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CBF cria regra ‘anti-chapéu’ em contratações e prende jovens a clubes


Douglas.

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Postado

No seu novo regulamento de transferências, a CBF deu mais poder aos clubes em relação aos seus jogadores com duas medidas novas. Uma é aumentar o limite do primeiro contrato de atletas acima de 16 anos, de três para cinco anos. A outra é obrigar clubes que assinem um pré-contrato a avisar o seu time atual do esportista, uma espécie de regra anti-chapéu'.

Esse é o regulamento que determinou o fim dos investidores em direitos de jogadores a partir de maio, e obrigou times a informarem todos os valores das negociações, inclusive as comissões a empresários e participação de terceiros.

O artigo 7o do regulamento aumentou para cinco anos o limite dos contratos de jovens recém-profisionalizados, atendendo o que está previsto na Lei Pelé, mas não era cumprido. Antes, era aplicado apenas três anos, como manda a Fifa. Para efeitos internacionais, isto é, assédio de estrangeiros, continuam valendo o prazo menor.

Assim, eles respeitam os cinco anos. Desde 2007, a CBF só vinha aceitando o registro de contratos de três anos. É uma reviravolta, a maior novidade desse regulamento'', contou o especialista em direito esportivo Eduardo Carlezzo.

Assim, um jogador de 16 anos pode ficar preso ao clube até os 21 anos. Anteriormente, o clube poderia perdê-lo aos 19 anos. Claro, desde que o Barcelona, por exemplo, não queira contratá-lo. Neste caso, vale a regra anterior.

No artigo 24o do regulamento, a CBF cria uma regra que não existe em lugar nenhum do mundo. Fica estabelecido que um clube pode assinar um pré-contrato com jogador de outro time seis meses antes do término do acordo, como manda a Fifa. Só que a agremiação tem que avisar o outro que está negociando com o atleta.

Assim, haverá chance do time que detém o contrato do jogador fazer uma oferta melhor para convencê-lo a ficar, ou tentar negociá-lo com outra equipe. Na prática, limita o chapéu por pré-contrato em que o clube fica sabendo na última hora que perdeu um atleta para um rival. Como exemplo, o São Paulo teria de avisar o Palmeiras que estava negociando com Wesley. Isso, óbvio, deixará um clima péssimo para o atletas que ficar mais seis meses no clube em caso de rivais.

Caso não avise, o time será multado em R$ 50 mil e estará sujeito a outras punições cabíveis pela Justiça Desportiva. Não fica claro qual o tipo de pena.

Se pegarmos um caso prático como o do Guerrero, por exemplo, terá de ser avisado para o Corinthians se quiser negociar com qualquer clube do Brasil. Ou estará sujeito à punição. Poderá causar turbulência'', analisou Carlezzo.

http://rodrigomattos.blogosfera.uol.com.br/2015/01/19/cbf-cria-regra-anti-chapeu-em-contratacoes-e-prende-jovens-a-clubes/

Postado

Andando pra frente.

Agora, o esquema do pré-contrato vai dar uma confusão do caralho.

Postado

Multa fraca. E quero só ver isso funcionar na prática...

Postado

Isso do pré-contrato é ridículo!

Imagina quanta merda vai dar quando diretor perder o jogador A pro rival e jogar pra torcida que ele tá tirando o pé por que já acertou com outro time...

Postado

Na teoria isso, do pré contrato, já funciona. Além de dar possibilidade de jogar a torcida conta o jogador, também vai dar margens de encostar o cara na time B. Porém, é algo que já funciona lá fora, porém nossa cultura não nos permite ver com bons olhos. Agora, se a diretoria deixar a rivalidade de lado, permite que o clube lucre algo, como foi o caso do Lewandowski.

Enfim... com isso, FM16 permitirá abordar para assinar jogador do Brasil.

  • Diretor Geral
Postado

Gostei do contrato pros jovens sendo aumentado pra 5 anos. Agora poderemos manter grandes potenciais no clube até que se desenvolvam minimamente.

Quanto a outra regra, só estão passando pro "preto-no-branco" um acordo de cavalheiros que já deveria existir. Pra mim não vai mudar mt coisa. Se o time 'A' tá negociando com um atleta do time 'B', o time 'B' obviamente vai tomar ciência dessa transação, seja oficialmente (pelo clube A), seja extra-oficialmente (empresários, mídia, conselheiros, investidores e etc, etc).

Na verdade, "chapéus" continuarão sendo dados. Basta atravessar a negociação de um clube, e pra isso não tem aviso que impeça.

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