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Figo vai concorrer à presidência da FIFA


Filipezepp

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 "Inspiração veio com protestos no Brasil"

Joseph Blatter ganhou mais um concorrente na eleição presidencial da Fifa deste ano: o ex-jogador português Luis Figo. O meio-campista com passagens por Barcelona, Real Madrid e Inter de Milão revelou sua intenção em entrevista à CNN, nesta quarta-feira.

Assim, ele se junta ao ex-jogador francês David Ginola, ao ex-dirigente da própria entidade Jerome Champagne, ao vice-presidente da Fifa Ali Bin Al Hussein e ao presidente da federação holandesa, Michael van Praag, na concorrida disputa contra Blatter, que tenta ser eleito pela quinta vez como mandatário.

"Eu me importo com o futebol, então o que eu estou vendo quanto à imagem da Fifa - não apenas agora, mas nos últimos anos -, eu não gosto", disse o português de 42 anos.

"Se você procurar Fifa na internet você vê a primeira palavra que aparece: escândalo - sem palavras positivas. É isso o que nós temos que mudar primeiro e tentar melhorar a imagem da Fifa. O futebol merece muito mais do que isso".

"Eu tenho conversado com muitas pessoas importantes no futebol - jogadores, técnicos, presidentes de federações -, e eles todos pensam que algo ter que ser feito. No ano passado fui à Copa do Mundo, eu estava no Brasil e vi a reação de todos os torcedores quanto à imagem da Fifa, e eu pensei que algo tem que ser feito", falou.

"Mudança na liderança, na governança, na transparência e na solidariedade, então eu penso que esse é o momento para isso", afirmou Luis Figo. Para ser candidato à presidência da Fifa, ele precisará ter o apoio de ao menos cinco federações nacionais (o que ele garantiu à CNN já ter, mas sem citar quais são os apoiadores) além de ter tido um cargo diretivo em dois dos últimos cinco anos.

O português, eleito melhor do mundo e com títulos nacionais e internacionais no currículo, revelou que a investigação sobre a possível compra de votos nas eleições que escolherem Rússia e Catar como sedes das Copas de 2018 e 2022, respectivamente, também o motivou a concorrer. Ele reclamou que o relatório conduzido por Michael Garcia deveria ter sido divulgado publicamente, o que a Fifa não deixou.

"Depois que essa investigação não foi publicada, eu penso que era o momento de mudança e de que algo tinha que ser feito. Se você é transparente e se você pede por uma investigação, um processo, em que você tem nada para esconder, por que você não torna público esse relatório? Se você tem nada para esconder sobre isso, você tem de fazer isso", clamou o português.

"(Publicar o relatório) É a parte fácil a fazer se todas as pessoas estão duvidando do que aconteceu. Se veio da Fifa a ordem para fazer o relatório e depois disso você não o publica, não é uma boa decisão", continuou.

Figo também garante não ter receio de enfrentar Joseph Blatter e sua máquina política. "Eu penso que ninguém é intocável nesta vida. Se você pensa assim, você está errado. É claro que (Blatter) é uma pessoa que está no comando da organização há muito tempo, desde 1998, e muitas pessoas podem ser favoritas, mas eu posso dizer por mim que é um desafio fantástico tentar convencer as pessoas a me seguirem e me apoiarem", falou.

"Eu tenho tantos exemplos no futebol: você pode jogar contra a equipe mais forte ou você pode jogar contra a equipe mais fraca, e você nunca sabe quem ganhará. Às vezes você pensa que perderá e ganha, às vezes você pensa que ganhará e perde... Essa é a beleza do esporte. Essa é a beleza dessa candidatura também. Não é fácil, mas você tem que acreditar", declarou um dos maiores atletas de Portugal.

 

Fonte: ESPN

 

Tomara que administre tão bem quanto jogou.

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Muito sinceramente, eu não sei de NADA do que aconteceu com ele depois que largou o futebol, mas tomara que consiga, só pra tirar a corja do Blatter filho da puta.

Postado

também torço por qualquer um que não seja o Blatter, ainda mais alguém que eu sempre gostei igual o Figo

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Como funcionam as eleições da FIFA?

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Muito sinceramente, eu não sei de NADA do que aconteceu com ele depois que largou o futebol, mas tomara que consiga, só pra tirar a corja do Blatter filho da puta.

Parece que o Figo trabalhou como dirigente dentro da Internazionale, da Federação Portugusesa e da UEFA.

Como funcionam as eleições da FIFA?

Para se candidatar, pelo que eu apurei, precisa apenas do apoio de apenas 5 federações das 209 que integram a FIFA. Parece que outro requisito é ter experiência como dirigente (mas não achei nenhuma informação mais apurada).

Até o momento, além de Blatter e do Figo, os outros candidatos são:

Michael van Praag, presidente da Federação Holandesa;

Jerome Champagne, diplomata francês e ex-executivo da FIFA (inclusive ele deixou a entidade depois da indicação do Qatar para a Copa de 2022);

Ali bin Al Hussein, presidente da Federação Jordaniana e da Confederação de Futebol do Oeste Asiático;

e o David Ginola, ex-jogador (só que essa candidatura parece mais um golpe publicitário de um site de apostas).

Sobre a votação:

As candidaturas à presidência da FIFA têm de ser apresentadas até quatro meses antes do Congresso de 29 de Maio, durante o qual se ficará a saber quem irá liderar a entidade máxima do futebol nos quatro anos seguintes. Quer isto dizer que termina amanhã, 29 de Janeiro, o prazo para formalizar essa intenção junto do secretário-geral da FIFA.

Todas as candidaturas terão depois de ser aprovadas pelo Comité Eleitoral, o que acontecerá se cumprirem os requisitos exigidos. Um exemplo é a obrigatoriedade de os candidatos terem exercido um cargo no futebol durante dois dos últimos cinco anos.

No dia da eleição, cada federação nacional terá direito a um voto, desde que se faça representar no Congresso. No total existem 209 filiadas na FIFA e o voto é secreto.

É eleito presidente o candidato que conseguir dois terços dos votos na primeira ronda. Se nenhum dos candidatos reunir tanto consenso, haverá nova ronda de votação, já sem o candidato menos votado na primeira ronda. A partir deste ponto, é declarado presidente quem receber mais de 50% dos votos. Estão previstas tantas rondas quantas forem necessárias, sendo que o pior classificado de uma ronda é sempre excluído da seguinte.

SOL

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Ele foi dirigente no Inter.

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Ele foi dirigente no Inter.

No Inter? E nem assim o Inter foi campeão brasileiro? :P

zoas

concordo com a galera, estamos tão fartos dessa corja que quando aparece alguém aparentemente correto já estamos fadados a apoiar.

Postado

Ele foi dirigente no Inter.

~Dirigente~. O cara que sentava no banco pra fazer pose e dava entrevista de vez em quando.

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Acho que tirar o Blatter da FIFA é como o amado Sr Teixeira da CBF: pode não ser o oficial, mas sempre vai mexer seus pauzinhos...

Mas torço pelo Figo, parece querer mudança.

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Sinceramente, eu botava mais fé se fosse um ex-jogador mais experiente. Acho que há uma bela disparidade entre intenção e possibilidade aqui.

O mais inusitado foi ele se inspirar nos nossos protestos. Nem sabia que alguém do calibre dele ia dar tanta importância assim.

Seria interessante saber a opinião dele sobre o Ronaldo Fenômeno, que se envolveu com política também, mas da pior forma possível.

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Na verdade, o que eu achei mais esquisito disso tudo é a candidatura precisar do apoio de apenas 5 federações, abre margem para qualquer um, seja uma pessoa séria ou um vigarista, se candidatar.

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Na verdade, o que eu achei mais esquisito disso tudo é a candidatura precisar do apoio de apenas 5 federações, abre margem para qualquer um, seja uma pessoa séria ou um vigarista, se candidatar.

Ou alguém com boas intenções e pouca ideia do que fazer.

Guest João Gilberto
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O nome é interessante, mas não tem força política para tanto ainda. Dizem que um nome forte nesta disputa é o Holandês.

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Eu acho que todo mundo está cansado de Blatter, então os adversários dele levam a vantagem...

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Ginola caiu fora

Figo tem apoio de Portugal, Polonia, Dinamarca, Montenegro, Luxemburgo e Macedonia

Van Praag é apoiado por Holanda, Escócia, Romenia, Ilhas Faroe e Suécia.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2015/01/ginola-retira-candidatura-presidencia-da-fifa-mas-figo-enfrenta-blatter.html

Não se sabe quem apoia o Blatter (creio que a Suíça deve apoiar, por razões óbvias), o Hussain (Jordania deve apoiá-lo, também por razões óbvias) e o Champagne (esse eu acho até que pulou fora)

  • 3 meses depois...
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Ressuscitando o tópico, pois houveram mudanças no mínimo suspeitas nos últimos dias:

 

Figo desistiu da presidência da FIFA. Segunda desistência e Blatter fica com caminho livre. No mínimo, estranho.

 

LINKS: Matéria do site BBC (em inglês) / Matéria do site Trivela / Matéria do site ESPN

Twitter: @PAndrade / @BBCSport

 

Texto publicado no Facebook oficial dele, traduzido:

 

A minha candidatura à Presidência da FIFA resultou de uma decisão individual, depois de ouvir muita gente relevante no universo do futebol internacional.

 

Reuni os apoios necessários para me candidatar, formalizei a minha candidatura e as reações do mundo do futebol foram em tamanha dimensão – quer públicas quer privadas – que ainda com mais consciência fiquei de que a minha decisão foi correta. O universo de um desporto que me deu tudo o que sou e a quem me predispus a devolver agora, fora de campo, está sedento de mudança. A FIFA precisa de uma mudança e eu entendo que essa mudança é urgente.

 

Guiado por essa vontade, pelos apoios formais recolhidos e pela impressionante onda de apoios de atletas, ex-atletas, treinadores, árbitros e dirigentes do futebol, idealizei e apresentei um programa de ação, o meu manifesto eleitoral para a Presidência da FIFA. Viajei e conheci gente extraordinária, que reconhecendo o valor de muitas das coisas que foram feitas, também se identifica com esta necessidade de mudança, que limpe a FIFA do selo de organização obscura e tantas vezes olhada como espaço de corrupção.

 

Mas nestes meses não assisti apenas a esta vontade, assisti a episódios consecutivos, em diversos pontos do planeta, que devem envergonhar quem deseja um futebol livre, limpo e democrático.

 

Vi eu presidentes de federação que num dia comparavam os líderes da FIFA ao Diabo e no outro subiam ao palco a comparar as mesmas pessoas a Jesus Cristo. Ninguém me contou. Fui eu que presenciei. Os candidatos foram impedidos de se dirigir às federações em congressos enquanto um dos candidatos discursava sempre sozinho do alto de uma tribuna. Não houve um único debate público sobre os programas de cada um.

 

Haverá alguém que ache normal uma eleição para uma das mais relevantes organizações do planeta decorrer sem um debate público? Haverá alguém que ache normal que um candidato não apresente sequer um programa eleitoral para ser sufragado no dia 29 de Maio? Não deveria ser obrigatória a apresentação desse programa para que os presidentes de federações conheçam aquilo que vão votar?

 

Seria normal, mas este processo eleitoral é tudo menos isso, uma eleição.

 

Este processo é um plebiscito de entrega do poder absoluto a um só homem – algo que me recuso a caucionar. É por isso que, após ter refletido de forma individual e partilhando opiniões com dois outros candidatos neste processo, entendo que o que vai acontecer dia 29 de Maio em Zurique não é um ato eleitoral normal.

 

E não sendo, não contam comigo.

 

Que fique claro, tenho um profundo respeito por todo o universo do futebol mundial, desde África, onde tanto incentivo recebi, à Ásia, onde tenho e manterei grandes relações, passando pela América do Sul, onde uma nova geração ganha espaço e pela América Central e do Norte, onde tantos foram calados quando queriam falar, e à Oceânia, cujo desenvolvimento devia ser olhado de outro modo por todos. E finalmente à Europa, onde senti espaço para debate normal e democrático, graças ao impulso do Presidente Platini.

 

A todos agradeço calorosamente, porque desejo deixar claro que não são eles a comissão eleitoral e não são eles quem deseja uma FIFA cada vez menos forte. Eu, de minha parte, continuo comprometido com as ideias que deixo escritas e divulgadas, mantenho a minha vontade de participar ativamente numa regeneração para a FIFA e estarei disponível para ela sempre que me demonstrem que não vivemos em ditadura.

 

Não receio eleições, antes não pactuo nem cauciono um processo que se concluirá dia 29 de Maio e do qual o futebol não sairá a ganhar.

A minha decisão está tomada, não disputarei aquilo a que chamaram ato eleitoral para a Presidência da FIFA.

 

Agradeço profundamente a todos os que me apoiaram e peço que mantenham a vontade regeneradora que pode tardar, mas chegará.

Luís Figo

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Tem muita sujeira no futebol.

Pra retirar esses FDP do poder é preciso se tornar um deles ou ser como eles.

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