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5 fatos sobre o Campos, novidade na Série A carioca


VitorSouza

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Alguns torcedores do Rio de Janeiro, especialmente os mais jovens, devem ter se perguntado "de onde saiu esse tal de Roxinho?" ao receber a notícia de que o Campos Atlético acaba se conquistar o acesso à Série A do Carioca ao lado do Nova Iguaçu. É bom saber, para início de conversa, que trata-se de uma agremiação centenária (fundada em 1912), mas que voltou a fazer futebol profissional há apenas dois anos. 

O acesso à elite aconteceu neste último sábado, quando o Roxinho venceu o Itaboraí por 2 a 0e se garantiu nas duas primeiras posições do Triangular Final da Série B do Carioca. As duas rodadas restantes vão dizer se o título fica com a equipe de Campos dos Goytacazes ou com o Nova Iguaçu.

O GloboEsporte.com lista abaixo cinco curiosidades sobre o clube, cara nova na elite a partir do ano que vem. Confira!

Campos/Carapebus

Fundado há 104 anos, o Campos Atlético tinha tudo para ser um daqueles saudosos clubes do Rio de Janeiro que não existem mais. Fora do cenário nacional e sem espaço sequer no estadual, a agremiação desfiliou-se da Federação do Rio em 2006. Desde então, suas atividades eram limitadas ao futebol amador. Recém-adquirida por uma dupla de empresários, a equipe, em 2014, anunciou uma parceria com o Carapebus para voltar a jogar o Campeonato Carioca.

Resumidamente, o Roxinho comprou o CNPJ do Carapebus e arcou com as dívidas que o clube tinha com a Ferj - algo em torno de R$ 180 mil. Um valor muito menor do que os R$ 500 mil cobrados para se filiar novamente à federação, por exemplo. A identidade visual, investimento e endereço físico são todos do Campos. Mas o nome da equipe na tabela oficial da competição leva um "/Carapebus" por mera formalidade.

Técnico por acaso

O jovem Rafael Soriano foi o técnico que levou o Campos da Série C para a Série B (em 2015) e da Série B para a Série A (em 2016). Mas poucos sabem que, levando em conta o projeto inicial do clube, o treinador era para ser outra pessoa. Assim que a equipe foi reativada, o comandante era Luciano Lamóglia - Soriano foi contratado para ser gerente de futebol. Acontece que, logo nos primeiros meses de trabalho, o pai de Lamóglia foi acometido pelo Alzheimer e fez com que o filho precisasse se afastar por um período indefinido. Soriano, então, assumiu e realizou um trabalho impecável.

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Campanhas avassaladoras

É impossível encontrar alguém que diga que o Campos não mereceu essa conquista. Os números falam por si só. De 2015 para cá, a equipe disputou 41 jogos. Foram 27 vitórias nesse período e apenas TRÊS derrotas. O acesso para a Segunda Divisão e o título da Taça Corcovado (que é o segundo turno da Série B), por exemplo, foram alcançados com campanhas invictas.

Trabalho profissional

Diferente da grande maioria dos clubes de menor expressão, o Campos Atlético prega um profissionalismo em seu trabalho visto normalmente apenas em grandes equipes. Os contratos dos jogadores, por exemplo, são todos assinados até dezembro - em times da Série B do Carioca, os atletas costumam ter vínculo mais ou menos até julho apenas, que é quando a competição é encerrada. O presidente Victor Mothé disse certa vez que esse tipo de filosofia é necessária para reconquistar a credibilidade de uma equipe que acabou de ser reativada. 

Para se ter uma ideia, a Série B deste ano ficou paralisada por dois meses por conta de um imbróglio envolvendo o Americano. Nova Iguaçu e Itaboraí, que foram os outros dois clubes classificados para a fase de acesso, perderam um número expressivo de atletas nesse período. Os contratos venceram, e eles não conseguiram renovar. Com os vínculos mais longos, o Campos praticamente não teve prejuízo com esse imprevisto.

O artilheiro

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O artilheiro da Série B do Campeonato Carioca deste ano atende pelo nome de Vinícius Paquetá. Ele marcou, até o momento, 15 gols - restam duas rodadas para o fim da competição, é sempre bom lembrar. Atacante veloz e de muita velocidade, o jogador de 26 anos fez toda a categorias de base no Flamengo. Do sub-13 ao sub-23, foram mais de seis anos dentro da Gávea. Ele, inclusive, disse recentemente se se espelha em Kayke e sonha em voltar ao Fla um dia. 

GloboEsporte.com

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