Paulinho_Kayser Postado 9 de Março 2017 Denunciar Postado 9 de Março 2017 53 minutos atrás, Danut disse: Conforme havia comentado ao final da última atualização, deixei a parte de finanças e de estatísticas para um post em separado, pois ia ficar grande demais. Segue, portanto, o último post da temporada 2018/19. Estatísticas Esse ano, as estatísticas de equipe trouxeram uma série de dados interessantes. A maior parte é mera curiosidade, mas resolvi trazer eles: Levamos 96 cartões amarelos na temporada. Recorde da liga. Nos cartões vermelhos, ficamos em segundo lugar, com 3. O campeão é o Eintracht Frankfurt, com 6 vermelhos. O Frankfurt também levou 91 amarelos, o que fez com que a equipe levasse o título de equipe mais indisciplinada do save, superando o Union Berlin da última temporada. O Eintracht Frankfurt também foi a equipe que mais faltas cometeu (576). O Union Berlin vem logo atrás, com 562 faltas cometidas – mais de 17 por partida. Os times médios da Bundesliga cometeram cerca de 200 faltas a menos do que nós. Se no número de faltas nos aproximamos do Eintracht Frankfurt, no de desarmes estamos bem longe. Enquanto o Frankfurt foi a equipe que mais desarmou na Bundesliga (em números absolutos), nós somos a 14ª no quesito. Ou seja, cometemos muito mais "faltas por desarme" (sim, inventei essa estatística agora). Cometemos o maior número de penalidades da liga. Foram oito pênaltis concedidos (observação: não sei se isso é o número de penalidades cometidas ou o número de penalidades convertidas pelo adversário, alguém sabe?), contra quatro da segunda equipe na lista. Minha impressão de que a equipe cometia muitos pênaltis parece que estava certa. Somos a equipe que menos completou cruzamentos na liga, em números absolutos e relativos. Só 10% de nossas tentativas foram bem-sucedidas – ou 63 cruzamentos. Só o Union Berlin e o Ingolstadt não marcaram nenhum gol de escanteio na temporada. Na defesa, somos o 3º pior time, com 5 gols sofridos dessa maneira. Em compensação, nenhuma equipe marcou mais gols de faltas indiretas – foram 9 gols dessa forma (sinceramente, não sei explicar como uma equipe consegue ser a pior em escanteios, mas a melhor em gols a partir de faltas cruzadas para a área). Em relação às estatísticas indivíduais, também farei alguns comentários pontuais. Mas para dar um pouco de contexto, vou iniciar trazendo novamente o que comentei na última temporada, e farei sempre uma análise atual sobre os pontos então debatidos. Depois acrescentarei mais alguns comentários novos: Nossos goleiros continuam errando muitos passes, em razão da forma de saída de jogo. Por outro lado, nossos zagueiros também estão bem mal de passes, então acho que vou manter a saída com chutão mesmo. Continuei com o chutão, e a situação continuou a mesma. Mas não vejo solução, não confio na saída de jogo de nossos zagueiros. Björn Kopplin levou muito cartão nesse ano – três vermelhos é foda, ainda mais para uma equipe onde um ponto pode representar o rebaixamento. Mas toda a defesa levou muitos cartões. Isso que nem pedi para fazerem entradas duras. Gostaria que isso mudasse, mas acho que acontece por falta de qualidade dos defensores mesmo. Usar desarmes leves não é uma opção, então vai ficar assim. Como previsto, a situação não mudou de uma temporada para a outra. Continuamos levando um número absurdamente alto de cartões, e isso complica nosso jogo. Porém, continuo sem saber como resolver – a única coisa que fiz esse ano foi substituir Kopplin mais vezes para ele não levar mais vermelhos. Nossos laterais reservas tiverem média melhor do que os titulares. Por outro lado, não fiquei nada feliz com a taxa de desarmes de um deles. Os 60% de desarmes ganhos de Konrad são muito baixos. É algo a ficar de olho. Minha preocupação com a parte defensiva do Konrad se mostrou acertada. Aliás, não apenas ele, como o outro lateral reserva, Christopher Lenz, também foi bem mal na parte defensiva. Levamos muito mais gols com eles em campo. Lenz ainda se salvou na parte ofensiva, por isso teve boa média, mas Konrad fez um péssimo ano. Seria bom achar alguém de mais qualidade no médio prazo. Temos um ótimo zagueiro, que é Torunarigha, um zagueiro ruim, que é Rademacher, e reservas horríveis. Esse setor tá complicado. Outro setor onde acertei a previsão. Dos zagueiros que já estavam no clube, Torunarigha foi o único a ir bem. Rademacher foi mal, Neumann foi horrível. O que errei foi no remédio: contratei Oumari como solução de todos os problemas, mas o jogador não fez nada mais do que vinha sendo feito. Só arrumamos o time quando Baak virou titular na zaga – só ele e Torunarigha terminaram com média razoável na posição. Estou bem feliz com as taxas de acerto de passes e quantidade de passes trocados pelos meias. Jopek é fundamental no clube, vou ter que dar um jeito de manter ele mesmo insatisfeito. No todo, é nosso setor principal. Jopek já não está mais insatisfeito e continua fundamental. Nosso meio continua a trocar muitos passes e a ser o setor dominante do clube. O problema é que estamos exagerando nos passes laterais e isso se refletiu na falta de gols. Para o próximo ano, precisamos pensar uma forma de ser mais ofensivos, mesmo que isso represente menos domínio do meio. No meio ainda, me surpreendeu que a equipe leva menos gols com Trybull em campo. Minha impressão era o contrário, que ficávamos mais frágeis com ele. Essa informação muda bastante minha avaliação do jogador. Só porque mudei minha avaliação do jogador com base nas estatísticas, esse ano Trybull foi lá e teve números condizentes com o que pensava dele antes. O jogador até acertou bastante passes, mas foi mal na parte defensiva. Ele e Jamil Dem são candidatos a deixarem o clube se faltar espaço no meio de campo. Knoll e Kamarieh decepcionaram demais na ponta. Esse último precisa parar de chutar, pois tem uma pontaria horrível. Breitkreuz não é uma opção séria para o ataque. Knoll só não saiu do clube porque não quis pagar a demissão, Breitkreuz já saiu. Agora, quero chamar a atenção para Kamarieh: na última temporada eu disse que ele precisava parar de chutar, pois sua pontaria era horrível. Esse ano, então, o jogador atuou com a instrução individual para chutar menos. O resultado é que seu número de chutes por jogo diminuiu de 1,65 para 1,14 – mas sua precisão nas finalizações foi de 11% para 78%. Em outras palavras: se no ano passado o jogador acertou o alvo, na média, 1 vez a cada 10 partidas, esse ano ele acertou o gol uma média de 9 vezes a cada 10 jogos. A amostra é pequena, devido à suas lesões, mas até o momento parece ter sido uma decisão muito correta pedir ao jogador para pensar melhor antes de finalizar. Skrzybski não ganha uma de cabeça. Talvez devesse tentar fazer a equipe cruzar menos por cima. Continuamos com problemas em relação aos cruzamentos. Não é uma forma efetiva de fazer gols. Por outro lado, não obtive sucesso com cruzamentos por baixo, já que minha equipe raramente pega o adversário com a defesa desmontada – e cruzar rasteiro para uma área cheia de zagueiros dificilmente dará certo. Não sei o que fazer aqui. Como dá para ver, as observações que fiz na temporada anterior parecem, em sua maioria, bastante pertinentes. Algumas questões continuam presentes, outras parece que consegui resolver. Para a próxima temporada, diria que o maior desafio é lidar com a falta de gols. Nossa equipe não teve um homem-gol essa temporada, e o maior assistente foi nosso principal atacante – o que é um problema, já que ele muitas vezes está isolado no ataque e suas capacidades de passe acabam subutilizadas. Acredito que a solução passe por um esquema com dois atacantes. Com isso, a equipe pode ter mais opções de ataque e Skrzybski não fica isolado com a função de fazer a assistência e marcar o gol ao mesmo tempo. Isso provavelmente também significará que nossa equipe perderá o domínio do meio de campo, já que, com um homem a menos por ali, seremos obrigados a trocar passes um pouco mais longos. Mas se resolver o problema no ataque, não deve ser algo ruim. Finanças O bom desempenho da equipe na Bundesliga foi fundamental para dar um leve empurrão nas finanças do Union Berlin. Embora nossas receitas, que totalizaram 67 milhões de euros, tenham subido apenas 4 milhões em relação à temporada passada, nosso retorno foi virtualmente igual às receitas – e 10 milhões maior do que o do ano anterior. Esse aumento no retorno foi fundamental para manter as finanças do clube saudáveis, pois nossas despesas aumentaram significativamente na temporada. Se no ano anterior os gastos ficaram abaixo dos 45 milhões, esse ano eles foram de 66 milhões. Por outro lado, boa parte do aumento é devido à mudanças nas instalações, de modo que a situação não preocupa tanto assim para o futuro. Em termos de patrocínio, o clube teve um pequeno aumento de 0,5 milhões. Não é um aumento muito significativo, e talvez seja indicativo de que estamos chegando perto do teto dentro de nossa situação esportiva atual – em algumas das categorias, o patrocínio diminuiu. A partir dessa temporada, pretendo trazer também a informação sobre quem mais vendeu camisetas no clube, de forma a visualizar quem foram os ídolos da torcida em cada temporada e qual o alcance de nosso marketing. Sinceramente, tenho curiosidade em saber quem foi que inventou esses números do FM. Não tenho ideia de números reais de vendas de camisetas de um clube de futebol, mas me parece muito estranho que uma equipe de primeira divisão, em uma cidade com quase quatro milhões de habitantes, que coloca vinte mil pessoas por jogo em seu estádio, venda apenas doze mil camisetas em um ano. Mas enfim, vamos ver se esse número evolui na próxima temporada. Distribuição salarial Por fim, gostaria de falar um pouco sobre os salários e nossas perspectivas para a próxima temporada. Para o próximo ano, resolvi ser um pouco mais ambicioso do que a diretoria. Quase nunca mudo as expectativas de uma temporada, pois acho que menos pressão é sempre melhor para trabalhar. Mas dessa vez os valores a mais, ainda que pequenos, podem ser fundamentais para o clube conseguir contratar os jogadores que tenho como alvos. Além disso, acho que evitar o rebaixamento é mesmo nosso objetivo mínimo para a temporada, então podemos comunicar isso à diretoria. Em relação à Copa da Alemanha, estou apostando que não teremos um terceiro ano seguido de azar no sorteio – e também que a diretoria não ficará tão chateada caso uma equipe grande nos enfrente na segunda fase e leve a vaga. Em relação à situação salarial, é assim que o clube se encontra ao final do ano. A imagem já inclui as renovações contratuais mais urgentes, então quase todo o orçamento restante poderá ser gasto em reforços – apenas não podemos esquecer dos aumentos salariais de final de temporada, que irão comer uma parte do valor. Quanto à distribuição de funções no plantel, considero que estamos bem equilibrados. Temos vinte e oito jogadores, dos quais dois são considerados dispensáveis e não fazem mais parte de qualquer plano. Considerando os vinte e seis restantes, nossos números de jogador para cada função estão praticamente iguais aos que eu havia apresentado como ideais na temporada anterior. Em termos de distribuição salarial, teremos no próximo ano 23,4 milhões para gastar com salários. Pegando como base a distribuição 25/35/35/5 (também apresentada no outro ano, para quem não sabe do que estou falando), a situação fica assim: Jogadores chave: 5,85 milhões disponíveis/2,2 milhões ainda não gastos Jogadores titulares: 8,19 milhões disponíveis/3,2 milhões ainda não gastos Demais jogadores do elenco principal: 8,19 milhões disponíveis/2,75 milhões ainda não gastos Em outras palavras: temos espaço salarial para a contratação de, provavelmente, mais um jogador chave, dois a três titulares e mais alguns reservas. Aqui, porém, existem algumas questões importantes: a primeira é que ignorei os dois jogadores dispensáveis no cálculo. Os dois, porém, possuem contratos longos, e não é certo que eu consiga convencê-los a deixar o clube. Se eles não saírem, serei forçado a retirar seu salário de algum lugar, diminuindo os valores disponíveis para as demais posições. O segundo ponto problemático é justamente que nossa distribuição de funções no plantel está basicamente igual ao que considero ideal. Qualquer contratação nova irá inchar o elenco, a não ser que exista uma saída equivalente. Ao mesmo tempo em que acho que precisamos de jogadores melhores, não pretendo abrir mão daqueles que possuem status de titular ou jogador chave. Ou diminuo o status no elenco de alguns jogadores, ou provavelmente teremos um inchaço nessas funções no próximo ano. Ótima análise! Acho muito legal essa tua preocupação em apresentar as estatísticas e a respectiva análise ao final de cada temporada! Quanto ao problema das faltas/desarme enfrentei este problema em um save com o Liverpool tentando emular o esquema e estilo do Klopp e só melhorou essa relação quando desisti do desarme agressivo, mas lá os atributos provavelmente eram melhores. Boa sorte no mercado!
andrefraga Postado 9 de Março 2017 Denunciar Postado 9 de Março 2017 15 horas atrás, Danut disse: Isso mesmo. Coloquei isso bem no começo do post aliás :P Tenho tentado sempre trazer o parágrafo inicial como uma forma de lembrar a situação do clube no save. Hahuaha, "Ai que Burro! Dá zero pra ele." Eu tinha apagado essa parte depois de revisar o tópico, mas acabou que foi só mentalmente. Es tut mir leid. 15 horas atrás, Danut disse: O ataque tá complicado mesmo. É algo que eu vou precisar rever para a próxima temporada. Até agora, minha preocupação era levar menos gols, jogar pela defesa só. Mas se quiser subir além da 12ª posição, precisamos marcar mais gols. A defesa levou muitos gols, mas em geral foi porque quando levamos, foi goleada. Não me preocupa tanto levar muito gols em um jogo, me preocupo mais se levar gols em todos os jogos - e até conseguimos manter o zero várias vezes. Nossa zaga titular está boa, acho, o problema é quando jogamos com os reservas. Se conseguir resolver o problema atrás, já ajuda - e muito. Quanto menos gols você levar, menos gols precisa fazer para tomar a frente no placar. Minha filosofia. 15 horas atrás, Danut disse: O Jopek já tem contrato de longo prazo e sem cláusula rescisória. Estamos com a situação sob controle. EDIT: Como comentei pro Ademar também, entrei no jogo agora e vi que me enganei. Na real ele tinha contrato até 2020 só, mas eu acertei a renovação nessa pausa de meio de ano. Agora o jogador tem contrato até 2024, sem cláusula rescisória. Até os 30 anos o Jopek é nosso, só sai com concordância do clube. Ah sim, ótimo então. Posso entender que a posição do treinador e da diretoria é mantê-lo a qualquer custo? 15 horas atrás, Danut disse: No mais, obrigado :) Acho que tu tá sendo muito otimista/exigente, mas vamos ver o que o ano reserva. Olha lá ein... eu acho que vai. O time tá se acertando e com os reforços certos, quem sabe.. vamos ver. Mais tarde eu leio a parte estatística (a melhor S2). Mas se quiser já adiantar o colega de profissão, podia mandar os valores em € p/s (ou apenas me confirma se está OK a divisão por 52 (semanas). Abçs e até!
lakers20 Postado 9 de Março 2017 Denunciar Postado 9 de Março 2017 Parabéns pela manutenção. Fiquei curioso em relação a reputação da equipe. Ainda ta muito distante do Hertha?
Danut Postado 10 de Março 2017 Autor Denunciar Postado 10 de Março 2017 Em 09/03/2017 at 14:16, PHKayser disse: Ótima análise! Acho muito legal essa tua preocupação em apresentar as estatísticas e a respectiva análise ao final de cada temporada! Quanto ao problema das faltas/desarme enfrentei este problema em um save com o Liverpool tentando emular o esquema e estilo do Klopp e só melhorou essa relação quando desisti do desarme agressivo, mas lá os atributos provavelmente eram melhores. Boa sorte no mercado! Que bom saber que curte essa seção. Eu já tava meio em dúvida se valia a pena fazer isso na real, mas devo continuar então. Sobre as faltas, o meu problema é que eu não uso nenhuma instrução que explique isso. Não uso desarmes agressivos, não uso ritmo mais alto, não uso pressão alta. A única coisa que talvez influencie isso é o uso de linha de defesa alta, mas só. Então eu realmente não sei como fazer para parar com esse problema, não vejo onde mudar. Obrigado :) Em 09/03/2017 at 14:27, andrefraga disse: Hahuaha, "Ai que Burro! Dá zero pra ele." Eu tinha apagado essa parte depois de revisar o tópico, mas acabou que foi só mentalmente. Es tut mir leid. Se conseguir resolver o problema atrás, já ajuda - e muito. Quanto menos gols você levar, menos gols precisa fazer para tomar a frente no placar. Minha filosofia. Ah sim, ótimo então. Posso entender que a posição do treinador e da diretoria é mantê-lo a qualquer custo? Olha lá ein... eu acho que vai. O time tá se acertando e com os reforços certos, quem sabe.. vamos ver. Mais tarde eu leio a parte estatística (a melhor S2). Mas se quiser já adiantar o colega de profissão, podia mandar os valores em € p/s (ou apenas me confirma se está OK a divisão por 52 (semanas). Abçs e até! haha, tranquilo, as vezes a gente deixa as coisas passarem mesmo. Só falei porque acho que pode ser algo legal, quando não se lembra bem a situação do clube, dar uma olhada nessa primeira parte do post. Sobre o Jopek, é isso mesmo. Ele é um jogador fundamental para a equipe, e não deve sair - exceto se for feita uma proposta irrecusável. Sobre os salários, não tenho mais o save no momento exato daquele print, mas tirei esses outros dois aqui pra ti. O primeiro é da situação salarial ao final da temporada (mas não tenho certeza se já tinha as renovações contratuais, e ainda não havia sido anunciado o orçamento para a nova temporada). O segundo, da situação no momento que estou no save - um mês após o final da janela de transferências. Em 09/03/2017 at 14:32, lakers20 disse: Parabéns peça manutenção. Fiquei curioso em relação a reputação da equipe. Ainda ta muito distante do Hertha? Obrigado :) Sobre a reputação, estamos surpreendentemente perto do Hertha. Achei que a distância seria maior.
AllMight Postado 11 de Março 2017 Denunciar Postado 11 de Março 2017 Foram tantos posts que eu li em sequência que eu já nem sei mais o que comentar. Então por hora só vou te dar os Parabéns pela temporada sem sustos.
bruno introvertido Postado 11 de Março 2017 Denunciar Postado 11 de Março 2017 O esquema para o Union para a próxima temporada é melhorar os zagueiros e manter o Jopek, uma possível estátua ajudaria nisso, que os resultados viram. eu também tenho curiosidade da onde o FM tira esses números de vendas de camisas por temporada.
GG. Postado 11 de Março 2017 Denunciar Postado 11 de Março 2017 Definitivamente o UB é um time que bate e em só nos adversários. Gostei muito de você ter lembrado do que havia pontuado anteriormente com as estatísticas e feito essa comparação com o resultado da temporada anterior. Ficou bem legal, mas com você já deve ter percebido por outros comentários meus não sei até que momento elas realmente são úteis para melhorar o desempenho de uma equipe no FM e acho que muitas vezes conduzem a ideias equivocadas que provocam mudanças táticas que não se confirmam em campo. Penso que a única mudança que realmente funcionou com base estatística foi do Kamarieh, mas que no caso acho que precisaria de mais temporadas para definir se a melhoria foi pontual ou não. Em outras situações que as estatísticas identificaram algo, mesmo com mudanças táticas, as situações problemáticas não foram solucionadas, o que me leva a indagar se foi você quem adotou mudanças táticas que não funcionaram ou se determinados problemas são muito mais profundos e difíceis de serem solucionados por meio da leitura causa/efeito que as estatísticas no FM nos induzem a acreditar. Desculpe-me pelas comentários mais ácidos. Vi a lista de reputação do seu clube que você postou para o lakers e arriscaria dizer que em breve seu time terá um salto de qualidade na forma como joga por conta da reputação. Mas é só uma aposta. ;)
Vice-Presidente Henrique M. Postado 11 de Março 2017 Vice-Presidente Denunciar Postado 11 de Março 2017 Boa temporada, com uma campanha menos sofrida e capaz de catapultar a equipe com o dinheiro recebido, talvez seja hora do Union Berlin começar a disputar a metade de cima da tabela.
Danut Postado 12 de Março 2017 Autor Denunciar Postado 12 de Março 2017 Em 11/03/2017 at 08:24, DiogoHernandes disse: Foram tantos posts que eu li em sequência que eu já nem sei mais o que comentar. Então por hora só vou te dar os Parabéns pela temporada sem sustos. hahaha, o comentário fica pra próxima então :P valeu :) Em 11/03/2017 at 14:45, bruno introvertido disse: O esquema para o Union para a próxima temporada é melhorar os zagueiros e manter o Jopek, uma possível estátua ajudaria nisso, que os resultados viram. eu também tenho curiosidade da onde o FM tira esses números de vendas de camisas por temporada. Cara, melhorar os zagueiros seria importante. Mas sinto que em todas as temporadas do save contratamos alguém novo para a posição, e ninguém convence. Para esse ano, acho que vou manter a dupla titular do segundo semestre, Torunarigha e Baak, que funcionou bem. Ambos são jovens, então acho que são nossa melhor opção de melhora para a posição, os dois com tempo de jogo podem se tornar jogadores muito bons. O Jopek vai ficar. Não tem chances dele sair essa temporada. Quanto às camisetas, pois é, acho os números esquisitos. Mas vá lá, ao menos dá pra comparar uma temporada com a outra. Farei isso no próximo ano. Em 11/03/2017 at 15:19, ggpofm disse: Definitivamente o UB é um time que bate e em só nos adversários. Gostei muito de você ter lembrado do que havia pontuado anteriormente com as estatísticas e feito essa comparação com o resultado da temporada anterior. Ficou bem legal, mas com você já deve ter percebido por outros comentários meus não sei até que momento elas realmente são úteis para melhorar o desempenho de uma equipe no FM e acho que muitas vezes conduzem a ideias equivocadas que provocam mudanças táticas que não se confirmam em campo. Penso que a única mudança que realmente funcionou com base estatística foi do Kamarieh, mas que no caso acho que precisaria de mais temporadas para definir se a melhoria foi pontual ou não. Em outras situações que as estatísticas identificaram algo, mesmo com mudanças táticas, as situações problemáticas não foram solucionadas, o que me leva a indagar se foi você quem adotou mudanças táticas que não funcionaram ou se determinados problemas são muito mais profundos e difíceis de serem solucionados por meio da leitura causa/efeito que as estatísticas no FM nos induzem a acreditar. Desculpe-me pelas comentários mais ácidos. Vi a lista de reputação do seu clube que você postou para o lakers e arriscaria dizer que em breve seu time terá um salto de qualidade na forma como joga por conta da reputação. Mas é só uma aposta. ;) Eu não sei o que a nossa equipe faz pra bater tanto nos jogadores do adversário. Não é esse o futebol que eu queria praticar. Sobre as estatísticas, pois é, eu concordo em parte com a tua opinião. Acho as estatísticas do FM limitadas demais para se tirar muitas conclusões. Mas vou continuar insistindo nisso, pois tenho a esperança de conseguir ao menos alguma coisa a partir disso. A questão do Kamarieh acho que a estatística ajudou, mas concordo que só vai dar para saber ao certo com mais temporadas para comparar. Em relação às outras situações, acho que até serviu para identificar algumas coisas, mas o problema aqui é que nossas limitações impediram de buscar soluções. O lateral direito Konrad, por exemplo, a média de desarmes da outra temporada já acendeu o sinal vermelho em relação a ele, e eu idealmente teria alguém diferente em seu lugar agora. Mas não tenho condições de achar ninguém outro para a posição, então tudo que posso fazer é tentar fazer o jogador aprender a desarmar no longo prazo. Já nas mudanças táticas, eu acho que identifiquei dois problemas principais: a quantidade de erros de passe dos goleiros e a baixa quantidade de jogadas ganhas de cabeça. Mas em nenhuma delas fiz mudanças táticas para contrariar o efeito, pois não vejo minha equipe com capacidade de fazer isso. De novo, se tivesse uma equipe mais forte, poderia tentar fazer algo, mas com a equipe que tenho minhas mão ficam atadas. Em resumo: sou mais otimista que tu, apesar de concordar em parte com a crítica. Sobre a reputação, acho que essa mudança deve vir a partir da primeira classificação continental, que ainda deve demorar um pouco. Mas vamos ver se vem antes disso ou não. Em 11/03/2017 at 15:48, Henrique M. disse: Boa temporada, com uma campanha menos sofrida e capaz de catapultar a equipe com o dinheiro recebido, talvez seja hora do Union Berlin começar a disputar a metade de cima da tabela. Torcida exigente. É fazer uma boa temporada que já querem mais... :P Brincadeiras à parte, vamos ver, acho que a primeira metade da tabela ainda é um objetivo um pouco distante.
Danut Postado 12 de Março 2017 Autor Denunciar Postado 12 de Março 2017 Estamos iniciando a temporada 2019/2020 para o Union Berlin. É a terceira do clube na elite do futebol alemão. Na primeira, o rebaixamento passou muito perto - 16º colocado geral e vencedor do play-off de relegação graças ao gol marcado fora de casa. Na segunda, uma situação já mais tranquila - 12ª posição. Hora de ver como foram os preparativos para a próxima temporada. Além disso, voltamos à nossa programação normal de posts históricos. Transferências Entradas: Muhamed Besic – Vol, MC – 26 anos – 700 mil euros/Burnley – 1,55 milhão p/a (+2 milhões em comissões): Besic já havia estado no radar do Union há mais tempo, mas sua contratação não havia sido possível. Agora com mais dinheiro, resolvi arriscar. Ainda não estou certo de que tenha sido uma boa ideia, pois o jogador não consegue se firmar em nenhuma equipe há três temporadas – incluindo uma na Bundesliga, onde teve média 6,3. Mas no fim das contas resolvi considerar os bons atributos do jogador. Bryan Henning – MD, MAD – 24 anos – 850 mil euros/Hertha BSC – 638 mil p/a (+200 mil em comissões): Henning chega ao clube para resolver um de nossos principais problemas, que é a reserva da ponta direita. Com Kamarieh sempre lesionado, Ben-Hatira deixando o clube e Knoll totalmente descartado, nossa única opção para a reserva de Quiring era Kyeremeh, que simplesmente não tem qualidade para esse nível de futebol. Seu salário é muito alto, mas ao menos o jogador aceitou o papel de reserva. O curioso na transferência é que Henning já havia feito o caminho inverso em 2015, quando saiu de graça do Union Berlin para o Hertha. Trazê-lo de volta acabou saindo bem caro. Pál Dárdai – ME, MAE / MAD – 20 anos – final de contrato/Hertha BSC – 150 mil p/a: Dárdai já vinha sendo observado há mais temporadas, pois tem grande potencial. Cheguei a considerar pagar alguns milhões pelo jogador, mas no fim tive outras prioridades. Agora, o jogador brigou com o Hertha e não quis renovar contrato (talvez porque seu pai, de mesmo nome, tenha sido demitido do cargo de treinador da equipe). Com isso, foi possível contratar o jogador sem gastar nada. Será reserva na ponta esquerda. Maximillian Philipp – MAC, CA / MD, MAD, ME, MAE – 25 anos – 1,9 milhão de euros/Freiburg – 1,45 milhão p/a (+1,4 milhões em comissões): Philipp quis sair do Freiburg por conta do rebaixamento da equipe, e resolvi me aproveitar disso. O ponto forte do jogador é sua versatilidade, que pode nos ajudar demais. O maior problema é que ele não parece ter futebol para ser titular em nenhuma das posições, e só aceitou vir ao clube como jogador-chave, o que pode complicar as coisas no vestiário. Saídas: Sebastian Neumann – DC / Vol – 28 anos – dispensado (contratado por 475 mil euros): Contratado em 2016 para ser titular na zaga do clube, Neumann foi perdendo espaço à medida em que novas contratações chegavam ao clube. Agora, era apenas opção de cobertura – e, nessa função, acabou ficando atrás dos jogadores mais novos, que ainda podem se desenvolver. Foram 28 jogos pelo clube, com média 6,91. Jamil Dem – Vol / DC, MC – 26 anos – 600 mil euros (contratado por 400 mil euros)/Chemnitzer FC: O jogador começou sua fase no Union Berlin com um empréstimo não muito bem sucedido. Mesmo assim, resolvi apostar que ele era capaz de fazer mais, e o contratei por definitivo. Essa decisão se mostrou um erro: Jamil Dem não apenas não mostrou bom futebol, como brigou com o treinador nem três meses após sua contratação, devido a uma suposta falta de tempo de jogo. Desde então, venho tentando vender o jogador. Ao menos recebemos de volta a maior parte do que gastamos com sua transferência e salários. Tom Trybull – Vol, MC – 26 anos – 750 mil euros + 200 mil em cláusulas (contratado por 450 mil)/Paderborn: O volante foi um jogador importante para o clube nos três anos que jogou por aqui. No entanto, sua importância foi diminuindo um pouco a cada ano. Na última temporada não foi bem, mostrando bastante fraqueza defensiva. Com as novas contratações, precisava abrir espaço no meio de campo. Foram 66 partidas pelo clube, com média 6,95. Marvin Knoll – ME, MAE / MC, MAC – 28 anos – rescisão contratual por mútuo acordo (425 mil euros pagos ao jogador/contratado por 350 mil euros): Knoll foi meu maior erro no save até o momento. O jogador até chegou prometendo e fazendo muito. Na 2. Bundesliga, foi um de nossos destaques, com média 7.69 em 10 partidas disputadas. Só que o jogador não foi capaz de mostrar o mesmo talento na Bundesliga. Sua média despencou para 6.82 no primeiro ano. Não fosse o bastante, Knoll brigou com o treinador, fazendo apenas três jogos na temporada seguinte (média 6.53). Já queria ter me livrado dele antes, mas o jogador preferiu ficar recebendo seu salário quase milionário em vez de assinar por outra equipe. Agora, finalmente consegui fazer com que aceitasse sair de alguma forma. Änis Ben-Hatira – ME, MAE, MAC / MD, MAD, CA – 30 anos – dispensado (contratado por 375 mil euros): Quando Ben-Hatira chegou, eu sabia bem o que estava contratando: um jogador de grande qualidade técnica, mas extremamente irregular. E foi exatamente isso que tive durante essas três temporadas. Em alguns momentos, Ben-Hatira ganhou jogos sozinho para o clube. Em outros, passou semanas sem fazer absolutamente nada. No final da última temporada teve outra grande fase, e quase me fez repensar sua dispensa, mas a verdade é que o Union Berlin precisa de alguém mais estável no momento atual. Foram 64 jogos pelo clube, 9 gols marcados, 8 assistências e uma média de 6,96. Além das saídasem definitivo, emprestei Rhami Jasin-Ghandour ao Chemnitzer FC e Michael Kyeremeh ao Arminia Bielefeld. Ghandour era uma grande aposta que não vingou, terá esse empréstimo como última chance. Kyeremeh foi contratado por absoluta falta de opção melhor. Cumpriu seu papel, mas com a chegada de outros jogadores não tem mais espaço no elenco. Só não foi vendido pois quero me precaver caso haja alguma lesão de longo prazo no primeiro semestre. Promovidos Além das transferências, pensei que seria uma boa ideia trazer também os jogadores promovidos do sub-19 à equipe principal, já que o desenvolvimento da base também é um dos objetivos do save. Dennis Oschmann – Gol – 17 anos: Oschmann não é um jogador que empolga muito – o futuro dificilmente lhe reserva uma vaga de titular no Union Berlin. Mas queria abrir espaço no sub-19 para goleiros de mais potencial. O jogador permanecerá com a equipe principal durante a temporada e, ao final, vou reavaliar se renovo seu contrato, colocando-o como terceiro goleiro, ou se dispenso o jogador. Nejat Orhan – DC – 17 anos: O jovem zagueiro é um bom exemplo de jogador que, com sua dedicação, conseguiu conquistar espaço. Avaliado como apenas o sexto melhor de seu ano ao chegar no sub-19 do Union Berlin, o jogador mostrou muito profissionalismo nos treinamentos desde então, e com isso começou a se destacar. Tanto é que, segundo a imprensa, passou a ser observado pela Lazio. Ainda estou em dúvida se o jogador permanecerá no clube para a temporada ou se será emprestado. Berlinenses pelo mundo Principais transferências: Kevin-Prince Boateng, armador avançado. Sem clube para Olympique Marseille. Tim Oschamnn, meia central. Sem clube para FC Heidenheim. Ahmed Razeek, meia direito. 1. FC Magdeburg para Eintracht Braunschweig. 275 mil euros. Marcel Rausch, meia direito. Hertha BSC para 1. FC Magdeburg. 25 mil euros. Alfredo Morales, meia central. Ingolstadt para Brondby IF. 145 mil euros. Boné Uaferro, zagueiro. Fortuna Köln para Darmstadt. 300 mil euros. Louis Samson, meia central. Erzgebirge Aue para Sandhausen. 105 mil euros. Steven Ruprecht, zagueiro (iniciou carreira no Union Berlin e passou pelo clube novamente durante o save). Holstein Kiel para Viktoria Köln. 10 mil euros. Eroll Zejnullahu, armador avançado (iniciou carreira no Union Berlin e saiu durante o save). Sem clube para Preußen Münster. Sebastian Neumann, zagueiro. Sem clube (antes no Union Berlin) para Holstein Kiel. Marvin Knoll, meia esquerdo. Sem clube (antes no Union Berlin) para Augsburg. No último minuto No último mês da temporada que passou, o Union Berlin conseguiu escapar do rebaixamento. E o jogo onde ficou matematicamente decidido que a equipe estava a salvo foi bastante nervoso: um a zero graças a um gol no último minuto dos acréscimos. É verdade que a situação não era tão perigosa assim, já que a equipe ainda tinha duas outras partidas por disputar. No passado, o clube já esteve em situação mais apertada. Voltamos à temporada 1987/88. Depois de ter feito péssima campanha no ano anterior (11º colocado de 14 equipes), o Union Berlin mais uma vez decepcionou. Acumulando uma série de derrotas acachapantes na temporada (1 a 5 contra o 1.FC Magdeburg, 1 a 7 contra o Rot-Weiß Erfurt, 1 a 5 contra o Dynamo Dresden em casa e, o pior de tudo, 0 a 4 em casa contra o BFC Dynamo), o clube chegou à reta final em situação muito preocupante. Na 22ª rodada, o clube ocupava a penúltima colocação, com o pior saldo de gols entre todas as equipes. A tabela após a 22ª rodada. Com a pior defesa da competição, o Union Berlin estava na zona de rebaixamento. Naquele momento, faltavam quatro rodadas para o final da competição. E os jogos seguintes do Union não seriam nada fáceis. Na 23ª rodada, um confronto direto contra o Hansa Rostock. Com ambas equipes empatadas em pontos, o que se viu em campo foi um confronto bastante nervoso. Ninguém queria perder - e ninguém perdeu. O Union Berlin saiu na frente graças a um gol de seu capitão, Olaf Seier. O Hansa Rostock empatou. Na rodada seguinte, o clube foi até Dresden, enfrentar o poderoso clube local. Em tese, uma derrota certa. Mas, para a surpresa de todos, a defesa do Union mostrou serviço, mantendo o zero no placar durante os noventa minutos - apenas a terceira vez na temporada em que a equipe conseguia o feito. O problema é que os adversários venceram na rodada, abrindo um ponto de vantagem sobre o Union (a vitória dava dois pontos à época). 24 rodadas disputadas, e o Union Berlin continuava em situação muito complicada. Para a penúltima rodada, portanto, a situação era a seguinte: em caso de vitórias de Vorwärts Frankfurt e Rot-Weiß Erfurt, só a vitória manteria o Union Berlin vivo. Caso os adversários empatassem, o Union precisava também de ao menos um empate - já que a diferença no saldo de gols jamais seria alcançada. O adversário da vez era o Chemie Halle (hoje Hallescher FC). E o que se viu em campo foi uma montanha-russa de emoções. O Union Berlin saiu na frente com o capitão Olaf Seier. Na segunda etapa, o Halle precisou de cinco minutos para virar a partida. Se tudo se encerrasse aos 61 minutos, o Union estaria rebaixado. Felizmente, o jogo de futebol corre por 90 minutos. O empate veio logo depois, com Enge. Ainda assim, insuficiente, pois Frankfurt e Erfurt venciam suas partidas. O direito de sonhar na última rodada só foi assegurado aos 83 minutos, graças a novo gol do capitão Seier. Vitória emocionante, mas que não apagava a situação desesperadora da equipe: precisar de um gol nos minutos finais para sequer chegar à última rodada com esperanças de não ser rebaixado não é exatamente um bom resultado. E com isso chegamos à última rodada da competição. O Union continuava atrás dos adversários. Para escapar do rebaixamento, uma vitória sobre o Karl-Marx-Stadt (hoje Chemnitzer FC) era imprescindível. Além disso, o clube precisaria torcer contra Erfurt, Frankfurt ou Aue - pelo menos uma das três equipes precisava perder. Mesmo com a difícil situação, 3 mil torcedores do Union Berlin fizeram a viagem de 250 quilômetros, vindo a ocupar quase metade dos lugares no estádio. Era jogo de vida ou morte. Quando a bola rolou, porém, o apoio da torcida pareceu não surtir muito efeito. Aos sete minutos, o Karl-Marx-Stadt já liderava o placar. Mas o Union não se abalou, e continuou pressionando em busca do seu gol – que veio pouco depois, aos catorze, em cobrança de falta. O artilheiro, claro, foi Olaf Seier. O problema é que do outro lado também havia quem soubesse cobrar falta. Foi assim que o Karl-Marx-Stadt ampliou, já na segunda etapa. E mais uma vez o Union buscou o empate pouco depois, numa combinação entre Weinrich e Placzek, dois jogadores que haviam entrado na partida segundos antes. O jogo continuou com o Union pressionando. Só na segunda etapa, foram sete escanteios para o Union – e apenas um para o adversário. Mas o gol salvador não saía. Nos jogos paralelos, dois resultados ajudavam: em um deles, o Erfurt não conseguia fazer frente ao Lokomotive Leipzig. No outro, os rivais do BFC Dynamo estavam se sagrando campeões, mas também salvavam a pele do Union, graças à vitória sobre o Frankfurt. Era só o Union fazer a sua parte. Já nos acréscimos, a chance: uma falta em boa posição para Olaf Seier cobrar. O capitão correu para a bola e colocou ela com muita categoria buscando o canto. A bola voou fora do alcance do goleiro, mas a trave impediu que entrasse. Por um segundo, tudo parecia perdido – até que o atacante Mario Maek surgiu, se adiantando à marcação, e empurrou o rebote para o fundo das redes. Três a dois. De virada, o Union se manteve na primeira divisão. Conforme o título de uma reportagem do dia seguinte, publicada na revista Sportecho, "os deuses do futebol torcem para o Union". Jogo sofrido até o último minuto, literalmente. Mas o Union escapou do rebaixamento. O capitão do Union Berlin, Olaf Seier. Autor de 12 dos 35 gols da equipe na temporada, e principal responsável pela manutenção. Voltando a falar de FM, resolvi seguir a tradição e marcar amistosos para relembrar a história do clube. Ou melhor, marquei o mais próximo desses amistosos que foi possível. Como as divisões inferiores começam mais cedo na Alemanha, Hallescher FC e Chemnitzer FC aceitaram apenas enviar suas equipes juniores. O Dynamo Dresden rejeitou até mesmo isso – em seu lugar organizei um amistoso contra uma equipe local. Eintracht Mahlsdorf e RSV Waltersdorf são equipes locais - a segunda entrou em campo "representando" o Dynamo Dresden. Nos demais jogos, os adversários desejados - ou a equipe de juniores do adversário desejado. Não tenho muito a falar dos jogos, que vencemos da maneira esperada. Apenas uma curiosidade: embora eu não costume dar muita bola a esses jogos, pensei em dar uma chance a um de meus jogadores, Rhami Jasin-Ghandour, enquanto decidia sobre seu futuro. No jogo contra o Waltersdorf, resolvi colocar o jogador na equipe titular e observar sua atuação. A depender do que fizesse, poderia considerar mantê-lo no elenco para a temporada. Ghandour levou cartão vermelho aos 53 segundos de partida. Departamento médico Steve Kroll, goleiro reserva. Estiramento nas costas durante treinamento no início da pré-temporada. 4 a 5 semanas de fora. Pál Dárdai, ponta esquerdo reserva. Estiramento nas costas durante treinamento no início da pré-temporada. 4 a 5 semanas de fora. Maximilian Philipp, centroavante titular. Torção no joelho no jogo com os juniores do Hallescher FC. 3 semanas de fora.
Paulinho_Kayser Postado 13 de Março 2017 Denunciar Postado 13 de Março 2017 Agregou qualidade, não muita mas agregou! O Besic tem uns atributos interessantes para a posição. Tomara que aí ele consiga se firmar. Acredito que esse ano entre no top 10! "Bom save"!
GG. Postado 13 de Março 2017 Denunciar Postado 13 de Março 2017 Gostei da promoção dos dois jogadores. Se você não fizer isso, dificilmente terá jogadores da base na equipe principal, mesmo que não sejam titulares. Passei por isso naquele save do Cádiz. Fiquei esperando aparecer jogadores de melhor qualidade para promovê-los, mas a realidade é que mesmo quando você tiver a infraestrutura e o recrutamento no máximo, muitas vezes a safra será abaixo do esperado. Ficamos chateados, mas faz sentido, pois não surgem jogadores em profusão nas bases de nenhum clube e para montar uma equipe cheio de pratas da casa, leva muito tempo e uma pitada de sorte.
#Vini Postado 13 de Março 2017 Denunciar Postado 13 de Março 2017 Se reforçou na medida do possível e ainda conseguiu se livrar de uns pesos mortos. Vamos ver o que essa temporada irá reservar para o Union. Boa sorte.
Danut Postado 13 de Março 2017 Autor Denunciar Postado 13 de Março 2017 5 horas atrás, PHKayser disse: Agregou qualidade, não muita mas agregou! O Besic tem uns atributos interessantes para a posição. Tomara que aí ele consiga se firmar. Acredito que esse ano entre no top 10! "Bom save"! hahaha, é, eu esperava conseguir ao menos um nome de mais qualidade, na real. Mas acabou que ficamos só com esses mesmo. O Besic é um jogador que, olhando os atributos, me parece muito bom, não entendo mesmo como é que ele não se firmou em nenhum lugar. Espero que aqui seja onde ele se encontre. Vários leitores estão fazendo previsões do tipo. Vamos ver se vocês acertam. Obrigado :) 1 hora atrás, ggpofm disse: Gostei da promoção dos dois jogadores. Se você não fizer isso, dificilmente terá jogadores da base na equipe principal, mesmo que não sejam titulares. Passei por isso naquele save do Cádiz. Fiquei esperando aparecer jogadores de melhor qualidade para promovê-los, mas a realidade é que mesmo quando você tiver a infraestrutura e o recrutamento no máximo, muitas vezes a safra será abaixo do esperado. Ficamos chateados, mas faz sentido, pois não surgem jogadores em profusão nas bases de nenhum clube e para montar uma equipe cheio de pratas da casa, leva muito tempo e uma pitada de sorte. Pois é, eu vi que se deixasse eles mais tempo no plantel de juniores, não iriam chegar mais longe. O goleiro ainda acho que vai acabar sendo liberado ao final da temporada, mas o zagueiro tem qualidade para ser ao menos reserva na minha equipe. O problema é o mesmo que tive com Steve Kroll, nosso goleiro: saber se terei uma situação de tabela que me permita colocar o jovem em campo vez ou outra, ou se esse será um luxo que não poderei me dar. Para ser bem sincero, nunca fiz um save realmente baseado nos jogadores da base. Meu interesse por essa área de desenvolvimento de jogador e tal é recente, começou no meu penúltimo save no FM14. O último era para ser de base, mas não foi adiante, e daí logo passei para o FM16 com o Darmstadt, onde a base nunca foi prioridade. Então estarei aprendendo pelo caminho nesse save de agora. 56 minutos atrás, vinny_dp disse: Se reforçou na medida do possível e ainda conseguiu se livrar de uns pesos mortos. Vamos ver o que essa temporada irá reservar para o Union. Boa sorte. Diferentemente dos leitores, acho que essa temporada não nos reserva muito mais do que a última. Não ficarei chateado se repetir a 12ª colocação. Mas veremos. Obrigado :)
andrefraga Postado 13 de Março 2017 Denunciar Postado 13 de Março 2017 Em 11/03/2017 at 15:19, ggpofm disse: Gostei muito de você ter lembrado do que havia pontuado anteriormente com as estatísticas e feito essa comparação com o resultado da temporada anterior. Ficou bem legal, mas com você já deve ter percebido por outros comentários meus não sei até que momento elas realmente são úteis para melhorar o desempenho de uma equipe no FM e acho que muitas vezes conduzem a ideias equivocadas que provocam mudanças táticas que não se confirmam em campo Se colocarmos o Moneyball na prática, a mudança tática talvez não seja necessária, podemos começar substituindo os elos mais fracos, que destoam do time empurrando a média geral para baixo. Pelos princípios, isso já é o suficiente para trazer a média para cima e o time se ajeitar. Ok, é a teoria e na prática? Vamos descobrir =D "Números e resultados incomuns sempre tendem à média. Ou seja, quando alguém vai muito bem ou muito mal em determinado aspecto alguma vez, na próxima, o resultado mais provável é uma normalização, uma volta a um lugar mais próximo da média daquela pessoa naquele aspecto." The Numbers Game: Why Everything You Know about Soccer Is Wrong Em certa passagem, os autores defendem que a parte do elenco que mais influencia nos resultados não é o elo forte (melhores jogadores), mas sim o elo fraco do time (pior jogador). Veja o caso real: em um certo time a montagem do elenco para a temporada em questão privilegiou setores bem servidos com peças de qualidade, como o setor ofensivo, em detrimento de setores mais frágeis, como dos volantes. Assim, mesmo com muita qualidade ofensiva, o time não engrenava. Mesmo assim, a diretoria e o presidente do clube não perceberam que precisavam reforçar os elos fracos, e não os elos fortes do time. Mas o time engrenou quando o treinador sacou o elo fraco - um volante - para escalar um meia que, mesmo não jogando bem no início, resultou em uma melhora sensível do desempenho do time. O que o técnico fez, mesmo sem saber, foi sacar o elo fraco que destoava do time, diminuindo a diferença de habilidade relativa entre os jogadores, ou seja "harmonizando" a média do time. ___________________________ Agora voltando ao tópico em si: @Danut, sobre as estatísticas, gostei muito do post, como já deu pra perceber é uma das minhas áreas preferidas no jogo =D Uma dúvida, você não acha que o o alto número de passes errados da defesa seja justamente devido ao "usar chutões" ? Na prática sabemos que isso não gera muitos benefícios a não ser afastar o perigo, "virtualmente" afastar o perigo uma vez que você simplesmente ripou a bola pro adversário e deu a ele outra chance de ataque. Bom, eu particularmente já joguei com os chutões e não gostei dos resultados justamente por errar muitos passes, quando optei por sair jogando mesmo com a qualidade mais baixa de passe e o resultado foi melhor. Apenas minha opinião. Sobre as finanças, uma vez que Receitas e Despesas estiveram tão próximas uma da outra, o ganho do clube em termos de valor financeiro foi pequeno, não? Sobre as camisas, fico agradecido se descobrir e compartilhar. Não faz sentido algum. Me lembro de um save no FM10 com o Flamengo e ao fim de uma época em que ganhei a Libertadores e Copa do Brasil, o time vendeu "incríveis" 20 mil camisas... Obrigado por postar a folha em € p/s, uso como base comparativa para o futuro do meu save =D Partindo para a segunda postagem: Acho que você vai me xingar - e muito - se eu fizer essa pergunta errada de novo, hahah, mas vamos lá: Em 02/03/2017 at 15:12, Danut disse: Quanto à primeira pergunta, eu falei lá no início do save que nossas contratações de jogadores seriam todas de Berlim. Além disso, está autorizada a utilização de jogadores da base. Isso mudou? Eu perdi alguma coisa de novo? Pois batendo o olho ali na contratação do Muhamed Besic percebo que ele é Bósnio. É alemão também? Pobre Ghandour, selou o destino sem sequer imaginar. Acho hilárias essas coincidências que o FM nos proporciona! Hahaha. Boa sorte na continuação!
GG. Postado 13 de Março 2017 Denunciar Postado 13 de Março 2017 36 minutos atrás, andrefraga disse: Se colocarmos o Moneyball na prática, a mudança tática talvez não seja necessária, podemos começar substituindo os elos mais fracos, que destoam do time empurrando a média geral para baixo. Pelos princípios, isso já é o suficiente para trazer a média para cima e o time se ajeitar. Ok, é a teoria e na prática? Vamos descobrir =D "Números e resultados incomuns sempre tendem à média. Ou seja, quando alguém vai muito bem ou muito mal em determinado aspecto alguma vez, na próxima, o resultado mais provável é uma normalização, uma volta a um lugar mais próximo da média daquela pessoa naquele aspecto." The Numbers Game: Why Everything You Know about Soccer Is Wrong Em certa passagem, os autores defendem que a parte do elenco que mais influencia nos resultados não é o elo forte (melhores jogadores), mas sim o elo fraco do time (pior jogador). Veja o caso real: em um certo time a montagem do elenco para a temporada em questão privilegiou setores bem servidos com peças de qualidade, como o setor ofensivo, em detrimento de setores mais frágeis, como dos volantes. Assim, mesmo com muita qualidade ofensiva, o time não engrenava. Mesmo assim, a diretoria e o presidente do clube não perceberam que precisavam reforçar os elos fracos, e não os elos fortes do time. Mas o time engrenou quando o treinador sacou o elo fraco - um volante - para escalar um meia que, mesmo não jogando bem no início, resultou em uma melhora sensível do desempenho do time. O que o técnico fez, mesmo sem saber, foi sacar o elo fraco que destoava do time, diminuindo a diferença de habilidade relativa entre os jogadores, ou seja "harmonizando" a média do time. Creio que o você destacou é o que fazemos desde sempre. Olhar jogadores que destoam no elenco, principalmente os jogadores com médias baixas, e trocar por outros que provavelmente jogarão melhor e com médias mais altas é algo que todo mundo faz, mesmo sem uma base estatística aprofundada. Nesse caso não vejo aplicação do Moneyball na prática. Creio que para fazer uso do "sabermetric", a base por trás do livro "Moneyball" é preciso utilizar as estatísticas mais profundas que o FM produz, como o Danut faz, porém ainda sem conseguir ligá-las de forma ordenada e coerente como forma de melhorar o desempenho da equipe e alcançar o sucesso desejado em campo. Também penso que usar o "Moneyball" deva ser para encontrar jogadores pouco valorizados em outras equipes por meio das estatísticas mais profundas, como o filme "Moneyball" mostra. A grande questão é essa: é possível fazer uso de estatísticas profundas no FM e alcançar o sucesso por meio delas?
andrefraga Postado 13 de Março 2017 Denunciar Postado 13 de Março 2017 41 minutos atrás, ggpofm disse: Creio que o você destacou é o que fazemos desde sempre. Olhar jogadores que destoam no elenco, principalmente os jogadores com médias baixas, e trocar por outros que provavelmente jogarão melhor e com médias mais altas é algo que todo mundo faz, mesmo sem uma base estatística aprofundada. Nesse caso não vejo aplicação do Moneyball na prática. Creio que para fazer uso do "sabermetric", a base por trás do livro "Moneyball" é preciso utilizar as estatísticas mais profundas que o FM produz, como o Danut faz, porém ainda sem conseguir ligá-las de forma ordenada e coerente como forma de melhorar o desempenho da equipe e alcançar o sucesso desejado em campo. Também penso que usar o "Moneyball" deva ser para encontrar jogadores pouco valorizados em outras equipes por meio das estatísticas mais profundas, como o filme "Moneyball" mostra. A grande questão é essa: é possível fazer uso de estatísticas profundas no FM e alcançar o sucesso por meio delas? Ao fazer essa substituição das médias mais baixas, estamos automaticamente utilizando uma fração - repito, uma fração - do poder que as estatísticas podem nos fornecer. Acredito - digo acredito, pois a minha prática ainda está apenas começando - que o que os números nos proporcionam vai muito além da média, uma vez que conseguimos analisar milimetricamente quase todo aspecto do jogo, desde média de desarmes por jogo até finalizações a cada 90 minutos, distância percorrida, faltas sofridas, etc. De repente seu jogador de média 6,80 tem uma taxa de acerto de passes e finalizações melhor do que sua "estrela" que tem 7,5 mas precisou dar 80 chutes para marcar 10 gols (extrapolando). Esse é meu ponto de vista e, é claro, posso estar errado. Acho que em breve vamos descobrir, né?
Danut Postado 14 de Março 2017 Autor Denunciar Postado 14 de Março 2017 23 horas atrás, andrefraga disse: Agora voltando ao tópico em si: @Danut, sobre as estatísticas, gostei muito do post, como já deu pra perceber é uma das minhas áreas preferidas no jogo =D Uma dúvida, você não acha que o o alto número de passes errados da defesa seja justamente devido ao "usar chutões" ? Na prática sabemos que isso não gera muitos benefícios a não ser afastar o perigo, "virtualmente" afastar o perigo uma vez que você simplesmente ripou a bola pro adversário e deu a ele outra chance de ataque. Bom, eu particularmente já joguei com os chutões e não gostei dos resultados justamente por errar muitos passes, quando optei por sair jogando mesmo com a qualidade mais baixa de passe e o resultado foi melhor. Apenas minha opinião. Sobre as finanças, uma vez que Receitas e Despesas estiveram tão próximas uma da outra, o ganho do clube em termos de valor financeiro foi pequeno, não? Sobre as camisas, fico agradecido se descobrir e compartilhar. Não faz sentido algum. Me lembro de um save no FM10 com o Flamengo e ao fim de uma época em que ganhei a Libertadores e Copa do Brasil, o time vendeu "incríveis" 20 mil camisas... Obrigado por postar a folha em € p/s, uso como base comparativa para o futuro do meu save =D Partindo para a segunda postagem: Acho que você vai me xingar - e muito - se eu fizer essa pergunta errada de novo, hahah, mas vamos lá: Isso mudou? Eu perdi alguma coisa de novo? Pois batendo o olho ali na contratação do Muhamed Besic percebo que ele é Bósnio. É alemão também? Pobre Ghandour, selou o destino sem sequer imaginar. Acho hilárias essas coincidências que o FM nos proporciona! Hahaha. Boa sorte na continuação! Sobre os chutões: mas minha defesa não possui instrução para usar chutões. Ela não está com a instrução de sair jogando, que diminuiria isso ainda mais, mas a equipe inteira está com a instrução de sair com passes curtos. Então, no geral, meus zagueiros não dão muitos chutões, não. Quem dá chutão é apenas o goleiro - esse sim, tem um número baixo de passes acertados por conta dos chutões. A questão é que eu prefiro ver meu goleiro errando o passe em uma bola que vai até o meio de campo do que meu zagueiro errando um passe para o volante, o que dá uma jogada muito mais perigosa para o adversário. A outra questão aqui é que o FM não me dá dados para saber quantas vezes o chutão do goleiro efetivamente vai parar com o adversário. Os 35% de passes provavelmente representam quantas vezes a bola ficou direto com o jogador da minha equipe na saída do goleiro. Mas o que importa não é isso, e sim quantas vezes minha equipe ficou com a bola depois das disputas aéreas. Se o goleiro dá chutão, o adversário cabeceia, mas meu volante fica com a bola, então foi um "erro" de passe, mas foi uma jogada que deu certo. Gostaria muito de ter esse número (pela minha observação, no 4-1-2-3 a equipe se posiciona de tal forma que é muito mais comum ficar com a bola depois da dividida aérea do que no 4-4-2, por exemplo). Mas isso o FM não dá :( Quanto às receitas, tivemos um ganho de valor de clube sim, justamente porque as despesas foram altas esse ano devido aos vários investimentos na infraestrutura do clube. Esses valores são agregados ao valor do clube. Não representam dinheiro em caixa imediatamente, mas no longo prazo contribuem bastante. Eu estava em dúvida se o número de camisas era baixo porque minha equipe ainda é "desconhecida", mas pelo visto é um número louco no FM mesmo. Bom saber. Sobre a tua pergunta (e não vou te xingar né, pergunte à vontade): o Besic é nascido em Berlim, mas de pais Bósnios. Berlim tem um número enorme de estrangeiros/filhos de estrangeiros (ela é, por exemplo, a terceira cidade com mais turcos no mundo todo, perdendo só para Istambul e Ancara). Então já tivemos vários jogadores com dupla nacionalidade. Dos que estão no clube (ou estão emprestados a outros clubes): Bilal Kamarieh e Joan Oumari são também libaneses (o segundo atua pela seleção), Pál Dárdai é húngaro, Ghandour é egípcio, Rademacher é sérvio, Orhan é turco. Dos que já saíram do clube: Ben-Hatira é libanês e Zejnullahu é albanês. Como pode ver, é uma boa mistura de nações e culturas. Sobre o Ghandour, eu tive que rir quando aquilo aconteceu. Foi uma coincidência muito grande. Nunca uso amistoso pra nada, quando penso em usar por conta desse jogador, ele me faz isso. Cartão vermelho com menos de um minuto de jogo em um amistoso é recorde, nunca tinha visto. Valeu :) 22 horas atrás, ggpofm disse: Creio que o você destacou é o que fazemos desde sempre. Olhar jogadores que destoam no elenco, principalmente os jogadores com médias baixas, e trocar por outros que provavelmente jogarão melhor e com médias mais altas é algo que todo mundo faz, mesmo sem uma base estatística aprofundada. Nesse caso não vejo aplicação do Moneyball na prática. Creio que para fazer uso do "sabermetric", a base por trás do livro "Moneyball" é preciso utilizar as estatísticas mais profundas que o FM produz, como o Danut faz, porém ainda sem conseguir ligá-las de forma ordenada e coerente como forma de melhorar o desempenho da equipe e alcançar o sucesso desejado em campo. Também penso que usar o "Moneyball" deva ser para encontrar jogadores pouco valorizados em outras equipes por meio das estatísticas mais profundas, como o filme "Moneyball" mostra. A grande questão é essa: é possível fazer uso de estatísticas profundas no FM e alcançar o sucesso por meio delas? Concordo com o primeiro parágrafo. Agora, no segundo: eu não acho que eu utilize estatísticas mais profundas, pois o FM não produz nenhuma estatística realmente significante. Eu não tenho acesso a nenhuma fórmula de Expected Goals ou Expected Assists, não tenho acesso a sequências de passe (quantas vezes jogador X tocou a bola pra jogador Y, quantas vezes jogador X passou para frente, quanto para frente vai cada passe do jogador, de que região do campo o jogador costuma passar, etc), eu não tenho sequer como saber quantas vezes a bola fica com meu time e quantas fica com o adversário após o chutão do goleiro (como comentei na resposta do andrefraga). Tem coisas que sequer consigo olhar em /90 minutos, o que é o mínimo dos mínimos. Por isso, acaba ficando muito difícil de fazer alguma coisa com as estatísticas, pois 90% do que o FM nos traz diz pouco ou nada. Mesmo assim, sou teimoso e continuo tentando tirar alguma coisa dali (se está dando certo ou não, bem...). Agora, procurar jogadores pouco valorizados em outras equipes é algo que não vejo como possível no FM, em razão da falta de estatísticas significativas. Minha esperança é que as estatísticas do FM possam servir como um auxílio para alguns pequenos detalhes táticos e tal. Mas não vejo possibilidade de elas realmente serem o motor do sucesso, em razão da completa falta de números realmente importantes. 21 horas atrás, andrefraga disse: Ao fazer essa substituição das médias mais baixas, estamos automaticamente utilizando uma fração - repito, uma fração - do poder que as estatísticas podem nos fornecer. Acredito - digo acredito, pois a minha prática ainda está apenas começando - que o que os números nos proporcionam vai muito além da média, uma vez que conseguimos analisar milimetricamente quase todo aspecto do jogo, desde média de desarmes por jogo até finalizações a cada 90 minutos, distância percorrida, faltas sofridas, etc. De repente seu jogador de média 6,80 tem uma taxa de acerto de passes e finalizações melhor do que sua "estrela" que tem 7,5 mas precisou dar 80 chutes para marcar 10 gols (extrapolando). Esse é meu ponto de vista e, é claro, posso estar errado. Acho que em breve vamos descobrir, né? Aqui eu vou discordar de ti. Eu quero que os números me auxiliem com uma ou outra questão, mas muitas das estatísticas do FM não dizem quase nada, estando bem longe de uma análise milimétrica de quase todo aspecto do jogo. Pegando os teus exemplos: o jogador que tem uma alta média de desarmes é necessariamente melhor do que aquele que desarma menos, mas consegue 3x mais interceptações por jogo? O que significa que o jogador chutou mais por 90 minutos? Ele esteve bem e participativo ou está chutando de maneira exagerada e de más posições? O jogador correu porque ele é um bom jogador e participa muito ou porque esteve frequentemente fora de posição e correndo atrás da bola? Enfim, eu não estou dizendo que as estatísticas do FM sejam completamente inúteis - tanto é que ainda tento fazer análises com elas. Mas acho que elas só podem servir como uma pequena ferramenta para tentar chamar a atenção para um ou outro ponto, que depois vai acabar tendo que ser observado na Match Engine mesmo. Na vida real, já existem estatísticas e fórmulas que permitem tirar conclusões com um grau muito alto de precisão acerca do estilo de jogo de um jogador ou equipe mesmo sem nunca os ter visto em campo. No FM, não temos isso disponível. Eu tenho minhas dúvidas, na real, se sequer é possível tirar algo das estatísticas do FM. Mas como é só isso que o jogo nos dá, eu tento fazer algo...
Danut Postado 14 de Março 2017 Autor Denunciar Postado 14 de Março 2017 No último post vimos como foi a preparação do Union Berlin para a temporada 2019/2020. Agora, vamos finalmente entrar em campo para as partidas oficiais. Hora de ver como foi o mês de agosto. Resultados Holstein Kiel 0x2 Union Berlin – Copa da Alemanha, 1ª eliminatória David Nieland (32', 56') Contra uma equipe da 3ª divisão, tivemos mais dificuldades do que eu gostaria, mesmo jogando com os reservas. Em todo caso, o placar está de bom tamanho. VfL Wolfsburg 3x0 Union Berlin – Bundesliga, 1ª rodada André Schürrle (10'), John Guidetti (59'), Julian Draxler (66') No primeiro jogo do novo estádio do Wolfsburg, a festa foi mesmo dos donos da casa. Começamos a partida com um esquema com dois atacantes, que deu bastante errado. Fomos massacrados no meio de campo e o jogo virou ataque contra defesa. No final da primeira etapa voltei para nosso velho 4-2-3-1 e a equipe melhorou. O problema é que Kopplin resolveu abrir a temporada com uma expulsão já. Com um a menos, voltamos a ser massacrados. Union Berlin 0x1 Hannover 96 – Bundesliga, 2ª rodada Mahatma Otoo (46') Apesar do desastre na rodada anterior, resolvi tentar escalar dois atacantes novamente, em esquema um pouco modificado. Acho que o esquema funcionou um pouco melhor do que o do jogo anterior, mas tive muito pouco tempo para tirar conclusões. Aos vinte e três(!) minutos de jogo, Besic levava o segundo amarelo e ia para o chuveiro, me forçando a voltar a jogar com apenas um homem de frente. Para piorar a situação, Holland também levou o segundo amarelo nem dez minutos depois. Com dois a menos, a equipe até lutou bravamente, mas não tinha jeito de levar pontos da partida. Igualamos, em duas partidas, a quantidade de cartões vermelhos de toda a temporada anterior. Schalke 04 2x0 Union Berlin – Bundesliga, 3ª rodada Malcolm (72', pên 82') Com a situação de tabela já ficando perigosa, resolvi voltar para o esquema que deu certo nas temporadas anteriores. Além disso, pedi a Kopplin, de volta de sua suspensão, que cuidasse para ser mais cauteloso nas divididas. O esquema até deu certo, e começamos o jogo de igual para igual. O pedido para Kopplin, porém, não adiantou. Sequer havíamos completado meia hora de jogo quando o jogador novamente entrou com força excessiva no adversário, levando outro vermelho direto. Quatro cartões vermelhos em três jogos. Não tenho explicação para isso. Competições Bundesliga: Terminamos o mês na 17ª colocação, mas eu estava tão puto com os cartões que esqueci de tirar print antes do começo da rodada seguinte. Difícil imaginar um começo de temporada pior para o Union Berlin. Três jogos disputados, seis gols sofridos, nenhum marcado. Por outro lado, é impossível saber se a equipe está jogando bem ou mal – ainda não tivemos nenhuma partida onde jogamos o tempo todo com onze homens. Só posso esperar que as expulsões parem, e que a partir disso a equipe consiga encontrar seu futebol. Copa da Alemanha: As únicas duas notícias boas até agora são que passamos de fase na Copa da Alemanha e que nosso adversário na próxima eliminatória não será o Schalke. O Kaiserslautern não deve ser um adversário tão difícil, e acredito que nossa equipe pode passar mesmo sem priorizar a competição. Departamento médico David Nieland, centroavante reserva. Torção no joelho nos treinamentos após o jogo com o Schalke. 3 semanas de fora. Bilhetes de temporada Continuamos aumentando lentamente nossas vendas de bilhetes anuais. Os números estão bem razoáveis, considerando que nosso estádio tem apenas 22 mil lugares (que logo serão 25 mil, mas ainda assim).
Danut Postado 14 de Março 2017 Autor Denunciar Postado 14 de Março 2017 3 minutos atrás, ggpofm disse: Que começo, hein? Para quem sonhava com a primeira metade da tabela, não foi exatamente o começo esperado.
bruno introvertido Postado 14 de Março 2017 Denunciar Postado 14 de Março 2017 Ainda não a motivos para pânico (isso ser você já não está?) mas ser no próximo mês for igual a esse, você pode entrar em pânico. Agora é tentar termina com 11 no fim do jogo, como uma meta, para da uma possibilidade de melhoria para o Union. Porque com 10 está difícil. eu nem ficaria feliz com o Kaiserslautern na copa da Alemanha, por que nessa atual fase qualquer adversário é difícil.
#Vini Postado 14 de Março 2017 Denunciar Postado 14 de Março 2017 São poucos jogos para qualquer avaliação mais profunda mas é importante controlar os efeitos que essa sequência ruim pode causar, afinal um mau começo pode comprometer o campeonato todo. Duas expulsões em 3 jogos é algo complicado também. É bom ficar de olho nisso para não perder vários jogadores assim. Além das expulsões, o que acha que não funcionou nesses jogos? Boa sorte (tu vai precisar haha)
Tsuru Postado 14 de Março 2017 Denunciar Postado 14 de Março 2017 Caramba...que começo hein? A expectativa era por um time mais aguerrido, mais cascudo, até por ser a terceira temporada na Bundes, mas parece que os jogadores entenderam "aguerrido" de outra forma... Tomara que a equipe se acalme na sequência e volte a vencer, senão o ano vai ser de briga direta contra o rebaixamento.
Bega Gomes Postado 14 de Março 2017 Denunciar Postado 14 de Março 2017 Achei "legal" suas considerações finais onde não dá pra saber se o time tá jogando bem ou mal, já que não houve sequer um jogo com os 11, huahauhua. Parece que há um caminho longo a ser percorrido antes que o Union perceba que a temporada começou de verdade. Primeiro é preciso eliminar as expulsões, depois testar a formação, depois analisar a efetividade do time e só assim chegaremos a um parecer se dá ou não pra evitar a queda. Bom, só nos resta esperar. E por falar em esperar, até eu que não sou curioso fiquei pra saber a continuação desses jogos, kkk.
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