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7 motivos para a decadência do Futebol Brasileiro


Galford Strife

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Todo mundo percebeu pós Copa do Mundo (De 2006!) que o futebol brasileiro vive uma puta decadência! Por isso listamos 7 motivos (e não são os gols da Alemanha) para tentar explicar como chegamos nesta fase medíocre e porque estamos bem longe (e nos distanciando) de ser o ‘país do futebol’!

1- Imediatismo da Torcida:

O brasileiro está cada vez mais com uma cultura imediatista. Se o time vence 2, 3 jogos é tudo lindo, só festa, MAS… Se perde 3 seguidos FUDEU, é crise! Demite o treinador, traz um ganhando o triplo e corre atrás de reforço pra agradar a massa! Assim, dificilmente veremos trabalhos a longo prazo e com planejamento adequado.

2- Falta de Trabalho a Longo Prazo:

Consequência direta da cultura imediatista! (quase) Ninguém tem tempo de implementar um trabalho elaborado, ou então de preparar jogadores com um timing certo!

Queimam jovens promessas muito cedo e fritam treinadores e comissões técnicas quando o resultado esperado (vitória, vitória, goleada) não aparece nos 1o jogos!

3- Super-Valorização de Jogadores e Treinadores:

A enorme maioria dos grandes clubes perdeu a noção (já a algum tempo)! Oferecem salários absurdamente gordos, tanto a técnicos como a jogadores que não merecem nem a metade. Parece que ligam o foda-se pras dívidas milionárias e vão se enfiando na merda cada vez mais!

4- Dívidas dos Clubes e a Boa e Velha Corrupção:

Além do constante buraco negro nos cofres dos clubes, é claro que a corrupção que impera no futebol contribui pra porra toda! CBF, calendário, nossa querida Globo, Ricardos Teixeiras, Marins, Del Neros e Cia.. são só a parte mais evidente de uma corrupção que, sinceramente, não fazemos idéia do tamanho! Veja a notícia inteira aqui.

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5- Repatriamento de ‘Craques’:

Jogador no auge (ou ao menos próximo), estourando, comendo com farofa, NÃO sai da Europa para vir pro Brasil! E na tentativa de agradar torcedores, e também com a ilusão de gigantescos projetos de marketing, os clubes, cada vez mais, estão repatriando (ex) craques de seus passados longínquos. Oferecem fortunas, apesar de não tê-las, e estão cagando para a base!

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6- Falta de Estrutura na Base:

O que era para ser o grande foco de investimentos, o pulo do gato, a ‘fonte de talentos’ está cada vez mais largado. Clubes revelam cada vez menos jogadores (que prestam)! É tanta grana gasta nos diversos motivos citados acima que não sobra para o que é realmente importante.

7- DUNGA!

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É, não tá fácil! E não acredito que irá melhorar tão cedo!

Por fim, deixo como referência uma matéria que, apesar de retratar uma situação triste, nojenta e desesperadora (e, relativamente recente, do ano de 2012), ilustra parte do raciocínio!

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Fonte: Scrotos

Concordam, discordam? Discorram...

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Caralho olha essa divida do grêmio com o Banco central! Nunca tinha visto isso...

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Esqueceu de um tópico: Globo.

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Injustiça com o Dunga. Ele não é motivo da decadência do futebol brasileiro.

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Globo, CBF, amadorismo das federações...

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Caralho olha essa divida do grêmio com o Banco central! Nunca tinha visto isso...

Caracteriza menos da metade da nossa dívida, mas pelo menos tem menos credores, se é que isso é bom ou ruim AHAH

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Caracteriza menos da metade da nossa dívida, mas pelo menos tem menos credores, se é que isso é bom ou ruim AHAH

Será que isso não tem relação com o financiamento da Arena, visto que o grêmio tá junto?

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Será que isso não tem relação com o financiamento da Arena, visto que o grêmio tá junto?

Faz sentido, mas não estaria o Corinthians então no topo? Teria que ver com quem foi feito o financiamento.

  • Vice-Presidente
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Financiamento do Corinthians foi pelo BNDES, duvido também que o do Grêmio tenha sido pelo BC.

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Financiamento do Corinthians foi pelo BNDES, duvido também que o do Grêmio tenha sido pelo BC.

Também foi pelo BNDES, achei que tinha alguma relação, na prática é dinheiro do mesmo lugar né....

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Concordo com a afirmativa e falta vários outros motivos.

A arbitragem é algo que me irrita muito, e a infra-estrutura. Os próprios jogadores tem uma cultura fdp também.

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Injustiça com o Dunga. Ele não é motivo da decadência do futebol brasileiro.

essa parte deve ser zueira neh kkkk

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Injustiça com o Dunga. Ele não é motivo da decadência do futebol brasileiro.

Não? Um técnico inventado em 2006, que perdeu a Copa de 2010 nas Quartas de Finais. Passa 4 anos praticamente sem trabalhar, sendo a única exceção um fraco trabalho no Inter. E, de repente, depois de um 7x1, ele ressurge como treinador de seleção. Logo na época que precisamos mais de mudanças continuamos com "mais do mesmo".

A escolha do Dunga mostra EXATAMENTE a decadência do futebol brasileiro. Mostra que a escolha do técnico da seleção é política e não meritória. Se fosse baseada em méritos, o Dunga nunca seria escolhido.

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Do Banco Central, pelo que entendo, é o endividamento bancário do clube somado. Todo empréstimo que tu pega em um banco, seja de R$ 500,00 ou de R$ 10.000.000,00 consta a dívida no sistema do Bacen. (Inclusive consulto as minhas dívidas direto no Bacen hahaha mais prático que somar parcelas de carro, fatura de cartão, etc)

O que o Grêmio fez para ter uma dívida assim que me é estranho, mais ainda esse valor atualizado... Se esse valor originário for o valor total original do empréstimo sem descontos, e esse atualizado é a correção com juros e IOF, essa dívida ta correndo há muuuitos anos...

Pelo visto os clubes fazem como as empresas. Os últimos a serem pagos são os bancos, e ainda conseguem formas de pagamentos e descontos absurdamente razoáveis haha

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humm, a culpa é da torcida... parei por ali mesmo

vejam isso aqui:

Paulo André revela conversa com a Globo para fim dos Estaduais

Porta-voz do movimento Bom Senso FC, o zagueiro Paulo André afirma ter conversado com diretor da Globo Esportes, Marcelo Campos Pinto, detentora dos direitos dos regionais. No diálogo, o zagueiro falou sobre a ideia de reduzir os estaduais e fortalecer competições nacionais.

Paulo André diz que a conversa com o profissional da Globo não evoluiu.

"Quando me reuni pela primeira vez com o Marcelo Campos Pinto, diretor da Globo Esporte, apontei o dedo para as Federações e lhe apresentei essa teoria. Lembro-me de sua cara de espanto que parecia me dizer: "'Esse rapaz, jogador de futebol, entendeu o jogo. Quem "controla" as Federações ganha a partida, mantém o poder'".

O atleta entende que as competições regionais estão falidas, mas que ainda são rentáveis aos cartolas, sobretudo como instrumento de negociação com a CBF. Ele voltou a disparar críticas aos dirigentes que controlam as federações estaduais

Em comunicado na rede social, Paulo André externou descontentamento com a atual política no futebol.

"Há diversas maneiras de se agradar as Federações, mas nada lhes dá mais prazer, estabilidade e consequente apoio ao "candidato" à CBF, do que a manutenção dos campeonatos estaduais. Se você prometer não tocar na galinha dos ovos de ouro, nenhum mal lhe acometerá", escreveu.

Íntegra comunicado de Paulo André:

DE OLHOS BEM VENDADOS (PARTE I)

Sabe-se há algum tempo que as Federações Estaduais de Futebol são o fiel da balança, representam a maioria no colégio eleitoral da CBF (27 contra 20) e controlam, sob força estatutária da cláusula de barreira, quem pode e quem não pode ingressar no pleito. Essa regra determina que seja necessário o apoio de 7 Federações e de 5 clubes para que uma chapa pessoa disputar o cargo máximo do futebol nacional.

Quando me reuni pela primeira vez com o Marcelo Campos Pinto, diretor da Globo Esporte, apontei o dedo para as Federações e lhe apresentei essa teoria. Lembro-me de sua cara de espanto que parecia me dizer: "Esse rapaz, jogador de futebol, entendeu o jogo. Quem "controla" as Federações ganha a partida, mantém o poder."

Há diversas maneiras de se agradar as Federações, mas nada lhes dá mais prazer, estabilidade e consequente apoio ao "candidato" à CBF, do que a manutenção dos campeonatos estaduais. Se você prometer não tocar na galinha dos ovos de ouro, nenhum mal lhe acometerá.

A receita das Federações cresceu, em média, 25% em 2013 se comparada com o ano anterior. No total, a soma das arrecadações dessas entidades atingiu R$ 132 milhões, mesmo com a decadência técnica e de público dos campeonatos estaduais.

A Federação do Rio de Janeiro, por exemplo, aumentou 32% de sua receita de 2012 para 2013 e atingiu o patamar dos R$ 16 milhões cujo resultado operacional (lucro) foi de mais de R$ 2 milhões. Apesar disso, 80% dos clubes da primeira divisão do campeonato carioca tiveram prejuízo durante o período da competição. Ora, para quem serve esse formato?

A TV, consciente do modelo fracassado e perdendo audiência a cada ano, ainda não tem a intenção de enfrentar a situação e arriscar perder o controle absoluto sobre os mandatários do futebol. Para garantir o mínimo necessário, a Globo, detentora dos direitos de transmissão, colocou uma cláusula no contrato que obriga a Federação Paulista, por exemplo, a desenvolver um regulamento que contemple todos os clássicos na primeira fase - por isso vimos aquele regulamento esdrúxulo no último campeonato. E assim, auxiliada pela alavancagem dos clássicos, a TV Globo atinge, na média, um patamar (mascarado) no Ibope dos campeonatos estaduais que lhe permite vender o produto para os anunciantes de forma a garantir que o modelo e o controle sobre os cartolas continue de pé.

PARTE II -

Ao se propor a redução dos campeonatos estaduais com a contrapartida da ampliação do número de equipes disputando as divisões nacionais (regionalizadas), tem-se o intuito de salvar o nível técnico das Séries A e B, aumentando o interesse, a presença do público nos estádios e a frequência de jogos aos finais de semana (o novo calendário permitiria tal manobra) que impactaria diretamente numa melhor exploração das novas arenas e no aumento da arrecadação dos clubes, diminuindo, gradativamente, sua dependência do "dinheiro da TV". Em paralelo, oferecer-se-ia esperança de dias melhores aos clubes e aos atletas do interior que teriam, no mínimo, estabilidade e previsibilidade de agenda para jogar 10 meses por ano.

Mas ao se colocar a proposta na mesa, presidentes de Federação se reviram em suas tumbas (é o único momento de reação perceptível) e vociferam aos quatro cantos dizendo que os estaduais, historicamente, revelaram os nossos maiores craques, nos levaram ao pentacampeonato mundial e que seria um desserviço à nação, um assassinato ao futebol brasileiro e uma tremenda irresponsabilidade comprometer a saúde financeira e o futuro dos clubes do interior com uma medida tão "estúpida".

Que saúde? Que futuro? A única luz que os clubes do interior veem é do trem vindo em sua direção. Então por que nenhuma alma dentro das Federações saiu em defesa dos clubes do interior após a divulgação do calendário do futebol brasileiro de 2015?

O que lhes incomoda de fato e o que os faz ter esse discurso "fingido" não é a saúde financeira dos clubes do interior (esta semana o Crac quase desistiu da série C por falta de dinheiro, o Guarani pagou os jogadores com cheque sem fundo e o Barueri não treinou por salários atrasados), mas quanto arrecadarão suas Federações em caso de um estadual reduzido, quiçá, sem um estadual (já que os clubes jogariam um Nacional regionalizado)?

Senhores, "donos" do futebol nacional, saibam que não se deseja o fim das Federações, mas o fortalecimento de suas entidades. É preciso entender que esse tipo de proposta de mudança do calendário (apoiada por nós somente com a contrapartida do aumento do número de clubes disputando os nacionais regionalizados) não é feito para enfraquecer as entidades ou diminuir suas arrecadações, mas para alça-las e capacitá-las ao grande desafio de reformar o futebol brasileiro, fortalecendo seus clubes e servindo de base para sustentar a nossa Seleção.

Na visão atual, as Federações deveriam ter um papel muito mais importante do que apenas organizar os campeonatos estaduais, deveriam ser as molas propulsoras de uma CBF mais atuante cujo programa de investimentos destinasse, sob rigoroso controle de metas, 20% da arrecadação para projetos sócio educacionais e de formação, outros tantos para capacitação dos treinadores, dos executivos e dos processos de tomada de decisão dentro das próprias federações. Não obstante, seria necessário investir no desenvolvimento das organizações de todas as modalidades e do "negócio futebol" como um todo dentro de cada Estado.

Há um projeto na UEFA que se chama KISS (Knowledge & Information Sharing Scenario) que é oferecido aos profissionais com cargos intermediários nas Federações e que visa compartilhar recursos e reforçar o nível de performance baseado na troca de conhecimento e networking.

Seu Marco Polo, senhores presidentes de Federações há muito a se fazer, há muito a melhorar. Procurem, pesquisem, peçam ajuda e facilitem um pouquinho o nosso trabalho, vai.

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Não? Um técnico inventado em 2006, que perdeu a Copa de 2010 nas Quartas de Finais. Passa 4 anos praticamente sem trabalhar, sendo a única exceção um fraco trabalho no Inter. E, de repente, depois de um 7x1, ele ressurge como treinador de seleção. Logo na época que precisamos mais de mudanças continuamos com "mais do mesmo".

A escolha do Dunga mostra EXATAMENTE a decadência do futebol brasileiro. Mostra que a escolha do técnico da seleção é política e não meritória. Se fosse baseada em méritos, o Dunga nunca seria escolhido.

O time do Inter não foi mal treinado. Só tinha um jogador e era zicadaço... É algo que vão repetir por muito tempo, mas o Inter do Dunga ter dado errado não foi culpa do sétimo anão. Se esse time do Abel tivesse a sorte do time do Dunga, estava embaixo na tabela.

... se não tivesse o Aránguiz também, aliás.

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Será que isso não tem relação com o financiamento da Arena, visto que o grêmio tá junto?

Não, tem a ver com a forma como o Grêmio conduziu negociações entre 88-97. Teve algum problema relacionado ao câmbio e o Grêmio recebeu multas pesadas do BC.

Só que até a última vez que eu ouvi falar no assunto o Grêmio tinha se livrado da multa (ou de grande parte dela) na justiça.

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Não? Um técnico inventado em 2006, que perdeu a Copa de 2010 nas Quartas de Finais. Passa 4 anos praticamente sem trabalhar, sendo a única exceção um fraco trabalho no Inter. E, de repente, depois de um 7x1, ele ressurge como treinador de seleção. Logo na época que precisamos mais de mudanças continuamos com "mais do mesmo".

A escolha do Dunga mostra EXATAMENTE a decadência do futebol brasileiro. Mostra que a escolha do técnico da seleção é política e não meritória. Se fosse baseada em méritos, o Dunga nunca seria escolhido.

That's my point. Ele não é o motivo da decadência. É o efeito.

Embora eu goste dele, esta indicação para seleção após o desastre da copa do mundo, onde todo mundo esperava algo inovador, é o retrato da decadência e do descaso da CBF com o torcedor brasileiro.

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