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6 clubes "desapareceram" nacionalmente após passagens pelo Brasileirão no século XXI


Wndll999

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O futebol brasileiro procura seis clubes que "desapareceram" nacionalmente após passagens pelo Campeonato Brasileiro da Série A durante o século XXI. Brasiliense, Gama, Grêmio Barueri, Ipatinga, Santo André e São Caetano, até aqui, estão fora das Séries A, B, C e D do Brasileirão. Muitos destes clubes, aliás, despencaram até mesmo nos Estaduais.

A pior situação é do Grêmio Barueri. Da mesma forma que teve uma ascensão meteórica nas divisões do Paulistão e no Nacional, a Abelha está prestes a completar seu voo da morte. O Grêmio Barueri esteve na elite nacional em 2009 e 2010, neste ano como Grêmio Prudente, mas logo amargou descensos até sumir do mapa em 2014. Hoje, o clube da Grande São Paulo não tem divisão nacional e está prestes a ser rebaixado à Segundona Paulista, equivalente ao último degrau do estado.

O cenário do São Caetano é parecido. O Azulão chegou a ser vice-campeão brasileiro em 2001. O clube paulista ainda esteve na Série A até 2006, quando iniciou a queda. No ano passado, pela primeira vez em sua história, o São Caetano disputou a Série D, mas sem o acesso está fora das divisões nacionais. No Paulistão, o clube do ABC Paulista completa sua terceira temporada na Série A2 (equivalente a 2ª divisão).

Ainda em São Paulo, o Santo André, rival do São Caetano, também está na Série A2 Paulista, mas há cinco anos. O Ramalhão deu o ar da graça na elite do Brasileirão em 2009, contudo, não disputa uma divisão nacional desde 2013, quando fez figuração na Série D. Deixando São Paulo, chegamos ao Distrito Federal.

Brasiliense e Gama ainda disputam a elite do Candangão, mas quando o assunto é Nacional, os rivais deixam a desejar. O Brasiliense esteve na Série A do Brasileirão em 2005, porém, sua passagem pelas divisões inferiores do Nacional acabou em 2014. Já o Gama - presente na elite nacional em 2001 e 2002 - jogou a Série D de 2015. O destino, contudo, foi o mesmo do rival.

Por fim, há o Ipatinga. Presente no Brasileirão 2008, o clube mineiro despencou até a Série D em 2014, quando deixou de vez as divisões nacionais. No Campeonato Mineiro, o Ipatinga já está há cinco temporadas no Módulo II (equivalente a 2ª divisão). Estes são os clubes que "acabaram" nacionalmente, mas há outros que não participam nem da Série A e nem da Série B do Brasileirão.

Juventude (2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006 e 2007), Portuguesa (2001, 2002, 2008, 2012 e 2013), Guarani (2001, 2002, 2003, 2004 e 2010), Fortaleza (2003, 2005 e 2006), América de Natal (2007) e Botafogo-SP (2001) estiveram na Série A do Brasileirão durante o século XXI, mas hoje se contentam com a Série C. Estes seis clubes também estão a um passo de desaparecer nacionalmente.

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Boa matéria, temos vários clubes tradicionais que caíram bastante com o passar dos anos.

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Taí 12 bons times para treinar no FM e postar no Profissão Manager...

 

Quem se habilita?!

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Brasiliense, Gama, Grêmio Barueri, Ipatinga, Santo André e São Caetano

Não me lembro o Gama, mas os outros contaram com investimentos de empresários que não se manteve.

O maior absurdo do mundo seria um São Caetano da vida, sem tradição alguma, com um título da Libertadores.

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O que aconteceu com o Juventude foi muito triste. Chegaram a fazer um bom campeonato brasileiro e de cara conseguiram um titulo da CdB. Era muito tradicional e tinha tudo para ser a 3ª força do Rio Grande do Sul e disputar ponto a ponto com a dupla Grenal.

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6 horas atrás, Mark. disse:

O que aconteceu com o Juventude foi muito triste. Chegaram a fazer um bom campeonato brasileiro e de cara conseguiram um titulo da CdB. Era muito tradicional e tinha tudo para ser a 3ª força do Rio Grande do Sul e disputar ponto a ponto com a dupla Grenal.

Verdade, Juventude é outro que podia estar nessa lista.

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41 minutos atrás, Galford Strife disse:

Verdade, Juventude é outro que podia estar nessa lista.

No ultimo paragrafo fala do juventude

  • Leho. mudou o título para 6 clubes "desapareceram" nacionalmente após passagens pelo Brasileirão no século XXI
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Time de empresário e/ou sustentado pelos mesmos tem mais é que se fuder mesmo.

Sinto falta do Juve, até pela certa semelhança que tem com o Paraná (e ainda caímos juntos em 2007).

Só não entendi citarem o América-RN nessa matéria aí...

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E se for ver quem esteve na Série B só nesse século e despencou a lista aumenta. União São João, Tuna Luso, São Raimundo AM, Malutrom, Americano, Serra...

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16 horas atrás, MOLO disse:

Brasiliense, Gama, Grêmio Barueri, Ipatinga, Santo André e São Caetano

Não me lembro o Gama, mas os outros contaram com investimentos de empresários que não se manteve.

O maior absurdo do mundo seria um São Caetano da vida, sem tradição alguma, com um título da Libertadores.

Brasiliense ainda é do Luiz Estevão e o Gama tá recebendo ajuda de empresas de fora. Mas o principal clube daqui atualmente é o Brasília mesmo.

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1 hora atrás, VitorSouza disse:

E se for ver quem esteve na Série B só nesse século e despencou a lista aumenta. União São João, Tuna Luso, São Raimundo AM, Malutrom, Americano, Serra...

Malutrom virou J.Malucelli, acho.

Dia desses o Barueri tomou 10x0 na Terceira Divisão do Paulista.

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17 minutos atrás, Masca disse:

 

Dia desses o Barueri tomou 10x0 na Terceira Divisão do Paulista.

o barueri não somou um ponto  em 14 jogos

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Malutrom Virou J. Malucelli mesmo, também se chamou Corinthians Paranaense por um tempo.

Ainda guardo minha camisa do Juventude campeão da Copa do Brasil, uma pena o que aconteceu com o clube.  

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Tinha visto por acaso recentemente (apesar da matéria ser antiga) sobre o Grêmio Barueri/Prudente:

Citar

"Político", Barueri perde apoio público e some da elite do futebol nacional

25/06/2015 07h00 - Atualizado em 11/03/2016 13h14

Por Leonardo Lourenço

São Paulo

A ascensão meteórica do Grêmio Barueri se concretizou em maio de 2009, quando o time enfrentou o Sport, na Ilha do Retiro, na estreia do Campeonato Brasileiro daquele ano.

Foram necessárias apenas oito temporadas para que a equipe da Grande São Paulo deixasse a sexta divisão do Paulista e figurasse entre as 20 potências do país.

Vitaminado por dinheiro público de convênio irregular com a prefeitura local – umas das maiores economias do estado –, o Barueri pouco aproveitou seu auge. A velocidade da queda é ainda mais impressionante.

Atritos com a administração municipal, investigações do Ministério Público, mudanças de sedes e de proprietários colocaram o clube na ladeira, sem freio. Desde 2010, acumulou cinco rebaixamentos. Hoje está na Série A-3 estadual e sem vaga para competições nacionais.

No ano passado, sofreu derrota por W.O. na Série D quando seus atletas, sem pagamento, se recusarem a deixar os vestiários da Arena Barueri para enfrentar o Operário, do Mato Grosso. Agora convive com ações na Justiça e acusações de “laranjas” na administração.

O Barueri foi criado na política, e foi a política quem devolveu o clube ao ostracismo.

Sempre foi um time político, nunca visou vender jogadores, nada. Consegue imaginar os dividendos que uma equipe com oito ou nove acessos consecutivos pode trazer para um prefeito?"
Walter Sanches, ex- proprietário do Barueri

– Sempre foi um time político, nunca visou vender jogadores, nada. Consegue imaginar os dividendos que uma equipe com oito ou nove acessos consecutivos pode trazer para um prefeito? – indaga Walter Sanches, ex-dono do clube e secretário de esportes na época em que o Grêmio Recreativo Barueri, então uma ONG (Organização Não Governamental) que promovia outras modalidades esportivas, abraçou também o futebol profissional.

Sanches divide o protagonismo desta história com duas das principais figuras da cidade, o ex-prefeito Rubens Furlan (PSDB) e o atual, Gil Arantes (DEM), que se revezam na cadeira desde 1993.

Antigos aliados, agora são adversários ferrenhos. Os três são acusados em ação civil de improbidade que questiona o repasse de verbas públicas para o clube. Arantes, acusado de 63 crimes de lavagem de dinheiro e desvio – R$ 26 milhões desaparecem entre 1997 e 2004 –, foi afastado do cargo em fevereiro, mas retornou amparado por decisão do Superior Tribunal Federal (STF).

O distintivo do Barueri mostra o ano de 1989 como o de sua fundação, mas foi apenas em 2001 que a entidade criou o departamento de futebol profissional. Antes, a ONG mantida pela prefeitura promovia outros esportes – o patrocínio foi recentemente cortado, o que resultou no fim da equipe de atletas de alto rendimento, com a manutenção apenas de projetos sociais.

Foi Arantes, em sua primeira gestão como prefeito, quem apresentou a Sanches o empresário João Wilson Antonini, proprietário de uma incorporadora na cidade. A equipe, então, recebeu o nome da empresa e, como Roma Barueri, surpreendeu ao bater o São Paulo na final da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2001, logo em sua primeira participação. Naquela mesma temporada o clube estreou na Série B-3, a sexta divisão paulista.

O TCE paulista apontou que mais de R$ 10 milhões de verbas públicas foram utilizadas pelo Barueri de forma irregular só em 2006. A Justiça aceitou denúncia. Sanches, Fulan e Arantes hoje são réus em ação de improbidade. Atual prefeito também é acusado de 63 crimes de lavagem e desvio de dinheiro pelo Ministério Público de São Paulo

Os repasses foram mantidos e parte deles foi usada para o pagamento de salários e outras despesas da equipe profissional, indevidamente. Uma apuração do TCE (Tribunal de Contas do Estado) indicou que mais de R$ 10 milhões foram utilizados dessa forma apenas em 2006.

Ao mesmo tempo, uma sindicância da prefeitura chegou a um total menor, de R$ 1.300.982,51 como verba pública usada irregularmente – estima-se que até 2008, quando se tornou uma empresa, o Barueri tenha recebido mais de R$ 70 milhões dos cofres da cidade, que tem a terceira maior renda per capita do estado (R$ 134.644,08).

A Justiça aceitou pedido do Ministério Público paulista e decretou, então, em liminar, o bloqueio das contas de Arantes, Sanches e Furlan, que voltara ao cargo de prefeito em 2005.

Estimativa é que o Barueri tenha recebido mais de R$ 70 milhões dos cofres da prefeitura até 2008

– Houve um erro jurídico (do clube), era um repasse para a manutenção do clube. (O dinheiro público) não correspondia a um décimo do que custava o futebol – admite Rodrigo Pastana, filho de Sanches e ex-sócio do Barueri.

– Aconteceu numa bobeira, o futebol não poderia estar dentro da ONG. Foi assim até 2008, quando nos separamos – completa Walter Sanches.

Para recuperar o controle de suas contas, o ex-prefeito Furlan depositou R$ 1,3 milhão em juízo e agora aguarda o fim do processo.

– Uma parte da subvenção estava indo para o futebol profissional, não deveria. Mas ninguém me informava disso. O atual (prefeito) tem muito mais responsabilidade, ele ficou mais tempo, começou com ele – ataca Furlan, sobre Arantes, com quem rompeu em 2012 após anos lado a lado.

Arantes respondeu apenas por e-mail, através de sua assessoria de imprensa. Segundo ele, "não houve repasse de verba pública para o futebol profissional em sua gestão", apenas durante a que "o sucedeu".

Racha e o início da queda

A boa fase do Barueri coincidiu com o momento de calmaria política na cidade. Criado por Arantes, o projeto do clube foi acolhido por Furlan. Como prefeito, costumava acompanhar a equipe em partidas fora de São Paulo e tinha relacionamento próximo com atletas – alguns frequentavam seu gabinete; para outros, atuava como agente.

O atacante Fernandinho, com passagens por São Paulo e Grêmio, é um deles. Eleito a revelação do Brasileiro de 2009, despertou o interesse do Corinthians. Foi com Furlan que o então presidente alvinegro, Mário Gobbi, negociou uma transferência que, depois, não se concretizou.

– Nunca tive participação. O Fernandinho era meu amigo, ele me pedia conselho. O Gobbi foi conversar comigo, mas eu lhe disse que não tinha nada a ver – afirma ex-prefeito.

Disputa política fez com que o
clube se mudasse para Presidente Prudente, a 546km de distância. Hoje, há um "jogo de empurra" entre ex-prefeitos

O racha começou a se desenhar em 2008, após a reeleição de Furlan. E se tornou público dois anos depois, quando Sanches levou o time para Presidente Prudente.

 – Ele (Furlan) se aproveitou de todos os dividendos possíveis e queria tomar a posse do time. A cidade se tornou conhecida quando a equipe começou a ter acessos. Eu posso ter sido presidente, mas o dividendo político era todo do prefeito – diz o antigo proprietário.

– O Walter viu que era um grande negócio. Criou a empresa, passou para o nome dele, do filho, do advogado. Foi quando pressionei: “Tem que ser da cidade”. Houve uma briga, disse que ou ele devolvia, ou teria dificuldade. Ele nos saqueou e destruiu o time – devolve Furlan.

A dificuldade foi criada. Além da Arena Barueri, onde o clube atuava gratuitamente, a cidade também cedia um centro de treinamento municipal, sem custos. A renovação desse contrato emperrou, Presidente Prudente (a 546 quilômetros de distância) surgiu como opção, e o Barueri se tornou Grêmio Prudente.

O início no oeste paulista foi promissor: de cara, semifinalista do Paulista de 2010, quando perdeu para o Santo André, vice-campeão ao cair para o Santos na decisão. Mas foi só.

Em Presidente Prudente, clube não encontrou patrocinadores que pudessem mantê-lo na Série A do Campeonato Brasileiro

Se a prefeitura de Barueri não ajudava mais financeiramente, o relacionamento servia para conquistar patrocinadores. Enquanto esteve na Grande São Paulo, empresas próximas à administração municipal estampavam suas marcas na camisa do clube. Em Prudente, isso acabou.

– Gostei muito da cidade, mas ela não comportava um time de Série A. Financeiramente era muito fraco, não havia ninguém com condições de investir no time – lamenta Sanches.

Em Presidente Prudente, o clube acumulou dois rebaixamentos seguidos, no Brasileiro de 2010 e no estadual da temporada seguinte. Na Série B de 2011, o time retornaria a Barueri, novamente por vias políticas.

Como adversários, Gil Arantes e Furlan se enfrentariam nas urnas nas eleições municipais de 2012 – o primeiro como candidato, o segundo como principal apoiador de Carlos Zicardi, então secretário de esportes. A avaliação era de que a volta do clube a seu local de origem reforçaria a campanha do titular da pasta de maior visibilidade da cidade. O empresário Domingos Ferreira de Brito, próximo de Furlan, foi quem comprou a equipe.

A estratégia não funcionou, as dificuldades aumentaram com a nova administração e, em 2014, houve mais uma troca na composição societária do Barueri.

Suspeita de fraude sob nova direção

Há um ano o Barueri mudou de mãos mais uma vez. Com perspectivas ruins e sem apoio, Brito vendeu o clube ao empresário Alberto Ferrari ("nome artístico" de José Alberto Dias Jeremias), proprietário de uma rede de academias em São Paulo.

O negócio foi fechado em cerca de R$ 2 milhões, pagos com 24 cheques. Nenhum deles pôde ser descontado, já que todos foram sustados.

As dívidas se tornaram regra. Na Série D do ano passado, os jogadores se recusaram a enfrentar o Operário-MT, e o time perdeu por W.O.

Oito jogadores – cinco deles, líderes da greve, demitidos – e outros três membros da comissão técnica acionaram o clube na Justiça, em processos que somam R$ 1,1 milhão.

Como o Barueri não possui bens próprios, os advogados dos atletas pediram que Ferrari fosse condenado solidariamente. O tribunal aceitou a tese apresentada e bloqueou um veículo do dirigente avaliado em R$ 227 mil.

Apesar de ter comprado o time, Ferrari nunca foi listado como um dos sócios do Barueri. Na ficha cadastral do clube na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), hoje consta apenas o nome de Jackson da Silva Pereira, assim como na da empresa K2 Sports, utilizada na administração da equipe, e que até agosto dividiu o mesmo endereço que é usado como sede do time, um edifício comercial de alto padrão em Barueri.

– Eu vendi para o Alberto, ele que assinou os cheques. Ainda não me pagou, todos os cheques voltaram. Quem vai cuidar disso agora é a Justiça – afirma Brito.

Na ação em que os jogadores cobram direitos no Tribunal Regional do Trabalho, os advogados dos atletas acusam Pereira de ser "laranja" de Ferrari. Dizem que ele se tornou o único sócio das empresas assim que a greve foi deflagrada para burlar credores.

Pereira é funcionário de uma das academias de Ferrari, na unidade no bairro de Santana, na Zona Norte de São Paulo. O endereço que aparece como sede da K2 Sports é o mesmo apontado como de residência do suposto "laranja", um imóvel simples num bairro da periferia paulistana – onde ninguém admitiu conhecer Pereira.

O capital social do Barueri e o da K2 Sports, somados, alcançam R$ 172.400,00. Ferrari foi sócio da segunda companhia até agosto de 2014, enquanto seu filho, Rafael Jeremias, aparecia como um dos proprietários do clube até dezembro.

A reportagem foi até a academia, onde encontrou Pereira – segundo um funcionário do local, o presidente do Barueri trabalha lá diariamente, como motorista e "faz-tudo". Ele confirmou seu papel de mandatário da equipe e negou ser funcionário de Ferrari.

– Não, eu sou só amigo do pessoal aqui – disse, apressado.

Atual presidente do Barueri é apontado por advogados de atletas como "laranja". Ele trabalha numa academia em São Paulo como motorista e "faz-tudo"

Questionado sobre como adquiriu as cotas de participação nas duas empresas, não soube responder, mas afirmou que recebe salário para ocupar a presidência do Barueri.

Tratado como "presidente de honra", Ferrari não respondeu às solicitações de entrevista até a publicação desta reportagem.

Nesta temporada, o Barueri se livrou por pouco de um rebaixamento para a quarta divisão estadual – terminou a Série A-3 dois pontos acima da degola. No segundo semestre, usará a moderna – mas inacabada – arena da cidade, orçada em R$ 150 milhões, para a disputa da Copa Paulista, campeonato deficitário e de pouco público em São Paulo. Uma realidade muito longe da vivida em 2009, quando foi um dos 20 principais clubes do Brasil.

http://globoesporte.globo.com/sp/futebol/noticia/2015/06/politico-barueri-perde-apoio-publico-e-some-da-elite-do-futebol-nacional.html

 

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23 horas atrás, wendell08 disse:

No ultimo paragrafo fala do juventude

Pior que nem me liguei kkkk

Postado
14 horas atrás, VitorSouza disse:

E se for ver quem esteve na Série B só nesse século e despencou a lista aumenta. União São João, Tuna Luso, São Raimundo AM, Malutrom, Americano, Serra...

 

Tem também o triste caso do Paulista de Jundiaí. Em 2004 foi vice do Paulistão, em 2005 campeão da Copa do Brasil, em 2006 venceu o River na Libertadores e foi o 5º colocado na Série B. Aí nos últimos 10 anos foi ladeira abaixo. 2007 pra C, 2008 pra D, 2009 pra nada. Em 2014 caiu pra A2 do Paulistão, e se cair de novo esse ano deve fechar as portas, segundo o presidente do conselho.

 

PS: O período mais vitorioso da história do time de Jundiaí não teve participação de empresas. A Parmalat saiu em 2002 e o projeto "Campus Pelé", com um clube suíço e o Banco Fator, teve início em 2007. A Parmalat recebe muitos créditos pelas conquistas posteriores, pois deixou a casa muito bem arrumada quando saiu, inclusive com trabalho de base. Ao projeto do Campus Pelé se credita a derrocada do time, pois deixou milhões em dívidas (só o banco cobra R$ 10 milhões) e ainda levou embora toda a base, que fora o grande trunfo do time nos anos de sucesso. Sobre esse projeto, interessante ver AQUI e AQUI.

  • Diretor Geral
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Time exclusivamente de empresários e voltado apenas aos interesses dos mesmos tem mais que se foder mesmo, que caia pra Série Z de qualquer lugar. Times assim não fomentam o esporte como se deveria, visam apenas o lucro, a negociação, o trampolim pra centros maiores.

O foda é ver times com torcida e com belas histórias passadas nas divisões inferiores. O Guarani é outro belo exemplo disso.

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O Juventude deve ter sentido muito a aposentadoria do Lauro, que deve ter jogado todos os jogos da hitória do clube. Os carecas meio moreno que sempre metiam gol de cabeça nos jogos com neblina em casa, devem ter saído tambem . 

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Baita reportagem, desdobrando toda a história que, no meu caso, desconhecia. Alguém conhece outro caso de clube-empresa que foi do sucesso ao buraco?

Postado
10 horas atrás, Yan Perisse disse:

Baita reportagem, desdobrando toda a história que, no meu caso, desconhecia. Alguém conhece outro caso de clube-empresa que foi do sucesso ao buraco?

 o Guaratinguetá apesar de ainda ter divisão ,no estadual esta na serie A3 e na zona de rebaixamento para serie B,

Postado
4 horas atrás, wendell08 disse:

 o Guaratinguetá apesar de ainda ter divisão ,no estadual esta na serie A3 e na zona de rebaixamento para serie B,

 

Pois é, indo pra quarta divisão regional, mas se manteve na terceira nacional haha

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Vasco da gama? HAHAHAH

brincadeira.

desses 6 clubes só sinto falta do Brasiliense e do gama, o resto é tudo de empresários. Aliás, São Caetano é o time mais filho da puta que já existiu no futebol brasileiro. ADHEMAR me fez chorar quando eu era criança.

Postado
44 minutos atrás, Léo R. disse:

Vasco da gama? HAHAHAH

brincadeira.

desses 6 clubes só sinto falta do Brasiliense e do gama, o resto é tudo de empresários. Aliás, São Caetano é o time mais filho da puta que já existiu no futebol brasileiro. ADHEMAR me fez chorar quando eu era criança.

Ué? E os dois times da capital são o que então?

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1 hora atrás, -Igor disse:

Ué? E os dois times da capital são o que então?

Talvez até sejam, mas tem mais "apelo" que os demais.

  • Diretor Geral
Postado
3 horas atrás, Léo R. disse:

Aliás, São Caetano é o time mais filho da puta que já existiu no futebol brasileiro. ADHEMAR me fez chorar quando eu era criança.

HAHAHAHAHAHAHA, impressionante o quão forte era esse time no começo dos anos 2000. A ponto de disputar uma final de Libertadores, jogando bem, e vacilando no finalzinho e "dentro de casa" ainda.

O SPFC mesmo tem um retrospecto PÉSSIMO contra o São Caetano, principalmente jogando em São Caetano. Hahahaha, fatos do futebol.

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