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Estreia da seleção de Kosovo nas Eliminatórias europeias para a Copa do Mundo de 2016


Corto Maltese

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FIFA permitiu que 16 jogadores, que já representaram outros países, pudessem trocá-los pela selecção balcânica.

O Kosovo viveu, esta segunda-feira, um dia histórico, ao ter disputado, na Finlândia, o seu primeiro jogo de sempre numa qualificação para um Campeonato do Mundo (empate a um golo).

Estado independente desde 2008, só em Maio deste ano o Kosovo passou a ser membro da FIFA e, assim, já entra na luta por um lugar no Mundial de 2018. Está no grupo I, com a Ucrânia, a Turquia, a Islândia e a Croácia (além da Finlândia).

Com que jogadores o Kosovo iria começar a enfrentar a qualificação era uma questão que se colocava, mas a FIFA deu uma ajuda na própria manhã e tarde do jogo, ao dar autorização a 16 jogadores que já representaram outras selecções, para representarem o país, naquela que é uma excepção histórica à regra que proíbe jogadores de alinharem por mais que uma selecção.

Desses 16 jogadores, nove são internacionais pelas selecções jovens de vários países e sete são internacionais “A”: Albert Bunjaku pela Suíça, Erton Fejzullahu pela Suécia, Valon Berisha pela Noruega e Samir Ujkani, Albam Meha, Amir Rrahmani e Herolind Shala pela Albânia. A maioria nasceu mesmo em território kosovar, mas, devido à guerra de 1998 e 1999, foram forçados a emigrar para outros países com as famílias. Cinco jogadores já nasceram em países como a Suécia, Suíça e Noruega.

Segundo a agência AFP, outros jogadores esperam luz verde da FIFA para poderem jogar pelo Kosovo, como Adnan Januzaj, nascido em Bruxelas e internacional belga em seis ocasiões mas filho de pai kosovar, e Perparim Hetejam, 44 vezes internacional pela Finlândia, mas nascido no Kosovo. Outros nomes bem conhecidos como Granit Xhaka, filho de albano-kosovares, ou Xherdan Shaqiri, nascido no Kosovo, manifestaram vontade de continuar a jogar pela Suíça.

A Albânia foi a selecção que mais ficou a perder mas foi a Suíça, que ficou sem Bunjaku, que reagiu de forma mais critica, em comunicado: “Lamentamos que a prioridade do Kosovo tenha sido recrutar jogadores para a qualificação para o Mundial, em vez de consolidar as fundações da sua federação. Atletas envolvidos e famílias ficaram numa situação muito difícil”.

 

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Essa reação da confederação suíça foi bem idiota, hein!

Os caras não jogavam pelo Kosovo porque ele não era reconhecido no futebol, só isso! Nada mais natural que quererem representar seu país. Compreendo (apesar de lamentar) as recusas de Xhaka e Shaqiri por já terem muito tempo em suas seleções, mas os kosovares têm mesmo que buscar a camisa que os representam.

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