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Philipp Lahm: “Os conceitos táticos de Guardiola são de outro nível”


Bruno Caetano.

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Hoje eu li uma entrevista do Lahm pro Carragher, em inglês, no Daily Mail. Resolvi traduzir e trazer pro fórum porque gostei da entrevista. Segue a tradução:

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Philipp Lahm: “Os conceitos táticos de Guardiola são de outro nível”.

Por Jamie Carragher, para o Daily Mail

Um dos maiores jogadores da história do futebol alemão, Phillipp Lahm conquistou 18 títulos importantíssimos com o Bayern e foi o capitão da Alemanha campeã do mundo no Brasil. Em um café da manhã descontraído no CT do Bayern, Lahm conversou com o ex-jogador e comentarista Jamie Carragher sobre suas visões do mundo do futebol, dentre elas o desejo enorme de dar a Guardiola a despedida perfeita, ganhando a Copa da Alemanha diante do Dortmund, no sábado.

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CARRAGHER: Você é um dos melhores laterais dos últimos dez anos, mas irá se aposentar em dois anos. Por quê?

LAHM: Tudo acaba em algum momento. Eu tenho que me preparar pra isso, e por isso eu disse que vou me aposentar em 2018.  Eu terei 35 anos, e quero decidir quando parar de jogar. Você não fez o mesmo? Você tinha 35 também, certo?

CARRAGHER: Sim. Você diz quando irá se aposentar antes que seu clube lhe diga isso. Mas você ainda vai jogar muito futebol até lá, então me diga: quanto você acha que a sua posição (lateral) mudou ao longo dos anos.

LAHM: O futebol como um todo mudou bastante. Veja os melhores times do mundo – muitos meio-campistas dentro de campo. Não existem mais aqueles tradicionais laterais de antigamente.

CARRAGHER: Nós (ingleses) assistimos muito ao Bayern porque Guardiola irá para a Inglaterra. Eu sempre converso com o Xabi Alonso. Estou tentando entender essas funções entre o meio e a lateral onde o Pep te coloca pra jogar. Você e Alaba se movimentam pelo meio, e então voltam para a lateral?

LAHM: Eu não vou te passar todos os segredos dele! Mas ele é um técnico incrível, os conceitos táticos dele são de outro nível. Eu jogo como meia pela direita algumas vezes, mas nesta temporada eu também joguei em outras posições no centro do campo e na direita. Depende da tática que é usada contra os adversários.

CARRAGHER: Pep te descreve como sendo o jogador mais inteligente com quem ele já trabalhou, em termos de tática. Isso é algo natural ou Pep te ajudou com esse atributo?

LAHM: Eu diria que é uma combinação. Eu sempre tive bons atributos táticos. Sempre fui o menor e o mais franzino, então eu tive que adaptar meu estilo, e evoluí muito por causa disso. Então, Pep introduziu alguns conceitos táticos e me colocou no meio campo. Isso me deu uma nova visão das coisas.

CARRAGHER: O que você achou de atuar no meio?

LAHM: (exaltado) Excelente! Eu joguei na lateral - alternando entre defesa e ataque - durante 10 anos. Por isso, aprendi a lidar com qualquer situação. É legal jogar em outra posição e ter outra perspectiva, outra visão. Isso me fez evoluir, apesar da minha idade.

CARRAGHER: Você começou sua carreira com um empréstimo cheio de lesões no Stuttgart, mas desde então você sempre jogou pelo Bayern. Eu li que o Barcelona teve interesse em te contratar em 2008. Quão perto você esteve de assinar contrato e ir embora da Baviera?

LAHM: Frank Rijkaard ainda era o treinador por lá, mas se eu assinasse, Pep seria o meu técnico. Esse é o único momento da minha carreira em que penso ‘e se?’. Eu quase assinei contrato.

CARRAGHER: Eu joguei apenas pelo Liverpool, e nunca quis sair de lá. O que te impediu de jogar na Espanha, Itália ou Inglaterra?

LAHM: Eu vim pra cá quando tinha 12 anos de idade. Eu sempre penso no que aconteceria se eu saísse do Bayern e eles ganhassem a Champions League. Eu nunca quis isso, então eu fiquei, procurando evoluir junto com o clube e os companheiros com quem eu cresci, para que ganhássemos a Champions. Esse sempre foi o meu objetivo principal.

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CARRAGHER: Então eu não posso te pedir pra assinar com o Liverpool do Jurgen Klopp?

LAHM: (risos) Não agora! Eu assisto mais futebol inglês, agora que o Klopp está lá. A atmosfera da torcida é incrível. (Xabi) Alonso sempre me conta da fantástica torcida do Liverpool, mas eu não vou pra lugar nenhum.

CARRAGHER: Você acaba de conquistar o tetracampeonato da Bundesliga, algo que nunca aconteceu na Alemanha. Três dos títulos vieram na Era Guardiola, mas como ele será julgado em Munique por não ter conquistado a Champions?

LAHM: Na Inglaterra talvez não seja o caso, mas aqui é um sucesso para um treinador se manter em um clube por três anos. Ele venceu a Bundesliga 3 vezes, pode ganhar a Dúplice (Liga e Copa) duas vezes e chegou na semifinal da Champions todos os anos. Nós não ganhamos, mas sem dúvida a passagem dele foi bem sucedida. Guardiola nos levou a outro nível.

CARRAGHER: É mais que ganhar títulos com Guadiola? Quero dizer, ele elevou a maneira do Bayern jogar e os treinamentos a um nível que você não esperava? Eu tenho assistido a alguns treinamentos, e a intensidade é realmente notável. Guardiola te ensinou como jogador?

LAHM: Sempre estão medindo a quantidade de troféus, mas Guardiola desenvolveu muitos jogadores ao que ele espera taticamente, pelo que ele analisa cada adversário em particular. Ele realmente desenvolve os jogadores, e conseguiu me fazer evoluir com 30 anos de idade. Você está certo, com Guardiola é mais que apenas ganhar títulos.

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CARRAGHER: Quando você ganhou a Tríplice Coroa com Jupp Heynckes em 2013, qual era a importância daquilo para o Bayern? Vocês viram o Dortmund do Klopp dominar por dois anos, e perderam a final da Champions League para o Chelsea.

LAHM: Quando não se ganham títulos por dois anos, as pessoas começam a fazer perguntas. Nós perdemos a final da Champions em Munique, e também a final da Copa da Alemanha para o Dortmund. Claro, isso nos motivou a melhorar ao ponto de conseguir derrotar o Borussia. Foi sensacional, sem dúvida.

CARRAGHER: Foi por isso que o Bayern contratou os grandes protagonistas do Borussia Dortmund? Em 2013 Mario Gotze, depois Lewandowski e agora Hummels!

LAHM: (risos) Ele é um excelente jogador. Se você analisa nossa história recente, verá que nossos objetivos são pelo menos estar na semifinal da Champions, e isso atrai jogadores. Claro que o dinheiro conta, mas o que realmente chama atenção é ser bem sucedido a nível europeu. Nós fizemos isso nos últimos anos por sempre estar entre os 4 melhores da Europa.

CARRAGHER: Vamos analisar a Copa do Mundo. Primeiro Fritz Walter em 1954, depois Matthaus em 1990. Agora você, como capitão, levantou a taça da última Copa do Mundo. Qual bom é escutar isso?

LAHM: (risos) Nada mal, nada mal!

CARRAGHER: Qual a diferença entre o jeito que você joga no Bayern e suas performances na Copa do Mundo? Você jogava do mesmo jeito que faz com Pep, ou Joachim Low te pediu pra fazer outras coisas?

LAHM: Na Seleção, não se tem muito tempo para trabalhar a parte tática. Você conhece, sabe como é. Isso explica porque tudo foi tão conturbado. Mas claro, eu curti bastante. Joguei no meio os primeiros jogos, quando (Bastian) Schweinsteiger e (Sami) Khedira estavam lesionados.

CARRAGHER: Foi uma pressão muito grande? A Alemanha não ganhava uma Copa do Mundo desde 1990 – que é muito tempo na Inglaterra! –, mas você sentiu que precisava ganhar aquele troféu?

LAHM: Havia muita expectativa sobre nós. Nós fizemos tudo muito bem, tendo alguns jovens no elenco, mas também jogadores experientes que chegaram a outras semifinais antes desta. Havia pressão, mas era algo positivo. É sensacional quando se esforça para ganhar a taça pelas pessoas. Eu sabia que seria meu último mundial com a camisa alemã.

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CARRAGHER: Eu fui para a final com meu filho. Sempre penso nesses jogos grandes em quão fina é linha entre fracasso e sucesso. O Gotze fez o gol do título na prorrogação, mas o Higuaín teve uma grande chance no primeiro tempo...

LAHM: Sim, sim. Messi teve uma chance no início do segundo tempo também, mas a bola passou perto da trave. Nós jogamos contra a Argélia nas oitavas, e ganhamos na prorrogação. Foi bem apertado!

CARRAGHER: Alguns dizem que a Alemanha poderia te tirar da aposentadoria para disputar a Eurocopa. Você consideraria essa possibilidade? Se você ganhar, completa seu quadro de medalhas...

LAHM: Não, sem chance! Eu acho que vou comer churrasco, beber cerveja e assistir aos jogos em casa.

CARRAGHER: Parece ser uma boa! Pra você, quais os favoritos na Euro?

LAHM: Alemanha merece vencer, mas precisam começar bem. Tem também a França, a Bélgica, Espanha, talvez a Inglaterra...

CARRAGHER: Você chega a sorrir quando fala da Inglaterra como favorita! Pra você, o que tirou mais o peso das costas? A Tríplice Coroa pelo Bayern ou vencer a Copa com a Alemanha?

LAHM: Hmm, é difícil dizer. Vencer a Champions foi algo incrível, e se você celebra com os caras com quem você cresceu, é ainda mais fantástico. É como uma família. Já com a Seleção, você se encontra com outros jogadores, e eu estava lá dentro há 10 anos. E vencer uma Copa significa que você é o melhor do mundo, e isso é a maior coisa no mundo do futebol. É muito difícil decidir entre esses momentos.

CARRAGHER: Quando Pep chegar a Inglaterra, com o que os jogadores do City terão que se acostumar? E você acha que ele terá problemas com o calendário inglês? Tempo para treinar é algo muito importante para ele...

LAHM: A primeira coisa que eles terão que se acostumar é saber se posicionar. Guardiola realmente se importa com isso. Com respeito ao calendário, quando se chega tão longe quanto o Bayern na Champions, você tem que jogar muitos jogos, existe esse acúmulo aqui também. Na pré-temporada, depende de quantos amistosos internacionais os jogadores jogarão em casa e fora. Será um problema, mas eu acho que ele controlará isso muito bem, não estou preocupado. Guardiola é um técnico brilhante, tenho certeza de que ele fará um excelente trabalho.

CARRAGHER: Quando você o conheceu? Se lembra de algo que ele planejava para você, ou o que ele disse sobre o Bayern?

LAHM: Foi durante a pré-temporada, no meio do ano de 2013. Eu estava fora da Alemanha, e nós conversamos por telefone. Ele me causou uma excelente primeira impressão. O que mais eu posso lembrar...? Um primeiro treinamento em Lake Garda, na Itália, onde o Pep trabalhou muito a parte tática. Foi tudo muito novo para nós, aprendemos demais sobre um novo sistema de trabalho, mas eu acho que ele precisava conhecer mais sobre o futebol alemão, em termos de estilo e formas de jogo.

CARRAGHER: Você vai sentir falta dele? E quão longe você acha que o Bayern pode chegar com Carlo Ancelotti?

LAHM: Eu não sei se sentirei saudades dele. Jogadores de futebol profissional estão acostumados com isso. Quando se está em um elenco, seus companheiros e técnicos mudam constantemente. É assim que as coisas são. Você é bem sucedido em alguns momentos, e então a boa fase chega ao fim. Depois, um novo treinador chega. E nós teremos um técnico que tem experiência no futebol europeu, que já ganhou a Champions League. Com certeza será bem interessante.

CARRAGHER: Você já teve diversos técnicos de alto nível. Você se vê seguindo os passos deles no futuro, ou planeja fazer outras coisas? Se você ficar no mundo do futebol, será mais como Pep Guardiola ou um diretor-executivo como Rummenigge? Na Inglaterra, não é comum ex-jogadores se tornarem diretores esportivos, trabalhando na sala de reuniões.

LAHM: Eu nunca serei técnico. Eu não me imagino em pé fora das 4 linhas, todos os dias, e tendo mais trabalho que os jogadores. Eu não me imagino fazendo isso. Eu não sei o que acontecerá, e nunca falei sobre isso com ninguém ligado ao clube, mas definitivamente ser técnico não é uma opção. Mas eu acho importante jogadores se envolverem com o clube depois de suas aposentadorias. Eles têm experiência do que é estar dentro e fora de campo, isso é algo muito importante. Aqui no Bayern, existem muitos ex-jogadores que hoje trabalham com gestão, como conselheiros. Eles estão completamente ligados ao clube, abraçam a causa.

CARRAGHER: Se você se aposentar em 2018, terá ainda duas oportunidades de ganhar a Champions League. Você teria algum arrependimento se encerrasse tendo vencido a Champions apenas uma vez, ou ter ganhado uma vez já traz, por si só, muita satisfação?

LAHM: Eu posso te garantir que o objetivo é ganhar novamente! Estou feliz, tive a sorte de ter companheiros de time que me possibilitaram ganhar a Champions League. O mesmo se aplica a Copa do Mundo. Mas eu não gosto de olhar para trás. O futuro trará muitas metas a serem alcançadas.

CARRAGHER: Ainda falando sobre conquistar títulos, você tem a chance de ganhar mais um em cima do Borussia, na final da Copa da Alemanha. Quão motivados vocês estão para vencer o jogo e Pep Guardiola encerrar sua passagem em grande estilo?

LAHM: Vencer é nossa meta. O Borussia Dortmund é um excelente time, e nessa temporada eles tiveram o melhor desempenho de um vice-campeão na história. Nós queremos mudar isso. Eles são um time muito forte, por isso não será fácil. É o nosso principal objetivo vencer o último jogo com um técnico de tanto sucesso nos últimos três anos, e queremos vencer a partida por ele.

Fonte:  JAMIE CARRAGHER FOR THE DAILY MAIL
Tradução: Bruno Caetano

Vale a pena ler a entrevista. O Lahm é muito inteligente, consciente e carrega consigo conceitos muito claros sobre o mundo do futebol, sua carreira, os técnicos que teve e os títulos que ganhou. É também um esquenta-motores pro jogo de amanhã.

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CARRAGHER: Eu joguei apenas pelo Liverpool, e nunca quis sair de lá. O que te impediu de jogar na Espanha, Itália ou Inglaterra?

LAHM: Eu vim pra cá quando tinha 12 anos de idade. Eu sempre penso no que aconteceria se eu saísse do Bayern e eles ganhassem a Champions League. Eu nunca quis isso, então eu fiquei, procurando evoluir junto com o clube e os companheiros com quem eu cresci, para que ganhássemos a Champions. Esse sempre foi o meu objetivo principal.

Talvez seja saudosismo mas esse quote é um exemplo da velha-guarda, da mesma escola de Maldini, Totti e Gerrard, só para citar três.

Esse eu curti demais acompanhar a carreira, um jogador completo, incansável e que entende o jogo como poucos. Engraçado que comecei a acompanhá-lo por causa do antigo FM05 (ou 06, belos tempos hahauhau), na época me impressionou um jogador tão completo no game com tão pouca idade.

  • Bruno Caetano. tirou o destaque deste tópico
  • Diretor Geral
Postado

Primeiramente, muito obrigado pela tradução @Bruno Caetano.. Que entrevista foda, que material foda.

Segundamente, Lahm sempre foi um puta jogador, é como o Temuja aí bem descreveu: um cara completo dentro de campo. E minha admiração começa ali na Copa de 2006, quando ele -- atuando pela lateral esquerda, é pouco completo o rapaz rs, rs! -- meteu um golaço da entrada da área na estreia da Alemanha dentro do torneio:

 

Ali eu já fiquei boquiaberto e tive que aplaudir hahahahaha. Um senhor jogador, e esse encontro//trabalho com o Pep deve ter sido obra dos deuses do futebol porque, um cara que já era excepcional ficou ainda mais fantástico de se ver em campo sob a batuta do Guardiola. Atuando como volante, algo inesperado e mt bacana de se assistir, ou como meia-direita, ponta-direita, lateral... enfim, o Lahm tá definitivamente no hall dos grandes jogadores de todos os tempos.

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Em 21/05/2016 at 22:32, Temujin disse:

Talvez seja saudosismo mas esse quote é um exemplo da velha-guarda, da mesma escola de Maldini, Totti e Gerrard, só para citar três.

Esse eu curti demais acompanhar a carreira, um jogador completo, incansável e que entende o jogo como poucos. Engraçado que comecei a acompanhá-lo por causa do antigo FM05 (ou 06, belos tempos hahauhau), na época me impressionou um jogador tão completo no game com tão pouca idade.

Eu gosto muito dessa escola de Maldini, Totti, e os jogadores de clube só.

 

No fm 2014, eu tinha Bryan Cristante. Subi ele para profissional para suprir a ausência do Honda, mas antes ele nunca havia emprestado ou jogando em outro time, e utilizei ele como MAC num 4-4-2 triângulo, e jogou muito. Ele fazia muito gols de falta e muitos assistências, mas defeito dele é jogos importantes (ele perdeu um pênalti que daria uma chance de ir ao final do Champions)... Porém, ele nunca mais saiu do AC Milan e ficou a tempão até se aposentar aos 35 anos, com status de lenda.

 

Esse tipo de jogador faz falta ao futebol de hoje...

Postado
10 horas atrás, Leho. disse:

Primeiramente, muito obrigado pela tradução @Bruno Caetano.. Que entrevista foda, que material foda.

Segundamente, Lahm sempre foi um puta jogador, é como o Temuja aí bem descreveu: um cara completo dentro de campo. E minha admiração começa ali na Copa de 2002, quando ele -- atuando pela lateral esquerda, é pouco completo o rapaz rs, rs! -- meteu um golaço da entrada da área na estreia da Alemanha dentro do torneio:

 

Ali eu já fiquei boquiaberto e tive que aplaudir hahahahaha. Um senhor jogador, e esse encontro//trabalho com o Pep deve ter sido obra dos deuses do futebol porque, um cara que já era excepcional ficou ainda mais fantástico de se ver em campo sob a batuta do Guardiola. Atuando como volante, algo inesperado e mt bacana de se assistir, ou como meia-direita, ponta-direita, lateral... enfim, o Lahm tá definitivamente no hall dos grandes jogadores de todos os tempos.

Copa de 2006, no caso, né? hahaha

E o Lahm é realmente espetacular. Completíssimo. Você falou em "hall dos grandes jogadores de todos os tempos" e isso me lembra de algo: acho ele extremamente subestimado. Vejo pouquíssima gente falando no nome dele como realmente deveria acontecer, em especial quando se vê a atenção dada a outras laterais/jogadores com muito menos futebol que ele.

  • Diretor Geral
Postado
2 horas atrás, Bigode. disse:

Copa de 2006, no caso, né? hahaha

E o Lahm é realmente espetacular. Completíssimo. Você falou em "hall dos grandes jogadores de todos os tempos" e isso me lembra de algo: acho ele extremamente subestimado. Vejo pouquíssima gente falando no nome dele como realmente deveria acontecer, em especial quando se vê a atenção dada a outras laterais/jogadores com muito menos futebol que ele.

Isso, 2006 hahahahaha. Falha nossa.

E eu também concordo quanto a subestimarem o Lahm. Também noto pouquíssimo respaldo à carreira espetacular que esse cara construiu no Bayern e na Seleção Alemã. Passa desapercebido por mt gente o talento desse "baixinho", haha.

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