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Um exemplo de capitão: a liderança de Puyol no Barcelona em três atos


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Carles Puyol dedicou-se ao Barcelona desde os 17 anos de idade. Chegou ao Camp Nou vindo de uma pequena cidade da Catalunha, e passou pelos times C e B que os blaugranas tinham na época até ganhar uma chance nos profissionais. Para, em pouco tempo, se tornar um dos capitães mais emblemáticos da história do clube. A braçadeira, porém, significava algo além da liderança do defensor ou de sua entrega dentro de campo. Ela também correspondia à postura do veterano frente aos seus companheiros.

O vídeo abaixo viralizou nas redes sociais neste sábado. Mostra Puyol como capitão em três atos. Interrompe a dança em uma das comemorações do Barça, evita que Ronaldinho tire satisfação com um adversário e joga fora um isqueiro na mão de Piqué, propenso a reclamar em pleno clássico no Bernabéu – e a perder a atenção em um ataque dos merengues. Você pode questionar se todas as atitudes são válidas, especialmente se não há um exagero em encerrar a dancinha. Mas a postura demonstra bem o tipo de liderança que o veterano exercia: evitando o “oba-oba” e as confusões. O que lhe interessava era mesmo a bola, e era isso que o tornava um exemplo.

 

http://trivela.uol.com.br/video-um-exemplo-de-capitao-a-lideranca-de-puyol-no-barcelona-em-tres-atos/ 

15 segundos que resumem o comprometimento de Puyol dentro de campo. Grandíssimo. Ode ao futebol sem frescuras. 

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Gigante. Personificação do que deve ser um capitão. Piqué diz que não poderia aprender com nenhum outro ser humano o que aprendeu com ele. Esse é um que eu gostaria demais de tirar uma foto. Puyol é lenda viva.

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Puyol é um cara que "só deu certo" no futebol por causa da sua personalidade.

Por sua técnica e futebol em si teria sido apenas mais um, mas sua raça e determinação fez se tornar uma lenda.

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Puyol é um cara que "só deu certo" no futebol por causa da sua personalidade.

Por sua técnica e futebol em si teria sido apenas mais um, mas sua raça e determinação fez se tornar uma lenda.

Bem nessa mesmo, caso clássico de compensar com transpiração a ausência de inspiração.

Sem desmerecê-lo, é claro, como disseram antes já garantiu seu lugar na história.

  • Vice-Presidente
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Pra mim é o mesmo caso do Valdés, não tinha qualidade o suficiente para chegar aonde chegou sozinho, mas como era canterano pôde ser alçado longe. Não que isso desmereça a história dele no futebol, mas se ele tivesse começado em outro clube, seria apenas aqueles casos divertidos que o futebol nos proporciona frequentemente.

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@Henrique M. @JhGimenes

Discordo, Puyol era um zagueiro excelente. Claro que era bem mediano tecnicamente, mas a bravura e determinação dele não era notada apenas fora de campo. Ele fazia o possível pra disputar cada bola como se fosse a última. Ganhar do cara na impulsão era impossível. Parou Cristiano Ronaldo diversas vezes, dentre elas em uma final de UCL. A comparação com o Valdés é muito injusta, porque o goleiro era ruim pra camisa que vestia, frangueiro e idiota com a bola nos pés. Ele sim é um cara muito valorizado pela base, por ser cria da casa. O Puyol tinha momentos engraçados quando se lançava ao ataque, mas isso não era comum e nem preocupante. Ele sabia ser, como eu disse, um verdadeiro capitão, mas não era um Gattuso: ele conseguia ser enérgico, líder e franco sem ser destemperado. E como disse um cara em um comentário, pro Puyol 'a bola quem iria sentar e chorar antes da cobrança de pênalti'.

“O Touro de Barcelona”

Cercado de verde e vizinho do rio Noguera Pallaresa, o pequeno município de Pobla de Segur, na Catalunha, foi o local de nascimento de um homem mitológico. Esse personagem sempre teve suas atenções voltadas para o maior clube de sua região e fez questão de iniciar sua carreira esportiva por lá: em Barcelona, no Barcelona. Quando vestiu a camisa azul e grená pela primeira vez, ele não apenas a vestiu. Ele a incorporou em sua alma, cravejou o inconfundível escudo em seu coração e, alguns anos depois, fez da braçadeira de capitão com as cores da Catalunha uma peça integrante de seu corpo, como uma tatuagem. Com o tempo, ele mostrou bravura, determinação, perseverança, raça, lealdade e espírito esportivo. Em campo, nunca foi um jogador qualquer. Ele sempre foi um algo a mais. Sempre se entregou mais. Seu time podia estar vencendo por 3 a 0 ou goleando o maior rival que sua atenção continuava a mil e sua braveza no ápice, como de um touro. Era difícil vencê-lo em força. Quase impossível em raça. Por quinze anos, o torcedor do Barça aprendeu a amar, idolatrar e vibrar como nunca antes o seu capitão de longos cabelos encaracolados apaixonado pelo Camp Nou, pelas cores blaugranas, pela história do FCB. Carles Puyol i Saforcada, ou simplesmente Puyol, foi um dos mais emblemáticos defensores da história do futebol espanhol e mundial e capitão de um dos maiores esquadrões de toda a história do esporte: o Barcelona de 2008-2012, de Pep Guardiola, dos títulos mundiais, europeus, nacionais, do “sextuple” e de todas as façanhas e proezas que encantaram o planeta durante cinco anos inesquecíveis. Símbolo de uma geração, Puyol estendeu seu trabalho de vida até a Seleção Espanhola, pela qual venceu uma Eurocopa e uma Copa do Mundo sempre jogando tudo o que sabia e até marcando gols. Mesmo longe de ser um zagueiro técnico, Puyol compensava isso com vigor, visão de jogo, disciplina e paixão pela vitória como poucos. Basta ver sua coleção de títulos para entender que ele realmente não foi um jogador qualquer. Ele foi Puyol.

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