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Gourcuff

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4-3-3
50080.pngter Stegen; Mascherano, Piqué, Umtiti, Jordi Alba; Rakitic, Busquets, Iniesta; Suárez, Messi, Neymar
Masip, Arda Turan, Rafinha, Paco Alcácer, Digne, André Gomes, Mathieu
LUIS ENRIQUE

4-3-3
52919.pngBravo; Zabaleta, Otamendi, Stones, Kolarov; Gündogan, Fernandinho, David Silva; Sterling, De Bruyne, Nolito
Caballero, Fernando, Agüero, Jesús Navas, Sané, Clichy, Maffeo
JOSEP GUARDIOLA

16h45 - Band e EI MAXX

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Luis Enrique x Guardiola: a mentalidade contra a tática

Vinicius Alexandre, do Blog Nou

Os anos de Guardiola no Barcelona são exaltados pelos títulos e pelo estilo de jogo da equipe. Porém, é preciso valorizar muito o início desse trabalho, os primeiros meses de Pep no comando. Os meses que transformaram uma equipe que passou uma temporada sem títulos e terminou o Campeonato Espanhol na terceira colocação em um time campeão de todas competições possíveis.

Rijkaard foi um treinador muito bem-sucedido no Barça. Pegou o clube em uma seca de seis temporadas sem erguer um troféu e deixou sua marca: montou uma equipe vencedora, ganhou a Champions, adiantou Xavi no meio de campo - colocando-o na posição em que se tornaria um dos melhores da história -, deu espaço para Iniesta crescer, promoveu Messi ao time principal.

Porém, seus últimos dois anos não foram bons. Muito por ter perdido as rédeas da equipe. Era um grande treinador, mas não conseguiu gerir tantos egos no final de seu período no comando do Barcelona. Guardiola chegou e mudou completamente isso. Falar que ele se desfez de medalhões seria pouco. Ele chegou e pediu para que Ronaldinho fosse negociado, simplesmente o grande protagonista do ressurgimento do Barça como uma potência europeia. Eto’o poderia ter tomado o mesmo rumo, porém conseguiu, nos treinamentos, mudar a ideia do treinador.

A disciplina era necessária para implementar um estilo de jogo que não era aplicado em sua essência desde os tempos de Cruyff. Por mais ofensivo que fosse e por mais bonito que jogasse o time de Rijkaard, não víamos tantos conceitos do Futebol Total como víamos com Pep. Era um resgate de um estilo de jogo que corre nas veias do Barcelona. Guardiola devolveu a excelência tática ao Barça.

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Guardiola e Luis Enrique evoluíram o Barcelona de maneiras distintas

Quando Luis Enrique chegou, não precisou devolver a identidade ao Barcelona. Taticamente, era uma equipe muito mais completa do que a assumida por Guardiola anos antes. Ambos contrataram 8 jogadores, reforçaram o elenco para suprir carências que vinham do trabalho anterior. Contudo, enquanto Pep teve que ensinar seus conceitos táticos para criar uma base, Lucho “apenas” agregou suas ideias ao que a equipe já conhecia.

A evolução tática passou por aproveitar melhor as características dos jogadores que estavam à disposição. Guardiola tinha Xavi e Iniesta no auge técnico e Messi em seu auge físico, podendo pegar a bola no meio de campo e driblar toda a defesa adversária até fazer o gol. A equipe moldada por ele se aproveitou desse momento de seus grandes craques.

Luis Enrique, por sua vez, chegou ao Barça junto com Luis Suárez. O trio MSN foi criado e o ataque passou a ser o setor mais importante do time. Para dar mais liberdade ofensiva aos seus três pilares, Rakitic entrou no meio de campo e recebeu mais responsabilidades defensivas do que Xavi recebia até então. Até mesmo Iniesta assume que hoje corre muito mais do que na época de Pep.

Mas não é no aspecto tático que Luis Enrique se sobressai. Suas ideias foram fundamentais para recolocar o time no topo do mundo depois da temporada frustrante com Tata Martino, porém, talvez mais importante ainda foi o aspecto moral, a mentalidade dos jogadores. Piqué, em entrevista prévia ao duelo contra o City na Champions, disse que pensou em se aposentar em 2014, depois do ano ruim com clube e seleção. A falta de motivação poderia ter colocado um ponto final em sua carreira. Segundo o próprio zagueiro, Lucho foi um dos grandes motivos para que ele mudasse de ideia e colocasse como meta voltar a ser um dos melhores defensores do mundo.

Iniesta, por sua vez, diz estar vivendo os melhores anos de sua carreira. A maturidade influencia nas decisões em campo, o ajuda a desfrutar mais do futebol. A confiança dada por Luis Enrique também faz parte desse momento. O treinador cuida do camisa 8 para estender ao máximo sua participação nos grandes jogos, respeitando a limitação física de um jogador de 32 anos.

Lucho deu novas ideias ao Barcelona, porém o seu maior legado até aqui é ter mudado a mentalidade da equipe. Um dos maiores problemas do time de Guardiola, como Xavi já assumiu publicamente, era sair atrás do placar e buscar a virada. Com Luis Enrique, isso mudou. Vemos jogadores confiantes em campo, com um espírito vitorioso independentemente da desvantagem. Mentalmente, é uma equipe mais forte do que a de Pep. Taticamente, é um time diferente, moldado para jogadores com características distintas.

O duelo contra o Manchester City é fundamental para ficar mais próximo de garantir a liderança do grupo. Além disso, é uma grande oportunidade para mostrar mais uma vez as virtudes que Luis Enrique deu a essa equipe. Foi assim contra o Bayern, em 2015. Precisará ser assim novamente para superar um dos criadores da era moderna do Barcelona.

O time se tornou mais intenso, mais direto. A mudança era necessária para voltar ao topo e surpreender os adversários. Na atual temporada, começamos a ver Lucho arriscando mais nos esquemas táticos, fugindo do 4-3-3 para usar o 3-4-3 ou ainda uma variante do 4-4-2. Tudo isso, entretanto, com base no modelo que Guardiola implantou no Barcelona, com raízes no trabalho feito por Cruyff há mais de 20 anos.

Palpite: 3x1 Barcelona.

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Que?

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Que bela cagado do Bravo, fodeu com o City, que estava melhor no jogo.

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Cagaram o jogo, City tava muito melhor, só faltava melhorar na finalização. Erros individuais do Fernandinho e do Bravo fuderam o jogo. 

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O Neymar nesse gol pareceu aquele gurizinho no colégio que sabe que é melhor que os outros, pega a bola sai correndo pra cima e faz o gol só pra mostrar que é bom, mesmo depois de fazer uma cagada.

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Triste ver o city levando Goleada. Era pra ter sido outro jogo se o Bravo não tivesse feito cagada. 

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Cagada monstra do Fernandinho e depois do Bravo. Essa história de goleiro sair jogando com os pés, te contar hein? Não raramente acontece essas falhas. Dia desses foi o próprio Ter Stegen.

Tinha que deixar o Messi fazer o quarto, pô.

  • Leho. mudou o título para Barcelona 4 x 0 Manchester City
  • Diretor Geral
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Aguero no banco e De Bruyne centralizado? Alguém me explica?

Quanto ao Bravo, já não é a primeira vacilada dele ao sair com os pés, o que só piora a situação dele e, indiretamente do Pep também. Nunca vou conseguir gostar dessa troca, Hart pra mim poderia mt bem ser o goleiro do Guardiola no City, já que é mais goleiro que o chileno, porra. Enfim.

Só vi mesmo o segundo tempo, e o City fazia uma pressão alta bem efetiva sim. O problema é que estavam jogando contra Messi, Suárez e Neymar né, e qualquer vaciladinha lá atrás eles iriam brocar pra cima do goleiro, facilmente. E foi o que fizeram, com o Suárez mordendo mt e dando trabalho pra confusa zaga do City. Fernandinho e Gundogan também entregando várias paçocas não dá né, parecia até festa junina.

 

Venceu que tem a piroca maior pra colocar na mesa, e não necessariamente quem sabe fazer mais pressão com ela.

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Manchester City, a puta do Barcelona. Próximo freguês.

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8 horas atrás, (SPFC)Coach disse:

Acho que dá Barça com tranquilidade

Dito e feito! hahahauahauua

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Que lambada! 

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Quem merece muitos elogios é o Umtiti. 22 anos, recém-contratado, e atua como um veterano que está no clube há anos. 

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