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Itália 80/90: Os maiores esquadrões do período de ouro do Campeonato Italiano


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Agora é hora de falar dos times que fizeram aquelas duas décadas em que a Serie A se tornou a maior liga nacional da história do futebol.

Vamos ao nosso ranking, em ordem decrescente, dos dez principais times daquele período. Confira e cornete:

Obs.: a lista considera resultados entre a temporada 1980/81 e 1999/2000. As equipes não se referem a uma temporada apenas, mas a um período. Dentro desse espaço, as equipes mudaram de elenco. Por isso, o item “time-base” prioriza os jogadores que foram titulares por mais temporadas dentro desse momento. Entre parênteses, outros jogadores que atuaram por um período menor. Não são necessariamente reservas.

10) Verona 1982-87

Time-base: Garella; Ferroni, Luciano Marangon (De Agostini), Tricella e Fontolan; Briegel, Volpati, Fanna e Di Gennaro; Elkjaer e Galderisi
Técnico: Osvaldo Bagnoli
Conquistas: 1 Campeonato Italiano
Grande jogo: Verona 2×0 Juventus, Campeonato Italiano 1984/85

Em um universo com tantos craques, o Hellas Verona apareceu no começo da década de 1980 com uma proposta bem diferente. Não tinha um futebol que encantava, mas era muito competitivo. Vindo da segunda divisão, o time perdeu o título simbólico do primeiro turno por um ponto para a Roma em 1982/83. Acabou com a quarta posição e o vice da Copa da Itália. Na temporada seguinte, novo vice da Copa da Itália (estava com o título na mão a 9 minutos do fim, quando tomou um gol de Paolo Rossi na decisão contra a Juventus, forçando a prorrogação. Aí, Platini levou o troféu para Turim com um gol aos 14 minutos do segundo tempo).

Em 1984/85, ano em que todos os times da Serie A se armaram de grandes jogadores, o Verona conquistou o título só com duas derrotas. Ainda venceu a Juventus por 2 a 0 com um gol descalço de Elkjaer. O impacto daquela equipe foi tão grande que Elkjaer foi terceiro em 1984 e segundo em 1985 na eleição da Bola de Ouro. Briegel, na temporada do “milagre”, foi o primeiro jogador a atuar no exterior a ganhar o prêmio de melhor da Alemanha da revista Kicker.

O time foi se desfazendo aos poucos. Na Copa dos Campeões, eliminou o Estrela Vermelha, mas caiu para a Juventus em um jogo de arbitragem bastante contestada até hoje em Verona. O time foi quarto na Serie A em 1986/87, mas foi perdendo fôlego à medida que os investimentos subiam em toda a liga. Na virada da década de 1980 para 90, o time foi rebaixado e chegou a falir. De qualquer modo, ficou como grande marca de como até uma equipe pequena e sem um grande mecenas conseguia ser competitiva naquele período do Campeonato Italiano.

9) Internazionale 1988-91
Internazionale campeã da Copa da Uefa de 1990/91
Internazionale campeã da Copa da Uefa de 1990/91

Time-base: Zenga; Bergomi, Ferri, Mandorlini e Brehme; Berti, Matthäus, Bianchi e Matteoli; Klinsmann (Ramón Díaz) e Serena
Técnico: Giovanni Trapattoni
Conquistas: 1 Copa da Uefa, 1 Campeonato Italiano
Grande jogo: Internazionale 2×1 Napoli, Campeonato Italiano 1988/89

Uma equipe muito forte, mas que poderia ter conquistado mais. Ótimos jogadores italianos e um excelente trio alemão. Era um elenco capaz de brigar por Copa dos Campeões e brigar por vários títulos italianos, mesmo sofrendo a pesada concorrência do Napoli de Maradona e do Milan do trio holandês. Bem, ficar abaixo das expectativas é algo já normal na vida do torcedor interista.

De qualquer modo, o ano em que esse grupo explodiu foi espetacular. Apenas duas derrotas e nove pontos de vantagem sobre o vice-campeão (Napoli) em uma época em que a vitória dava apenas dois. No regulamento atual, teriam sido 19 pontos de vantagem, e abrir 19 pontos para o Napoli de Maradona e o Milan de Sacchi era uma façanha espetacular.

O símbolo dessa campanha foi a vitória por 2 a 1 sobre o Napoli em Milão, que acabou com as últimas esperanças napolitanas de brigar pelo título.

8) Lazio 1997-2000

Time-base: Marchegiani; Negro, Nesta, Mihajlovic e Pancaro (Favalli); Sensini (Simeone), Verón, Sergio Conceição (Stankovic) e Nedved; Mancini e Salas (Ravanelli)
Técnico: Sven-Goran Eriksson
Conquistas: 1 Recopa, 1 Campeonato Italiano, 1 Copa da Itália (1 vice da Copa da Uefa)
Grande jogo: Juventus 0x1 Lazio, Campeonato Italiano 1999/2000

A Lazio foi um protagonista tardio nesse período encantado da Serie A. Os romanos tinham equipes medianas na década de 1980, o suficiente para se manter na primeira divisão sem sustos, mas não criavam problemas lá no topo. Até que Sergio Cragnoti comprou o clube no início dos anos 90. Os investimentos cresceram, culminando com uma equipe muito forte pouco antes da virada do século.

Pelo time-base acima é possível ver como a Lazio tinha várias opções para cada setor do campo nas temporadas 1997/98, 1998/99 e 1999/2000. Além dos jogadores citados acima, Sven-Goran Erikson ainda teve como opção, em algum momento dessas temporadas, Boksic, Fernando Couto, Lombardo, Almeyda, Vieri, Jugovic e Casiraghi.

Foram um título em cada uma dessas temporadas, sempre crescendo de importância e nível de dificuldade: da Copa da Itália para a Recopa para o Campeonato Italiano. O scudetto de 2000 foi impressionante pelo modo como ele surgiu. Nas últimas oito rodadas, a Lazio fez 22 dos 24 pontos que disputou. Com isso, tirou a desvantagem de 9 para a Juventus e comemorou o título na última rodada. Venceu a Reggina por 3 a 0, mas teve de esperar uma hora ainda, pois Perugia x Juventus começou com uma hora de atraso devido à chuva. Os peruginos venceram e permitiram aos laziali assumirem a primeira posição.

7) Sampdoria 1988-92

Time-base: Pagliuca; Pellegrini, Vierchowod, Mannini e Lanna; Katanec (Dossena), Mikhajlichenko (Pari), Cerezo e Lombardo; Vialli e Mancini
Técnico: Vujadin Boskov
Conquistas: 1 Recopa, 1 Campeonato Italiano, 2 Copas da Itália (1 vice da Liga dos Campeões e 1 vice da Recopa)
Grande jogo: Estrela Vermelha 1×3 Sampdoria, Copa dos Campeões 1991/92

O torcedor da Sampdoria tem bons motivos para odiar o Barcelona. A grande Sampdoria de Vujadin Boskov poderia ter um currículo muito maior, o suficiente para jogar na cara dos nove scudetti do rival Genoa. Os blucerchiati caíram para os catalães na final da Recopa de 1988/89 em uma partida emocionante e de alto nível e na final da Copa dos Campeões de 1991/92, em um jogo muito amarrado e sem tanta graça.

De qualquer maneira, era uma equipe muito forte. O talento do meio-campo para frente era inegável. Vialli e Mancini formavam uma dupla de ataque muito afinada. Atrás, Lombardo e Cerezo construíam as jogadas. O título italiano de 1990/91 foi incontestável, com a impressionante marca de 15 pontos em 16 possíveis contra Milan, Internazionale, Juventus e Napoli. Aliás, o Napoli de Maradona vez ou outra tomava piabas do time de Gênova: foram dois 4 a 1 no Italianão de 1990/91 e um 4 a 0 na final da Copa da Itália de 1988/89.

A trajetória daquela Sampdoria só não foi mais brilhante por causa da derrota para o Barcelona na final da Copa dos Campeões. Na fase semifinal, o time genovês passou pelo Estrela Vermelha, então campeão europeu. É verdade que os iugoslavos não podiam jogar em seu país, mas ainda tinham Savicevic, Pancev, Belodedici e Mihajlovic e lideravam o grupo até enfrentar a Samp na penúltima rodada. Os italianos fizeram 3 a 1 com autoridade e praticamente garantiram um lugar na decisão.

Alguns negócios mal feitos e a morte de Paolo Mantovani, dono do clube, minaram a força da Samp, que gradualmente foi perdendo terreno.

6) Roma 1980-84
Duelo entre Roma e Juventus no início da década de 1980

Duelo entre Roma e Juventus no início da década de 1980

Time-base: Tancredi; Nela, Maldera, Vierchowod e Di Bartolomei; Falcão, Prohaska (Cerezo) e Ancelotti; Bruno Conti, Pruzzo e Iorio (Graziani)
Técnico: Nils Liedholm
Conquistas: 1 Campeonato Italiano, 2 Copas da Itália (1 vice da Copa dos Campeões)
Grande jogo: Roma 1×1 Liverpool (3×5 nos pênaltis), final da Copa dos Campeões 1983/84

Grande antagonista da Juventus de Platini. A Roma atuava de modo incomum para a Itália da época. Usava marcação 100% por zona na defesa, sem nenhum líbero ou defensor zagueiro responsável por seguir mano a mano algum atacante adversário. Além disso, havia muitos talentos no meio-campo. Falcão foi a grande contratação do futebol italiano na reabertura do mercado, em 1980. Prohaska não vingou na Internazionale e foi à capital a custo baixo. E Ancelotti já despontava como um meia de talento. Na frente, Bruno Conti dava fluidez ao jogo para Pruzzo definir.

A concorrência direta com a Juventus foi cruel com a Roma. O time da capital conquistou um scudetto, mas perdeu outros dois por ficar a dois pontos da equipe de Turim. Ainda bateu na trave na Copa dos Campeões. Jogando diante de sua torcida no estádio Olímpico, os romanos não conseguiram passar pelo Liverpool. O empate por 1 a 1 levou a decisão para os pênaltis, na qual brilhou o goleiro zimbabuano Bruce Grobbelaar.

Aquela equipe da Roma perdeu força de modo discreto. Falcão deixou o time em 1985. Conti teve problemas físicos na segunda metade da década de 1980 e encerrou a carreira. Os giallorossi continuaram fortes, até conseguiram um vice da Copa da Uefa (perdendo para a Internazionale), mas não eram mais protagonistas.

5) Napoli 1986-90

Time-base: Garella (Giuliani); Ferrara, Francini, Baroni e Renica (Corradini); De Napoli, Bagni (Crippa), Alemão e Maradona; Careca (Giordano) e Carnevale
Técnico: Ottavio Bianchi e Albertino Bigon
Conquistas: 1 Copa da Uefa, 2 Campeonatos Italianos, 1 Copa da Itália
Grande jogo: Juventus 3×5 Napoli, Campeonato Italiano 1988/89

Muita gente acha que o Napoli da segunda metade da década de 1990 era só Maradona, o que não é verdade. Careca era o melhor atacante do Brasil na época, vice-artilheiro da Copa de 1986. Carnevale e Ferrara eram jogadores da seleção italiana. Mas, claro, o craque argentino é que tornava aquela equipe especial.

Entre 1986/87 e 1989/90, o Napoli conquistou seus dois únicos títulos. Nos dois anos em que deixou o scudetto escapar, ficou com o vice. Ainda conquistou a Copa da Uefa em cima de um Stuttgart em que despontavam Klinsmann e Katanec.

Essa equipe mudou a vida de Nápoles. Foi um raro momento em que a cidade pôde olhar de cima para baixo para o resto da Itália, deixando para trás o preconceito e os problemas sociais que sempre afetaram mais o sul que o norte italiano. A adoração por Maradona ficou tão grande que os napolitanos se dividiram quando Itália e Argentina se encontraram no estádio San Paolo em uma semifinal da Copa de 1990.

Como Maradona tornava esse Napoli especial, não surpreende que sua saída tenha recolocado o time no meio do pelotão. A temporada 1990/91 já foi ruim. O argentino tinha problemas físicos constantes, e ainda estava na pior fase de seu vício de cocaína. Acabou pego em um exame antidoping em 1991 e nunca mais vestiu a camisa azul da equipe napolitana.

4) Juventus 1992-98

Time-base: Peruzzi; Carrera, Kohler, Ferrara e Fortunato (Torricelli); Deschamps, Conte (Di Livio), Del Piero e Roberto Baggio (Zidane); Ravanelli (Vieri) e Vialli
Técnico: Marcello Lippi
Conquistas: 1 Mundial, 1 Liga dos Campeões, 1 Copa da Uefa, 3 Campeonatos Italianos, 1 Copa da Itália (2 vices da Liga dos Campeões e 1 vice da Copa da Uefa)
Grande jogo: Milan 1×6 Juventus, Campeonato Italiano 1996/97

Foram seis temporadas muito vitoriosas para a Juventus, mas houve muitas mudanças no elenco nesse período e daria até para quebrar esse período em duas equipes diferentes. O time que respirava de acordo com Roberto Baggio até 1995 se transformou na equipe de Zidane em 1996. De qualquer modo, a linha de trabalho de Lippi era a mesma, e algumas figuras importantes estiveram no clube por quase todos esse tempo, como Kohler, Peruzzi e Ferrara.

Não era uma Juventus de futebol bonito e cativante, mas era extremamente competitiva. Basta ver a lista de títulos, maior até que a da equipe de Platini do começo da década de 1980, mesmo sendo contemporânea do Milan de Fabio Capello.

Em 1996, conquistou a Liga dos Campeões superando o Ajax, que vencera o torneio de forma invicta na temporada anterior. Aliás, a Juventus de Lippi e o Miland e Capello chegaram a três finais seguidas da Liga dos Campeões, um feito que nenhum outro time europeu conseguiu desde o Bayern de Munique de 1976.

3) Milan 1991-96
Desailly comemora seu gol na final da Liga dos Campeões de 1993/94 em cima do Barcelona

Desailly comemora seu gol na final da Liga dos Campeões de 1993/94 em cima do Barcelona

Time-base: Rossi; Costacurta, Baresi, Maldini e Tassotti; Boban (Evani), Desailly (Rijkaard), Albertini (Donadoni) e Savicevic (Gullit); Massaro (Weah) e Van Basten (Papin)
Técnico: Fabio Capello
Conquistas: 1 Liga dos Campeões, 4 Campeonatos Italianos (2 vices do Mundial)
Grande jogo: Milan 4×0 Barcelona, final da Liga dos Campeões 1993/94

A presença de Fabio Capello e o futebol extremamente pragmático e vencedor era a principal marca do Milan da primeira metade da década de 1990. Mais do que os jogadores. O time conseguiu um título italiano invicto em 1991/92, algo inimaginável considerando o nível técnico da competição na época. Era um time bem objetivo, mas que ainda tinha basicamente o mesmo elenco do período de Arrigo Sacchi, com o trio holandês Van Basten-Gullit-Rijkaard.

Com o passar do tempo, essa formação foi mudando. Os holandeses saíram, mas foram substituídos por grandes nomes, como Savicevic, Weah e Desailly. Apesar de ter perdido duas finais de Liga dos Campeões (para Olympique de Marseille em 1993 e Ajax em 1995) e dois Mundiais de Clubes (para o São Paulo em 1993 e para o Vélez Sarsfield em 1994), conseguiu provar sua capacidade internacional na decisão da Champions de 1993. Fez incontestáveis 4 a 0 no Dream Team do Barcelona.

2) Juventus 1981-86
Paolo Rossi, Platini e Boniek, ataque da Juventus em 1985

Paolo Rossi, Platini e Boniek, ataque da Juventus em 1985

Time-base: Zoff (Tacconi); Gentile, Brio, Scirea e Cabrini; Tardelli, Bonini e Boniek (Michael Laudrup); Bettega (Penzo), Platini e Paolo Rossi
Técnico: Giovanni Trapattoni
Conquistas: 1 Mundial de Clubes, 1 Copa dos Campeões, 1 Recopa, 4 Campeonatos Italianos, 1 Copa da Itália (1 vice da Copa dos Campeões)
Grande jogo: Internazionale 1×2 Juventus, Campeonato Italiano 1983/84

Veja o item “time-base” algumas linhas acima. Era um time assombrosamente forte no papel. Tirando Brio, a defesa é a mesma da Itália campeã mundial de 1982. O meio campo tinha uma outra figura campeã do mundo (Tardelli), um dos melhores jogadores do momento (Boniek) e um meia (Bonini) que teria oportunidades na Azzurra se não fosse o detalhe de fazer questão de defender o seu país de nascimento, San Marino, que na época não tinha seleção. O ataque tinha o melhor jogador do mundo e o artilheiro da última Copa.

A Juventus conquistou quatro títulos italianos em seis anos. Em uma das temporadas em que passou em branco na Serie A conquistou a Copa dos Campeões. Na outra ficou com o vice europeu e o título da Copa da Itália. Foi a primeira grande equipe da Itália desde o final da década de 1960, e que ajudou a impulsionar o nível técnico do Campeonato Italiano como um todo.

1) Milan 1987-91

Time-base: Giovanni Galli; Tassotti, Baresi, Costacurta (Filippo Galli) e Maldini; Evani, Rijkaard, Ancelotti e Donadoni; Gullit e Van Basten
Técnico: Arrigo Sacchi
Conquistas: 2 Mundiais, 2 Copas dos Campeões, 1 Campeonato Italiano
Grande jogo: Napoli 2×3 Milan, Campeonato Italiano 1987/88

Uma equipe fantástica no papel, mas ainda melhor pelo trabalho coletivo. Arrigo Sacchi revolucionou o futebol italiano com um time que atuava de modo compacto, com defesa que saía para aproveitar uma regra de impedimento que era muito mais rigorosa que a atual e que jogava com talento e imaginação no ataque.

O Milan do final da década de 1980 não teve vida fácil no cenário doméstico. Conquistou um título após um duelo espetacular com o Napoli de Maradona em 1988, mas não acompanhou o ritmo da rival Inter em 1989, deixou escapar um título provável para o Napoli após uma derrota inesperada para o quase rebaixado Verona na penúltima rodada em 1990 e perdeu o fôlego contra a Sampdoria em 1991.

Foi nas competições internacionais que os milanistas estabeleceram um novo patamar de excelência no futebol. Foram duas Copas dos Campeões conquistadas, cosneguindo resultados como 5 a 0 no Real madrid históricod e Hugo Sánchez e Butragueño. Na tentativa do tri, caíram nas quartas de final para o Olympique de Marseille. O time abandonou o gramado quando a energia do estádio Vélodrome caiu e se negou a voltar quando a iluminação foi restabelecida. Aquela eliminação constrangedora, que gerou um ano de punição ao clube pela Uefa, marcou o fim da era Sacchi em Milão.

http://trivela.uol.com.br/especial-italia-8090-os-maiores-esquadroes-periodo-de-ouro-campeonato-italiano/

Esse é um especial de cinco partes que o Ubiratan Leal, que trabalha no Trivela e ESPN fez no ano passado. Ubiratan Leal que é torcedor fanático do Hellas Verona, esmiúça bem as equipes que levaram o Calcio ao seu apogeu. 

Postado

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E tá pra nascer três holandeses pra jogarem juntos como esses 3 desgraçados do Rijkaard, Gullit e Van Basten. No YouTube tem alguns jogos completos do Milan do Sacchi, inclusive o 5x0 de 89 contra o Madrid. Obra-prima demais, pro pessoal que usa o famigerado "futebol moderno" ficar quieto, Sacchi era brilhante numa época que o goleiro saía com o zagueiro e o zagueiro devolvia pro goleiro pegar com a mão.

Inclusive, não fosse por ele não teria pênalti pro Baggio perder, se duvidar não teria nem final, mas daí já não sei porque não vi os outros jogos da Itália em 94.

Postado

O Calcio era mitico demais até algumas décadas atrás. Pena que manchou sua imagem de uma maneira absurda e hoje ta penando de muito.

  • Vice-Presidente
Postado

Só de ler os times bases dá para se entender o tamanho do Calcio naquela época.

Postado

Napoli do Maradona merecia estar mais acima hein?

Muito bom o topico, a era de ouro do futebol italiano. A gente geralmente lembra 82 como uma decepcao, mas para os italianos foi uma virada historica, nao so' no futebol mas tambem na unificacao do pais. Pela primeira vez desde a queda do Mussolini, a Italia tinha uma identidade unificada e um "orgulho italiano" que infelizmente nao se ve hoje.

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