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A noite de caça contra o Barcelona que fez Shevchenko famoso


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O lendário Andriy Shevchenko deixou o futebol em 2012, mas o seu legado deve permanecer para sempre. Quem não se lembra com encanto dos gols marcados com a camisa do Milan, em uma fase áurea da equipe rossonera? Pois é, o início de carreira do ucraniano foi igualmente espetacular. O seu cartão de visitas foi um triplete contra o Barcelona pela Liga dos Campeões.

A noite de 5 de novembro de 1997 marcou a quarta rodada da fase de grupos da Champions. O Dynamo vivia uma boa fase. Vinha de uma vitória fora de casa por 3-1 contra o PSV e e um empate com o Newcastle por 2-2 antes dos embates com o Barça. A arrancada para a liderança e por consequência a classificação para as oitavas de final veio neste jogo no Camp Nou.

No Camp Nou, Barcelona e Dynamo Kiev se enfrentariam em um jogo particularmente interessante. Uma rodada antes, em Kiev, os ucranianos meteram 3-0 nos catalães. Era a oportunidade de uma revanche para os blaugrana. Contudo, a vingança não aconteceu naquele dia. E por incrível que pareça, colaborou para que o Barça terminasse com a lanterna da chave. PSV e Newcastle também integravam o grupo C da competição.   

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Shevchenko duela com o zagueiro português Fernando Couto / Foto: Uefa

A noite chegou em Barcelona e o árbitro escocês Hugh Dallas foi o responsável por conduzir o espetáculo. Frente a frente estavam um time em busca de sua honra perdida e um azarão com vontade de aprontar mais uma traquinagem. O início de uma memorável geração da Ucrânia foi forjado contra os espanhóis, a partir do momento em que a bola rolou pela primeira vez.

Estavam lá Shovkovskiy, Luzhny, Dmytrulin, Holovko, Vashchuk, Rebrov, Husin e claro, Shevchenko, o responsável por colocar a bola na rede. Com nove minutos marcados no relógio, o artilheiro apareceu pela primeira vez.

Prazer, Andriy Shevchenko 

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Foto: Site oficial Dynamo Kiev

Sheva, com 21 anos, estava em sua quarta temporada como profissional pelo Dynamo. Todos na Ucrânia sabiam de seu potencial, mas era hora da Europa conhecer a sua capacidade de balançar as redes. O seu clube enfileirava conquistas da Liga, sem competição alguma. Entre 1995 a 99, quando saiu para o Milan, ele foi campeão nacional cinco vezes. Em 1997-98, época em que se passa o relato deste post, acabou com 33 gols em 41 aparições.

Voltamos a 5 de novembro de 1997, no Camp Nou. Inspirado, Shevchenko deu o primeiro golpe no adversário ao marcar de cabeça na saída de Vítor Baía. O arqueiro do Barça saltou mal para tentar dar de soco e errou o alvo. Tudo começou em uma falta bem direcionada à área catalã, que culminou na abertura do placar. Ali tomava forma uma goleada histórica.  

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Foto: Tottenham Brasil

Aos 32, novo gol de cabeça do camisa 10 do Dynamo: em cruzamento para a área, outra intervenção estabanada de Vítor Baía. O português caçou borboletas no alto e perdeu a dividida para Shevchenko, que tocou para as redes. 2-0 e caretas do arqueiro do Barça, que se sentou resignado em frente ao gol, indignado pela repetição da falha.

Antes que o primeiro tempo acabasse, Shevchenko teve a chance de aumentar o seu número: entrou na área para fazer fila, mas acabou derrubado por Fernando Couto. Antes do apito interromper o lance, Ferrer ainda passou a sola de sua chuteira nas costas do atacante. Hugh Dallas assinalou um pênalti, incontestável. Do banco, o técnico Louis Van Gaal fazia uma cara de poucos amigos a cada lance perigoso do Dynamo.

Andriy correu com autoridade e botou no canto da meta para fazer o 3-0, calando grande parte do estádio, que naquela noite recebia 52.200 torcedores. Era a facada final do caçador em sua presa. Por 45 minutos, o goleador perseguiu o Barcelona como um leão faminto atrás de seu jantar. A cada gol, uma mordida no corpo indefeso da vítima, que se estatelou no chão até o fim da refeição. Acostumado a aniquilar rivais nos dias de hoje, o Barça não passou de um lanchinho naquele duelo ante os ucranianos.   

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Sheva contra a Juve, nas quartas de final / Foto: Uefa

Rebrov marcou o quarto e último gol, fechando a conta. Mas jamais poderia roubar a cena de Sheva, astro máximo do massacre do Dynamo em cima dos donos da casa.

Com 11 pontos, o Dynamo avançou para a segunda fase como o primeiro colocado. O conto de fadas da caravana de Kiev acabou nas quartas, diante da Juventus. E por ironia do destino, a eliminação aconteceu em solo ucraniano. Valente, o time do técnico Valeriy Lobanovskiy arrancou a duras penas um empate em 1-1 na casa juventina. Filippo Inzaghi e Andriy Husin marcaram.

Na volta, um apagão do Dynamo somado a uma atuação irresistível da Juve sacramentou o que os locais mais temiam: 4-1, sendo três de Inzaghi e um de Alessandro Del Piero. Rebrov fez o de honra, tarde demais para uma reviravolta.

De desconhecido a craque do Milan

Sheva ainda fez mais uma Liga dos Campeões com a camisa do Dynamo. E foi artilheiro da competição, somando oito gols. A campanha durou até as semifinais, contra o Bayern: 3-3 em Kiev e 1-0 para os alemães em Munique.

Por 25 milhões de dólares, o Milan levou o atacante para o San Siro no segundo semestre de 1999. Em sete anos pela rubro-negra, anotou 127 gols em 208 partidas oficiais. Andriy passou discretamente pelo Chelsea (com direito a retorno ao Milan em 2008) e voltou ao Dynamo em 2009, para a fase final de sua carreira. Prejudicado por repetidas contusões, não teve o encerramento que merecia, sem títulos oficiais, apenas uma Supercopa da Ucrânia em 2011.

A Eurocopa de 2012 foi a última competição de Shevchenko. A despedida de um legítimo caçador que ao longo de 18 anos dedicou a sua vida a balançar a rede.
 

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http://tfcorp.net/2015/10/19/a-noite-de-caca-contra-o-barcelona-que-fez-shevchenko-famoso/#more-6641 

Não conhecia essa história do cartão de visitas do Shevchenko em cima do Barcelona, mas eu ainda tenho vivo em minha memória um gol em o Sheva domina a bola no peito, sendo que o Chivu tá marcando ele e dá um totózinho por cima do goleiro da Roma (creio que era o Lupatelli). Fora as memórias da Master League no WE do PS1, Shevchenko foi sim um atacante que fez parte da nossa geração. Acredito que existam torcedores rossoneros em terras tupiniquins que simpatizam com a equipe por conta do Sheva.  

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Um dos meus maiores ídolos do futebol europeu, tanto pelo que fez pelo Milan na época em que eu comecei a acompanhar o futebol europeu a fundo, quanto pelo que fez nos meus times na Master League e FM, hahaha.

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Maior jogador da Master League de todos os tempos juntamente com Babangida e Roberto Carlos atacante.

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Maior jogador da Master League de todos os tempos juntamente com Babangida e Roberto Carlos atacante.

Roberto Carlos atacante me lembrou de um primo meu, que só comprava atacante pro time. Era Adriano, Ronaldo, Shevchenko, Inzaghi, tudo na defesa, huahuehauehauheua.

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Um dos melhores avantes que já vi. O cara era monstruoso demais. Lembro de um golaço dele num cruzamento do Kaká lá na ponta direita, quase na linha de escanteio.

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Sheva mito ... linhagem do ronaldo gordo, rápido, habilidoso e letal.

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Atacante antológico. Jogava demais.

 

Maior jogador da Master League de todos os tempos juntamente com Babangida e Roberto Carlos atacante.

No Winning Eleven 4 dá pra incluir nessa lista aí Ronaldo, Vieri, Massinga, Roberto Carlos e Owen.

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RC de atacante mitava nos tempos de WE para ps1

Enfim Sheva jogava muita bola,o ataque ele e Inzaghi deve fazer uma falta tremenda hoje em dia com essa equipe do Milan

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Jogava uma barbaridade. Bons tempos.

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