guigasparotto Postado 8 de Maio 2017 Denunciar Postado 8 de Maio 2017 Mesmo reduzindo a folha salarial do clube, você conseguiu cumprir o objetivo de encerrar a sua passagem pelo OCB com os dois títulos possíveis. Por outro lado, é uma pena que a direção não tenha colaborado com as suas tentativas de reduzir os prejuízos do clube, pois seria muito legal encerrar essa passagem entregando o clube em boa situação financeira. Você parece ter uma certa facilidade para trabalhar com mais de uma formação tática ao mesmo tempo. Desde quando você vem trabalhando dessa forma? Parece que o destino do treinador será mesmo a NASL, o que me agrada, pois concordo com você que ainda não é o momento para assumir um clube da MLS. Curioso para conhecer o próximo clube.
GG. Postado 8 de Maio 2017 Autor Denunciar Postado 8 de Maio 2017 6 horas atrás, guigasparotto disse: Mesmo reduzindo a folha salarial do clube, você conseguiu cumprir o objetivo de encerrar a sua passagem pelo OCB com os dois títulos possíveis. Por outro lado, é uma pena que a direção não tenha colaborado com as suas tentativas de reduzir os prejuízos do clube, pois seria muito legal encerrar essa passagem entregando o clube em boa situação financeira. Você parece ter uma certa facilidade para trabalhar com mais de uma formação tática ao mesmo tempo. Desde quando você vem trabalhando dessa forma? Parece que o destino do treinador será mesmo a NASL, o que me agrada, pois concordo com você que ainda não é o momento para assumir um clube da MLS. Curioso para conhecer o próximo clube. Não deu para fazer muito mais nessa questão de finanças com o Orlando B. Mas pelo menos surgiu um indicativo de melhora como o que fiz nessas temporadas de OCB. Foi ruim pelo que não pude fazer, mas pelo menos fugiu do previsível. Pior para eles que perderam o treinador campeão. Não tenho certeza, mas geralmente vou em um caminho mais constante sem muitas alterações. É bem verdade que usei táticas diferentes em clubes diferentes. Se você se lembrar no save do Kemel Demir joguei no 4-6-0. Mas para este save, estou tentando usar mais formações diferentes ao mesmo tempo. Meu sonho é usar juntamente como formações com quatro defensores, outras com três defensores, algumas com pontas e outras sem pontas. Acho que isso seria uma experiência bem legal para jogar. Esse negócio de NASL é por sua conta. ;) Mas com certeza não é o momento de ir para a MLS. Voltei de uma viagem hoje e tenho que jogar para adiantar as coisas.
Andork Postado 9 de Maio 2017 Denunciar Postado 9 de Maio 2017 Excelente passagem pelo Orlando B, mesmo com o deficit apresentado, seria bem difícil se livrar dele, afinal é uma liga deficitária. Acharia bem legal a transição pra NASL ou mesmo pra MLS(embora ache que a MLS é cedo ainda, a menos que você ja esteja com o psicologico preparado para a chatice de suas regras).
GG. Postado 9 de Maio 2017 Autor Denunciar Postado 9 de Maio 2017 47 minutos atrás, Andork disse: Excelente passagem pelo Orlando B, mesmo com o deficit apresentado, seria bem difícil se livrar dele, afinal é uma liga deficitária. Acharia bem legal a transição pra NASL ou mesmo pra MLS(embora ache que a MLS é cedo ainda, a menos que você ja esteja com o psicologico preparado para a chatice de suas regras). A Diretoria não quis facilitar o meu trabalho e no final das contas a responsabilidade por manter o déficit foi deles e não minha. Onde eu tinha controle, eu colaborei para ajudá-los. Para a MLS eu posso afirmar que não irei agora e nem nos próximos anos. Acho que não faria sentido. NASL ou USL são opções. As várias regras da MLS são um dos motivos para querer jogar nos EUA. Estou querendo variar, lidar com o limite salarial, draft e etc. Acho que vou me divertir. Bem-vindo à área.
Andork Postado 9 de Maio 2017 Denunciar Postado 9 de Maio 2017 1 minuto atrás, ggpofm disse: A Diretoria não quis facilitar o meu trabalho e no final das contas a responsabilidade por manter o déficit foi deles e não minha. Onde eu tinha controle, eu colaborei para ajudá-los. Para a MLS eu posso afirmar que não irei agora e nem nos próximos anos. Acho que não faria sentido. NASL ou USL são opções. As várias regras da MLS são um dos motivos para querer jogar nos EUA. Estou querendo variar, lidar com o limite salarial, draft e etc. Acho que vou me divertir. Bem-vindo à área. Compreendo! Admito que criei um receio da MLS após um save que tive passagem pelo LA Galaxy, possivelmente no FM09, acabei me frustrando muito por não saber as regras e desde então nunca mais treinei na terra do Tio San. Estou gostando muito dos fatos curiosos que tem trazido sobre o esporte nos EUA, só pelos próximos posts!
GG. Postado 9 de Maio 2017 Autor Denunciar Postado 9 de Maio 2017 19 minutos atrás, Andork disse: Compreendo! Admito que criei um receio da MLS após um save que tive passagem pelo LA Galaxy, possivelmente no FM09, acabei me frustrando muito por não saber as regras e desde então nunca mais treinei na terra do Tio San. Estou gostando muito dos fatos curiosos que tem trazido sobre o esporte nos EUA, só pelos próximos posts! Entendo perfeitamente, realmente são muitas regras que tornam tudo bem complicado e chato quando não se conhece as regras. Sem contar que o futebol nos EUA não é muito atrativo. Legal que você esteja gostando das partes históricas do save. Ainda tem muita coisa para ser contada.
Tsuru Postado 9 de Maio 2017 Denunciar Postado 9 de Maio 2017 Traffic e seus tentáculos...chegaram até a Liga Norte Americana. E talvez tivessem ido mais longe, não fosse a investigação do FBI. No aguardo do próximo clube, curioso para saber qual vai ser o destino de Gus Gibson.
GG. Postado 9 de Maio 2017 Autor Denunciar Postado 9 de Maio 2017 5 horas atrás, Tsuru disse: Traffic e seus tentáculos...chegaram até a Liga Norte Americana. E talvez tivessem ido mais longe, não fosse a investigação do FBI. No aguardo do próximo clube, curioso para saber qual vai ser o destino de Gus Gibson. Sinistro a coisa. Com apoio da FIFA e das confederações continentais se vai muito longe mesmo. Estou sem tempo para jogar e definir para onde vou. Viajei na sexta e pensei que conseguiria fazer isso na segunda, mas não consegui. Uma pena.
Iagotta Postado 9 de Maio 2017 Denunciar Postado 9 de Maio 2017 A Traffic e seus "tentáculos" ja chegaram a Europa também, em 2010 a empresa comprou o Estoril (clube de Portugal) e segundo alguns amigos portugueses rolam umas atitudes ilícitas dentro do clube desde então. (Só pra complementar um pouquinho a discussão :p )
GG. Postado 10 de Maio 2017 Autor Denunciar Postado 10 de Maio 2017 41 minutos atrás, Iagotta disse: A Traffic e seus "tentáculos" ja chegaram a Europa também, em 2010 a empresa comprou o Estoril (clube de Portugal) e segundo alguns amigos portugueses rolam umas atitudes ilícitas dentro do clube desde então. (Só pra complementar um pouquinho a discussão :p ) Sim, e ainda tem mais essa do Estoril Praia. Não me surpreende: Traffic sendo a Traffic. Vaelu. Volte sempre. :P
GG. Postado 10 de Maio 2017 Autor Denunciar Postado 10 de Maio 2017 Em 2017-5-2 at 13:36, Danut disse: Conseguiu levar dois amarelos no mesmo minuto no jogo contra o Cincinnati. Se nenhum deles tiver sido por reclamação, é um feito interessante. Lembrei de olhar a questão dos amarelos. Um foi em um lançamento no lado esquerdo da minha equipe. O jogador tentou cortar o lance e fez falta. A seguir a falta foi cobrada para a área foi cortada pela minha defesa e foi para o lado direito de minha equipe e aí fizemos outra falta. O que fez que os dois amarelos fossem registrados como sendo aos 58 minutos foi que a 1ª falta foi aos 57'04" e a 2ª aos 57'46".
GG. Postado 11 de Maio 2017 Autor Denunciar Postado 11 de Maio 2017 Ligações Perigosas: Traffic e NASL (Parte 1) Os problemas vividos pelo futebol norte-americano entre 2009 e 2011 pareciam ter ficado para trás com os novos regulamentos criados pela US Soccer e pela nova configuração do futebol profissional nos EUA. A MLS seguia intocável como a principal liga, seguida pela recém-criada NASL e depois pela reformulada USL. Contudo, a relativa tranquilidade terminou no final de 2012, quando o comissário da NASL, David Downs, que iniciava um processo de aproximação com a MLS, foi substituído por outro, Bill Peterson, um comissário mais alinhado com os interesses do presidente da Traffic Sports, Aaron Davidson. David Downs, comissário da NASL entre abril de 2011 e outubro de 2012 A promessa da Traffic aos donos das equipes da NASL que negócios de compra, venda e corretagem de jogadores cresceria quando eles criassem uma liga forte no lugar na USL-1 não se concretizava, mas o fim das negociações do New York Cosmos com a MLS e a adesão dele à NASL gerou uma forte onda de confiança nos proprietários da equipes. A partir de então, a Traffic estabeleceu um novo alvo: a MLS. Davidson incentivou a ideia de que a NASL cresceria como liga a um ponto que a MLS seria obrigada a se fundir com a NASL e até adotar o nome dela. Por outro lado, a MLS também fez suas jogadas no xadrez do futebol profissional norte-americano. Em 2013, a MLS e USL anunciaram um acordo para integrar a MLS Reserve League na estrutura da USL. Com isso, se estreitaram os laços entre a MLS, USL e também a PDL, liga de desenvolvimento pertencente ao grupo da USL. Com esse movimento da MLS e da USL, a NASL se viu isolada e não cresceu a ponto de desafiar o poder da MLS, mas mesmo assim crescia progressivamente em número de equipes, assim como na média de público. Contudo, naquele 27 de maio de 2015, a ação da polícia suíça sob orientação do FBI e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos abalou as estruturas da liga, já que o fundador e dono da Traffic, J. Hawilla, se declarara culpado de corrupção e outros crimes na FIFA, confederações continentais e federações nacionais. Outro nome que também foi implicado e se declarou culpado de vários crimes foi o presidente da Traffic Sports, Aaron Davidson. Bill Peterson se apressou em comunicar ao público que a única relação da Traffic com a NASL era a propriedade do Carolina RailHawks, mas não era verdade. Descobriu-se que ao ser criada, a NASL foi estruturada em ações de dois tipos: A e B. As ações de tipo A pertenciam aos proprietários das equipes, incluindo a Traffic, e a cada vez que ocorria uma expansão na liga, essa porcentagem de participação entre eles diminuía. As ações de tipo B, por sua vez, pertenciam em sua maioria (66%) à Traffic, já que ela entrarara como maior investidora no empreendimento, ou seja, quando foi criada, a NASL só conseguiu andar por conta do dinheiro da empresa brasileira. Além disso, ficou-se sabendo que ela ficava com 30% das comissões sobre direitos comerciais de mídia, patrocínios e merchandising e também possuía o poder de veto sobre algumas decisões dos acionistas de tipo A. Bill Peterson, comissário da NASL após a saída de David Downs até janeiro de 2017 Sem o dinheiro da Traffic, a NASL nunca teria saído do papel. Quando recebeu a sanção da US Soccer para jogar como 2ª Divisão em 2011, quatro clubes dependiam direta ou indiretamente do dinheiro da Traffic para existirem, o Fort Lauderdale Strikers, o Carolina RailHawks, o Atlanta Silverbacks e o NSC Minnesota Stars. Além disso, relatórios apontaram que o investimento dela na NASL foi de aproximadamente o dobro do valor que todas as equipes investiram juntas. A NASL chegou ao final de 2016 com 12 equipes em seu campeonato, mas ao término da temporada foi impossível segurar a crise que se anunciava desde o início do escândalo da FIFA. O Minnesota United, como já estava programado, deixou a NASL e foi para MLS em 2017. O Tampa Bay Rowdies e Ottawa Fury anunciaram que jogariam a USL (3ª divisão) em 2017. Fort Lauderdale Strikers e Rayo OKC fecharam suas portas e o New York Cosmos dispensou jogadores, comissão técnica e estava indo à falência. Para a temporada 2017, a NASL contava com apenas seis equipes para disputá-la: o Edmonton, o Indy Eleven, o Jacksonville Armada, o Miami, Puerto Rico e North Carolina FC que comprou o Carolina RailHawks da Traffic. Com seis equipes a NASL não poderia continuar como a 2ª Divisão e por sua vez a USL que teria 30 equipes em 2017 não cumpria todos os requisitos necessários para se tornar a 2ª Divisão no lugar da NASL. Novamente, a US Soccer teve que intervir na estrutura do futebol nos EUA e repetiu a estratégia de 2010. Procurando ganhar tempo e salvar a NASL que não resistiria caso se tornasse a 3ª divisão naquele momento, optou por uma decisão salomônica, mantendo a NASL na 2ª divisão e promovendo a USL à 2ª Divisão. Diferentemente do que aconteceu em 2010, dessa vez os campeonatos seguem separados em 2017. Com a decisão, a NASL ganhou mais duas franquias, o Cosmos que evitou a falência e foi comprado por um novo proprietário e o San Francisco Deltas, uma nova franquia que quase ficou sem uma liga para jogar. Sunil Gulati, presidente da US Soccer, a federação de futebol dos EUA Alguns dias depois do anúncio da US Soccer, o comissário da NASL, Bill Peterson, deixou o cargo. Em seu lugar assumiu interinamente, Rishi Sehgal, diretor de desenvolvimento de negócios e assuntos legais da NASL. Em seu primeiro pronunciamento a mudança de discurso com relação ao comissário anterior ficou evidente. Segundo Sehgal, a NASL terá três prioridades: Trabalhar em colaboração com todas as partes interessadas no futebol em toda a América do Norte com o objetivo de crescer o esporte; Adotar uma abordagem mais prudente na expansão da NASL fazendo um processo de seleção mais rigoroso para as novas franquias; Adotar um processo de expansão em longo prazo com medidas de sustentabilidade financeira. Além disso, ainda no final de 2016, a NASL anunciou que rompeu todos os laços existentes com a Traffic, inclusive comprando todas as ações de tipo B que pertenciam a ela desde a fundação da liga. Rishi Sehgal, comissário interino da NASL desde janeiro deste ano Ainda não há previsão do que ocorrerá ao final da temporada 2017. Não se sabe qual caminho a US Soccer vai adotar. Sabe-se que a NASL busca outros proprietários que possam iniciar franquias que sejam incorporadas rapidamente à NASL. Já a USL segue seu caminho de expansão e no final de março anunciou a criação de uma nova divisão profissional da USL para 2019 para ocupar o espaço vago da 3ª Divisão.
#Vini Postado 11 de Maio 2017 Denunciar Postado 11 de Maio 2017 Apesar de todo o problema causado pela Traffic a NASL, achei interessante a decisão da US Soccer de manter a liga com status de segunda divisão ao invés de simplesmente acabar com tudo. Decisão prudente e que mostra que eles valorizam o produto deles, em minha opinião. Só acho meio complicado administrar várias ligas e de tempos em tempos ter que alterar o status entre elas. Vamos ver se agora as coisas se estabilizam por lá.
GG. Postado 11 de Maio 2017 Autor Denunciar Postado 11 de Maio 2017 2 horas atrás, vinny_dp disse: Apesar de todo o problema causado pela Traffic a NASL, achei interessante a decisão da US Soccer de manter a liga com status de segunda divisão ao invés de simplesmente acabar com tudo. Decisão prudente e que mostra que eles valorizam o produto deles, em minha opinião. Só acho meio complicado administrar várias ligas e de tempos em tempos ter que alterar o status entre elas. Vamos ver se agora as coisas se estabilizam por lá. Eu acompanhei na época o que estava acontecendo e a US Soccer optou por manter a NASL com D-2 porque se ela fosse rebaixada poderia significar o fim da NASL e o fim de várias franquias, entre elas o Cosmos que procurava outro dono. Manter a NASL e subir a USL, de certa forma, está dando um tempo para as duas ligas se equiparem e se prepararem para o que virá, se é que isso terá uma solução para 2018. É estranho, pois não estamos acostumados com isso, mas de certa forma já tivemos situações complicadas no futebol brasileiro que também foram finalizadas com acordos para não desagradar nem A e nem B. Também acho estranho isso, pois depois de 2010 não era para estar acontecendo algo do tipo novamente no futebol nos EUA, mas o Fifagate acabou modificando a dinâmica do sistema e aí, quem administra tem que se virar como pode e diante da situação que tem.
Danut Postado 14 de Maio 2017 Denunciar Postado 14 de Maio 2017 Eu juro que tento não cornetar, mas os dedos coçam para falar dessa bagunça... :P De todo modo, gostei bastante do teu texto.
GG. Postado 14 de Maio 2017 Autor Denunciar Postado 14 de Maio 2017 19 horas atrás, Danut disse: Eu juro que tento não cornetar, mas os dedos coçam para falar dessa bagunça... :P De todo modo, gostei bastante do teu texto. Já falei para você opinar sempre que quiser. Segurar sentimentos dentro de si faz mal para saúde. :P É como eu disse, poderia trazer apenas histórias bonitas e omitir outras, mas aí, vários que acompanham o save continuariam achando que nos EUA não existem divisões porque as ligas são independentes e sem promoção/rebaixamento. Sem contar que essa informação da NASL e USL é muito atual e não algo "histórico". A situação da Traffic revolveu mais uma vez o futebol nos EUA e o final deste ano pode trazer surpresas. Eu já pensei no que acontecerá adiante entre a NASL e USL, quem fica como D-II e quem fica como D-III, mas não não arrisco palpite. Fora o problema da Traffic, acho compreensível que existam mudanças de vários tipos na configuração de futebol dos EUA. Pode parecer muito tempo, mas esse renascimento do soccer nos EUA é recente e até todas as forças se acomodarem e aceitarem sua condição no cenário esportivo leva tempo. Algumas entidades, sejam elas ligas e/ou franquias se rebelam e em alguns países isso é mais comum do que em outros. Isso parece mais estranho para quem está fora do cenário esportivo norte-americano, mas quando se observa com um pouco mais de cuidado, precebe-se que isso faz parte da história esportiva dos EUA. É uma disputa por espaço no cenário esportivo. Exemplo: você já ouviu falar na American Basketball Association (ABA)? Ela foi uma liga concorrente da NBA entre 1967 e 1976. Acabou sendo incorporada pela NBA e quatro franquias dela estão na NBA ainda hoje: San Antonio Spurs, Denver Nuggets, Indiana Pacers e Brooklyn Nets. Fora do cenário esportivo americano mudanças também ocorrem e muitas vezes de forma dramática. Pode parecer que o nascimento da Premier League em 1992 foi algo pacífico, mas não foi. A liga de football mais antiga do mundo, a Football League, depois de mais de 100 anos, perdeu sua primazia na Inglaterra e se tornou uma liga de 2ª, 3ª e outras divisões e os clubes mais poderosos fundaram a Premier League. Na Alemanha, a 3.Liga (nacional) só foi formada em 2008/09, pois antes o campeonato da 3ª divisão era regionalizado. Será que as equipes que não se qualificaram para a nova 3.Liga e tiveram que ir para a 4ª divisão regional gostaram ou não tiveram opção e aceitaram que em apenas uma temporada seria decidido quem ficaria na nova 3ª Divisão e quem iria para 4ª? Na Itália, abaixo da Série A e Série B, o futebol italiano luta para fazer um campeonato rentável para as equipes e sua fórmula vive sendo modificada, sem contar as diversas falências de clubes por falta de sustentabilidade econômica. Quando observamos os campeonatos de futebol pelo mundo a longo prazo tudo parece muito estável, mas é uma visão de longe, pois quando se olha mais de perto e com mais atenção é possível ver vários desacordos, alguns gerando conflitos, outros chegando à conciliação, alguns mantendo tudo como está, outros resultando em pequenas mudanças, outros em grandes mudanças e outros até levando ao rompimento. ;)
GG. Postado 15 de Maio 2017 Autor Denunciar Postado 15 de Maio 2017 Quando eu decidi fazer um save de carreira nos Estados Unidos que envolvesse quatro divisões e não apenas a Major League Soccer (MLS), eu tinha a clara a ideia de que a minha trajetória como treinador não poderia seguir o mesmo caminho de saves nos quais há promoção/rebaixamento. Isso implicaria em passar mais temporadas nas divisões existentes e até saltar alguma se fosse o caso. Até o momento, eu tenho feito isso. Passei quatro temporadas na PDL (4ª divisão) e outras três na USL (3ª divisão). E vou passar mais algumas temporadas na USL antes de decidir se devo ir para a MLS ou passar antes pela NASL. Essa “lentidão” para alcançar a MLS não me preocupa e gostaria que você que acompanha o save também compreendesse essa dinâmica diferente que o “That’s all about Soccer” tem. Lembre-se que só recentemente o save completou dois meses de existência e já joguei sete temporadas, um ritmo bem mais rápido do que geralmente ocorre na área, que tem uma média de pouco mais de uma temporada por mês. Por ter planejado como eu gostaria de jogar este save é que o treinador Gus Gibson foi criado com apenas 28 anos. Agora, na temporada 2023, ele fará 35 e mesmo assim ainda é bastante jovem para assumir um clube na principal liga de futebol dos EUA. Por isso, ele precisa dirigir outros clubes, passar por outras experiências e adquirir novas licenças para mais adiante iniciar uma longa carreira na MLS. É esse caminho que pretendo seguir. Vai demorar para chegar à MLS? Nem um pouco se você se envolver com a trajetória de carreira de Gus Gibson e não apenas com o objetivo final dessa carreira e aproveitar para conhecer as histórias e a atualidade do futebol nos EUA com os textos que tenho compartilhado. Agora, vamos em frente que já fiquei muito tempo sem atualizar o save. :: Contrato Depois de três temporadas no Orlando City B, chegou a hora de Gus Gibson seguir em outro caminho e se desenvolver na carreira. Nas três temporadas em que fiquei no Orlando B não fiz nenhum outro curso e permaneço com a Licença C Continental. Meu desejo é alcançar a MLS possuindo todas as licenças existentes e alguns títulos a mais na bagagem. A maioria das trocas de treinadores no save têm ocorrido no meio da temporada. Por isso, depois do meu pedido de demissão, tive que esperar a temporada 2023 começar para encontrar um novo emprego. Acabei entrando em negociação com uma equipe da USL e que joga na Western Conference, o Tulsa Roughnecks Football Club. A oferta inicial era de 2.800 dólares mensais até 2024, mas negociei o valor para 3.300, o maior salário da Comissão Técnica. No save, o Tulsa tem um média bastante ruim no que diz respeito à demissão de treinadores. Desde 2017, a Diretoria demitiu um treinador por temporada, mostrando claramente ser pouco tolerante com o baixo rendimento. :: O clube A sede do clube é em Tulsa, a 2ª maior cidade do estado de Oklahoma, atrás apenas da capital, Oklahoma City. Tem uma população superior a 400 mil pessoas e uma área metropolitana perto de um milhão de habitantes. A franquia foi criada em 2013, começando a competir em 2015. O nome pode parecer estranho, mas ele tem um ligação histórica com o soccer. Antes da atual franquia, houve outras duas equipes com o mesmo nome, uma entre 1993 e 1999, mas com pouco sucesso e outra na época da NASL (1968-1984), criada a partir da realocação de uma outra franquia, o Team Hawaii. Transferida para Tulsa, a franquia adotou o nome de Tulsa Roughnecks e jogou de 1978 até o último ano da NASL, em 1984, e foi campeã em 1983. Roughneck é o nome geralmente usado para o operário que trabalha nas perfuratrizes de gás natural e petróleo. É um trabalho manual e duro e muito conhecido dos habitantes do estado de Oklahoma que é um dos principais produtores petróleo e gás natural dos EUA. Por conta do duro trabalho, o termo “roughneck” também é usado como sinônimo de pessoa rude, indelicada, sem refinamento. A equipe atual, o Tulsa Roughnecks FC, pertence majoritariamente aos irmãos Jeff e Dale Hubbard, donos do Tulsa Drillers, uma equipe Double-A da Minor League Baseball (MiLB). Os Roughnecks jogam no ONEOK Field estádio de beisebol pertencente ao Tulsa Drillers. Um dos motivos para eu escolher o Tulsa como clube para dirigir é o fato da equipe jogar em um dos campos de menor dimensão da Western Conference como é possível ver abaixo. No save, os Roughnecks foram campeões da temporada regular da Western Conference em 2016, a 1ª temporada de save, mas desde então não conseguiram repetir o sucesso, o que talvez, explique as constantes demissões de técnicos. Na temporada passada, a equipe voltou aos play-offs, depois ter ter ficado em 8º lugar na Western Conference, mas caiu nas quartas-de-final para o Sacramento Republic. Na atual temporada, o Tulsa está em 12º lugar em 13 rodadas. Meu objetivo é ficar no meio da tabela e levar o clube para os play-offs ou ficar perto disso. :: Finanças Diferentemente da Orlando City B, o Tulsa Roughnecks é uma franquia bem valiosa com valor por volta de 2,7 milhões, diferentemente do OCB que vale na atualidade, 850 mil. A folha salarial está estourada e com certeza irei diminuí-la com a contratação futura de novos jogadores. É importante registrar que diferentemente da média de público do Orlando B, que na temporada passada era por volta de 1.200 pessoas, o Tulsa tem uma das melhores médias de público da Western Conference, mais de 4 mil pessoas por partida. :: Comissão Técnica A Comissão Técnica não é das melhores, mas há espaço para tentar melhorá-la e farei isso, já que não há Diretor de Futebol na franquia e no momento tenho o maior salário e a maior reputação entre os profissionais que trabalham nela. :: Elenco A média de idade do elenco é a 2ª mais alta da Western Conference (26,14), a maior é a do Orange County (27,56). Pretendo reduzir essa média de idade contratando jovens como está previsto no contrato de Gus Gibson. Para não tomar nenhuma atitude precipitada, vou observar com calma as opções disponíveis no elenco, conhecer melhor os jogadores, enquanto procuro outras opções que possam ser contratadas por um salário mais baixo.
bruno introvertido Postado 16 de Maio 2017 Denunciar Postado 16 de Maio 2017 Goste do Roughneck, principalmente por causa do belo escudo. Em 15/05/2017 at 14:03, ggpofm disse: o termo “roughneck” também é usado como sinônimo de pessoa rude, indelicada, sem refinamento Isso também pode ser aplicada a diretoria e sua pouca paciência com o homem da prancheta. O Gus que não fique esperto.
GG. Postado 16 de Maio 2017 Autor Denunciar Postado 16 de Maio 2017 13 minutos atrás, bruno introvertido disse: Goste do Roughneck, principalmente por causa do belo escudo. Isso também pode ser aplicada a diretoria e sua pouca paciência com o homem da prancheta. O Gus que não fique esperto. Gostei do escudo mesmo ou está de sacanagem. Bem lembrado, a Diretoria tem levado o termo "roughneck" ao pé da letra. Até agora, Gus Gibson decidiu quando sair de seus trabalhos, eu espero seguir nesse caminho.
bruno introvertido Postado 16 de Maio 2017 Denunciar Postado 16 de Maio 2017 5 minutos atrás, ggpofm disse: Gostei do escudo mesmo ou está de sacanagem. Bem lembrado, a Diretoria tem levado o termo "roughneck" ao pé da letra. Até agora, Gus Gibson decidiu quando sair de seus trabalhos, eu espero seguir nesse caminho. Gostei mesmo, e que para min passa a mensagem da fusão ente o dinheiro e a força bruta, kkkk por incrível que pareça.
Vice-Presidente Henrique M. Postado 17 de Maio 2017 Vice-Presidente Denunciar Postado 17 de Maio 2017 Era esperada a troca de times pelo discurso, vamos ver como a equipe se sairá num cenário diferente de uma equipe B na divisão.
GG. Postado 17 de Maio 2017 Autor Denunciar Postado 17 de Maio 2017 2 horas atrás, Henrique M. disse: Era esperada a troca de times pelo discurso, vamos ver como a equipe se sairá num cenário diferente de uma equipe B na divisão. Antes mesmo dele eu já havia dito que trocaria de clube. O texto só veio mesmo para delinear o que acontecerá até eu alcançar a MLS.
Andork Postado 17 de Maio 2017 Denunciar Postado 17 de Maio 2017 Bah, vinha todo dia ver se ja tinha postado para qual equipe tu iria hahaha! Achei interessante que tem até um Norte Coreano na equipe, vamos ver se não é um novo Jong Tae-Se. Quanto a tabela, deu para ver que ele esta bem aberta, da pra classificar ainda se emplacar uma boa sequencia.
GG. Postado 18 de Maio 2017 Autor Denunciar Postado 18 de Maio 2017 54 minutos atrás, Andork disse: Bah, vinha todo dia ver se ja tinha postado para qual equipe tu iria hahaha! Achei interessante que tem até um Norte Coreano na equipe, vamos ver se não é um novo Jong Tae-Se. Quanto a tabela, deu para ver que ele esta bem aberta, da pra classificar ainda se emplacar uma boa sequencia. Eu perdi um pouco o ritmo que vinha levando o save, mas agora estou retomando. Daqui a pouco tem atualização. Interessante mesmo, mas não sei se ele terá muito importância porque tenho dado preferência aos norte-americanos, mas ele tem contrato até 2025 e pode ser útil ainda. O fato de metade das equipes se classificar para os play-offs mantêm tudo vivo até o fim.
GG. Postado 18 de Maio 2017 Autor Denunciar Postado 18 de Maio 2017 O Tulsa Roughnecks joga na Western Conference da USL e assim como na Eastern Conference, existem equipes independentes, equipes afiliadas às franquias da MLS e equipes B das franquias da MLS. O Roughnecks é afiliado ao Chicago Fire. Além dele, temos o Oklahoma City Energy, o Orange County, o Reno 1868, o Rio Grande Valley Toros e o San Antonio, respectivamente filiados ao Dallas, Los Angeles FC, San Jose Earthquakes, Houston Dynamo e New York City. As equipes B na Western Conference pertencem ao Los Angeles Galaxy (LA Galaxy II), Portland Timbers (Timbers 2), Real Salt Lake (Real Monarchs), Seattle Sounders (Sounders II), Sporting Kansas City (Swope Park Rangers) e o Vancouver Whitecaps (Whitecaps 2). Já as equipes independentes são apenas três na Western Conference, o Colorado Springs Switchbacks, Phoenix Rising e Sacramento Republic. :: USL: Western Conference Quando assumi o Tulsa, a Diretoria não pediu muito mais que uma posição no meio da tabela, já que o sonho pelas primeiras posições estava bem distante na 13ª rodada. A estreia foi contra outra equipe que vinha muito mal, o Orange County. No OneOK Field vencemos por 2 a 1, com dois gols de Randy Peterson. A boa estreia serviu para colocar o Tulsa em 10º lugar ao final do 1º turno e depois repetimos a dose com outras duas vitórias por 2 a 1, uma contra o San Antonio (6º lugar) e outra contra o nosso rival estadual, o Oklahoma City Energy, no Black Gold Derby, por 2 a 1 e de virada. Já estávamos na zona dos play-offs e poderíamos ter conseguido a 4ª vitória consecutiva, mas sofremos um gol do Timber 2, a equipe B do Portland Timbers, aos 90 minutos e ficamos no 1 a 1. Se alguém pensava que o Tulsa Roughnecks ficaria patinando na parte de baixo da tabela se enganou, mas foi preciso derrotar o 4º lugar da conferência, a equipe B do Real Salt Lake, o Real Monarchs. Ashley Dodd marcou em sua 4ª partida seguida e vencemos por 2 a 1. Chegamos ao 6º lugar em duas partidas nas quais sofremos dois gols. Ashley Dodd estava contundido, mas o estreante Jeff Smith fez dois gols e vencemos o Swope Park por 3 a 2 e depois empatamos com o Sounders 2 por 2 a 2. A sequência invicta de Gus Gibson no comando do Roughnecks terminou na 9ª partida contra o Reno 1868. Em uma partida de qualidade técnica muito baixa, o Tulsa perdeu por 2 a 0. A derrota foi seguida de dois empates contra o líder Sacramento Republic em 1 a 1 e o Colorado Springs em 0 a 0. Faltando cinco rodadas, o Tulsa era o 6º na Western Conference e contra o 3º colocado, o Los Angeles Galaxy II, vencemos por 2 a 1 com dois de Jeff Smith. Depois vencemos o Phoenix Rising por 2 a 0 e subimos para o 4º lugar. O embalo foi quebrado por uma derrota para o Whitecaps 2 por 3 a 2, mas nas últimas duas rodadas, a goleada de 4 a 1 sobre o Rio Grande Valley Toros e a vitória por 1 a 0 sobre o San Antonio com um jogador a menos, fechando a excelente campanha de reabilitação que foi iniciada na última rodada do 1º turno. O retrospecto anterior do Tulsa era de 4-2-6 e com Gus Gibson passou a ser de 9-4-2. Com 46 pontos, o Tulsa Roughnecks fechou a Regular Season em 3º lugar e o Sacramento Republic conquistou seu primeiro título da Western Conference e se qualificou como o grande favorito ao título no USL Championship, os play-offs. Na Eastern Conference, a ex-equipe de Gus Gibson, o Orlando B repetiu a dose e conquistou o bicampeonato da conferência e também aparece como um dos favoritos ao título nos play-offs. O primeiro adversário do Tulsa Roughnecks nos play-offs será o Sounders 2. :: Elenco Uma nova janela de transferências foi aberta em julho. Encontrei vários jogadores que gostaria de contratar, mas com a folha salarial acima do permitido, fiquei sem margem para negociar salários e contratei apenas três jogadores. As mudanças maiores ficarão para a próxima temporada, quando além de novos jogadores, terei o objetivo de reduzir o tamanho da folha salarial. O jogador mais valioso da equipe é um jogador emprestado pelo Los Angeles Galaxy, Ashley Dodd. Quem recebe o maior salário é o lateral esquerdo, que tem jogado como zagueiro, o costa-riquenho Julio Cascante. A equipe até o momento não tem uma média alta. Apenas dois jogadores com média acima de sete, o recém-contratado Jeff Smith e o lateral-esquerdo Cody Spencer, o que não é nada bom. O artilheiro da equipe é Antonio Rivas com apenas nove gols.
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