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Doze Goles de Futebol Vol II


Jirimias

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Para um clube recém saído das cinzas, tem que ter confiança que o dinheiro vai voltar ao investir quase 10 milhões de euros na equipe. Vamos ver como a equipe se ligará e se a equipe será capaz de bater sua campanha da temporada passada ou ficará na segurança mesmo.

 

Verdade, Henrique. E se eu dependesse da diretoria, o valor seria maior ainda, mas eu estou tentando ir devagar, pois se não evoluirmos nesta temporada, pelo menos fora do campo não sofreremos com as consequências.

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Fazendo um resumo para botar a leitura em dia.
 
# O retorno
Fez bem em manter a "estrutura" do time no retorno a Série A, a atitude de manter 15 jogadores foi benéfica, ainda mas que 14 deles jogaram a Série C e vieram desde a "fase negra" do Parma.
Gastou bem no mercado e conseguiu ainda ter a segunda menor folha do campeonato.
Valotti e Elez vindos da Lazio foram excelentes contratações.
Trouxe a experiência do Marco D'Alessandro e a rapidez do André Martins (bom jogador)
E apostou ainda no Bernadeschi que tem um ótimo nível.
 
Teve umas partidas memoráveis contra o Sassuolo (9x4) e contra a Juventus (¬¬' 4x2 ), não ter perdido para o Milan (3x3 e 2x2).
 
Apesar da harmonia do time estar em baixa durante a temporada, Garufi, Bonazolli e Romano foram excelentes ofensivamente.
 
Gostei dos reforços : Fabinho, Adrián e Ongenda, este último eu não conhecia e me parecer ser um excelente jogador.
 
Em suma, fez uma campanha digna num time que a duas temporadas estava na Série C, ficando apenas a 3 pontos do poderoso Milan.
Um ponto a se notar foi o ataque e a defesa, enquanto o primeiro fez 77 gols e foi o segundo melhor do campeonato, o outro levou 72 e foi a quarta mais vazada.
 
Boa sorte na próxima temporada, Jiri!
Postado

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As façanhas dos meninos de Parma

Temporada: 18/19

 

 

Narrador: Em meados de 2018, o Parma iniciava sua segunda temporada na Série A após a quase falência. A juventude que caracterizou a equipe nestes últimos quatro anos continuava evidente naquele ano. Era do Parma a menor média de idade da competição, 22 anos, quatro a menos que a média do Calcio. Havia sempre um temor de que a imaturidade dos jogadores pesasse nos momentos mais agudos, por isso aquele início de temporada da equipe Gialloblu (azul e amarelo) não empolgava os conhecedores do futebol.

 

 

Agosto: o Pegador de pênaltis

 

Quando Brignolli fez o Ennio Tardini festejar pela segunda vez dava um fim definitivo à noite heroica do Livorno. Aquele jogo havia sido um verdadeiro teste cardíaco para os torcedores. Os do Parma, em especial, lamentavam ver seu time tendo que decidir nas penalidades a vaga para a fase seguinte da Copa da Itália. Diante da campanha fantástica que levou à equipe para a semi-final na edição passada, era um pesadelo pensar que a equipe cairia logo na primeira eliminatória.

 

Mas se não fosse pelas penalidades, talvez Brignolli seria somente mais um aspirante à camisa 1. Enquanto Cerri abria a série marcando um gol e arrancando um alívio de quem temia conhecer aquele filme, Brignolli contemplava a torcida. Em alguns minutos, ele a conquistaria. Vale salientar um detalhe importante: desde 2014, nenhum goleiro vestindo a camisa um do Parma defendeu um pênalti. Brignolli defendeu dois naquela noite e o Parma seguia em frente para enfrentar o Perugia.

 

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Setembro: o fogo pesado do líder

 

 

A estreia na Série A foi fora de casa contra o Perugia. Hervin Ongenda, que substituía o lesionado Romano, foi o autor do gol da vitória. Seu terceiro gol nos últimos dois jogos. Em seguida, Parma e Fiorentina, de Zidane, travaram um confronto disputadíssimo, que foi decidido numa penalidade bem cobrada por Garufi. A primeira derrota veio na terceira rodada contra a Udinese, fora de casa. 

 

De volta ao Ennio Tardini, o Parma voltou a fazer uma partida consistente diante do frágil Pro Vercelli. Esta partida marcou o retorno de Romano aos gramados depois da lesão de início de temporada. Curioso constatar que a lesão de Romano possibilitou uma renovação de contrato com o jogador, já que cessava o assédio. Com Romano em campo, o Parma foi inoperante diante da Roma. Foi a primeira partida em que o Parma não balançou as redes do adversário. 

 

 

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Outubro: a palha queimou

 

 

Os céticos seguiam apostando que o Parma seria só um coadjuvante na provável campanha de título da dupla Inter e Juventus. Nem mesmo a Roma, líder, merecia crédito dos "entendidos". Mas o time de Baggio dava sinais de que queria bem mais.

 

Foi um jogo incrível. Vínhamos de uma derrota para a Roma em que não jogamos o que podíamos, talvez influenciado pela pressão da torcida. Não queríamos dar razão a quem dizia que sentiríamos o peso da pouca idade, por isso tratamos logo de mostrar a que viemos. - Sérgio Garufi, meia do Parma.

 

 

Narrador: Vinte e duas mil pessoas foram ao Ennio Tardini naquela tarde. A torcida, definitivamente, abraçava a equipe. Peça terceira vez, mais de vinte mil pessoas foram a um jogo do Parma, batendo o recorde bilheteria e elevando a média de público, que até na última temporada mal superava os treze mil expectadores por partida. Eles mereciam um presente, mas ninguém imaginava que seria daquele tamanho.

 

Eles estavam com o time completo. Em campo tinha alguns que jogaram contra nós na Copa da Itália e pareciam confiantes que nos venceriam de novo em nosso estádio. Estavam enganados. Não dava para acreditar no que o placar registrava,mas era justo, pois tivemos um aproveitamento incrível, principalmente, lá na frente. Seis gols e poderia ser oito se a trave não atrapalhasse. Sério. Eu não dormi naquela noite. A ficha só caiu quando as mídias repercutiram nossa façanha. - Federico Bonazzoli, atacante do Parma.

 

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Narrador: A campeã italiana sucumbia ao futebol moleque do Parma. A realidade porém já colocava outro desafio gigantesco diante dos jovens comandados por Baggio: a poderosa Juventus. Quase quarenta mil presentes no Juventus Stadium, apenas mil torciam para o Parma. Apenas um detalhe.

 

 

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Sinceramente, não tínhamos medo da Juventus. Nosso retrospecto recente apontava uma vitória para cada lado. Era nítido que a goleada sobre a Inter mudou a forma como nos olhavam. Havia um respeito por parte deles, porém, não estávamos afim de retribuir. O lance que decidiu o jogo ainda está na memória: um drible desconcertante de Romano no zagueiro depois de uma arrancada desde nosso campo, um passe para trás para Garufi, até a bola chegar na medida para mim. Fazer gol num ícone como Buffon era algo sem descrição. -  Hirving Lozano, meia do Parma

 

 

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Narrador:  Caia mais um gigante. Os noticiários se dividiam entre o entusiasmo com o Parma e o ceticismo diante da campanha "fogo de palha" dos Cruciatis. Se na temporada passada o Parma se notabilizava como uma equipe que ganhava dos grandes e perdia pontos para os pequenos, agora a história era outra. Varese e Citadella que o digam.

 

 

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Nove rodadas depois, o Parma seguia na cola da Roma. Empatados em pontos, apenas o saldo de gols favorecia a invicta equipe de Rudi Garcia. Aliás, os treinadores das duas equipes eram os com maior longevidade no futebol italiano: Garcia, há 5 anos e 141 dias, e Baggio há 4 anos e 110 dias.

 

 

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Cerri:  a retomada

 

Depois de uma temporada ofuscada por uma lesão grave e perda de uma penalidade que tirou o Parma da final da Copa da Itália, Alberto Cerri recuperava seu lugar. Parecia impossível barrar Bonazzoli, mas lesão do ex-Sampdoria inverteu as situações e Cerri retomou o lugar perdido. Com quatro gols marcados, ele era o artilheiro da equipe e tinha a melhor média na Série A: 8,14.

Curiosamente, a mesma média de Garufi, se considerarmos todas as competições. Sérgio ainda era um dos melhores passadores da equipe, contabilizando um dos melhores percentuais de passes certos, além de demonstrar a velha característica goleadora. Tudo isso valeu ao jogador três premiações de melhor em campo e o repetido assédio ao jogador por grandes clubes europeus.

 

Entre os recém-contratados, Brignolli detinha a melhor média (7.30) e o meia Benassi(6.67) a pior.

 

 

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O orgulho italiano.

 

Contando com 90% do plantel de italianos, o Parma se orgulhava de ter oito jogadores na Seleção Italiano sub-19 e sub-21. Sem contar, que o clube já figurava entre os principais formadores de jogadores para as seleções de base: três (Cerri, Beoni e Leonardo Gaudenzi). Poderiam ser quatro se o goleiro Mair não tivesse passado aquele início de temporada no banco de reservas

 

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Postado

 

Fazendo um resumo para botar a leitura em dia.
 
# O retorno
Fez bem em manter a "estrutura" do time no retorno a Série A, a atitude de manter 15 jogadores foi benéfica, ainda mas que 14 deles jogaram a Série C e vieram desde a "fase negra" do Parma.
Gastou bem no mercado e conseguiu ainda ter a segunda menor folha do campeonato.
Valotti e Elez vindos da Lazio foram excelentes contratações.
Trouxe a experiência do Marco D'Alessandro e a rapidez do André Martins (bom jogador)
E apostou ainda no Bernadeschi que tem um ótimo nível.
 
Teve umas partidas memoráveis contra o Sassuolo (9x4) e contra a Juventus (¬¬' 4x2 ), não ter perdido para o Milan (3x3 e 2x2).
 
Apesar da harmonia do time estar em baixa durante a temporada, Garufi, Bonazolli e Romano foram excelentes ofensivamente.
 
Gostei dos reforços : Fabinho, Adrián e Ongenda, este último eu não conhecia e me parecer ser um excelente jogador.
 
Em suma, fez uma campanha digna num time que a duas temporadas estava na Série C, ficando apenas a 3 pontos do poderoso Milan.
Um ponto a se notar foi o ataque e a defesa, enquanto o primeiro fez 77 gols e foi o segundo melhor do campeonato, o outro levou 72 e foi a quarta mais vazada.
 
Boa sorte na próxima temporada, Jiri!

 

 

Este histórico dos jogadores é algo que entusiasma, imagino chegar a um título italiano contando com oito ou dez jogadores que tiveram no time que disputou a Série C. Seria épico!

Aquele foi um time montado para segurar a equipe em sua primeira temporada, tinha que ser qualificado mesmo. Pena que para alçar vôos maiores, algumas peças deviam ser movidas.

Foi também uma temporada de grandes jogos, aquele 9x4 foi louco demais, acho que não tinha jogado um jogo de tantos gols.

Tivemos um desafio extra que ultrapassava a linha do campo e isso pode ter atrapalhado o time um pouco, apesar do resultado final ter sido satisfatório.

Ongenda foi um jogador oferecido pelo agente, curioso, que não dou muita atenção a este tipo de oferta, mas ele merecia ser visto com carinho, pois o valor e a qualidade encorajavam.

Bem notada esta fragilidade da defesa, e pior que o problema não estava na dupla de defensores, mas nos laterais, só fui notar depois que troquei as peças.

Vlw,skp.

Postado
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Luiz César - Correspondente Internacional - Bilbao - Espanha.
 
 
Mister. Bonazolli saiu da equipe por contusão e Cerri assumiu seu lugar. Bonazolli irá retornar a condição de titular assim que se recuperar? Caso isso não aconteça,existe a possibilidade de uma insatisfação do jogador culminando na sua saída?
Postado

 

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Luiz César - Correspondente Internacional - Bilbao - Espanha.
 
 
Mister. Bonazolli saiu da equipe por contusão e Cerri assumiu seu lugar. Bonazolli irá retornar a condição de titular assim que se recuperar? Caso isso não aconteça,existe a possibilidade de uma insatisfação do jogador culminando na sua saída?

 

 

Se não importa, vou usar sua pergunta para iniciar o próximo post, acho que vai dar um bom texto.

Mas Baggio responderia que como Bonazolli aproveitou bem o momento em que Cerri esteve contundido, agora Cerri aproveita este momento, e que não existe nenhuma vaga cativa e que os jogadores entendem isso. (Só que não kk)

Vlw,LC!

Postado

Sem problema jirimias.Pode usar na boa.Fiz pergunta para fugi um pouco do tradicional boa sorte.kkk Alem e claro que ja aconteceu do meu jogador yer ficado nervosinho porque perdeu a titularidafe.

  • Vice-Presidente
Postado

Grandiosa campanha, acho bacana que a equipe já nesse recomeço esteja lutando até pelo título, vamos ver até onde que a diferença de poderio do Parma para a concorrência pode fazer a diferença ou se vai fazer diferença mesmo.

Postado

Grandiosa campanha, acho bacana que a equipe já nesse recomeço esteja lutando até pelo título, vamos ver até onde que a diferença de poderio do Parma para a concorrência pode fazer a diferença ou se vai fazer diferença mesmo.

 

Eh, tomara que não seja aquele arranque do cavalo paraguaio, mas acho que este time está apto a brigar por uma vaga continental, título é mais complicado, se bem que com Inter e Juve em baixa, aumenta nossas chances

 

Sem problema jirimias.Pode usar na boa.Fiz pergunta para fugi um pouco do tradicional boa sorte.kkk Alem e claro que ja aconteceu do meu jogador yer ficado nervosinho porque perdeu a titularidafe.

 

Vlw! Isso acontece mesmo, ainda mais neste FM onde os jogadores estão cada vez mais temperamentais.

Postado

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A tentação.

 

Há sempre uma tentação a qual estamos todos expostos: o comodismo. Cinco anos no mesmo clube e obtendo resultados satisfatórios me fizeram descobrir uma fórmula de jogo que eu não abria mão. Não era só acomodação, mas também um pouco de receio pelo novo.

 

Foi neste sentido que a final da Copa do Mundo, disputada entre Itália e Alemanha, me incomodou um pouco. A Alemanha, campeã por conta das penalidades não convertidas por Insigne e Balotelli, foi melhor em toda competição e neste jogo não foi diferente. A Alemanha era ofensiva, jogava com dois pontas, um atacante centralizado e um meia ofensivo que encostava no centro-avante. Já a Itália, de Mancini, jogava com um 4-5-1, sendo o quinto jogador do meio-campo, Insigne, se juntava com Balotelli no ataque.

 

Por já jogarmos ofensiva, a Alemanha não nos trazia nada de novo, diferente da Itália, apesar da forma passiva como se comportou o time de Mancini. O que me chamou a atenção foi a divisão de funções bem definidas das duas linhas de quatro da equipe. No meio, quatro homens em linha responsáveis por defender e apoiar, e quatro homens atrás , fora o goleiro, com a missão exclusiva de defender.  Era isso que eu precisava como inspiração para a integração de um novo esquema tático que me propiciasse contar com um antídoto para tantos pontos perdidos quando tínhamos a vantagem nas mãos. Assim nasceu a terceira formação (Forza Def.) que nos acompanharia daquele momento em diante.

 

 

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Contra ataque, jogo cadenciado, disciplina tática, exploração das jogadas laterais e das bolas aéreas eram uma das principais características desta nova formação. Contra o Sassuolo funcionou quando seguramos a reação do visitante após o segundo gol e aproveitamos bem um dos contra ataques que tivemos.Já o Atalanta não exigiu nenhuma mexida na postura. Quando ela foi de fato exigida, o time falhou e sofremos a primeira derrota após uma série de seis vitórias. Em suma, a formação ainda era embrionária, precisava ser trabalhada com tempo e zelo como foram as outras duas alternativas.

 

 

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Um banco com reservas.

 

 

Desde o acesso conquistado para a Série B, quando poderíamos ter conquistado o título, mas acabamos chegando sem fôlego nos jogos finais, passei a ponderar maior participação de todos os jogadores. Lógico que não é uma tarefa fácil rodar um plantel, pois envolve entre outras coisas o orgulho dos jogadores. O termo reserva parece reduzir a qualidade de um jogador, mas um banco de reservas não deveria ser interpretado ao pé da letra? Ou seja, não como um lugar onde guarda-se o desnecessário, mas sim onde guarda-se as riquezas para o momento certo.

 

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Um bom exemplo disso tínhamos na disputa entre Cerri e Bonazzoli. Dois jogadores com características semelhantes: boa altura (mais de 1,90) e exímios cabeceadores. Não havia como escalar os dois juntos, mas ter dois jogadores deste calibre me dava alguma tranquilidade. Lembro que a concorrência poderia ter sidor maior se eu não tivesse convencido Valotti a aprender a jogar na posição do Romano, quando ele esteve perto de deixar o clube. Valotti também era centro-avante, mas era muito baixinho, típico jogador para ser segundo atacante, ou nesta posição de apoio ao homem fixo.

 

Enfim, contar com um banco onde você olha e sabe que pode confiar em que entra, e que este que entraria poderia fazer seu treinador ter dúvidas sobre como montar o time no próximo jogo não tem preço.

 

 

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Cerri estava em melhor momento, enquanto Bonazzoli vivia um momento conturbado ao lesionar-se pela terceira vez após participar bem com o time 2 na partida pela Copa da Itália. Por também ser jovem, Federico (Bonazzoli) teria tempo ainda para conseguir seu espaço. A vez e a hora era de Alberto Cerri. Foram 11 gols em 14 partidas, números que o aproximava de seu recorde em 2019 (19 gols). .Em algumas raras exceções vencíamos sem um gol de Cerri, como no triunfo sobre a Lazio, no Estádio Olimpico. O nosso camisa 9 era a nossa certeza de vitórias: sempre que marcava, saíamos vencedor, até o empate desastroso (cedido após dois gols de vantagem no placar) contra o Milan.

 

 

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De lamentar mesmo foi não ter conseguido segurar um placar, ficar imponente diante do Chievo, com todo respeito, e ter deixado o Napoli definir o jogo no final. Mas ainda assim estávamos no rumo certo. Apenas três pontos separavam-nos da Roma e dois da Juve, que começava a dar indício de que estava acordando na tabela. A vaga continental estava nas mãos, bastava segurar firme.

 

 

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Nota do final do capítulo:

 

Na passagem de ano, Dino Baggio que havia comemorado seu jogo número 200 contra o Torino, estendeu seu contrato até 2022 com o Parma.

 

 

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Perdi duas atualizações, mas foi bom ver o salto de qualidade dado pelo Parma, algo esperado por mim. O time conquistou grandes vitórias contra a Inter e a Juve e acredito em um temporada muito boa. Teremos Europa na próxima temporada!

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Tenho um pouco de alergia a esquemas defensivos, vamos ver como se porta frente a Juve e Roma

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Já vejo o Parma fazendo grandes partidas fora da Itália na próxima temporada, melhorou muito de uma temporada pra outra e parou de ser um Robin Hood da vida haha

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Já vejo o Parma fazendo grandes partidas fora da Itália na próxima temporada, melhorou muito de uma temporada pra outra e parou de ser um Robin Hood da vida haha

 

Verdade haha damos um tempo na síndrome de R.H. Espero que o time encontre mesmo o caminho da Europa nesta temporada..

 

Tenho um pouco de alergia a esquemas defensivos, vamos ver como se porta frente a Juve e Roma

 

Tb tenho, é um mal necessário. A Juve tb caiu para o Parma.

 

Perdi duas atualizações, mas foi bom ver o salto de qualidade dado pelo Parma, algo esperado por mim. O time conquistou grandes vitórias contra a Inter e a Juve e acredito em um temporada muito boa. Teremos Europa na próxima temporada!

 

Foram grandes vitórias, que já demonstram que a equipe evoluiu, apesar de na temporada passada já ter alcançado alguns triunfos importantes, agora fomos mais consistente. Espero que a Europa venha mesmo, tá bem encaminhado.

  • Vice-Presidente
Postado

Bom ver que a equipe perdurou no Top 3, apesar do crescimento da Juventus, agora é só aguardar a Romada característica e esperar que sobre inclusiva uma vaguinha na fase de grupos.

Postado

Baggio está fazendo um bom trabalho, conseguindo ter grandes melhorias na equipe, que é jovem por sinal. O time está muito mais maduro e consistente. Parabéns pelas vitórias sobre a Juve e Inter, estás conseguindo jogar de igual pra igual contra os grandes, hein?

 

Eu estou afim de que o parma faça um futebol jovem, bonito e envolvente, mas a Itália é famosa por sua defesa, então contra times maiores e agressivos no ataque será uma boa. Experimente jogar um contra-ataque com toques rápidos, sem ser cadenciado. 

 

Estás em terceiro, no caminho para um competição europeia, e quando conseguir ir á Champions ou Liga Europa, é aí que diferenciaremos os homens dos meninos, hahaha. Mais cuidado pra não deixar a vaga escapar das suas mãos.

 

 

Jiri, estou gostando demais do seu texto, estás me prendendo na história, parecendo que eu estou acompanhando tudo na vida real. 

 

Boa Sorte, e SUCESSO!

Postado

Jiri, que legal a primeira parte do último post. Nunca parei para analisar/ver um jogo de Copa do Mundo no FM, como geralmente é feito na vida real, e retirar uma idéia, novidade que possa usar no meu time. Muito legal mesmo.

 

Sobre os reservas e seu protagonismo diminuído, acho que isso ocorre mais na nossa cultura latino-americana não achas? Parece que temos mais sangue quente correndo nas veias... Rolou no facebook um vídeo do Alex do Inter comentando o fato dele ser banco e tal e ele deu uma das melhores entrevistas que eu já vi nos últimos tempos. Vale a pena pesquisar no youtube.

 

Que legal que o time está encaixadinho... mas gostaria de lembrá-lo da temível maldição de encerrar os posts com sequencias legais de vitórias. Pelo menos a mim ela acontece frequentemente.  :fififi:

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Bom ver que a equipe perdurou no Top 3, apesar do crescimento da Juventus, agora é só aguardar a Romada característica e esperar que sobre inclusiva uma vaguinha na fase de grupos.

 

haha Romada é ótimo! Tb estou esperando este vacilo deles, mas eles estão com uma regularidade chata. Como o título é um sonho ainda, garantir uma vaguinha europeia já seria ótimo.

 

Baggio está fazendo um bom trabalho, conseguindo ter grandes melhorias na equipe, que é jovem por sinal. O time está muito mais maduro e consistente. Parabéns pelas vitórias sobre a Juve e Inter, estás conseguindo jogar de igual pra igual contra os grandes, hein?

 

Eu estou afim de que o parma faça um futebol jovem, bonito e envolvente, mas a Itália é famosa por sua defesa, então contra times maiores e agressivos no ataque será uma boa. Experimente jogar um contra-ataque com toques rápidos, sem ser cadenciado. 

 

Estás em terceiro, no caminho para um competição europeia, e quando conseguir ir á Champions ou Liga Europa, é aí que diferenciaremos os homens dos meninos, hahaha. Mais cuidado pra não deixar a vaga escapar das suas mãos.

 

 

Jiri, estou gostando demais do seu texto, estás me prendendo na história, parecendo que eu estou acompanhando tudo na vida real. 

 

Boa Sorte, e SUCESSO!

 

Na temporada passada já conseguíamos estas façanhas, mas agora o time tá realmente mais consistente, e mais experiente, apesar da pouca idade. Vou tentar utilizar esta tática dos toques rápidos, na verdade uso, mas não curtos, a cadência é mais na intensidade, no respirar e pressionar menos.

 

Estamos no caminho, mas ainda falta muito jogo e é agora que vamos ver se eles estão mais para homens ou meninos rsrs.

Obrigado pelos elogios e pelos votos de boa sorte e sucesso.

 

Jiri, que legal a primeira parte do último post. Nunca parei para analisar/ver um jogo de Copa do Mundo no FM, como geralmente é feito na vida real, e retirar uma idéia, novidade que possa usar no meu time. Muito legal mesmo.

 

Sobre os reservas e seu protagonismo diminuído, acho que isso ocorre mais na nossa cultura latino-americana não achas? Parece que temos mais sangue quente correndo nas veias... Rolou no facebook um vídeo do Alex do Inter comentando o fato dele ser banco e tal e ele deu uma das melhores entrevistas que eu já vi nos últimos tempos. Vale a pena pesquisar no youtube.

 

Que legal que o time está encaixadinho... mas gostaria de lembrá-lo da temível maldição de encerrar os posts com sequencias legais de vitórias. Pelo menos a mim ela acontece frequentemente.  :fififi:

 

Tb não tenho este hábito, mas bateu uma curiosidade de ver como jogavam as principais seleções, como precisava ter uma inspiração defensiva a Itália era uma boa opção.

 

Vou dar uma olhada na entrevista, mas é realmente isso: nossa cultura é mais desse de ser competitivo em tudo, e está na reserva é meio que um golpe no orgulho. Mas o FM não tá nem aí para isso, até o moleque do time sub-20 quer jogar no time principal e reclama.

 

Ah, gq, da outra vez que vc disse isso a profecia se concretizou, vira essa boca pra lá kkk

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FORZA, PARMA! 

O documentário

 

 

#Episódio: Temporada 2018/2019 - segundo turno (parte I)

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Em 2019, implantamos no calendário um projeto chamado de Jogos do Futuro. Funcionava da seguinte forma: marcávamos amistosos para a equipe principal e escalávamos jogadores do sub-20 e sub-18 e avaliávamos o rendimentos dos jogadores contra uma equipe principal qualquer.

 

Nestes amistosos, eu tinha a função de comandar a equipe, enquanto Baggio observava os jogadores. A finalidade do projeto era propiciar ao treinador acompanhar de perto o desenvolvimento dos jogadores e descobrir ali atletas que poderiam fazer parte do plantel principal na temporada seguinte. Nosso objetivo era subir dois por temporada, mas não era uma obrigação, principalmente, quando acabamos descobrindo que subir um jogador prematuramente pode ser perigosos para o jogador e para a equipe.

 

Estávamos em janeiro de 2019. Uma série de lesões tirou da equipe principal do Parma três dos quatro laterais: Calabria, Barreca e Biraghi. Apenas Opara se salvou da série de lesões que deixou a equipe sem laterais por mais de um mês. Era a grande oportunidade do nigeriano desenvolver seu futebol, porém, na prática, isso não aconteceu.

 

 

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Logicamente, não era só a culpa de Opara, mas a equipe ficou visivelmente mais vulnerável, e o lado de Opara era o que trazia mais dor de cabeça ao treinador. Além disso, a série de jogos como titular não causou grandes efeitos para o jogador que dava sinais claro de que não estava pronto para ser a sombra de um titular, e até mesmo, assumir a posição. Felizmente, o saldo das partidas neste período não foram tão desastrosas, já que em cinco jogos, o Parma só perdeu um jogo. Dos quinze pontos em jogo, dez foram conquistados.

 

 

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Enquanto Mair, Beoni e Cerri demonstravam evolução, Opara ainda estava verde e mais uma vez foi emprestado. Calabria, o único representante na lateral direita, era muito jovem, mas sua qualidade era indiscutível, ainda assim parecia necessário dar um pouco de experiência ao time, e foi aí que surgiu a oportunidade de gastar €8M em De Silvestri, da Sampdoria.

Em tese acreditávamos que De Silvestre prepararia Calabria, que prepararia Opara. Era apenas uma tese que teríamos comprovar mais tarde se estava certa. (movimentações do mercado)

 

 

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Meu nome é Genís Alcover. Posso dizer que fui um privilegiado de ter começado a carreira onde todo jogador pensa em um dia chegar: o Barcelona. Cheguei no Barcelona com 9 anos e aos 16 já estava treinando no time principal, fazendo meu primeiro jogo com 17 anos. Na temporada seguinte joguei pelo Levante, participando em 11 jogos, mas concordo que tive uma passagem discreta e até por isso aceitei ir para o Time B do Barcelona. Parece um passo atrás, mas eu estava no Barcelona.

 

 

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Veio então a possibilidade de jogar pelo Parma. Era um empréstimo onde o clube italiano poderia fazer valer o direito de compra por um pouco mais de seis milhões. Pode soar estranho, mas  eu queria convencer o Dino Baggio de que valeria a pena investir em mim, não importava se isso significava abrir mão de seguir no Barcelona. Não foi a toa que  cheguei ao final de fevereiro com 15 partidas no time principal. Tudo caminhava bem até aquele jogo contra a Roma.

 

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Com o apoio de nossa torcida buscávamos conquistar três pontos e tirar a vantagem da Roma. Antes do fim do primeiro tempo, já vencíamos por 2-0, gols de Cerri. Aos 40 minutos recebi amarelo por um carrinho frontal. Eu fui na bola, mas o árbitro caiu na cena de Florenzi.

 

Tudo conspirava ao nosso favor até que aos 10 minutos da segunda etapa, uma falta normal, o árbitro viu razão para me expulsar. Juntamos ao redor do árbitro, mas a decisão já estava tomada.Do vestiário eu notei que o estádio foi ficando calado. A festa que tomava conta do Ennio Tardini deu lugar a uma noite de lamentações. Até hoje carrego a culpa daquele jogo e mais do que ninguém desejava que aquele resultado não comprometesse nossa campanha rumo à Europa

 

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Calendário

 

 

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Classificação

 

 

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Nossa, o time desmanchou apos a expulsão! Jogou com  Forza def?

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Nossa, o time desmanchou apos a expulsão! Jogou com  Forza def?

Na verdade, nós perdemos o jogo. Parei de usar o Força Def, até que eu consiga trabalhar algumas coisas nela. Como não dá para mexer muito em tática no meio do campeonato, vou esperar a pré-temporada.

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Luiz César - Correspondente Internacional - Bilbao - Espanha

 

Mister até que ponto essa derrota para a Roma o afasta da disputa do título?

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Luiz César - Correspondente Internacional - Bilbao - Espanha

 

Mister até que ponto essa derrota para a Roma o afasta da disputa do título?

 

Baggio: A derrota num confronto direto pode trazer mais consequência que apenas a perda de três pontos. Ainda é cedo para dizer que esta vitória da Roma será definitiva, mas certamente, ficaria mais confiante se estivesse no lugar deles.

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FORZA, PARMA! 

O documentário

 

#Episódio: Temporada 2018/2019 - segundo turno (parte II)

 

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Março: a vez de Balan
 
Enquanto Alcover amargava as culpas de seu erro que colocava a Roma cada vez mais favorita ao scudetto, outro jovem que estava emprestado ao Parma, Balan, vivia seu apogeu. A lesão de Cerri e as idas e vindas de Bonazolli com a parte física forçou Dino Baggio a relacionar a jovem promessa italiana para o time principal.
 
Com a missão de substituir Bonazolli durante o segundo tempo, Balan acabou tornando-se querido entre os torcedores mesmo tendo poucos minutos para isso. Demonstrando que as camisas, tanto a do seu time e a do adversário, não pesava nenhum pouco, Balan não decepcionou seu treinador nas ousadas substituições feitas no decorrer dos jogos contra Inter e Juventus. Sua fama de talismã surgiu na partida contra a Inter, quando marcou o gol da vitória no segundo minuto dos acréscimos finais e foi confirmada na partida contra o Cittadella, quando a equipe reserva (time titular poupado) esteve bem próxima de desperdiçar pontos importantes. Contagiada com a rotina de Balan, o Parma tomou gosto de definir seus jogos no final do jogo e terminou o mês de março na vice-liderança.
 
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Tivemos uma mudança de postura em relação às partidas anteriores, quando buscávamos pressionar o nosso adversário nos primeiros quinze minutos (sobrecarregar) para alcançar um gol que desse tranquilidade. Optamos por esperar mais o adversário (controlar/contra-atacar), com isso tivemos um menor desgaste de todos os nossos atletas e deixamos de sofrer viradas e empates. O único problema era deixar a pressão para os dez minutos finais (sobrecarregar) e ver o tempo acabar sem que o gol fosse marcado. Felizmente, no mês de fevereiro esta estratégia funcionou muito bem.
 
 
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Abril: O sabor brando da Europa
 
Ainda pelo Projeto Jogos do Futuro, um time misto formado por jogadores dos times sub-20, sub-19, reservas e três titulares foram a campo para um amistoso de luxo contra o Barcelona. Apesar de Baggio querer ver mais jogadores da base nestes confrontos amistosos; neste jogo, em especial, isso não foi possível, pois os melhores jogadores da base já estavam emprestados a outros clubes, motivo pelo qual vimos uma escalação tão diversificada.
 
Enquanto os mais jovens assediavam seus craques (Messi era o mais requisitado), os outro jogadores demonstravam querer mais daquele jogo, e talvez por isso demonstravam certa indiferença em relação ao famoso oponente. Para a torcida aquele jogo valia a festa, além da oportunidade de ver à prova o futebol de Piscopo, Saw, Baltieri e de um jovem de nome sobrenome curioso: Terribile. Para que Terribile jogasse, Baggio mudou o esquema tático, mudando o lado da posição de ponta para a esquerda do ataque, posição natural do jovem. Tal esforço valeu a pena. Aos 7 minutos da primeira etapa, o jovem apareceu livre para empurrar para o gol a bola dada por rebote pelo arqueiro do time catalão. Foi o único gol do jogo, apesar da insistência dos espanhóis. Não precisava de mais nada. A torcida se orgulhou de seu time, o clube orgulhava dos seus jovens, mas a façanha contra os titulares do Barcelona não era de perto nenhum aperitivo do que poderia ser uma competição europeia. Apesar do empenho do Barcelona, mais pela vaidade do que pelo valor do confronto, aquela partida foi apenas o sabor brando da Europa. (estatísticas dos dois times)
 
 
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Abril: O time amarelo
 
Cada jogo era uma decisão. Não havia nenhum exagero na afirmação feita por um certo jogador do Parma. Não era absurdo nenhum falar em título, mas era notável que os jogadores Cruciatis evitavam assumir o fardo pesado da responsabilidade de dar um título para a torcida. Porém, internamente, ninguém escondia a ansiedade para que cada partida terminasse da melhor forma possível.
 
Enquanto a Roma começava a dar sinais de fadiga após inúmeras rodadas na liderança, o Parma reduzia esta diferença, porém, sempre estando à sombra da equipe do francês Rudi Garcia. A primeira oportunidade de passar a frente foi contra a própria equipe romana, meses atrás. A segunda foi contra o Atalanta, um gol sofrido no quarto final da partida tirou dois pontos importantes. Fechando o mês de abril, mais um revés, agora para o Napoli, time que o Parma não vencia desde o acesso à Série A (dois empates e três derrotas). Com a Roma vencendo seu confronto, a derrota do Parma colocou três pontos de diferença entre as equipes.
 
 
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Relato de Alberto Cerri
 
Tudo estava acontecendo muito rápido. Não fazia muito tempo em que planejávamos sair da Série C ou que comemorávamos o impensável acesso à Série A. Ninguém acreditava em nós, e por algumas vezes, deixamos nos levar por este pessimismo. Talvez tenha sido isso que pesou que nossa primeira temporada na Série A, apesar de fantástica, não ter sido ainda mais expressiva. Nesta temporada 18/19, a história era diferente. Passamos a empatar menos, a sofrer menos gols e percebendo que a sorte conspirava a nosso favor, passamos a acreditar no impossível.
 
Eu estava em grande fase. Já havia marcado 20 gols pela Liga. A equipe, mesmo com algumas baixas por lesão, não sentiu as ausências, quem entrava dava conta do recado. Até mesmo os menos cotados a jogar conseguiam seu momento de heroi, como o Balan. Enfim, tudo dava certo e queríamos que continuasse assim.
 
 
 
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Maio: o mês decisivo
 
A seis rodadas de definir o campeão do Calcio, Parma e Roma travariam verdadeiros embates pelo tão sonhado scudetto. Se para o Parma significava, entre tantas coisas, a conquista de um título inédito, para a Roma era o fim de um jejum de títulos de 18 anos. Se a Roma iniciava esta disputa com três pontos de vantagem, tinha uma pressão maior sobre seus ombros, já que para o Parma o foco continuava sendo a impensável vaga continental, que estava bem encaminhada. Somente uma tragédia de proporções inimagináveis retiraria do Parma o direito de jogar fora do país na temporada seguinte. 
 
Enquanto Roma e Parma lutavam entre si por cada pontos, a Juventus corria por fora. Em plena recuperação, a Velha Senhora, nunca pareceu desistir de recuperar o prestígios dos seis anos seguidos de títulos conquistados. A Juventus apostava na perda de fôlego de seus rivais. Uma "Romada" e uma amarelada do Parma fortaleciam a crença dos torcedores da Juve.
 
Entrávamos no mês de Maio. O ambiente no Parma era bem melhor que na temporada anterior, porém Romano seguia sendo a preocupação, não pela indisciplina, mas sim pelo desempenho. Os últimos jogos do principal jogador do Parma tinham sido bem abaixo do costumeiro e isso não passou batido pela torcida que de forma bem sutil protestava sobre o apagão do camisa 10: por onde andas, Romano? - dizia algumas faixas da facção mais apaixonada da torcida do Parma.
 
O mau desempenho culminou na perda da titularidade, breves momentos que Valotti aproveitou bem, chamando inclusive a atenção do mercado alemão. Ninguém está á venda! - abafou Dino Baggio. Valorizado, Valotti, teve que voltar para o banco nas partidas de maio. Romano estava de volta, mas ainda não à velha forma. Contra a Lazio não seria reconhecido se não pelas chuteiras vermelhas.
 
Já em Milão teve um lampejo, mas o brilho de Bonazolli, que substituiu Cerri durante o segundo tempo, fez com que o Parma calasse o Sansiro: 4-1. Cerri também estava apagado. balan, opção de outrora, era muito jovem para um momento tão determinante, afirmou Baggio em certa coletiva. O jeito era começar com Cerri e substituir por Bonazolli. Começar com Romano e se algo não desse certo colocar Valotti. Um banco nunca foi tão importante.
 
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Mas eis que Romano encontrou aquilo que nunca perdeu. Seu talento começou a jogar por sua equipe, o desejo de dispuar uma competição continental estava pronto a ser atendido. Não tinha lãmpada, mas tinha Gênio. Ele era o Gênio. Genial bicicleta que abateu o Palermo Com Romano em alta, Cerri também cresceu. A vaga para a Liga Europa deu lugar a Champions League: um sonho.
 
 
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Os cinco pontos que separavam Roma e Parma viraram dois quando a Fiorentina, sempre tão mal digerida por nós, fez a equipe de Rudi Garcia tropeçar. Dali para a rodada final eram apenas duas partidas.
 
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Em sua penúltima partida, a Roma não desperdiçou a oportunidade de manter a primeira colocação batendo a Udinese, no estádio Olímpico. restava ao parma vencer a Sampdoria em Gênova, coisa nada fácil, já que os adversário aspiravam a uma vaga para a Liga a Europa, além de torcer para o improvável: uma vitória do Pro Vercelli sobre a Roma. O adversário da Roma estava contente de terminar entre a 12º e 14º posição, por isso quem esperava algum esforço? É nestas horas que eu tenho argumentos para dizer porque prefiro futebol a basquete.
 
O Parma vencia a Sampdoria por 2-1, a Roma empatava com o Pro Vercelli em 0-0. Alguém que acompanhava o jogo em tablet no banco de reservas do Parma alertou para o pênalti marcado a favor da Roma. Um minuto desde a notícia da marcação até o resultado da cobrança. Pegou o goleiro!!!
 
Baggio deu um sorriso. Aqueles quinhentos mil euros presenteados aos jogadores do Pro Vercelli foram muito bem gastos. Por vários critérios, a Roma ainda era campeã com o empate. Foi quando o inesperado gol de Vidal anunciado com indiferença no estádio do Sampdoria fez a torcida do Parma, em minoria, vibrar. Àquela altura o banco do time já vibrava, de forma discreta, mas vibrava.
 
 
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O tempo não passava nem em Gênova, nem em Verceli. Quando árbitro apitou o fim para Parma e Sampdoria, ainda faltavam alguns minutos para a partida do Roma terminar. Um atraso na subida para o campo no intervalo explicava. Ninguém que torcia pelo time amarelo e azul não arredou o pé. Jogadores e comissão técnica se uniram próximo ao banco de reservas ao redor de Bonazolli que segurava o tablet com o jogo ao vivo. Apreensão até o fim. passava um filme na cabeça de todos. Seria traumático não ser campeão, ainda que não fosse nunca esta a grande pretensão, mas a taça já estava nas mãos. Nada poderia dar errado...
 
Não deu. Não deu tempo para a Roma reagir. Diante de um fraco time, a tão desejada Romada aconteceu. Festa em Gênova para os campeões italianos. Tamanha foi a façanha da Roma que custou até mesmo o segundo lugar, beliscado pela Juventus na rodada final.
 
 
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Parma naquele dia não dormiu. A sala de trofeus que chegou a ser arrendada para dar lugar a um restaurante dentro da sede como forma de arrecadar fundos agora não tinha outra função se não guardar os trofeus que aquela geração era capaz de conquistar. O time do impossível. Assim ficou conhecido o Parma de Cerri, Romano, Baggio, Garufi e Cia.
 
 
 
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Classificação final
 
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Estatísticas do Calcio
 
 
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Estatísticas do plantel
 
 
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Postado

Caramba Jiri, parabéns pela conquista e foi um campeonato muito disputado.

Definida pelo número de vitórias e pelo tropeço da Roma.

Destaques para o Cerri matador, Castellano e Garufi (MVP) (garçons)

De acordo com as médias o time esteve muito constante durante o campeonato, parabéns pelo trabalho.

A renovação do Baggio deu uma animada no time.

 

A etapa de consolidação já pode ser considerada quase concluída, agora falta a europa.

 

Boa sorte.

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