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Fim dos investidores no futebol


El Piratz

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BASTIDORES FC

Sexta-feira, 19/12/2014 às 15:07 por Martín Fernandez

Fifa proíbe investidores no futebol a partir de 1º de maio de 2015

A partir do dia 1º de maio de 2015, está proibida a participação de investidores em direitos econômicos de atletas. A decisão foi anunciada pelo Comitê Executivo da Fifa, que se reuniu nesta sexta-feira no Marrocos.

Os contratos assinados antes de 31 de dezembro deste ano terão a validade de sua duração. Os acordos firmados entre 1º de janeiro e 30 de abril de 2015 só poderão ter um ano de duração.

Na prática, a nova regra protege os investimentos já feitos, restringe os acordos feitos entre janeiro e abril e proíbe esse tipo de negócio a partir de maio.

As principais negociações em curso neste período no futebol brasileiro ocorrem com a presença de investidores. O mercado já via com receio as possíveis restrições - motivo pelo qual há menos dinheiro circulando agora do que em outras janelas de transferência.

Mas ninguém esperava uma medida tão dura e com prazo tão apertado quanto esta anunciada hoje pela Fifa. Os clubes brasileiros, espanhois, portugueses e os do leste europeu são os mais afetados pela medida.

A decisão de banir os investidores (que a Fifa chama de "terceiros") já havia sido tomada na última reunião do Comitê Executivo, em setembro. Faltava definir importantes, como a data de início das novas regras e o prazo para que o mercado se adapte.

Créditos: Martín Fernandez / GLOBOESPORTE.COM

LINK: http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/bastidores-fc/post/fifa-proibe-investidores-no-futebol-partir-de-1-de-maio-de-2015.html

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Que o Inter assine logo com o De Arrascaeta etnao!! :D

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Imagino que aqui no Brasil os investidores criarão ou se afiliarão a clubes menores para registrar seus jogadores, pelo menos as negociações ficam mais transparentes mas não acho que muita coisa vá mudar.

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Qual será a consequência disso? Será todo o clubes vai precisar subir os moleques para jogar e depois vender com preços exorbitantes??

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Imagino que aqui no Brasil os investidores criarão ou se afiliarão a clubes menores para registrar seus jogadores, pelo menos as negociações ficam mais transparentes mas não acho que muita coisa vá mudar.

Acho difícil eles criarem clubes para tal fim, mas com certeza pode haver esta situação dos investidores ou se afiliando ao clube ou fazendo como em alguns casos na Europa, quando alguns milionários compram times.

O futuro é meio incerto em relação a isto, mas os clubes certamente vão ter de reformular suas bases pois senão muitos grandes cairão.

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Primeira medida certa.. Agora só faltam umas 70 pro futebol brasileiro tentar ser grande.

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Eu achei muito, muito bom. É claro que vão haver meios de burlar isso, mas acho que vai diminuir muito esse esquema.

O dia que um jogador for 100% de um clube, boa parte dos problemas serão resolvidos, ao meu ver.

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Com essa medida, eu espero que os times do Brasil parem de vender os jovens para pagar salários de medalhões velhos que voltam da europa. Um meio de ter o campeonato forte e voltar a jogar com jogadores da base e parar de pagar milhões por velhotes que só vem para sugar e na base parar de fazer jogadores mamute e voltar a dar valor para quem tem habilidade e técnica.

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Imagino que aqui no Brasil os investidores criarão ou se afiliarão a clubes menores para registrar seus jogadores, pelo menos as negociações ficam mais transparentes mas não acho que muita coisa vá mudar.

Isso já existe.... mas também está na mira da FIFA....

pelo jeito começou a caça as bruxas !!!

Em ofensiva no Brasil, Fifa investiga saída de zagueiro do Corinthians

rodrigomattos

23/12/2014 05:00

Juntamente com a proibição de investidores em direitos de jogadores, a Fifa iniciou uma ofensiva para punir clubes por transferências que não têm fim esportivo, isto é, quando um time serve apenas de ponte para grupos ganharem dinheiro. O Brasil virou um dos focos de atenção da entidade.

Tanto que já existe uma investigação em curso em relação à transferência do zagueiro Cléber do Corinthians para o Hamburgo. Outra apuração é em relação aos negócios do Coimbra Esporte Clube, que, como mostrou o blog, é um clube de terceira divisão de Minas Gerais que tem mais de R$ 50 milhões em atletas por ser hospedeiro do fundo do BMG.

Há vários artigos do Estatuto de Transferência de Jogadores da Fifa que regulam esse tipo de negócio e, por exemplo, proíbem que terceiras partes tenham influência nas decisões de um clube sobre transferências. Há ainda obrigatoriedade de os times informarem sobre todos os pagamentos a agentes, e a times, sob o risco de punição.

E há uma repressão a clubes de fachada que atuam apenas como hospedeiros de jogadores tanto que um time uruguaio foi punido por atuar como intermediário sem fins esportivos. A agremiação foi impedida de realizar transferências por duas janelas. Gigantes argentinos que receberam os atletas foram multados.

No caso da saída de Cléber o que chamou a atenção da Fifa foi o fato de o Corinthians ter ficado com o jogador por alguns meses e não ter recebido nada na transferência. Dos direitos do zagueiro, 80% pertenciam a Elenko Sports, do conselheiro corintiano Fernando Garcia, outros 10% a um empresário e o restante ao atleta. O time alvinegro ficou de mãos abanando. A Fifa já requisitou à CBF a documentação da negociação.

No caso do Coimbra, o que chama atenção é o grande número de jogadores registrados que nunca atuaram de fato pelo time. São atletas que estiveram distribuídos por equipes brasileiras e estrangeiras, o que incluiu até convocados para a seleção brasileira como Oscar. Corinthians e Atlético-MG tinham muitos negócios como o clube mineiro.

O blog questionou a Fifa sobre ambas as investigações. A entidade, no entanto, respondeu que não poderia falar sobre apurações em andamento, nem sequer confirmar se havia procedimento em curso. O Corinthians foi procurado pela reportagem, mas não respondeu se já tomou conhecimento da investigação. Nenhum representante do Coimbra foi encontrado.

Qual a possível consequência de uma investigação? Se a Fifa perceber que houve uma simulação, os clubes podem ser punidos com multas ou proibição de contratar e negociar jogadores por janelas de transferência. O departamento de transferência da Fifa (TMS) realiza a investigação e manda para o comitê disciplinar que julga em duas instâncias. Em geral, o processo demora uns dois anos.

Tags : Cléber Coimbra Esporte Clube Corinthians Fifa transferências

http://rodrigomattos.blogosfera.uol.com.br/2014/12/23/em-ofensiva-no-brasil-fifa-investiga-saida-de-zagueiro-do-corinthians/

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Isso também deve acabar em breve, a FIFA tá de olho!!

Finalmente a FIFA querendo fazer algo legal!! Por que daqui a pouco os empresários vão decidir os campeonatos...

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Eu fica imaginando com vai ficar o campeonato tuga, já que eles eram especialistas em comprar barato aqui e vender caro lá, mas tinha muito negocio de investidores lá. Se bobear, portugal ser o mais prejudicado inicialmente.

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A princípio eu não acho legal. Porque são menos reforços de peso. Mas pensando pelo lado do rabo preso dos clubes, de dar fortunas a medalhões para conseguir trazer um ou outro realmente bom, pode ajudar em algo.

Sinceramente, não sei o que pensar.

Vamos aguardarrrr

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A princípio eu não acho legal. Porque são menos reforços de peso.

Pô, e qual o problema de serem menos reforços de peso? A coisa se resolve no campo e não no nome. Tanto é que tu citou os medalhões que vêm ganhando uma fortuna pra não jogar o que valem.

Aliás, não entendo um cruzeirense reclamar disso já que os maiores destaques do time há dois anos são justamente dois caras que chegaram sem pompa.

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Pô, e qual o problema de serem menos reforços de peso? A coisa se resolve no campo e não no nome. Tanto é que tu citou os medalhões que vêm ganhando uma fortuna pra não jogar o que valem.

Aliás, não entendo um cruzeirense reclamar disso já que os maiores destaques do time há dois anos são justamente dois caras que chegaram sem pompa.

Resolveram, mas são caras que foram apostas e isso, sem dúvida, é algo ótimo do futebol. De todo modo, são os grandes nomes que trazem investimentos e patrocínios. A volta de Ronaldinho Gaúcho, do Ronaldo, foram interessantes para o mercado aqui.

De forma leiga eu faria a seguinte previsão: a curto prazo, haverá queda do nível de todas competições do país, pelo fato dos clubes não terem esse alicerce mais, que possibilitava mais transferências. A longo prazo, uma saúde financeira melhor do clubes e talvez até mais transparência. Por que não fica essa zona de vou colocar uma revelação aqui pra ser vitrine, você ganhará X %. Daí a pouco você tem X-Y % do atleta porque o mesmo investidor te emprestou pra quitar alguns salários. Daí a pouco você cedeu Z % de um jogador da base por causa de um novo empréstimo ou coisas do gênero. Nem aquela coisa do vou colocar a revelação X ganhando Y no seu time, você terá Z % do passe dele, mas você tem que pegar o jogador K pagando 5Y.

Existem muitos medalhões que só pesam o orçamento, mas existem outros que têm muito a oferecer por terem saído cedo pra fazer dinheiro em uma liga secundária.

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Os grandes nomes, ao meu ver, estão na base dos clubes. Eventualmente vão virar grandes jogadores e vão ter mais espaço dentro do plantel, sendo lançados com mais tempo de jogo e com maior identificação com o clube. A questão do patrocínio, pra mim tá atrelada a títulos e uma distribuição de direitos mais bem feita, mas ai já é outra história.

Eu sou veementemente contra medalhões caríssimos nos clubes. Acho que a gente queima muito jogador bom que sai daqui porque não tem espaço ou pra manter esses mesmos medalhões, tudo a preço de banana.

Se o Grêmio, por exemplo, tivesse mantido alguns jogadores (contando de 3 em 3 anos), hoje teria um time excepcional e gastaria muito menos.

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Os grandes nomes, ao meu ver, estão na base dos clubes. Eventualmente vão virar grandes jogadores e vão ter mais espaço dentro do plantel, sendo lançados com mais tempo de jogo e com maior identificação com o clube. A questão do patrocínio, pra mim tá atrelada a títulos e uma distribuição de direitos mais bem feita, mas ai já é outra história.

Eu sou veementemente contra medalhões caríssimos nos clubes. Acho que a gente queima muito jogador bom que sai daqui porque não tem espaço ou pra manter esses mesmos medalhões, tudo a preço de banana.

Se o Grêmio, por exemplo, tivesse mantido alguns jogadores (contando de 3 em 3 anos), hoje teria um time excepcional e gastaria muito menos.

Esse é um panorama passado que espera-se que volte à tona. Mas e se os clubes ainda quiserem manter medalhões? Significa que irão sacrificar ainda mais a base, vendendo precipitadamente.

Hoje eu tava lendo a notícia de um goleiro do Cruzeiro, vendido na base pro Milan, 2 anos comendo banco até ser emprestado pro Carpi, Série B Italiana pela primeira vez e que está liderando a competição.

Não é leizinha de investidor que vai coibir essa gastança desenfreada. Talvez um Fair Play Financeiro, como é visto na Inglaterra, estipulando um limite de balanço negativo, seja mais interessante para conscientizar.

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Pô, e qual o problema de serem menos reforços de peso? A coisa se resolve no campo e não no nome. Tanto é que tu citou os medalhões que vêm ganhando uma fortuna pra não jogar o que valem.

Aliás, não entendo um cruzeirense reclamar disso já que os maiores destaques do time há dois anos são justamente dois caras que chegaram sem pompa.

E, ainda assim, dois caras que chegam por meio de investidores

Eu sigo no Twitter dois caras que mexem com futebol, um que prevê a "morte" do futebol brasileiro, outro que fala que não vai mudar nada, só pros investidores de ocasião...to pra concordar com o segundo

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Esse é um panorama passado que espera-se que volte à tona. Mas e se os clubes ainda quiserem manter medalhões? Significa que irão sacrificar ainda mais a base, vendendo precipitadamente.

Hoje eu tava lendo a notícia de um goleiro do Cruzeiro, vendido na base pro Milan, 2 anos comendo banco até ser emprestado pro Carpi, Série B Italiana pela primeira vez e que está liderando a competição.

Não é leizinha de investidor que vai coibir essa gastança desenfreada. Talvez um Fair Play Financeiro, como é visto na Inglaterra, estipulando um limite de balanço negativo, seja mais interessante para conscientizar.

Ai que tá Matheus, eu acho (e é mais uma visão otimista e pela observação do que se tem visto) que daqui a pouco os clubes simplesmente não vão mais conseguir manter os medalhões. Saiu uma reportagem em algum lugar há poucas semanas dizendo que só 3 clubes da série A não atrasaram salários esse ano. O Robinho queria voltar pro clube que "ama", mas não ia baixar a pedida de R$ 1 milhão dele. O Guerrero tá fazendo um carnaval pra renovar com o Corinthians e eu espero que não renove porque quer algo em torno de R$ 15 milhões de luvas e R$ 500 mil de salário. O Fred, pra jogar em qualquer time da série A vai ter que baixar os R$ 900 mil que ganha.

A gente tá chegando num momento em que tá ficando insuportável pagar o salário que um jogador consagrado pede, por melhor que ele seja. O Barcos, no que se refere a gols, basicamente carregou o Grêmio sozinho, mas se chegar uma boa proposta, vão vender porque o salário dele é de R$ 700 mil. Vocês não querem bancar o Moreno porque não vale a pena pelo salário e pelo o que o Grêmio tá pedindo. O próprio Julio Baptista, por exemplo, será que foi bom negócio?

Eu não consigo ver retorno desses medalhões todos. Nos últimos campeonatos, talvez, o único em que um medalhão ajudou, foi o Fred com o Fluminense. De resto, o Corinthians montou um time sem grandes estrelas e foi campeão mundial, o Cruzeiro foi bicampeão brasileiro com um monte de jogadores escanteados (e jogadores badalados como Dagoberto e Julio Baptista foram banco e não ajudaram tanto quanto se pensava), o Santos venceu a libertadores com o Neymar (ai sim, com alguém que definitivamente vale a pena tu investir), mas com nenhum outro jogador abismal. O Palmeiras foi campeão da CdB com um time ridículo.

Eu não sei nem se vale a pena hoje tu investir 700 mil num Conca, por exemplo. Prefiro de repente chutar trazer um Everton Ribeiro ou quem sabe um Alisson, um Marquinhos. Não trazer um Maicon ou um Daniel Alves e tentar fazer um Mayke da vida.

Eu acho que o fim dos investidores no futebol vai ajudar muito na maneira como os clubes olham pra base e olham pros negócios que fazem. No momento em que o único modo de arrecadar uma grande quantia é com os jogadores da base e que não tiver mais como trazer jogadores, as coisas vão mudar. Sem o apoio daquele empresário que te traz um grande jogador, mas pega porcentagem de 30 jogadores da tua base, os clubes vão começar a valorizar e a lapidar os seus jogadores.

Não acho que vai começar a parir craque pra tudo quanto é lado, mas tenho certeza que a base é muito mal aproveitada, mas muito mesmo. Muito jogador com potencial que tem que ficar esperando e não dá o salto de qualidade, muito jogador que só precisa jogar futebol e não deixam. Olha o Lucas Lima ai, que foi tratado como nada pelo Inter, agora é um dos melhores meias (acho que tá pau a pau com Everton e Conca) do Brasil. Imagina quanto dinheiro o Inter não teria feito com ele e tantos outros se tivesse esperado um pouco e se não tivesse empresa pra particionar todo o passe do jogador?

Enfim, acredito que essa mudança vai ser um tiro na cabeça dos dirigentes dos clubes, mas que o nosso futebol vai melhorar muito o nível daqui alguns anos e que os clubes vão lucrar muito com a venda de jogadores, sem contar que os salários devem diminuir muito sem os medalhões pra inflacionar. É o que eu espero que aconteça, pro bem de todo o mundo.

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Com o detalhe que o Neymar nem conta muito como medalhão: cria da base, investimento foi mais em salário mesmo.

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Ai que tá Matheus, eu acho (e é mais uma visão otimista e pela observação do que se tem visto) que daqui a pouco os clubes simplesmente não vão mais conseguir manter os medalhões. Saiu uma reportagem em algum lugar há poucas semanas dizendo que só 3 clubes da série A não atrasaram salários esse ano. O Robinho queria voltar pro clube que "ama", mas não ia baixar a pedida de R$ 1 milhão dele. O Guerrero tá fazendo um carnaval pra renovar com o Corinthians e eu espero que não renove porque quer algo em torno de R$ 15 milhões de luvas e R$ 500 mil de salário. O Fred, pra jogar em qualquer time da série A vai ter que baixar os R$ 900 mil que ganha.

A gente tá chegando num momento em que tá ficando insuportável pagar o salário que um jogador consagrado pede, por melhor que ele seja. O Barcos, no que se refere a gols, basicamente carregou o Grêmio sozinho, mas se chegar uma boa proposta, vão vender porque o salário dele é de R$ 700 mil. Vocês não querem bancar o Moreno porque não vale a pena pelo salário e pelo o que o Grêmio tá pedindo. O próprio Julio Baptista, por exemplo, será que foi bom negócio?

Eu não consigo ver retorno desses medalhões todos. Nos últimos campeonatos, talvez, o único em que um medalhão ajudou, foi o Fred com o Fluminense. De resto, o Corinthians montou um time sem grandes estrelas e foi campeão mundial, o Cruzeiro foi bicampeão brasileiro com um monte de jogadores escanteados (e jogadores badalados como Dagoberto e Julio Baptista foram banco e não ajudaram tanto quanto se pensava), o Santos venceu a libertadores com o Neymar (ai sim, com alguém que definitivamente vale a pena tu investir), mas com nenhum outro jogador abismal. O Palmeiras foi campeão da CdB com um time ridículo.

Eu não sei nem se vale a pena hoje tu investir 700 mil num Conca, por exemplo. Prefiro de repente chutar trazer um Everton Ribeiro ou quem sabe um Alisson, um Marquinhos. Não trazer um Maicon ou um Daniel Alves e tentar fazer um Mayke da vida.

Eu acho que o fim dos investidores no futebol vai ajudar muito na maneira como os clubes olham pra base e olham pros negócios que fazem. No momento em que o único modo de arrecadar uma grande quantia é com os jogadores da base e que não tiver mais como trazer jogadores, as coisas vão mudar. Sem o apoio daquele empresário que te traz um grande jogador, mas pega porcentagem de 30 jogadores da tua base, os clubes vão começar a valorizar e a lapidar os seus jogadores.

Não acho que vai começar a parir craque pra tudo quanto é lado, mas tenho certeza que a base é muito mal aproveitada, mas muito mesmo. Muito jogador com potencial que tem que ficar esperando e não dá o salto de qualidade, muito jogador que só precisa jogar futebol e não deixam. Olha o Lucas Lima ai, que foi tratado como nada pelo Inter, agora é um dos melhores meias (acho que tá pau a pau com Everton e Conca) do Brasil. Imagina quanto dinheiro o Inter não teria feito com ele e tantos outros se tivesse esperado um pouco e se não tivesse empresa pra particionar todo o passe do jogador?

Enfim, acredito que essa mudança vai ser um tiro na cabeça dos dirigentes dos clubes, mas que o nosso futebol vai melhorar muito o nível daqui alguns anos e que os clubes vão lucrar muito com a venda de jogadores, sem contar que os salários devem diminuir muito sem os medalhões pra inflacionar. É o que eu espero que aconteça, pro bem de todo o mundo.

Mas essa é uma visão otimista, e benéfica a longo prazo. Não discordo. Mas eu ainda fico com pé atrás, porque brasileiro não gosta de fazer negócio, gosta de esbanjar. Talvez estejam segurando a onda pelo tamanho da dívida que chega a dezenas de milhões. É até falta de vergonha manter uma dívida dessas como se fosse ser quitada sozinha.

Eu temo que ao colocarem as contas em dia, voltem à gastança.

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Mas essa é uma visão otimista, e benéfica a longo prazo. Não discordo. Mas eu ainda fico com pé atrás, porque brasileiro não gosta de fazer negócio, gosta de esbanjar. Talvez estejam segurando a onda pelo tamanho da dívida que chega a dezenas de milhões. É até falta de vergonha manter uma dívida dessas como se fosse ser quitada sozinha.

Eu temo que ao colocarem as contas em dia, voltem à gastança.

Mas daí entra esta nova notícia, que saiu faz cinco dias:

"CBF criará fair play financeiro para os clubes e divulgará nos regulamentos"

Link: http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2014/12/cbf-criara-fair-play-financeiro-para-os-clubes-e-divulgara-nos-regulamentos.html

  • 3 meses depois...
  • Diretor Geral
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Nova regra da Fifa faz empresários recusarem empréstimo a clubes

Publicado em 01/04/2015, 08:28 / Atualizado em 01/04/2015, 08:34

Camila Mattoso, do ESPN.com.br

A nova regra da Fifa que tenta acabar com a participação de empresários nos direitos econômicos de atletas tem apertado ainda mais a vida financeira dos clubes. Os times que costumavam contar com dinheiro dos agentes para acertar salários e outros pagamentos agora estão dando com a cara na porta.

A prática, muita usada antes da medida, era bastante simples: os empresários emprestavam os recursos necessários para as equipes fecharem o mês e pediam em troca parte dos direitos de atletas da base, na maioria das vezes.

Agora, no entanto, entre primeiro de janeiro e 30 de abril, um contrato feito assim terá validade de apenas um ano, de acordo com o texto da Fifa, incorporado também pela CBF em seu regulamento de registros e transferências. Após o primeiro de maio, acordos nesse formato não poderão ser assinados.

"Antes os clubes nos procuravam pedindo ajuda e nós ajudávamos. A gente aportava um valor e eles nos repassavam direitos de jogadores da base. Isso não está acontecendo mais. Não tem como ajudar mais. Certamente esse é um dos motivos para os problemas financeiros dos clubes terem aumentado", afirmou Gilmar Veloz, empresário de Alexandre Pato e Tite, entre outros.

"Os clubes vivem de investidores. Muitos, inclusive na Europa, são mantidos com esse dinheiro. E não está acontecendo mais. É uma coisa que não faz sentido. A regra é sem sentido. O aperto só vai ficar cada vez maior. Se vem um clube hoje me pedir dinheiro, eu não empresto mais", acrescentou Fernando Garcia, agente de Petros, Malcom e outros, que tem R$ 6 milhões a receber do Corinthians.

Com isso, os clubes estão procurando outras formas para pelo menos tentarem ficar em dia - muitos, no entanto, estão cheio dívidas com seus elencos, especialmente de direitos de imagem. Os adiantamentos de cotas de televisão e patrocínio continuam sendo a principal saída dos departamentos financeiros.

Na Europa, há pelo menos duas ações na Justiça na tentativa de derrubar o veto da Fifa para a participação de terceiros em direitos econômicos dos jogadores. Ainda não houve nenhuma decisão a respeito. No dia 9 de abril, haverá um encontro em Madri para discutir a questão.

Mais uma "muleta" que deve ser retirada dos incompetentes cartolas que temos. Acho ótimo, é o arrocho financeiro cada vez mais forte nessas administrações escrotas dos nossos dirigentes de clubes. Resta saber se isso terá o efeito educativo que merece: criar novos dirigentes, com novas formas de gerir as finanças do futebol.

Postado

Essa é a mesma lógica de ganhar teu salário de 10 mil e ter que fazer empréstimo todo mês. Vai aprender a viver com a porrada de dinheiro que tu ganha, caralho. Porque é clube de futebol acha que pode ficar no vermelho e não dá nada. Se foder.

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