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FIFA discute acabar com os jogadores fatiados entre clubes e investidores


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Não sei se é a área apropriada, mas fica a discussão. O que acham? A atitude da FIFA é correta?

Estão em discussão na Fifa a regulamentação e até mesmo o fim da participação de investidores em direitos econômicos de jogadores de futebol. A entidade estuda como limitar o poder do que se convencionou chamar de "terceiras partes" - aqueles que não são clubes nem fazem parte da "família do futebol".

A sugestão de acabar com a participação de investidores partiu do comitê da entidade que regula transferências e o mercado de jogadores. Cabe ao Comitê Executivo, que se reúne nesta sexta-feira, em Zurique, adotar a sugestão - ou recusá-la, ou adaptá-la.

A tendência é que a Fifa opte pelo fim desse tipo de modalidade de investimento, mas com um prazo longo - de três anos, pelo menos, para que o mercado possa se adaptar. A ideia, em resumo, é que só clubes possam ser donos de direitos de jogadores. Isso acabaria com a situação, bem comum no Brasil, de atletas serem "fatiados" entre clubes e investidores.

O entendimento é de que a presença de terceiras partes no negócio fere o aspecto esportivo. A Fifa já havia criado uma comissão, que se reuniu no início do mês para discutir o assunto. Essa comissão fez algumas propostas para a entidade:

- Limite de número de atletas por empresa investidora, e limite de percentual do investidor nos direitos de cada jogador;

- Transparência total na operação, com a participação do investidor em cada atleta informada nos contratos registrados nas federações nacionais e na Fifa;

- Impossibilidade de a mesma empresa investir em clubes que disputem a mesma competição;

- Estender o mecanismo de solidariedade (aquele que remunera clubes formadores) para quando parte de um atleta for vendida por um clube a um investidor, mesmo que não haja transferência.

O mercado enxerga essas medidas como mais justas do que simplesmente acabar com a participação de investidores em direitos de futebol.

Como disse um integrante do comitê ao blog:

- Para um clube inglês bancado por um milionário russo ou árabe pode ser fácil falar em acabar com os investidores. Mas a realidade de Portugal, Espanha ou Brasil é muito diferente.

Na Inglaterra, a participação de investidores em direitos de atleta é proibida. A Uefa estuda vetá-la no resto da Europa. A Fifa, agora, começa a discutir o assunto para valer.

Fonte

Postado

Eu sempre sou a favor de propostas que beneficiem o clube ao invés de terceiros. É claro que investidores tem os seus prós. O Grêmio, por exemplo, jamais teria comprado o Giuliano se não fosse por um gremista que bancou 6 mijones de euros aqui.

Pra mim, o grande problema não é nem o investidor, é o empresário. Esse sim é problemático demais. São duas coisas que atuam de modo parecido, mas o empresário é coisa velada. Esse é foda. Eu acho que o clube tem que ter autonomia suficiente pra lidar com o jogador. Sou a favor de o clube ter o passe integral do meliante até os 21, 22 anos, SE for o clube formador, óbvio. Depois a gente conversa.

Postado

http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/bastidores-fc/post/fifa-proibe-investidores-no-futebol.html

Os "hospedeiros" já estão na mira da entidade. Por meio do TMS (Transfer Market System), a Fifa já identificou um clube uruguaio e dois argentinos que registraram a compra de atletas por um valor e a venda em curto período por valores muito superiores.

A entidade que manda no futebol mundial aplicou multa de 50 mil francos e a proibição de atuarem em duas janelas de transferência. Os próximos alvos são os "hospedeiros" brasileiros.

Ia ser uma mudança e tanto.

Postado

Não sei bem o que pensar, como falou o Silveira, não adianta nada proibir as third party e deixar os empresários ficarem chantageando os clubes querendo 50% do passe do jogador...

Se bem que muitos quando fazem isso botam esses 50% no nome da empresa que possuem né...

Postado

Eu acho que com um recurso a menos para contratar jogadores, os clubes fiquem forçados a usar mais a base e isso pode desinflacionar um pouco o mercado aqui no Brasil, onde pagamos muito por um monte de jogadores medianos. O Flamengo dava % de jogador para pagar salario, trazer r10 e um monte de merda.

E acho que o clube não pode repassar % de jogador para pessoa física, no caso dos empresários.

Postado

No fim das contas, os caras vão tirar os jogadores do Brasil por um espaço menor de tempo

Postado

Penso que beneficiará os clubes em um longooo prazo.

Á curto prazo, o futebol brasileiro tende a ficar defasado.

Postado

o que mais interfere no futebol é empresario e não esses investidores...

tem que cortar os empresários que ficam comprando porcentagem de jogador e oferecendo ele pra outros times

Postado

o que mais interfere no futebol é empresario e não esses investidores...

tem que cortar os empresários que ficam comprando porcentagem de jogador e oferecendo ele pra outros times

Na real a FIFA não tá contra investidores, ela tá contra QUALQUER THIRD PARTY...Ou seja, caiu pra todo mundo...

Postado

FIFA fazendo alguma coisa boa? Tem mutreta no meio, só pode.

Postado

FIFA fazendo alguma coisa boa? Tem mutreta no meio, só pode.

Do jeito que são FDP vão falar algo do tipo: Está proibito thirt part de jogadores, e todos jogadores que já são fatiados a % que era de empresas agora são minhas.. huaiehuiehueuaie

Isso a curto prazo vai ser uma confusão danada, principalmente com os jogadores que já estão fatiados..

Acho que a solução vai ser a partir de 2015 proibir "o fatiamento" e dar 5 anos (que é o maximo que um jogador pode ter de contrato com um clube) para os jogadores que já estão fatiados ou serem vendidos 100% para outro clube e a grande ser dividida, ou o contrato do jogador acabar e ele ir para outro clube a custo 0

Postado

Fudeu com o enriquecimento precoce e as várias contratações dos times brasileiros no FM.

Postado

Sport Club Internacional vai sofrer bastante com isso....

Postado

R.I.P Fluminense.

Postado

Veio o anúncio e, junto com ele, o medo. O comitê executivo da Fifa baniu os investidores do futebol. Isso significa que um empresário não poderá mais deter porcentagem dos direitos econômicos dos jogadores. Aquela história que vemos bastante no Brasil, onde um agente compra um atleta, repassa ao clube e mantém uma parte da pizza, visando ao lucro na hora da revenda. Nos bastidores, a decisão era esperada para o ano que vem e muito menos drástica. Ainda haverá um período de adaptação, mas como que ela vai impactar o futebol brasileiro?

Para começar, vamos deixar claro que a decisão da Fifa, boa ou não, é completamente eurocêntrica. Mais especificamente, é um afago à Inglaterra, a principal interessada. Desde que Kia Joorabchian levou Carlos Tevez e Javier Mascherano para o país, a Premier League não permite que jogadores fatiados sejam escalados. Logo, os clubes ingleses precisam necessariamente comprar a totalidade dos direitos econômicos para contratar alguém.

Na Europa, quem vai se dar mal é Portugal, com 36% dos seus atletas controlados por fundos de investimento, segundo um relatório empresa espanhola KPMG, e o Leste Europeu que, segundo o mesmo documento, tem entre € 361 e € 452 milhões de euros em jogadores fatiados. A América do Sul vai sofrer, principalmente clubes que dependem muito da venda de jogadores, como os uruguaios. No caso do Brasil, o impacto pode ser grande, mas nem tudo mundo pensa dessa forma.

O gerente executivo do Vitória, Marcos Moura Teixeira, acredita que pouca coisa vai mudar porque os principais empresários já estão se adaptando a isso. Com clubes de aluguel, eles compram os jogadores e repassam às equipes “de verdade”. Claro que isso funciona apenas com os grandes profissionais, como Eduardo Uram, dono da Tombense, Juan Figer, do Rentistas, e a Traffic, do Desportivo Brasil.

Moura cita a Tombense de Uram para explicar. “Por exemplo, ele tem um jogador que estava no São Paulo, volta para a Tombense. Ele aceita que o salário dele vai ser R$ 5 mil e, quando ele for para outro clube, vai ganhando R$ 50 mil, R$ 100 mil, R$ 150 mil durante aquele período, mas ele é mantido sob contrato nesse primeiro clube”, diz. Por outro lado, se isso fosse aplicado na prática, os clubes brasileiros poderiam se beneficiar. Ganhariam independência em relação aos empresários e, para Moura, esse processo implicaria necessariamente uma redução de salários de jogadores e treinadores. Sobraria mais dinheiro para contratar.

“Não vejo outra maneira de fazer isso sem uma limitação de endividamento, de orçamento anual. Não poder ser endividar além do mandato do presidente, não poder antecipar receita”, comenta. “O futebol do Brasil teria que fazer uma readaptação total à realidade financeira dele. Senão, o clube sem dinheiro para comprar jogador vai ter que continuar pagando para o empresário. Terá que ser uma negociação de um clube para outro, mas se esse dinheiro vai ficar dentro do clube a gente não sabe. No fim das contas, como esses empresários são os donos do clube, dão um jeito de tirar o dinheiro de lá”.

A Fifa já está de olho para identificar esses clubes de aluguel. Já identificou um uruguaio e dois argentinos por meio do Transfert Market System, mas é muito difícil acusá-los de alguma coisa. O uruguaio Rentistas, de Juan Figer, por exemplo, joga a primeira divisão do país e está inclusive na terceira colocação do atual campeonato. Como provar alguma coisa? “Eles estão muito mais organizados e profissionalizados do que o mercado efetivamente. Eu garanto que todos eles já contrataram os melhores advogados”, diz Moura. “Teria que criar uma legisção. Por exemplo: os jogadores só podem ser vendidos depois de um ano ou seis meses”.

Eduardo Carlezzo, especialista em direito internacional, acredita que é possível haver critérios bem claros para identificar esses clubes que servem apenas como ponte entre negociações. Com o comunicado de imprensa que a Fifa emitiu em mãos, ele não vê nenhuma possibilidade de essa mudança de legislação não modificar bastante a forma como o futebol brasileiro realiza seus negócios.

“Não vai haver muitas alternativas para os investidores”, afirma. “Esse impacto deve ser forte nesses clubes, que hoje têm grande parte de suas receitas comprometidas com dívidas tributárias e trabalhistas. Em um primeiro momento, teremos um impacto forte na capacidade de contratação dos clubes brasileiros, já que não poderão mais contar com o auxílio de investidores”.

Como Moura, ele acredita que no médio e longo prazo, à medida que os clubes consigam equacionar as dívidas, a medida pode ser positiva porque eles serão detentores de 100% das receitas de transferências. Até porque, segundo Carlezzo, a maioria das cessões de direitos econômicos não envolvem dinheiro. Os clubes cedem de graça para convencer o jogador a assinar contrato. A venda fragmentada para ter verba para o cotidiano representa menos de 10% dos acordos.

“Embora os clubes estejam endividados no Brasil, as receitas subiram bastante. Eles têm receitas equivalentes a clubes da Espanha e da França. A liga é a sexta mais importante do mundo. Os clubes brasileiros são a elite do futebol mundial. Lógico que tem problema, que tem endividamente e que na Inglaterra tem muito mais dinheiro que no Brasil. Para mim, me preocupa muito mais o que acontece no Uruguai, um país onde os clubes tem receitas de televisão quase inexistentes, muito pequena, e os clubes dependem exclusivamente da venda de atletas. O Uruguai será muito mais afetado que o Brasil”.

A tendência, caso as coisas aconteçam da forma como a Fifa prevê, é que os empresários tenham menos poder na hora de negociar com os clubes, mesmo que consigam se adaptar. Estarão com os movimentos mais restritos e, em médio prazo, pode dar mais independência às equipes brasileiras, caso elas consigam se estruturar. O problema é que essa profissionalização que esperamos nunca consegue sair do

condicional.

http://trivela.uol.com.br/o-fim-dos-fundos-de-investimento-vai-mesmo-afetar-o-futebol-brasileiro/

Postado

Sport Club Internacional vai sofrer bastante com isso....

Em função de que tu diz isso??

Postado

Fudeu com o enriquecimento precoce e as várias contratações dos times brasileiros no FM.

Primeira coisa que pensei, "Fudeu, minhas vendas de 80% da galera, manter o time e ficar rico" haiuhauihaui

Postado

Primeira coisa que pensei, "Fudeu, minhas vendas de 80% da galera, manter o time e ficar rico" haiuhauihaui

E quando a gente quer contratar alguém, vai lá e indica pro um agente, ele compra uns 60% e a gente contrata o jogador bem mais barato. huahuahuahuhua

Postado

Em função de que tu diz isso??

Papai Sonda?

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Papai Sonda?

não adianta responder, no fantástico mundo de Vaz isso não ocorre.

Postado

Papai Sonda??

Nos últimos 6 anos ele trouxe pro Inter Kleber, Dalessandro, Bolanos, Aranguiz e o Luque, 5 jogadores...

Se eu for pegar clube por clube, todos os jogadores que vieram através de investidores no periodo...

Vamos começar pelo Gremio atual, Souza, Giuliano, Maxi Rodriguez, Bressan, Ramiro...

Postado

Papai Sonda??

Nos últimos 6 anos ele trouxe pro Inter Kleber, Dalessandro, Bolanos, Aranguiz e o Luque, 5 jogadores...

Se eu for pegar clube por clube, todos os jogadores que vieram através de investidores no periodo...

Vamos começar pelo Gremio atual, Souza, Giuliano, Maxi Rodriguez, Bressan, Ramiro...

E tu quer comparar a importância de Dalessandro, Aranguiz e Kléber com esses jogadores do Grêmio?

Postado

Primeira coisa que pensei, "Fudeu, minhas vendas de 80% da galera, manter o time e ficar rico" haiuhauihaui

cara foi o que eu pensei tambem kkkk

Postado

Papai Sonda??

Nos últimos 6 anos ele trouxe pro Inter Kleber, Dalessandro, Bolanos, Aranguiz e o Luque, 5 jogadores...

Se eu for pegar clube por clube, todos os jogadores que vieram através de investidores no periodo...

Vamos começar pelo Gremio atual, Souza, Giuliano, Maxi Rodriguez, Bressan, Ramiro...

Se contar o nível dos jogadores, o Sonda tem esse esquema com o Inter a pelo menos uns seis anos já.

Em contrapartida, esses que tu citaste do Grêmio, vieram a no máximo dois anos pra cá.

Postado

E tu quer comparar a importância de Dalessandro, Aranguiz e Kléber com esses jogadores do Grêmio?

Se tu pegar o valor do Aranguiz não chega no do Giuliano...O Dalessandro veio por 11milhões de reais, que foi pouca coisa mais do que custou o Souza...

E como falou o Zambia, eu citei apenas jogadores que ainda pertecem ao Grêmio, se contar os que já sairam a conta vai longe...

O que eu quis argumentar é que o Inter não é dependente do Sonda, foram poucos negócios em 6 ou 7 anos...

E outra coisa, o Inter talvez não tivesse trazido todos esses jogadores, mas teria 100% de vários jogadores que vendeu...

E mais uma coisa, sobre essa mudança, acho que vai diminuir bastante o transito de jogadores entre os clubes na base, por que tem muito investidor que tira os mlks de um lugar, leva pra outro e pega uma parte do passe pra ele, como não mais poder ter a parte dele, talvez não mudem tanto os mlks de clube...

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