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Tsuru

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O fim da empatite
Temporada 4 - parte 5

A janela de transferências de inverno se abriu no dia 1º de janeiro e, seguindo a estratégia de investir em jovens, contratamos alguns “miúdos” que surgiram em outros clubes menores.

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Salem Benhamalat | Honorato Barros | Fernando Cruz | Nuno Afonso

Para mim, o destaque dessas contratações é o atacante Bruno Machado. O Gil Vicente fez jogo duro para liberá-lo mas valeu a pena. Aposto muito nele e inclusive o incluí no planejamento para a próxima temporada.

Bruno-Machado.jpg

Tivemos também uma nova fornada de jovens formados no Nacional. A princípio só devo aproveitar Élio Moniz, porque para as posições dos outros miúdos a concorrência está alta e eles ficariam sem espaço.

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Também promovi dois jovens para o elenco principal: o atacante Marco Dantas e o zagueiro Marco Silveira. Ambos vêm correspondendo bastante bem às chances que têm recebido.

No início da próxima temporada devo solicitar à diretoria a busca por um novo clube satélite para enviar os jovens que não tiverem espaço na equipe. 

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Abrimos a sequência recebendo o Setúbal. Foi uma partida bastante equilibrada e pressionamos até os 30 do primeiro tempo, quando Suagher abriu o placar de cabeça. Aí eles abriram a porteira e tivemos espaço para marcar mais duas vezes, uma com Brock-Madsen e outra com Ewerton.

Setubal.jpg

Em seguida recebemos o Arouca. Começamos arrasadores e o menino Antonio Oliveira marcou logo aos 11 minutos. Recuamos para segurar a vantagem e não deu muito certo: no segundo tempo, o zagueiro Bolívia aproveitou cruzamento e empatou de cabeça.

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O confronto seguinte era contra o Rio Ave em Vila do Conde. Como éramos favoritos, entramos em campo buscando o ataque; não deu certo e eles aproveitavam melhor os espaços, criando várias chances de gol. Mandei o Nacional recuar, o time melhorou e brilhou a estrela de Valdu Té, que fez um hat-trick e garantiu uma excelente vitória.

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Receber nosso arquirrival é sempre ótimo...para nós. E dessa vez não foi diferente: fizemos uma partida impecável, não demos chances para eles e vencemos com um golaço do miúdo Marco Dantas, que acertou um sem-pulo no ângulo.

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O último jogo dessa sequência era contra o Braga, em Braga. O Nacional esteve irreconhecível e o adversário jogou muito bem, nos imprensando na defesa até abrir o placar. No segundo tempo melhoramos e chegamos a equilibrar a partida, mas perdemos várias chances e acabamos sofrendo o segundo gol.

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Com a vitória, o Braga nos ultrapassou. Seguimos em quinto lugar na tabela, a quatro pontos do primeiro fora da zona de classificação para a Europa - o problema é que esse "primeiro" é justamente o Benfica.

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Na próxima sequência receberemos os Encarnados, e também visitaremos o Porto e o Moreirense. Ou seja, a saída do G-5 é uma possibilidade bastante real.

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Iniciamos as semifinais visitando o Acadêmica, em Coimbra. Tomamos a iniciativa da partida e o adversário ameaçava em contra-ataques, explorando principalmente as costas dos nossos laterais e os cruzamentos - o que é normal, já que atuamos em um 4-3-2-1 sem pontas.

Jogávamos melhor mas não conseguíamos marcar, e aí valeu a velha máxima que “quem não faz, leva”: em um contra-ataque letal no fim do primeiro tempo, Claudio Espinoza abriu o placar.

O Acadêmica recuou e passou a segurar a vantagem, enquanto nós fomos (mais) para cima. Já fazia planos para reverter o resultado na Madeira quando Tengarrinha acertou um chute indefensável de fora da área e empatou a partida.

Era um bom placar para decidirmos em casa e recuei a equipe. Dois minutos depois, Ewerton acertou outra bomba de longe, no ângulo, e fez um golaço para virar o jogo.

O Acadêmica partiu desesperado para cima, e de novo explorando os cruzamentos empatou a dois minutos do fim: Claudio Espinoza recebeu chuveirinho na área, dominou e bateu na saída de Unsain. Mas ele estava tão impedido que até o técnico deles reconheceu depois da partida que o gol foi ilegal. O juiz invalidou o tento corretamente e conquistamos uma ótima vitória fora de casa.

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No jogo da volta seguramos o 0 a 0 - com direito ao adversário mandando bola na trave a dois minutos do fim - e garantimos a vaga para a grande decisão, pela segunda vez em quatro anos.

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Na outra semifinal também tivemos muita emoção: o Rio Ave goleou o Belenenses por 3 a 0 em casa, em Vila do Conde, e perdeu por 4 a 0 no jogo da volta, em Lisboa, o que classificou os Azuis do Restelo para serem nossos adversários.

A finalíssima será em partida única, em campo neutro, e encerrará a temporada do futebol português, já em fins de maio.

Curiosamente, o único título nacional da Ilha da Madeira é o Campeonato Português conquistado pelo Marítimo, em 1926, em que na decisão o nosso arquirrival venceu o...Belenenses.

Seria um sinal do destino?

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Fez um mês muito bom com vitórias, incluindo contra o rival da ilha. Não entendi o seu motivo de recuar contra o Arouca, em uma partida onde teve grandes facilidades para chegar ao gol adversário. Lembrando daquela conversa que tivemos lá atrás quando você queria parar, vale lembrar que muitas vezes colocamos a culpa no FM, quando o problema é uma má decisão nossa. ;)

Por que você acha que jogou tão mal contra o Braga. Colocou muita pressão nos jogadores na palestra? Ou acredita que a diferença de nível técnico é muito grande?

Tem uma grande chance de conseguir uma vaga europeia, via Taça de Portugal. Agora é ver se consegue lidar com a pressão de defrontar uma equipe que faz uma temporada abaixo do Nacional e conquistar o primeiro título do save. 

Postado

O final de campeonato não deve ser tão difícil quanto parece. Depois das duas pancadas contra Benfica e Porto terá um calendário bem tranquilo pra seguir bem posicionado na tabela. E se as coisas não derem muito certo ainda tem a decisão da Taça. Se vencer garante vaga na Europa League, certo?

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37 minutos atrás, ggpofm disse:

Fez um mês muito bom com vitórias, incluindo contra o rival da ilha. Não entendi o seu motivo de recuar contra o Arouca, em uma partida onde teve grandes facilidades para chegar ao gol adversário. Lembrando daquela conversa que tivemos lá atrás quando você queria parar, vale lembrar que muitas vezes colocamos a culpa no FM, quando o problema é uma má decisão nossa. ;)

Por que você acha que jogou tão mal contra o Braga. Colocou muita pressão nos jogadores na palestra? Ou acredita que a diferença de nível técnico é muito grande?

Tem uma grande chance de conseguir uma vaga europeia, via Taça de Portugal. Agora é ver se consegue lidar com a pressão de defrontar uma equipe que faz uma temporada abaixo do Nacional e conquistar o primeiro título do save. 

Então, a ideia de recuar era jogar no contra-ataque, já que não precisávamos mais fazer gol com tanta urgência e poderíamos proteger a nossa vantagem. Acabou se revelando uma escolha ruim.

A mesma escolha também não funcionou contra o Braga, e simplesmente não conseguimos jogar. Há alguma coisa errada com a mentalidade "contra-ataque", que em teoria deveria servir para jogos em que somos mais fracos e/ou jogamos fora de casa mas temos alguma chance, ou quando estivermos vencendo por uma margem pequena e podemos explorar os espaços. No entanto na prática não tem dado certo, não sei se por alguma configuração, pelo estilo de jogo do Nacional (que atualmente é mais voltado para a posse de bola) ou por algum outro motivo. 

Quando coloco em "Contra-Atacar" a equipe meio que se acomoda, enquanto usando "Defensivo" ou "Controlar" as coisas funcionam bem. Tentei resolver através de ajustes na própria equipe (basicamente as tarefas dos jogadores) de forma que os contragolpes encaixassem, ajustando o passe para não ficar tão curto e também com gritos na beira do gramado, mas não está adiantando. Por isso mesmo estou pensando em manter as duas que funcionam e descartar o Contra-Atacar, treinando alguma outra mentalidade, a partir da próxima temporada.

Foram escolhas ruins mas que me ajudaram a ver algo que não está funcionando, e esse é o lado bom delas ;)

Vamos ver se conseguimos vencer o nervosismo e a pressão de enfrentar o Belenenses e levamos a taça para a Ilha da Madeira.

Obrigado pelo comentário!

25 minutos atrás, Gourcuff disse:

O final de campeonato não deve ser tão difícil quanto parece. Depois das duas pancadas contra Benfica e Porto terá um calendário bem tranquilo pra seguir bem posicionado na tabela. E se as coisas não derem muito certo ainda tem a decisão da Taça. Se vencer garante vaga na Europa League, certo?

Disse tudo. Depois de Porto e Benfica temos três jogos mais simples; o último, contra o Chaves, não deve mudar muita coisa porque acredito que até lá as vagas europeias estejam definidas.

Se vencermos a Taça garantimos a vaga na Liga Europa, sim. O ideal, porém, era carimbar a vaga pela classificação da Primeira Liga para não aumentarmos a pressão sobre os jogadores, muitos dos quais disputarão a primeira final de suas carreiras. Vamos ver se conseguimos.

Obrigado pelo comentário!

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56 minutos atrás, Tsuru disse:

A mesma escolha também não funcionou contra o Braga, e simplesmente não conseguimos jogar. Há alguma coisa errada com a mentalidade "contra-ataque", que em teoria deveria servir para jogos em que somos mais fracos e/ou jogamos fora de casa mas temos alguma chance, ou quando estivermos vencendo por uma margem pequena e podemos explorar os espaços. No entanto na prática não tem dado certo, não sei se por alguma configuração, pelo estilo de jogo do Nacional ("passe e posse") ou por algum outro motivo. 

Quando coloco em "Contra-Atacar" a equipe meio que se acomoda, enquanto usando "Defensivo" ou "Controlar" as coisas funcionam bem. Tentei resolver através de ajustes na própria equipe, de forma que os contragolpes encaixassem, e também com gritos na beira do gramado, mas não adiantou. Por isso mesmo estou pensando em manter as duas que funcionam e descartar o Contra-Atacar, treinando alguma outra mentalidade, a partir da próxima temporada.

Não joguei o FM18, mas não acredito que exista algo errado com ela. Como eu já disse para você, na minha opinião a maioria esmagadora dos casos os problemas dos managers no FM não são do jogo em si, mas das escolhas que eles fazem, incluindo as nossas.

Vale lembrar também, que a mentalidade não funciona isolada das outras demais configurações. Existem as questões da filosofia da equipe, das funções e tarefas dos jogadores, das instruções coletivas da equipe, sem contar que existe um adversário do outro lado que também fez todas essas escolhas e isso impacta no jogo em si, pois uma coisa é você jogar com mentalidade "Contra-ataque" contra uma equipe com mentalidade "Atacante" e outra coisa é você jogar no "Contra-ataque" contra uma equipe jogando como "Defender", isso sem contar todas as outras variáveis que citei acima e as que não citei, como por exemplo, atributos dos jogadores, moral, personalidade e etc. ;)

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1 hora atrás, ggpofm disse:

Não joguei o FM18, mas não acredito que exista algo errado com ela. Como eu já disse para você, na minha opinião a maioria esmagadora dos casos os problemas dos managers no FM não são do jogo em si, mas das escolhas que eles fazem, incluindo as nossas.

Vale lembrar também, que a mentalidade não funciona isolada das outras demais configurações. Existem as questões da filosofia da equipe, das funções e tarefas dos jogadores, das instruções coletivas da equipe, sem contar que existe um adversário do outro lado que também fez todas essas escolhas e isso impacta no jogo em si, pois uma coisa é você jogar com mentalidade "Contra-ataque" contra uma equipe com mentalidade "Atacante" e outra coisa é você jogar no "Contra-ataque" contra uma equipe jogando como "Defender", isso sem contar todas as outras variáveis que citei acima e as que não citei, como por exemplo, atributos dos jogadores, moral, personalidade e etc. ;)

Então, eu entendo que esses fatores existem, não acho que a culpa seja apenas da mentalidade em si. Ela na verdade não tem funcionado com o Nacional, não acho que seja algo do jogo - longe disso, aliás.

Como comentei, fiz inclusive mudanças pra casarem com a mentalidade, mas não deu certo. Como não consegui descobrir qual é o problema, não sei quais variáveis causam isso e a equipe fica apática dessa forma, devo utilizar apenas o que vem dando certo ;)

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Apesar do teu medo com os jogos para o final da temporada, acho que tem uma situação relativamente tranquila para a classificação continental. Ter a final da copa depois do final da liga é bom, te permite concentrar na competição de pontos corridos e, se der errado, tem uma segunda chance depois.

Quanto à mentalidade contra atacar: no FM16 eu andei notando que em algumas equipes eu conseguia ser mais ofensivo no defender do que no contra atacar. Acho que tem a ver com a equipe trabalhar a bola com mais calma, conseguindo envolver o adversário no toque mais pensado de bola. No contra atacar a equipe tenta sair rápido com mais frequência, e acaba perdendo a bola por não estar bem organizada para essa saída rápida. Talvez seja esse o caso? Acho que seria necessário ver algumas partidas para observar como tá essa saída de bola da defesa. Mas talvez agora seja melhor simplesmente terminar a temporada sem usar a mentalidade mesmo.

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14 minutos atrás, Danut disse:

Apesar do teu medo com os jogos para o final da temporada, acho que tem uma situação relativamente tranquila para a classificação continental. Ter a final da copa depois do final da liga é bom, te permite concentrar na competição de pontos corridos e, se der errado, tem uma segunda chance depois.

Quanto à mentalidade contra atacar: no FM16 eu andei notando que em algumas equipes eu conseguia ser mais ofensivo no defender do que no contra atacar. Acho que tem a ver com a equipe trabalhar a bola com mais calma, conseguindo envolver o adversário no toque mais pensado de bola. No contra atacar a equipe tenta sair rápido com mais frequência, e acaba perdendo a bola por não estar bem organizada para essa saída rápida. Talvez seja esse o caso? Acho que seria necessário ver algumas partidas para observar como tá essa saída de bola da defesa. Mas talvez agora seja melhor simplesmente terminar a temporada sem usar a mentalidade mesmo.

O maior receio é enfrentar o Benfica e o Porto em sequência depois de uma derrota para o Braga. E o fato do Benfica estar colado na gente, esperando uma chance para nos ultrapassar. De qualquer forma não acredito que Braga e Benfica vençam todos os jogos até o final do campeonato, até porque ambos deram várias escorregadas no caminho. 

Apesar dos pesares foi um campeonato bom, brigando em cima praticamente o tempo todo. Mesmo que a gente não consiga essa classificação continental - ainda não joguei a sequência toda, portanto falo sem saber - temos a final da taça, que como você comentou ainda pode nos dar uma segunda chance. Teremos 20 dias pra nos preparar, vou ver inclusive se faço alguns amistosos pra manter o time em forma.

Sobre o contra-atacar, acho que deve ser mesmo por aí, até porque o estilo que implementei no Nacional é de toque de bola e posse, muito mais do que velocidade e passes mais longos. Não sei o quanto isso atrapalha a mentalidade em si - pelo que eu tinha lido, na verdade não seria um problema, mas o que vejo no jogo vai na linha do que você comentou. Por enquanto vou mesmo deixar de lado e tento resolver a questão na próxima pré-temporada.

Obrigado pelo comentário!

Postado
5 minutos atrás, Tsuru disse:

O maior receio é enfrentar o Benfica e o Porto em sequência depois de uma derrota para o Braga. E o fato do Benfica estar colado na gente, esperando uma chance para nos ultrapassar. De qualquer forma não acredito que Braga e Benfica vençam todos os jogos até o final do campeonato, até porque ambos deram várias escorregadas no caminho. 

Apesar dos pesares foi um campeonato bom, brigando em cima praticamente o tempo todo. Mesmo que a gente não consiga essa classificação continental - ainda não joguei a sequência toda, portanto falo sem saber - temos a final da taça, que como você comentou ainda pode nos dar uma segunda chance. Teremos 20 dias pra nos preparar, vou ver inclusive se faço alguns amistosos pra manter o time em forma.

Sobre o contra-atacar, acho que deve ser mesmo por aí, até porque o estilo que implementei no Nacional é de toque de bola e posse, muito mais do que velocidade e passes mais longos. Não sei o quanto isso atrapalha a mentalidade em si - pelo que eu tinha lido, na verdade não seria um problema, mas o que vejo no jogo vai na linha do que você comentou. Por enquanto vou mesmo deixar de lado e tento resolver a questão na próxima pré-temporada.

Obrigado pelo comentário!

Se a equipe estiver ativando o contra ataque com frequência, então ela vai jogar bem direto com frequência. A mentalidade contra atacar em si não é tão direta, mas ela ativa o contra ataque com mais frequência, e aí sim a equipe joga direto. Acho que é isso.

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Destaque para os mexicanos que ocupam a terceira posição.

E quando se refere a contra-atacar, é usando a 4-3-2-1 ou com qualquer outra formação? 

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16 minutos atrás, felipevalle disse:

Destaque para os mexicanos que ocupam a terceira posição.

E quando se refere a contra-atacar, é usando a 4-3-2-1 ou com qualquer outra formação? 

O Chaves faz uma temporada excelente e surpreendente. Muito legal ver um outro time pequeno brigando nas cabeças.

Sobre a formação, é o 4321 mesmo, só tenho usado ela.

Obrigado pelo comentário.

Postado

Fim da Empatite? Vamos comemorar:

 

kkEgDFt.gif

Postado
14 horas atrás, LC disse:

Fim da Empatite? Vamos comemorar:

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Hahahahahahahahha, é pra comemorar mesmo!

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Pessoal, cometi um erro na hora de postar os próximos jogos. O calendário que estava na atualização era antigo, antes dos adiamentos de partidas que ocorreram em função da Taça de Portugal.

O calendário da próxima sequência de jogos é este:

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E o calendário completo até o fim da temporada é o seguinte:

calendario-completo.jpg

Portanto, ainda teremos mais duas atualizações para fechar a temporada. E a distância entre a úlitma partida da Primeira Liga e a final da Taça será de uma semana, e não de 20 dias. O último post já foi corrigido.

Esta semana e na próxima estou um pouco enrolado, então pode ser que não consiga avançar no FM e postar. Mantenho vocês informados.

Postado
18 horas atrás, Tsuru disse:

O Chaves faz uma temporada excelente e surpreendente. Muito legal ver um outro time pequeno brigando nas cabeças.

Sobre a formação, é o 4321 mesmo, só tenho usado ela.

Obrigado pelo comentário.

Ah. Como disseram lá atrás, táticas com mais jogadores pelas pontas além dos LAT funcionam melhor para contra-golpear. Pelo menos, tive bons resultados com a 4-4-1-1, porque preenche bem os espaços pelo meio.

E do CP, já treinei o Tondela num desafio do FMH13. Lembro-me que tinha o Rui Abalo na ponta que fazia vários gols. E pelo visto continuam fracos no campeonato desde entâo kk.

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Agora, felipevalle disse:

Ah. Como disseram lá atrás, táticas com mais jogadores pelas pontas além dos LAT funcionam melhor para contra-golpear. Pelo menos, tive bons resultados com a 4-4-1-1, porque preenche bem os espaços pelo meio.

E do CP, já treinei o Tondela num desafio do FMH13. Lembro-me que tinha o Rui Abalo na ponta que fazia vários gols. E pelo visto continuam fracos no campeonato desde entâo kk.

Cheguei a usar a 4-4-1-1 também em uma temporada anterior, mas como nessa temporada tinha dois MACs e eles eram os melhores jogadores do time, optei por organizar a formação em volta deles. 

O Tondela não tem um grande time mas sempre nos arranca pontos importantes, espero que não voltem a fazer isso nessa temporada.

  • Vice-Presidente
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A equipe vai bem, só não entendi o tom de pessimismo com relação aos Encarnados, já que sua equipe faz uma temporada melhor e eles estão decepcionando, apesar de toda estrutura e possível qualidade técnica superior, em campo, o Nacional é um time que está indo melhor e deve agir mentalmente como um time que está melhor. Você passou de alguém com um otimismo tremendo na equipe no começo da temporada para um pessimismo desnecessário ao final dela, sendo que sua equipe vem entregando tudo o que pode e ainda tem a grande oportunidade de faturar o primeiro título do save e do Nacional, em muitos anos.

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19 minutos atrás, Henrique M. disse:

A equipe vai bem, só não entendi o tom de pessimismo com relação aos Encarnados, já que sua equipe faz uma temporada melhor e eles estão decepcionando, apesar de toda estrutura e possível qualidade técnica superior, em campo, o Nacional é um time que está indo melhor e deve agir mentalmente como um time que está melhor. Você passou de alguém com um otimismo tremendo na equipe no começo da temporada para um pessimismo desnecessário ao final dela, sendo que sua equipe vem entregando tudo o que pode e ainda tem a grande oportunidade de faturar o primeiro título do save e do Nacional, em muitos anos.

É sempre muito difícil enfrentar o Benfica - na verdade, todos os três grandes. Mesmo que nossa equipe esteja em um momento melhor e eles decepcionando, parece que os jogadores e o técnico sentem a pressão. Isso, mais a qualidade técnica superior, normalmente nos causa dificuldades.

Por outro lado, você tem razão ao dizer que precisamos começar a mudar essa mentalidade se quisermos continuar crescendo.

O otimismo e o pessimismo se explicam: o time começou muito bem, depois as coisas começaram a não dar certo e dei aquela desanimada. Aí as coisas melhoraram mas fiquei com a pulga atrás da orelha, não querendo me iludir apenas pelos resultados. Ou seja, falta equilíbrio.

Como falamos anteriormente, talvez eu esteja exigindo mesmo muito do time e do próprio trabalho. A posição na tabela é muito boa, e continuaria sendo mesmo que fosse um 6º ou 7º lugar; e ainda temos a chance de conquistar o primeiro título da história do Nacional (não considerando Campeonato da Madeira). Fora que é a segunda final em quatro anos, o que também não considero pouca coisa.

Obrigado pelo comentário e pelo apoio.

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O estádio que virou a casa do maior rival
Histórias da terrinha

Já imaginaram São Januário se tornando a casa do Flamengo? Ou quem sabe o Palmeiras assumindo o controle do Itaquerão, ou o Barcelona passando a mandar seus jogos no Santiago Bernabeu?

Parece incrível, talvez inacreditável, mas aconteceu na Ilha da Madeira.

A história começa no ano de 1923, quando o Nacional tomou posse de um terreno de cerca de 18 mil metros quadrados no Sítio dos Barreiros, na cidade do Funchal, e decidiu construir ali seu estádio. A ideia era fazer concorrência ao campo Almirante Reis, no centro da cidade, onde jogava o arquirrival Marítimo.

As obras começaram em 1925, e dois anos depois o Estádio dos Barreiros foi inaugurado em um jogo contra o Vitória de Setúbal. Na verdade não era exatamente um estádio: tratava-se de um campo de terra batida com algumas arquibancadas a Sul e a Oeste.

Apesar da inauguração ter ocorrido em 1927, as obras só foram concluídas em 1930, e ainda assim com um custo bastante alto para a época.

Há relatos de que a rivalidade entre o Nacional e o Marítimo era tão grande que o clube verde-rubro decidiu boicotar as competições regionais disputadas no novo estádio, por estar mais interessado nos investimentos realizados em seu próprio campo.

A construção do Barreiros, porém, custaria caro ao Nacional. Os investimentos na obra foram elevados demais e o clube não conseguia arcar com a manutenção do espaço. Dessa forma, as dívidas começaram a se acumular e a situação financeira do alvinegro piorou muito.

Assim, em 1933, os empreteiros responsáveis pelo estádio o arrendaram judicialmente, tirando-o do controle do Nacional da Madeira. E, para que o Barreiros não desaparecesse, uma junta de madeirenses ilustres decidiu arcar com os custos de manutenção.

Há quem diga que nessa época o Marítimo e o União da Madeira passaram a mandar seus jogos no Estádio dos Barreiros, por ser então o maior da ilha, com as três equipes do Funchal dividindo o mesmo espaço. Abaixo é possível ver uma foto de um jogo entre Maritimo e Benfica realizado no local em 1936.

barreiros-1936.jpg

Em 1938, o mesmo grupo de madeirenses ilustres que ajudava a manter o espaço enviou à Junta Geral do Funchal uma carta pedindo investimentos no estádio. O estado de conservação era tão ruim que o Barreiros virava um lamaçal quando chovia, obrigando a transferência de partidas que seriam realizadas ali.

A Junta realizou um ante-projeto das obras e, atendendo a algumas exigências dos empreiteiros, arrendou o estádio, que agora passava a ser propriedade da cidade do Funchal.

Em seguida um arquiteto desenhou um projeto para construção de um novo estádio, mais moderno, mas que não cabia no espaço do antigo. O problema foi então entregue à Câmara Municipal do Funchal.

Em 1947 uma comissão concluiu que o melhor era desapropriar mais 20 mil metros quadrados de terreno próximo ao estádio, de forma a possibilitar novos acessos ao campo e permitir que ele servisse também ao atletismo. As obras se iniciaram em 1953 e ficaram prontas três anos depois, ampliando a capacidade para 17 mil pessoas.

Até os primeiros anos do século XXI o Barreiros seguiu mais ou menos da mesma maneira, com pequenas reformas aqui e ali, e sendo a casa dos três clubes da ilha. Vale destacar o recorde absoluto de público em 1977, quando o Marítimo subiu pela primeira vez para a Primeira Liga: 22 mil espectadores, com gente sentada na pista de atletismo e no telhado dos vestiários.

Na foto abaixo é possível ver como era o local em 1997.

barreiros-1997.jpg

Em 1998 o Nacional inaugurou o Estádio da Madeira (sobre o qual falaremos mais tarde) e deixou de mandar seus jogos no Barreiros. E em 2007 foi a vez do União da Madeira ir embora: o clube fundou o Estádio do Centro Desportivo da Madeira, entre os bairros da Ribeira e da Serra de Água, com capacidade para 2.500 espectadores.

Em 2008, as constantes classificações das equipes madeirenses para as competições europeias trouxeram à tona a necessidade de reformar o Barreiros. O Governo Regional da Madeira já havia sinalizado apoio ao Marítimo para a construção de instalações esportivas e por isso decidiu ceder o espaço ao verde-rubro, com assinatura de um contrato para apoio nas reformas (abaixo é possível conferir a maquete do projeto).

maquete-barreiros---2009.jpg

As obras começaram em 2009 e foram divididas em três fases, concluídas em outubro de 2010 (capacidade para 2.500 espectadores), julho de 2014 (ampliado para 7.500 espectadores) e dezembro de 2016 (chegando aos atuais 10.500 espectadores), ocasião em que o verde-rubro derrotou o Benfica por 2 a 1 (foto abaixo).

barreiros---maritimo-2-1-Benfica.jpg

E foi assim que o Estádio dos Barreiros, criado pelo Nacional para fazer frente ao arquirrival, se tornou o Estádio do Marítimo - literalmente, passando inclusive a ser esse seu nome oficial.

Continua: "O Esquadrão Imortal"

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Bem legal ficou o estádio com essa última reforma. Observou que no vídeo a partida era contra o Sporting? kkk

Ainda bem que a reforma eliminou a pista de atletismo. Ela deixa os torcedores muito distantes.

Interessante essa história de mudança de propriedade. É bem provável encontrarmos outras se procurarmos com calma. De imediato, me lembro do Anfield com o Everton e a consequente criação do Liverpool.

Não sei se nas suas pesquisas já aparecia o nome de estádio, mas é comum no passado encontrarmos o nome de campo em vez de estádio.

 

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Mais uma boa aula de história do futebol da ilha da madeira e mais uma boa campanha na temporada, que bom que essa empatite acabou.

Agora é manter o foco e a humildade, mas sem deixar de sonhar, porque dá pra subir ainda mais na tabela, ainda mais tendo em vista que você ainda tem confrontos diretos contra Chaves e Porto.

Só pra finalizar, o CR7 já parou de jogar? Seria surreal se ele voltasse à Madeira pra encerrar a carreira. Rsrs

Boa sorte!

Postado
1 hora atrás, ggpofm disse:

Bem legal ficou o estádio com essa última reforma. Observou que no vídeo a partida era contra o Sporting? kkk

Ainda bem que a reforma eliminou a pista de atletismo. Ela deixa os torcedores muito distantes.

Interessante essa história de mudança de propriedade. É bem provável encontrarmos outras se procurarmos com calma. De imediato, me lembro do Anfield com o Everton e a consequente criação do Liverpool.

Não sei se nas suas pesquisas já aparecia o nome de estádio, mas é comum no passado encontrarmos o nome de campo em vez de estádio.

Rapaz, não tinha reparado mesmo. E também não gosto de pista de atletismo em estádio, vistos da arquibancada os jogadores ficam parecendo formiguinhas.

Não conhecia a história de mudança de propriedade do Anfield, embora imagine que esse tipo de troca deva ser bem raro. Interessante que aconteceu justamente na Ilha da Madeira.

Sobre a pesquisa, de fato era comum aparecer a grafia "Campo dos Barreiros" até a década de 50, quando o local passou a ser chamado de "Estádio dos Barreiros".

Obrigado pelo comentário!

1 hora atrás, PedroJr14 disse:

Mais uma boa aula de história do futebol da ilha da madeira e mais uma boa campanha na temporada, que bom que essa empatite acabou.

Agora é manter o foco e a humildade, mas sem deixar de sonhar, porque dá pra subir ainda mais na tabela, ainda mais tendo em vista que você ainda tem confrontos diretos contra Chaves e Porto.

Só pra finalizar, o CR7 já parou de jogar? Seria surreal se ele voltasse à Madeira pra encerrar a carreira. Rsrs

Boa sorte!

Enfim acabou...não aguentava mais ver o time pressionar até morrer e terminar empatando os jogos hehe.

Vamos ver se conseguimos aprontar de novo contra o Porto, agora na casa deles. E o Chaves vai ser pedreira, montaram um time muito bom, a campanha é excelente e eles têm o Boakye, que quando pega na bola perto da área normalmente faz gol. É impressionante, o cara é um matador nato.

Sobre o CR7, ele ainda não parou de jogar não. De vez em quando ele faz uns comentários sobre o Nacional, dizendo o que espera dos próximos jogos e tal, e seria mesmo incrível se ele topasse encerrar a carreira por aqui, embora eu ache isso pouco provável. De qualquer forma vou tentar contratá-lo para a "equipa técnica" quando ele pendurar as chuteiras.

Obrigado pelo comentário!

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Pessoal, não vou conseguir atualizar essa semana.

Na próxima farei uma atualização maior juntando duas sequências e finalizando a temporada.

Até lá!

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que história curiosa essa Tsuru, interessante.

Aguardando a atualização para continuar a leitura, um abraço.

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O time segue fazendo uma temporada bem sólida e, na minha opinião, tem grandes chances de subir mais na tabela. Além disso terá a oportunidade de brigar pelo título da Copa e o adversário é mais acessível do que o trio de ferro... Quem sabe esse título não fica na Madeira?

E que interessante essa história do Estádio do Marítimo, não fazia ideia. Talvez se o Nacional não tivesse forçado suas finanças para construir o estádio naquele momento, pudesse se firmar melhor no cenário português...

Em 02/01/2018 at 12:11, Tsuru disse:

Quando coloco em "Contra-Atacar" a equipe meio que se acomoda, enquanto usando "Defensivo" ou "Controlar" as coisas funcionam bem. Tentei resolver através de ajustes na própria equipe (basicamente as tarefas dos jogadores) de forma que os contragolpes encaixassem, ajustando o passe para não ficar tão curto e também com gritos na beira do gramado, mas não está adiantando. Por isso mesmo estou pensando em manter as duas que funcionam e descartar o Contra-Atacar, treinando alguma outra mentalidade, a partir da próxima temporada.

Eu também senti esse problema com a mentalidade "contra-atacar", o time ficava muito passivo e abria muitos espaços. Até que fui dar uma pesquisada e, pelo que eu entendi, é uma mentalidade bem ineficaz porque ela não é compatível, de fato, com os contra-ataques uma vez que o recuo da linha defensiva normal não é tão conciso e a velocidade para os contra-ataques ainda não é a melhor. Acabei percebendo que, de fato, para explorar os contra-ataques a mentalidade ideal é a "defensiva", porque a linha normal recua de forma ideal (que nem fica muito atrás, mas também não fica muito a frente), a pressão dos jogadores em busca da bola segue de uma forma bem conservadora, forçando mais quando a situação é perigosa e os ataques saem mais rápido.

Acabei adotando isso para minhas táticas próprias para contra-ataque, depois de tentar exaustivamente acertar a mentalidade "contra-atacar" e sofrer inúmeros gols por decisões ruins de combate por parte dos jogadores (às vezes os jogadores da última linha davam combate errado muito na frente e desguarnecia a defesa). Com "defensiva" eu percebi que o tempo do combate era perfeito - e executado da melhor forma possível: com dois jogadores (um mais adiantado, que dava o bote, e outro das linhas mais recuadas, que apenas cercava) - e, com essa proximidade dos jogadores, ainda mais quando o jogador que tomava a bola, muitas vezes, era habilidoso, podia puxar um contra-ataque mais cirúrgico.

 

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