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Mapa interativo: todos os estrangeiros que jogaram a Serie A em seus anos de ouro (1980-96)


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Mapa interativo: todos os estrangeiros que jogaram a Serie A em seus anos de ouro (1980-96)

Por: Leandro Stein

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Em 1980/81, o futebol italiano viveu uma revolução. Naquela temporada, após o escândalo do Totonero e as péssimas campanhas dos clubes locais nas competições europeias, a Serie A resolveu reabrir suas fronteiras para jogadores estrangeiros. Atravessou anos de ouro a partir de então. Com o fortalecimento dos clubes, a partir do investimento de empresários (e mafiosos) e do próprio governo italiano visando a Copa de 1990, o Campeonato Italiano se recheou com os melhores jogadores do mundo. Era mais fácil ver os principais craques no calcio do que na Copa dos Campeões da Europa. Uma espécie de NBA do futebol, que durou por cerca de duas décadas. A liga nacional mais forte da história, como nunca haverá outra.

VEJA TAMBÉM: Tema da semana: O melhor campeonato nacional da história

A abertura aos estrangeiros aumentou gradativamente. Nas duas primeiras temporadas, era apenas um por time. Em 1982/83, a quantidade dobrou. A partir de 1988/89, formaram-se os famosos trios. Por fim, em 1992/93, três eram permitidos em campo, mas cinco poderiam compor o elenco. Permaneceu assim até 1995/96, quando a Lei Bosman rompeu as fronteiras do futebol europeu e permitiu as contratações em massa entre os atletas com passaporte da comunidade europeia.

Enquanto o eldorado perdurou, a Serie A contava com as estrelas da maioria das seleções nacionais. Bastava arrebentar na Copa do Mundo para logo desembarcar no calcio. Era raro encontrar um reforço de peso que nunca havia defendido a sua seleção nacional. E estes costumavam se espalhar até mesmo pela segunda divisão, já que até 1987/88 o número de participantes na elite não passava de 16. Sobrava potencial de investimento na Bota.

Abaixo, recontamos essa história através de um mapa com todos os estrangeiros que passaram pela Serie A entre 1980/81 e 1995/96. Eles estão localizados conforme a cidade de nascimento, identificados com o escudo do clube pelo qual mais atuaram na Serie A e possuem ficha completa, temporada a temporada. Em algumas cidades (como São Paulo, Montevidéu, Buenos Aires, Amsterdã e Londres) é preciso aproximar para distinguir os jogadores, já que os escudos podem estar sobrepostos. A divisão entre os estrangeiros se dá conforme o ano em que chegaram à Itália, com abas para diferenciar os limites para forasteiros na época. Além disso, o mapa também traz todos os italianos que disputaram Copas do Mundo e atuaram em pelo menos uma partida entre aquelas 16 temporadas.

Clique nas abas para selecionar os diferentes períodos e nos escudos para obter mais informações sobre os jogadores. É possível perceber a progressão das contratações e como elas foram abrangendo outros territórios com o passar dos anos. Viaje:

Mapa

Bônus

Como cortesia, o amigo Emmanuel do Valle mandou as figurinhas com todos os estrangeiros em quatro temporadas diferentes: 80/81, 84/85, 87/88 e 90/91.

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@Trivela

 

Postado

Os uniformes e os álbuns de figurinhas eram muito fodas naquela época.

Infelizmente peguei muito pouco, comecei acompanhar futebol em 93.

 

O futebol era mais legal e equilibrado quando tinha limite de estrangeiros nas ligas. 

Postado

Pois é. O engraçado é que esse limite fazia com que as equipes buscassem estrangeiros top. Times médios e pequenos da Série A contavam com jogadores que desequilibravam em suas seleções, surreal.

Postado

Eu acho que o reequilíbrio do futebol passar por aí: limitar o número de estrangeiros por clube. Para isso, seria preciso a adoção de uma legislação trabalhista especial para jogadores de futebol.

 

 

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