouca, que adora roubar pontos de nós. Fizemos uma partida muito sólida e não tivemos dificuldades para abrir 2 a 0, com gols dos meias-ofensivos Tomás Silva e Brian Lozano. O adversário descontou de cabeça quando já procurávamos segurar o resultado, mas nunca sentimos a vitória ameaçada. Destaque negativo para a lesão de Mattheus, que só volta a jogar no fim desta temporada. Animados pela vitória no jogo anterior, voltamos à Ilha da Madeira para encarar nosso arquirrival Marítimo. Logo aos 7 minutos, Noblejas cobrou falta com perfeição e fez a festa dos 500 torcedores nacionalistas, uma minoria perto dos 10 mil adeptos rivais. Recuamos para segurar a vantagem e funcionava bem até o meio do segundo tempo, quando Marcão empatou o jogo. Sem alternativa, fomos para cima e já nos acréscimos o uruguaio Brian Lozano garantiu a suada vitória. Em seguida viajamos até Lisboa para enfrentar o Benfica. Armei o time em um 4-2-3-1 para espelhar a formação rival e foi um desastre, pois sofremos o gol assim que a bola rolou. No segundo tempo voltamos ao 4-3-2-1, mandei o time acelerar o toque de bola e melhoramos na partida. Foi o suficiente para Facundo Silva empatar e garantir um pontinho valioso. De volta ao Estádio da Madeira após três rodadas, o duelo era contra o Braga. Empurrados por nossa torcida, não tomamos conhecimento do adversário e vencemos sem grandes dificuldades com dois chutes de longe. O primeiro foi uma pintura de Facundo Silva, que de fora da área acertou o ângulo, e o segundo um remate rasteiro de Ewerton aproveitando cobrança de escanteio. Irritados com nossa postura os bracarenses partiram para a violência, escapando por pouco de levarem um cartão vermelho. Na última partida dessa série, recebemos o então líder Porto. Novamente diante de um estádio lotado, fizemos um jogo muito sólido e vencemos graças a um belíssimo gol de Javi Noblejas, cobrando falta da entrada da área. Destaque também para a atuação do nosso goleiro, que impediu o empate com pelo menos duas boas defesas. Graças à ótima sequência que fizemos - quatro vitórias e um empate - pegamos o elevador da oitava para a quarta posição, abrindo quatro pontos para o Benfica e cinco para o Acadêmica de Coimbra. Destaque também para o surpreendente Chaves, que não teve paciência com ninguém e entrou de vez na briga pelo título. A próxima sequência nos reserva uma tabela teoricamente mais fácil, mas na prática são times que sempre nos criam problemas. Precisamos de atenção e foco para manter o bom momento; além disso, os ajustes táticos que fiz não conseguiram melhorar o ataque. Nesse momento, somos um time que se defende como poucos, tirando todo o espaço do adversário e conseguindo anulá-lo muito bem, mas a construção de jogadas e as finalizações estão deixando a desejar. Vou continuar ajustando as instruções para corrigir esses problemas, e evitar que percamos pontos de bobeira. O sorteio nos colocou diante do União de Leiria, na casa deles. Jogamos melhor e deu tudo errado para o adversário, que perdeu um pênalti e teve um jogador expulso. Ainda assim, tivemos grande dificuldade para superar a retranca rival; no sufoco, o “miúdo” Valdu Té marcou o gol que garantiu a vitória e a classificação. Na próxima fase enfrentaremos um adversário amador que milita nas divisões inferiores de Portugal, no que será provavelmente mais um jogo complicado.
GG. Postado 8 de Dezembro 2017 Denunciar Postado 8 de Dezembro 2017 Grande sequência de partidas o Nacional teve. Será que é um sinal de mudança no nível da equipe? Espero que seja e consiga um desempenho que permita ir um pouco além da temporada passada. Na Taça tem obrigação de passar pelo Casa Pia.
Tsuru Postado 8 de Dezembro 2017 Autor Denunciar Postado 8 de Dezembro 2017 4 horas atrás, ggpofm disse: Grande sequência de partidas o Nacional teve. Será que é um sinal de mudança no nível da equipe? Espero que seja e consiga um desempenho que permita ir um pouco além da temporada passada. Na Taça tem obrigação de passar pelo Casa Pia. Foi uma sequência boa mesmo. O time está bem mais consistente em campo, mesmo utilizando os "miúdos", sinal que a estratégia de misturar veteranos e garotos em uma boa organização tática tem funcionado. E quando nada disso deu certo tivemos sorte, que também ajuda ;) Sobre as expectativas, eu gostaria muito de um terceiro ou quarto lugar, mas ficarei satisfeito se atender à diretoria e ficar novamente em quinto. Até porque esse ano a concorrência pelas vagas aumentou, devido à excelente temporada do Chaves. Na Taça é vencer ou vencer, uma eliminação pra eles seria de fato um desastre. Obrigado pelo comentário.
Vice-Presidente Henrique M. Postado 8 de Dezembro 2017 Vice-Presidente Denunciar Postado 8 de Dezembro 2017 Depois de um péssimo começo, a equipe se acertou e se coloca na briga com os grandes portugueses, vamos esperar que a equipe mantenha essa recuperação e consiga ir mais longe e enfim, chegar à UCL.
(SPFC)Coach Postado 8 de Dezembro 2017 Denunciar Postado 8 de Dezembro 2017 Agora é manter a tática e ver no que dá. E que campanha do Chaves! Apesar de tu achar que vai ser complicado na Taça, acredito que vai passar o trator fácil. Pode anotar. hahaha
Tsuru Postado 8 de Dezembro 2017 Autor Denunciar Postado 8 de Dezembro 2017 6 minutos atrás, Henrique M. disse: Depois de um péssimo começo, a equipe se acertou e se coloca na briga com os grandes portugueses, vamos esperar que a equipe mantenha essa recuperação e consiga ir mais longe e enfim, chegar à UCL. Vamos ver se dá UCL. Como comentei com o gg, eu já ficaria satisfeito com uma nova vaga para a Liga Europa, pensando na meta de chegar à fase de grupos. Se vier Liga dos Campeões, melhor ainda. Obrigado pelo comentário. 6 minutos atrás, (SPFC)Coach disse: Agora é manter a tática e ver no que dá. E que campanha do Chaves! Apesar de tu achar que vai ser complicado na Taça, acredito que vai passar o trator fácil. Pode anotar. hahaha Bem, ainda faltam alguns ajustes na tática, pois o time vem apresentando problemas de criação de jogadas e finalização. De qualquer forma, os bons resultados mostram que estamos no caminho certo. O Chaves tá surpreendendo todo mundo, não sei de onde eles tiraram esse time. No começo achei que podia ser fogo de palha - nas temporadas anteriores sempre teve uma equipe média que começava brigando em cima - mas se consolidaram mesmo na briga pelo título. Seria no mínimo curioso que também crescessem como a gente e começassem a duelar com os quatro grandes com mais frequência. Vamos ver se vamos passar o trator mesmo, esses times pequenos vêm com 10 jogadores na frente da zaga e sempre me complicam a vida. Obrigado pelo comentário.
Herr Jones Postado 8 de Dezembro 2017 Denunciar Postado 8 de Dezembro 2017 O time tá mostrando força nesse começo de temporada. Parece que a modificação no modo de jogo tem surtido efeitos e, certamente, com os toques finais para corrigir o que ainda não está bom, colherá bons frutos ao final!
Tsuru Postado 8 de Dezembro 2017 Autor Denunciar Postado 8 de Dezembro 2017 25 minutos atrás, Herr Jones disse: O time tá mostrando força nesse começo de temporada. Parece que a modificação no modo de jogo tem surtido efeitos e, certamente, com os toques finais para corrigir o que ainda não está bom, colherá bons frutos ao final! De fato, a análise foi perfeita. Criar um padrão de jogo ajudou bastante a equipe e agora faltam alguns ajustes finais, que espero conseguir fazer em breve para que o time siga subindo na tabela. Obrigado pelo comentário!
Danut Postado 10 de Dezembro 2017 Denunciar Postado 10 de Dezembro 2017 Não importa que os caras coloquem dez ou onze homens na linha do gol, tem que passar com facilidade na taça. A diferença de nível é grande demais. Falando agora sobre o que passou, gostei da sequência. A equipe parece ter embalado mesmo, e não me surpreenderia se conseguir outra campanha assim no próximo mês, entrando de vez na briga pela UCL. Uma coisa que me ocorreu de sugerir: lendo o relato do jogo com o Benfica, fiquei bastante curioso por saber como essa alteração de tática se refletiu no número de finalizações. Mas vi que tu não coloca as finalizações separadas por tempo de jogo na imagem que trás (essa doeu) traz para cá. Na minha opinião, ficaria legal se trouxesse (se não quiser aumentar a quantidade de coisas na imagem por questão de espaço, eu colocaria essas duas informações e tiraria as informações sobre cartões amarelos e vermelhos, já que essas aparecem do lado esquerdo da tela já). Mas, claro, é só uma sugestão minha, se não gostar é só ignorar.
Gourcuff Postado 10 de Dezembro 2017 Denunciar Postado 10 de Dezembro 2017 Gostei bastante da sua estratégia no mercado, usando a França como inspiração pra montar a tática. É algo que vou ter que seguir aqui no Auxerre, pela França ter uma liga com jogadores de muita força e também pra fugir um pouco do esquema de posse, que era algo que eu gostava bastante de usar no FM, mas acabei cansando... Aos poucos vou lendo o tópico desde o começo, mas já ganhou mais um torcedor!
Tsuru Postado 11 de Dezembro 2017 Autor Denunciar Postado 11 de Dezembro 2017 Em 09/12/2017 at 22:04, Danut disse: Não importa que os caras coloquem dez ou onze homens na linha do gol, tem que passar com facilidade na taça. A diferença de nível é grande demais. Falando agora sobre o que passou, gostei da sequência. A equipe parece ter embalado mesmo, e não me surpreenderia se conseguir outra campanha assim no próximo mês, entrando de vez na briga pela UCL. Uma coisa que me ocorreu de sugerir: lendo o relato do jogo com o Benfica, fiquei bastante curioso por saber como essa alteração de tática se refletiu no número de finalizações. Mas vi que tu não coloca as finalizações separadas por tempo de jogo na imagem que trás para cá. Na minha opinião, ficaria legal se trouxesse (se não quiser aumentar a quantidade de coisas na imagem por questão de espaço, eu colocaria essas duas informações e tiraria as informações sobre cartões amarelos e vermelhos, já que essas aparecem do lado esquerdo da tela já). Mas, claro, é só uma sugestão minha, se não gostar é só ignorar. Então, eu ando tendo dificuldades contra equipes muito pequenas e que jogam muito fechadas. Aos poucos estou começando a trabalhar pra encontrar maneiras de soltar mais o time sem que isso comprometa o equilíbrio dele, e ao mesmo tempo que seja possível vencer as retrancas. A sequência foi boa mesmo, vamos ver se conseguimos manter e entrar na briga pela UCL. Sobre a sugestão, achei ótima, na verdade eu não sabia que dava pra personalizar as informações que aparecem do lado direito da tela. Já fiz a troca para as próximas atualizações e assim que puder trago aqui o print do jogo com o Benfica. Obrigado pelos comentários e pela sugestão :) 22 horas atrás, Gourcuff disse: Gostei bastante da sua estratégia no mercado, usando a França como inspiração pra montar a tática. É algo que vou ter que seguir aqui no Auxerre, pela França ter uma liga com jogadores de muita força e também pra fugir um pouco do esquema de posse, que era algo que eu gostava bastante de usar no FM, mas acabei cansando... Aos poucos vou lendo o tópico desde o começo, mas já ganhou mais um torcedor! Oi Renato! Seja bem-vindo, sempre bom ver o pessoal das antigas por aqui :) A inspiração na França do Jacquet acabou sendo a melhor solução para compensar o grande ponto fraco do elenco, que sempre foi a falta de um matador. Vai ser interessante ver como você fará isso no Auxerre. Curioso essa questão de fugir do esquema de posse...apesar da inspiração na França, meu esquema se baseia em compactação, posse de bola e passes curtos, que é a maneira que mais gosto de jogar. Talvez isso até tenha alguma relação com o fato do "Jogador Alvo" (posição favorita do Madsen e do Valdu Té) não estar rendendo muito: na teoria, eu queria que ele segurasse a bola de costas e tabelasse com os MACs, usando a força pra segurar a zaga e abrir espaços. Na prática ele recebe o passe, fica cercado por dois ou três e perde a bola, ou gera tabelas inúteis que não resultam em infiltração. Mandei ele se movimentar da posição pra não ser tão previsível, mas aí os MACs só chutam de longe. Lendo o que você comentou, eu percebi que é bem provável que a temporização baixa esteja diretamente relacionada a esse problema. Já tinha iniciado até alguns ajustes aqui pra ver se corrigia isso, agora vou prestar ainda mais atenção. Obrigado pelo comentário!
Tsuru Postado 12 de Dezembro 2017 Autor Denunciar Postado 12 de Dezembro 2017 O Dia da Madeira Histórias da terrinha Como vimos anteriormente, até os anos 30 a população da Ilha da Madeira se sentia abandonada pelo continente português. Houve inclusive revoltas que propunham a independência do arquipélago, e que foram sufocadas pelas autoridades portuguesas. Em seguida Salazar iniciou o Estado Novo, e uma de suas medidas foi o endurecimento da posição do governo em relação às colônias e territórios insulares, como a própria Madeira e os Açores. Os clubes de futebol madeirenses, por exemplo, eram obrigados a pagar todos os custos de suas viagens para disputar o Campeonato Português, em uma época onde só se ia ao continente de barco. Sem ter recursos para isso, as equipes locais se voltaram para seu campeonato interno. O tempo passou e, já em fins dos anos 60, o Campeonato da Madeira começou a ficar pequeno para os times da ilha, especialmente o Marítimo. Iniciou-se então um processo de lenta e árdua negociação para que os madeirenses retornassem às competições nacionais. Um fator importante nesse processo era o Aeroporto da Madeira, inaugurado em 1964, e que dispensava os deslocamentos de barco para a ilha. Aqui vale uma curiosidade: esse é um dos aeroportos mais perigosos do mundo por causa das fortes turbulências que os aviões enfrentam toda vez que vão aterrissar. A coisa é tão séria que é preciso inclusive uma licença especial para pilotos que operam nessa rota. O vídeo abaixo dá uma ideia do que estamos falando. De volta aos anos 60, a Associação de Futebol da Madeira fez uma proposta para unir os quatro maiores clubes do arquipélago - União, Nacional, Marítimo e Sporting da Madeira - em um time só, algo como um “Funchal FC”, de forma que fosse mais fácil competir com as equipes do continente. A proposta, porém, não vingou - o Marítimo, por exemplo, queria chegar ao Campeonato Português por seus próprios méritos. Depois de muita negociação, enfim se chegou a um acordo: o vencedor do Campeonato da Madeira disputaria uma liguilha entre os últimos colocados da II Divisão e os primeiros da III, valendo vaga no segundo escalão português. O único porém é que o clube madeirense teria que pagar as despesas de arbitragem e de viagem dos adversários. O Marítimo topou, participou da liguilha, ganhou a vaga para a II Divisão e nunca mais disputou o Campeonato da Madeira (abaixo, imagem dos verde-rubros naquela época). A ele se seguiriam o Nacional (vencedor da competição madeirense em 1975) e o União da Madeira (que entrou direto na III Divisão em 1979, após o fim da liguilha). Uma curiosidade é que o Campeonato da Madeira existe até hoje: ele se tornou uma divisão inferior regional portuguesa, não contando portanto com a participação das três maiores equipes do arquipélago. O retorno das equipes madeirenses ao escalão nacional não foi o único motivo de comemoração para os habitantes da ilha naqueles meados dos anos 70. Em 1976, foi promulgada a nova constituição de Portugal, e nela ficou estabelecida que a Madeira se tornaria uma Região Autônoma Portuguesa, podendo decidir sozinha algumas de suas próprias questões. A data em que a região autônoma foi estabelecida, 1º de julho, se tornou o “Dia da Madeira”. Até hoje ele é comemorado com feriado e grandes festas na região. Ao retornar aos campeonatos nacionais, os madeirenses encontraram um cenário em transformação. Enquanto o amaldiçoado Benfica vivia um lento declínio, outra equipe do norte de Portugal estava em franca ascensão. Continua...
LC Postado 13 de Dezembro 2017 Denunciar Postado 13 de Dezembro 2017 Excelente texto para se conhecer mais ainda dos times da Ilha da Madeira.
Tsuru Postado 13 de Dezembro 2017 Autor Denunciar Postado 13 de Dezembro 2017 12 horas atrás, LC disse: Excelente texto para se conhecer mais ainda dos times da Ilha da Madeira. Obrigado! A partir dessa época eles voltaram com tudo às competições nacionais, e falaremos bastante sobre eles daqui por diante :)
gbonanni Postado 13 de Dezembro 2017 Denunciar Postado 13 de Dezembro 2017 Parabéns pela consistência tática que o time tem apresentado, apesar de fazer poucos gols, toma poucos e isso que é o mais importante no momento de inferioridade técnica. Acredita que dá pra alcançar o título esta temporada? Porto e Benfica estão mal das pernas, e o Sporting historicamente pipoca, eita time pra "romanar". Ilha da Madeira é fascinante, nunca tive a oportunidade de ir, mas tenho uma amiga bem próxima que nasceu lá e veio para o Brasil a alguns anos, e diz que o local é muito bonito. Acreditem se quiser, ou não: Ela é prima de segundo grau do Cristiano, faz parte do "Aveiro" no sobrenome do Gajo. E apesar de eu ter perguntado diversas vezes, ela nunca chegou a ter amizade com ele. Somente os pais (que ficaram lá) tem um contato longínquo com a mãe do cara, e ambos são de Funchal. JURO!
Tsuru Postado 13 de Dezembro 2017 Autor Denunciar Postado 13 de Dezembro 2017 1 hora atrás, gbonanni disse: Parabéns pela consistência tática que o time tem apresentado, apesar de fazer poucos gols, toma poucos e isso que é o mais importante no momento de inferioridade técnica. Acredita que dá pra alcançar o título esta temporada? Porto e Benfica estão mal das pernas, e o Sporting historicamente pipoca, eita time pra "romanar". Ilha da Madeira é fascinante, nunca tive a oportunidade de ir, mas tenho uma amiga bem próxima que nasceu lá e veio para o Brasil a alguns anos, e diz que o local é muito bonito. Acreditem se quiser, ou não: Ela é prima de segundo grau do Cristiano, faz parte do "Aveiro" no sobrenome do Gajo. E apesar de eu ter perguntado diversas vezes, ela nunca chegou a ter amizade com ele. Somente os pais (que ficaram lá) tem um contato longínquo com a mãe do cara, e ambos são de Funchal. JURO! Oi gbonanni! Seja bem-vindo a bordo :) Interessante você ter tocado nesse ponto de consistência tática porque essa é a pergunta que tem me tirado o sono hehe. É melhor a gente manter um esquema mais consistente e que tome poucos gols mas ao mesmo tempo também faça poucos, ou é melhor fazer um pequeno ajuste que nos deixe um pouquinho mais expostos mas nos permita criar mais perigo de gol? Eu ainda não sei a resposta. Atualmente estou experimentando algumas mudanças pequenas dentro da formação para ver o que é melhor. Eu sinto falta, por exemplo, de profundidade - acho o time dependente demais dos ataques pelo centro do gramado, e quando o adversário congestiona esse setor nossa vida fica bem complicada. Até por essa questão tática e da própria formação do elenco, acho muito difícil a gente lutar por títulos nessa temporada. Nossa briga deve ser mesmo pelas competições europeias - para qual delas, vai depender do nosso desempenho. Já a atuação do trio de ferro não me ilude muito: eles sempre começam meio cambaleantes, especialmente o Sporting, mas depois se recuperam e terminam na frente. A Ilha da Madeira é incrível mesmo...tive a oportunidade de visitar e é um lugar fantástico, a despeito do aeroporto hehe. Já ouvi uma lenda que pelo fato da ilha ser pequena todo mundo que nasce lá é meio parente. Deve ser o caso da sua amiga e do CR7.
Tsuru Postado 15 de Dezembro 2017 Autor Denunciar Postado 15 de Dezembro 2017 Dilemas de dezembro Temporada 4 - parte 3 Depois de uma excelente sequência anterior, eu estava satisfeito com os resultados do Nacional, mas ainda considerava que o desempenho podia melhorar. O time estava muito burocrático, girando a bola de um lado para o outro; e quando finalmente conseguia espaço para criar jogadas, falhava na finalização. Ou seja, estávamos vencendo mas sem convencer. O grande dilema era: para a sequência seguinte, que aconteceria na época das festas de fim de ano, deveríamos deixar as coisas como estavam ou tentar ajustar o que não funcionava? A primeira estratégia era mais conservadora, não olhava tanto para o desempenho e focava mais nos resultados. A segunda era mais ousada - o velho “mexer em time que está ganhando” -, não olhava tanto para os resultados e focava mais no desempenho em si. Como perfeccionista que sou, optei pela segunda opção, com todos os ônus e bônus trazidos por ela. Até porque temos um projeto de longo prazo, portanto não são apenas os resultados que importam. Abrimos a sequência visitando o Acadêmica, em Coimbra. Eles são sempre fortes em casa e abriram o placar com o carrasco Pité. Sete minutos depois Jaime Pinto empatou, e no segundo tempo um gol contra garantiu mais uma vitória para o Nacional. Antes de enfrentarmos o Tondela fiz algumas alterações a fim de descobrir se o problema da dificuldade para fazer gols era o excesso de liberdade dos jogadores, o posicionamento do time como um todo ou o dos atletas. Começamos o jogo muito bem e Valdu Té abriu 2 a 0 sem dificuldades. Mas no segundo tempo o Tondela veio para cima e aquele Nacional aguerrido, que disputava cada centímetro do campo e não deixava o adversário respirar, simplesmente não existiu. Com dois contragolpes fulminantes, cruzando a bola na área pelo lado direito, o adversário empatou um jogo ganho e voltamos para casa com gosto de derrota na boca. O ataque tinha funcionado perfeitamente, mas os ajustes táticos atrapalharam a defesa. A mesma situação se repetiu no jogo contra o Moreirense, com a diferença que abrimos o placar, o adversário empatou, fizemos o segundo e eles empataram novamente. Foi a primeira vez na temporada que nossa estratégia para segurar resultados falhou. Definitivamente, as mudanças que fiz não resolveram os problemas. Para enfrentar o Desportivo Aves, voltei às instruções anteriores ao jogo com o Tondela. Também pedi à equipe para tocar a bola curto e rápido, já que o adversário tinha menos jogadores no meio campo e eu queria tirar proveito disso. E, a fim de evitar surpresas, escalei o time com força máxima, sem nenhum dos “miúdos” em campo. A bola rolou e mostramos quem manda na Ilha da Madeira: em uma noite mais do que inspirada, massacramos o adversário com direito até a gol do Brock-Madsen, o primeiro dele com a camisa do Nacional. Apesar de termos empatado os dois jogos anteriores, o lado bom é que ver a diferença que as instruções fizeram em campo me ajudou a entender qual era o problema da equipe. Assim, mantivemos a mesma pegada e as mesmas instruções para o jogo seguinte, contra o Belenenses, também no Funchal. Começamos jogando bem e abrimos o placar com Brock-Madsen, passando a controlar o jogo a partir daí. No intervalo decidi substituir Brian Lozano, que estava nervoso por algum motivo desconhecido (quem fica tenso vencendo um jogo em que estamos mais perto de fazer o segundo que tomar o empate???); no lugar dele entrou o menino Tito Gonçalo. No primeiro minuto do segundo tempo Gonçalo deu uma tesoura voadora em um adversário e foi corretamente expulso. A partir daí não conseguimos segurar o ímpeto do adversário e Patrick Cutrone (ele mesmo, emprestado pelo Milan) empatou e deu números finais à partida. Analisando a tabela friamente não foi um mês ruim, mas ainda assim abaixo do que poderíamos render: vitórias sobre Tondela, Moreirense e Belenenses teriam nos deixado em uma posição muito confortável. Mas ao menos agora sabemos onde estão os problemas e podemos trabalhar para corrigí-los. Seguimos em um confortável quarto lugar na tabela, a cinco pontos do Benfica e a dois pontos tanto do Braga quanto do Sporting. A diferença para o sexto colocado também é boa e pode ajudar caso o time oscile um pouco mais e fique alguns jogos sem vencer. Se o desempenho da próxima sequência for melhor, temos chance de subir na tabela e brigar pela UCL; se não conseguirmos ir tão bem, nos consolidaremos na briga pela Liga Europa. Depois de três temporadas caindo sempre em um grupo com um dos quatro grandes de Portugal, esse ano as coisas mudaram devido à classificação para a Europa, e nossa chave teve Arouca, Belenenses e Chaves. Para mim a Taça da Liga continua sendo o torneio menos importante que disputamos, porque não dá vaga europeia e a classificação para as semifinais é sempre complicada - são três jogos na fase de grupos, atrapalhando todo o calendário da Primeira Liga. Assim, decidi usar o torneio para experiências táticas e para observar alguns jovens jogadores. O resultado foram dois empates e uma derrota, sendo que perdemos para o Chaves quando já não tínhamos mais chances de avançar na competição. Para surpresa geral quem se classificou foi o Arouca, com uma boa margem para as outras três equipes. Viajamos até Lisboa para enfrentar o Casa Pia, um time amador que milita nas divisões inferiores. De novo vimos o filme repetido de massacrar o adversário e não conseguir marcar gols; porém, brilhou novamente a estrela de Valdu Té, que balançou a rede e garantiu a classificação. O sorteio da eliminatória seguinte nos colocou diante do Sanjoanense, da cidade de Aveiro. Levamos um susto com o adversário abrindo o placar, mas Asencio empatou de pênalti. Depois disso o jogo seguiu amarrado, complicado, até que Brian Lozano fez o segundo de falta e carimbou nossa classificação para as quartas de final. E vejam só quem será nosso adversário na próxima fase...
(SPFC)Coach Postado 15 de Dezembro 2017 Denunciar Postado 15 de Dezembro 2017 Mais uma grande temporada com um time abaixo dos outros. Acho que a UCL vem. Como você tá montando o time nessa sequência?
Tsuru Postado 15 de Dezembro 2017 Autor Denunciar Postado 15 de Dezembro 2017 5 horas atrás, (SPFC)Coach disse: Mais uma grande temporada com um time abaixo dos outros. Acho que a UCL vem. Como você tá montando o time nessa sequência? De fato, pra montar essa equipe gastamos bem pouco - se for comparar com o trio de ferro, principalmente. Em termos de qualidade eu diria que estamos no nível das melhores equipes médias da Primeira Liga, que pra mim são Rio Ave, Belenenses, Setúbal, Guimarães e Moreirense. O Chaves ainda é uma incógnita porque, apesar de terem um bom elenco e um bom esquema de jogo, não sei o quanto eles conseguem se sustentar a longo prazo. Tomara que a gente consiga mesmo a vaga na UCL, seria excelente em todos os sentidos. Sobre a montagem do time, o esquema mais utilizado é o 4-3-2-1 (Árvore de Natal), com variação para o 4-3-3 com pontas. Como ambas as formações ainda estão em fase de construção e pequenos ajustes, mais para o final da temporada falarei mais sobre a parte tática em si e trarei prints de como a coisa se consolidou. Já o 3-4-2-1 acabou deixado meio de lado porque ele tem um estilo de jogo diferente (formação sem laterais e utilizando linhas, com jogadores mais espaçados) e deixa muito espaço nas laterais (o que é um problema contra os rivais que usam pontas). Os ajustes que ele precisava eram bem mais profundos do que nas outras duas formações, e achei melhor não mexer nisso no meio do campeonato. É bem provável inclusive que ele seja abandonado de vez em prol de alguma outra formação que se encaixe melhor no estilo de jogo da equipe. Obrigado pelo comentário!
Vice-Presidente Henrique M. Postado 15 de Dezembro 2017 Vice-Presidente Denunciar Postado 15 de Dezembro 2017 Esses empates dentro de casa acabaram impedindo a equipe de se posicionar melhor e até almejar uma disputa pelo título.
Tsuru Postado 15 de Dezembro 2017 Autor Denunciar Postado 15 de Dezembro 2017 2 minutos atrás, Henrique M. disse: Esses empates dentro de casa acabaram impedindo a equipe de se posicionar melhor e até almejar uma disputa pelo título. De fato. Se os adversários também estivessem na briga direta pela Europa e pelo título não teria sido tão ruim. Nossa disputa deve ser mesmo pelas vagas continentais.
Danut Postado 15 de Dezembro 2017 Denunciar Postado 15 de Dezembro 2017 A equipe continua bem classificada. No entanto, não há como ignorar que deixou pontos pelo caminho nos jogos em que resolveu fazer invencionices táticas. Os pontos perdidos vão para a conta do treinador, e podem acabar fazendo falta mais adiante. Por outro lado, é possível que o conhecimento adquirido por essas mudanças falhadas também ajudem a equipe a conquistar mais pontos no restante do campeonato. Difícil saber. E sacanagem o cara expulso no primeiro minuto em campo. E o nervoso ainda era o outro... Ah, e tem um erro ali, deveria ser Sporting: a cinco pontos do Benfica e a dois pontos tanto do Braga quanto do Chaves.
GG. Postado 16 de Dezembro 2017 Denunciar Postado 16 de Dezembro 2017 Mesmo não tendo perdido no mês, há de registrar que perdeu pontos preciosos com os empates, principalmente por estar à frente no placar em algumas partidas. Chegando próximo do fim do turno, poderia até estar em situação melhor na tabela, se não tivesse perdido esses pontos. Fico imaginando se no returno, o Benfica e o Braga farão uma arrancada e se o Nacional conseguirá se manter em boa forma. Vai ser divertido ver o que vem pela frente. Na Taça de Portugal terá um difícil enfrentamento com o Porto. Será que passa?
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