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Exclusivo - Tite não entende critério da CBF: "Eu me preparei para a seleção"


Guest João Gilberto

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Recomendo também o programa que ele fez onde foi entrevistado por uma hora na ESPN, ele é bem foda.

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Provar mais?

O que mais o Tite tem que fazer a nível de futebol brasileiro e sul-americano?

O cara já ganhou tudo (Copa do Brasil - Grêmio, Sul-Americana - Inter, Brasileiro - Corinthians, Libertadores - Corinhtians, Mundial - Corinthians e Recopa - Corinthians; fora estaduais) e, honestamente, quando o Tite era um merda?

Tite sempre esteve um patamar acima do Cuca e muito, mas muito longe de ser um merda.

Sobre ser chamado de burro, convenhamos, até Rinus Michels, Guardiola, Mourinho, Telê Santana viram burros no futebol brasileiro. Isso não é rótulo a ser considerado.

Concordo com tudo. Acho Tite muito bom desde 2009, assim como gosto fe Kleina e Enderson atualmente, o que quis dizer é que torcida e mídia são imediatistas e que se o Tite perder 4 jogos seguidos no seu próximo trabalho será chamado de burro novamente. Futebol é resultado.
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Ele é bom, talvez pudesse ser treinador do Brasil, mas apenas por uma enorme falta de grandes nomes

Sinceramente não gosto do estilo de jogo das equipes dele, apesar de serem efetivas.

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O Cuca costuma armar os times ofensivamente.

Talvez em uma seleção brasileira com bons jogadores ele poderia armar uma equipe com um futebol vistoso.

É uma alternativa interessante pelo estilo de jogo, não pelo currículo.

Particularmente não gosto do Tite.

Ele teve uma boa passagem pelo Grêmio em 2000, razoável no Internacional e aí fez um bom trabalho no Corinthians.

Eu não acho uma carreira tão sólida assim, embora tenha algum nome.

O Luxemburgo e o Felipão, por exemplo, chegaram na seleção com muita mais bagagem.

Esse apelo a ele se deve, na verdade, em razão de ter sido o treinador da melhor fase futebolística do Corinthians. Mas as coisas não são bem assim.

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O problema do Tite é questão de caráter, pode ter ultrapassado isso, mas as histórias de 2003 não pesam em favor dele.

Porém é um cara que considerando o que tinha a disposição montou bons times ou levantou taças no Caxias, Grêmio, São Caetano, inter e Corinthians (inclusive em 2004 quando salvou o time e levou ao quinto lugar). No Atlético-MG foi mal e no Palmeiras também pegou um time ruim e levantou.

Então são 8 trabalhos e entre eles apenas um ruim (Atlético-MG).

O Cuca nesse mesmo período (2000 para cá) pegou 17 trabalhos e fracassou na grande maioria e o único título com alguma expressão foi a Libertadores pelo Atlético-MG.

Acho injustiça compará-lo com o Tite.

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É compreensível que hoje os corintianos queiram o Tite de volta, já que o time do Mano não empolga. Só que durante o Brasileiro do ano passado não foram um, nem dois torcedores que pediam pro Tite sair, que só criticavam ele, chamava de empaTite...agora o time tá ai, basicamente com os mesmo problemas. Se não tiver pior!

Gosto do Tite, comecei a simpatizar desde a época do Grêmio. As vezes, na ilusão, torcia pra ele aparecer no Bahia hahaha e pelo momento recente, acredito que até os que não gostam dele achava que ele iria para a Seleção.

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se ele se atualizou tudo bem ....

mas particularmente achava o futebol do Corinthians com ele muito pragmático ganhou muitos títulos mas era muito retrancado o time

Guest João Gilberto
Postado

Por estas e outras e fazendo um comparativo apenas no que diz respeito a longevidade do técnico, que sou totalmente a favor da permanência de Eduardo Batista no Sport por no mínimo 3 anos. TEM que se mudar essa cultura de troca-troca de técnicos urgentemente! Porra, basta fazer como na Itália: time que que quiser demitir técnico, NÃO PODE contratar outro da mesma divisão na temporada, pronto! 1/3 dessa palhaçada de carrocel acabava rapidinho e os clubes começariam realmente a contratar projetos e não por conveniência.

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O problema do Tite é questão de caráter, pode ter ultrapassado isso, mas as histórias de 2003 não pesam em favor dele.

Qual é essa treta? Não me lembro.

O diferencial do Tite é que aparentemente é um dos únicos treinadores brasileiros que efetivamente estuda. Vai atrás de conhecimento, busca se atualizar...O que já é grande coisa.

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O cara ganhou um milhão de títulos e procurou se informar sobre futebol. Já é mais que 98% dos treinadores da série A. Acho que não precisa provar mais nada pra ninguém e escolhe onde vai trabalhar hoje.

E é aquela coisa: o cara tem que saber o técnico que tá contratando. Os times dele não são Guardiola da vida, que dá show, goleia e o escambau. É muito mais um time de Mourinho, com o time pilhado, taticamente quase perfeito e que ganha por placares magros. Não dá pra contratar uma coisa querendo outra.

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O futebol do Tite no Corinthians não era muito retrancado, a diferença é que todo mundo atacava e TODO MUNDO MARCAVA. Então, o time sem a bola, recuava todo mundo e dava a sensação de que era retrancado.

Só ver contra o Chelsea, jogamos tocando a bola, de pé em pé, com três atacantes, sem bicão (o que é uma característica de um time retrancado) e com todo mundo marcando forte sem a bola. Contra o Boca, engolimos. Jogamos a Libertadores com dois meias e dois atacantes (as vezes com três). Nada de 4-5-1, 3-5-2, três volantes, nada, nada.

Tínhamos dois atacantes que sabiam muito bem fazer as suas funções defensivas (Sheik e Jorge Henrique), corriam atrás dos laterais, pressionavam zagueiros, marcavam atrás da bola... Por outro lado tínhamos a chegada muito forte do Paulinho, do Danilo e do Alex, com o apoio razoável do Alessandro e do Fábio Santos (o primeiro até apoiava bastante mas não cruzava uma bola fdp pqp).

2011 e 2012 o futebol do Corinthians não era feio, pelo contrário. Pro final de 2013 é que a coisa desandou, talvez pelo desgaste, pela acomodação dos jogadores que já tinham vencido tudo, enfim..

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Por estas e outras e fazendo um comparativo apenas no que diz respeito a longevidade do técnico, que sou totalmente a favor da permanência de Eduardo Batista no Sport por no mínimo 3 anos. TEM que se mudar essa cultura de troca-troca de técnicos urgentemente! Porra, basta fazer como na Itália: time que que quiser demitir técnico, NÃO PODE contratar outro da mesma divisão na temporada, pronto! 1/3 dessa palhaçada de carrocel acabava rapidinho e os clubes começariam realmente a contratar projetos e não por conveniência.

Eu queria que o Cristóvão ficasse aqui, até o Jorginho, tendo sequência, poderia fazer um bom trabalho. Mas não tem como ver nomes como Marquinhos Santos, Gilson Kleina...e torcer pra que a Diretoria deixe por 3 anos. hahaha
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Por estas e outras e fazendo um comparativo apenas no que diz respeito a longevidade do técnico, que sou totalmente a favor da permanência de Eduardo Batista no Sport por no mínimo 3 anos. TEM que se mudar essa cultura de troca-troca de técnicos urgentemente! Porra, basta fazer como na Itália: time que que quiser demitir técnico, NÃO PODE contratar outro da mesma divisão na temporada, pronto! 1/3 dessa palhaçada de carrocel acabava rapidinho e os clubes começariam realmente a contratar projetos e não por conveniência.

Cara, mas essa é uma cultura brasileira que dá certo.

Claro que o ideal é ter um trabalho de médio prazo, mas há muitos eventos que comprovam a eficácia desse método.

Guest João Gilberto
Postado

Cara, mas essa é uma cultura brasileira que dá certo.

Claro que o ideal é ter um trabalho de médio prazo, mas há muitos eventos que comprovam a eficácia desse método.

Não concordo, isso só alimenta a impaciência e exigência desproporcional das torcidas e cito o Sport novamente como exemplo: vinhamos de 3 anos sem conquistas sequer estaduais, de repente, Eduardo assume e em pouco mais de 6 meses ganha o estadual, o regional e faz uma boa campanha no nacional, com um time limitadíssimo, mas bem ajustado. Estou satisfeitíssimo com a nossa posição, em nenhum momento figuramos abaixo dos 10 primeiros, mas tem uma cambada de animais que acham que o Sport deveria estar lutando pelo G4 e tem a petulância de pressionar e vaiar o time quando o mesmo oscila, isso não existe! E assim como o Sport, há o mesmo nos demais times com proporções diferentes. Eu sou a favor de gestões mais conscientes e estáveis, que promovam o mesmo tipo de sentimento e comportamento nos torcedores. E por ser uma coisa que se conquista a médio/longo prazo, tem que começar o quanto antes possível.

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Cara, mas essa é uma cultura brasileira que dá certo.

Claro que o ideal é ter um trabalho de médio prazo, mas há muitos eventos que comprovam a eficácia desse método.

Dá certo por quanto tempo?

Por 2 meses?

Contratar Papai Joel para salvar time de rebaixamento, contratar Celso Roth "para ajeitar a casa", dentre outros.

Aí chega no fim do ano, muda tudo, traz outro cara, perde 2 ou 3 partidas e já ta levando bafo na nuca para ir embora.

É comprovado que os últimos vencedores no Brasil tem trabalhos, no mínimo, de médio prazo a nível brazuca (+ de 1 ano).

O problema no Brasil é muito maior que treinador.. é diretivo mesmo.

Os caras contratam sem nenhum tipo de critério e mandam embora da mesma forma.

Por isso o ciclo vicioso.

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O problema é que a maioria dos times brasileiros contratam treinadores sem critério algum. Por exemplo, um time com vários bons jogadores do meio pra frente, contrata um Celso Roth, isso não vai dar certo e então começa esse ciclo de trocas de treinadores na mesma temporada. Sem falar nos absurdos de demitir um treinador porque ele perdeu 3 seguidas ou coisa do tipo, mesmo o time estando bem na competição

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O problema é que a maioria dos times brasileiros contratam treinadores sem critério algum. Por exemplo, um time com vários bons jogadores do meio pra frente, contrata um Celso Roth, isso não vai dar certo e então começa esse ciclo de trocas de treinadores na mesma temporada. Sem falar nos absurdos de demitir um treinador porque ele perdeu 3 seguidas ou coisa do tipo, mesmo o time estando bem na competição

As vezes acontece o contrário, o treinador não sabe usar o elenco que tem e fica preso só em um esquema.

Marquinhos Santos pecou por isso no Bahia. Ele armou um 4-2-3-1 e não sai disso de forma alguma. Enquanto tava com Talisca, Lincoln não tinha contundido, Maxi tava em melhor forma...até que deu certo. Mais depois não tinha peça pra usar um esquema desses mas ele insistia. Quando Charles assumiu armou um 4-3-1-2, variando pra um 4-3-3 e foi quando o time conseguiu alguns resultados melhores. Quando Kleina chegou o Bahia vinha de uns 4 jogos sem perder, ele foi esperto e manteve o esquema tático.

  • Diretor Geral
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Cara, mas essa é uma cultura brasileira que dá certo. Claro que o ideal é ter um trabalho de médio prazo, mas há muitos eventos que comprovam a eficácia desse método.

Poxa cara, fiquei curiosíssimo agora (sem ironia e sem sacanagem). Se der pra citar alguns aí, pfvr.

Já adianto: discordo de ti. Essa cultura de "ciranda de técnicos" no Brasil é uma das graves falhas do nosso formato de futebol. A culpa não é só deles claro, o sistema (do nosso futebol) todo possui uma cascata de falhas que desembocam nessa porra dessa impaciência do torcedor e imediatismo do cartola.

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Poxa cara, fiquei curiosíssimo agora (sem ironia e sem sacanagem). Se der pra citar alguns aí, pfvr.

Já adianto: discordo de ti. Essa cultura de "ciranda de técnicos" no Brasil é uma das graves falhas do nosso formato de futebol. A culpa não é só deles claro, o sistema (do nosso futebol) todo possui uma cascata de falhas que desembocam nessa porra dessa impaciência do torcedor e imediatismo do cartola.

Cara, o Flamengo é o maior exemplo disso.

2001, 2005, 2007, 2009, 2013 e 2014 foram situações claras que a mudança de técnico em situação de extremas trazem benefícios.

Vc pode questionar a instabilidade do Flamengo nesse período, mas eu atribui mais a fatores da diretoria do que relativo à falta de técnico.

A seleção brasileira tem um exemplo marcante. A mudança do Luxa pelo Leão foi um tiro no pé, e aí a vinda do Felipão em 2001 salvou a pátria. Resultou no penta.

Usei um exemplo que acompanhei de perto, e não é difícil encontrar outros com um levantamento rápido.

Normalmente a gente pensa no futebol europeu mais avançado e organizado (e são mesmo), mas essa questão de manutenção de técnico é supervalorizada e não corresponde bem à dinâmica do futebol.

São poucos os clubes que conseguem manter um relativo sucesso com essa fórmula de manutenção de técnico.

Sem dúvida a continuidade do trabalho é o ideal, mas não são todos os clubes que dispõem de uma estrutura do Manchestar e têm um Ferguson no banco (só pra citar um extremo).

Há coisas muito mais graves na administração do futebol brasileiro e acho que essa nossa cultura de mudança de técnicos é irrelevante. Cito como exemplo a questão de empresário/jogadores.

Há uma máfia enorme em relação a isso, prejudicando muitos clubes desde as categorias de base, e, por outro lado, um silêncio gritante da mídia a respeito.

  • Diretor Geral
Postado

[...] São poucos os clubes que conseguem manter um relativo sucesso com essa fórmula de manutenção de técnico. Sem dúvida a continuidade do trabalho é o ideal, mas não são todos os clubes que dispõem de uma estrutura do Manchester e têm um Ferguson no banco (só pra citar um extremo). [...]

São poucos porque a cultura da ciranda praticamente massacra e sufoca qualquer tentativa de um projeto a longo prazo desde os primórdios do nosso futebol, por isso são menores os exemplos. Mas existem.

Quanto à estrutura, é aquilo que eu disse oras bolas: não adianta só implantar um projeto longo, todo o SISTEMA do esporte precisa estar articulado e bem organizado, com eficiência na gestão. A falta de estrutura é só uma das falhas que acaba desencadeando a opção pela troca de técnico, existem outras várias a serem listadas (como a relação empresário/jogadores, também citada por você).

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São poucos porque a cultura da ciranda praticamente massacra e sufoca qualquer tentativa de um projeto a longo prazo desde os primórdios do nosso futebol, por isso são menores os exemplos. Mas existem.

Quanto à estrutura, é aquilo que eu disse oras bolas: não adianta só implantar um projeto longo, todo o SISTEMA do esporte precisa estar articulado e bem organizado, com eficiência na gestão. A falta de estrutura é só uma das falhas que acaba desencadeando a opção pela troca de técnico, existem outras várias a serem listadas (como a relação empresário/jogadores, também citada por você).

Léo, nesse caso do sucesso, eu me referia ao âmbito internacional mesmo.

No mundo todo, não há tantos clubes com sucesso porque mantém um técnico trabalhando a longo prazo.

É uma cultura diferente, e não acho que sejamos pior ou menos evoluído por ter essa tradição.

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