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Médias de público 13/14 e ingressos


MarkuZ

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Brasil tem apenas dois times entre os 100 com melhor média de público do mundo

Cruzeiro aparece em 70º, e Santa Cruz é o 89º em uma lista dominada por clubes da Europa

Nenhum clube brasileiro aparece entre os 50 com maior média de público do mundo, um ranking amplamente dominado por europeus. O primeiro brasileiro a aparecer na relação é o Cruzeiro, em 70º, enquanto o Santa Cruz é o 89º. Os números foram divulgados pela Pluri Consultoria.

O ranking, que leva em conta a temporada 2013/14, tem o Borussia Dortmund na liderança, com média de 80.297 torcedores por jogo. O Manchester United é o segundo colocado, com 75.207, e o Barcelona está em terceiro, com 72.116.

O primeiro não europeu da lista é o River Plate, da Argentina, que levou, em média, 49.368 a cada um de seus jogos na temporada passada. Já o Cruzeiro teve média de 28.911, enquanto o Santa Cruz registrou 26.578.

Veja os dez clubes com melhor média de público em 2013/14:

1º - Borussia Dortmund 80.297

2º - Manchester United 75.207

3º - Barcelona Espanha 72.116

4º - Real Madrid 71.558

5º - Bayern Munique 71.000

6º - Schalke 04 61.569

7º - Arsenal 60.013

8º - Borussia Mönchengladbach 52.239

9º - Hertha Berlin 51.889

10º - Hamburgo 51.825

iG

Relatório completo com a lista das 100 maiores médias de público no mundo

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Argentina, México e Estados Unidos - as terras do futebol nas Américas

Esse post tem um certo quê de tristeza, inevitavelmente.

Bom, esqueçamos a tristeza e vamos à realidade: argentinos, mexicanos e americanos – sim, norte-americanos ou ianques, como queiram – estão vendo mais jogos de futebol do que nós brasileiros.

É o que mostra essa sequência do estudo da Pluri sobre os clubes com maiores médias de público, tendo agora como base a América do Sul, América Central e América do Norte ou três Américas ou, simplesmente, Américas.

Entre os 60 clubes com maiores médias de público em seus jogos como mandantes, na última temporada completas dos respectivos campeonatos nacionais, encontramos 17 mexicanos, 16 americanos e 12 argentinos. Juntos, os clubes desses três países representam 75% do total – 45 clubes em 60.

Detalhe: os mexicanos praticamente não tinham futebol digno de nota até 1970. Os americanos ainda chamam nosso principal esporte de soccer e muitos seguem acreditando que não há futebol na terra de Tio Sam. Há sim e os números vêm provando isso cada vez mais.

Outro detalhe: apesar de uma brutal crise econômica, os argentinos continuam indo aos estádios e não somente para ver o Boca ou o River Plate.

E os brasileiros?

Somente 11 clubes entre os 60 com maiores médias de torcedores em seus jogos. Isso significa 5 clubes a menos que os americanos, que têm, por enquanto, 19 clubes disputando a liga, um a menos que o Brasil na Série A.

Antes de vermos a listagem, outra informação relevante: dos 60 clubes listados, somente 5 têm ocupação quase plena de seus estádios – acima de 90% – e todos são da MLS, a liga norte-americana: Portland Timbers, Montreal Impact, Vancouver Whitecaps, Sporting Kansas City e Philadelphia Union.

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O argentino River Plate é o clube com maior média de público das Américas e 14º do mundo, com 49,4 mil torcedores por jogo e 73% de ocupação do Monumental de Nuñez. Em seguida vem o América do México com 44,6 mil por jogo e o americano Seattle Sounders, com 43,1 mil torcedores por partida em média, que ocupam 85% dos assentos de seu estádio.

O Brasil tem 11 representantes no ranking deste ano: O Cruzeiro é o melhor colocado, na 8ª posição com 28,9 mil torcedores por jogo, seguido pelo Santa Cruz na 12ª posição com 26,6 mil por jogo e o Corinthians, 15º colocado, com a média de 24,4 mil torcedores por partida disputada como mandante.

Outros Brasileiros no ranking são Flamengo (19º, 23,4 mil), São Paulo (21º, 23,1 mil), Grêmio (33º, 19,8 mil), Sampaio Correa (34º, 19,7 mil), Bahia (44º, 18,4 mil), Fluminense (51º, 17,6 mil), Vasco da Gama (52º, 17,6 mil) e Sport (56º, 15,7 mil).

O próximo ranking, que cobrirá a temporada plena de 2014 e 2014/2015, certamente apresentará mudanças em nossos posicionamentos. Uma visão mais consistente, porém, acredito que só teremos a partir da temporada 2015 e 2015/2016. É quando teremos os novos estádios consolidados de fato e, quem sabe, algumas mudanças, hoje apenas em discussão, já tenham sido implementadas e melhorado nossos índices e a qualidade do que vemos em campo.

Olhar Crônico Esportivo

Ranking completo

Mais um '7 a 1': ocupação de estádios tem Alemanha no topo e Brasil em 34º

Ranking da Pluri Consultoria mostra Série A do Brasileirão de 2013 com apenas

38,6% de assentos ocupados nas arquibancadas. Alemães chegam a 97,7%

A Copa do Mundo já acabou, e o Brasil continua perdendo feio para a Alemanha. Estudo divulgado nesta quinta-feira pela Pluri Consultoria mostra que o Brasileirão da Série A é apenas o 34º campeonato no ranking de ocupação de público de estádios, atrás de centros bem menos tradicionais como Austrália, Ucrânia, Suíça e Escócia. No topo da lista estão os alemães, responsáveis pela eliminação da equipe de Felipão no Mundial. Na temporada 2013/2014, a Bundesliga teve 97,7% de ocupação das arquibancadas, enquanto o Brasil teve apenas 38,6% na edição do ano passado da Série A.

O número do Brasileirão registra um pequeno crescimento em relação a 2012, quando a taxa era de 38%. Em 2011, o número era de 44%. A média de público de 2013 foi de 14.951 (15ª do ranking), contra 43.173 da Alemanha. O economista Fernando Ferreira, diretor da Pluri, traduz o estrago para os cofres dos clubes brasileiros.

- Os 61,4% de espaços não utilizados nos jogos do Brasileiro equivalem a 9 milhões de ingressos encalhados apenas durante a competição. Se tais ingressos fossem vendidos, gerariam uma receita bruta direta de até R$ 468 milhões aos clubes, considerando o preço médio dos ingressos do futebol nacional – afirmou Fernando no estudo.

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O especialista aponta o nível técnico baixo, a falta de ídolos, o alto preço dos ingressos e a sensação de insegurança como motivos para a baixa ocupação dos estádios no Brasileirão. E, segundo Fernando, a perspectiva é ainda pior para o campeonato que está em curso.

- Em 2014 os resultados tendem a piorar, já que o público médio do Brasileirão está abaixo de 2013, e a capacidade média dos estádios aumentou com a entrada das novas arenas - explicou.

GloboEsporte.com

Relatório completo

O brasileiro nunca pagou tanto para ir ao estádio, mas será que vale a pena?

Houve uma época em que a média do ingresso mais barato (e não estamos falando de meia entrada) para assistir a um jogo do Brasileirão não chegava a dez reais. Não foi no tempo das charretes e do guaraná com rolha, mas há 11 anos. Nesse período, esse índice de medição do dinheiro que sai do bolso do torcedor e vai a bilheteria dos estádios cresceu 478%. Subiu de R$ 8,95 para R$ 51,74. Algumas exceções a parte, está muito caro acompanhar o futebol brasileiro e não espanta que o público dos estádios não seja tão grande quanto poderia.

Todos esses dados estão em um relatório fresquinho da Pluri Consultoria, especialista em levantar esses números. Ela comparou o aumento com a inflação, que subiu 94% nesses mesmos onze anos. Para dar uma noção mais exata do problema, em dezembro de 2002, R$ 8,95 representavam 4,475% do salário mínimo brasileiro. Atualmente, R$ 51,74 comem 7,14% do mesmo indicador. A empresa também calculou o gasto total de uma ida ao estádio, considerando gasolina, estacionamento e alimentação. Esse também cresceu, de R$ 23,63 para R$ 91,41. Com uma criança, chega a R$ 130,11. Resumindo, levar o filho ao estádio equivale a uma conta de celular ou de internet.

A média de público do Campeonato Brasileiro em 2013, segundo a mesma Pluri Consultoria, foi de 14.951 pessoas, em um ano de Copa das Confederações e anterior ao da Copa do Mundo. As obras dos estádios podem ter prejudicado um pouco, mas esse número absoluto é, no máximo, razoável e certamente muito pequeno em comparação com outros países. Porque 14 torneios nacionais levaram mais pessoas ao estádio, como o americano, o japonês e o turco, sem falar das segundas divisões da Inglaterra e da Alemanha.

Jogos tarde da noite, transporte público ruim, alguns estádios ainda caindo aos pedaços – exceto os da Copa do Mundo, claro, e uma ou outra arena recém-inaugurada – e, principalmente, o nível técnico tosco do torneio são todos fatores que entram nessa conta. Mas não dá para dizer que o preço do ingresso não influencia. O São Paulo abaixou drasticamente o valor mínimo que cobra, no meio do ano passado, e passou a disponibilizar entradas a R$ 3 para sócios. Deu tão certo que a promoção voltou neste Brasileirão. Com ingresso médio de R$ 16,94, o clube teve o segundo maior público do campeonato contra a Chapecoense (43.075), no sábado passado, e tem média de 27 mil pagantes, também a segunda maior da Série A.

Outro exemplo muito interessante veio do Mato Grosso. A Arena Cuiabá foi apontada como um dos estádios mais propensos a virar um elefante branco depois da Copa do Mundo e o público do jogo entre Vasco e Santa Cruz, na terça-feira passada, pela Série B, foi um indicativo forte disso. Apenas 5 mil pessoas pagaram para ver a rara passagem do grande carioca pela cidade, na primeira terça-feira pós-Mundial. Só que alguns dias depois, Cuiabá e Paysandu jogaram para mais de 14 mil pessoas, um ótimo público para uma partida de terceira divisão. A diferença? O Vasco cobrou R$ 60 pelo ingresso. O Cuiabá, R$ 20. No fim, a renda foi parecida, mas um estádio estava lotado, e o outro, vazio.

Os argumentos a favor de um preço elevado de ingresso vão de “custear o preço das novas e modernas arenas” ao raciocínio simples de aumentar a arrecadação bruta. O Flamengo, por exemplo, usa mais esse último discurso. A diretoria do clube deu uma entrevista ao jornal O Globo defendendo os altos preços. Disse que um setor popular no Maracanã a impediria de pagar “Mano Menezes, Marcelo Moreno, Messi”, reclamou das carteirinhas de estudantes falsas, afirmou que os custos de manutenção do consórcio que administra o Maracanã subiram e isso tem que passar “para algum lugar”. No caso, passa para o torcedor, mas não precisa ser assim. O Fluminense negociou com o mesmo consórcio e usa o mesmo estádio. Conseguiu uma concessão diferente: negocia 43 mil cadeiras e fica com toda a renda delas. Cobra apenas R$ 10 nos setores atrás dos gols nas partidas de menor apelo. No máximo, chegaria a R$ 30.

O Flamengo depende mais da renda, e o preço dos ingressos na final da Copa do Brasil do ano passado foram de absurdos R$ 250 a R$ 800. Foi um caso especial, uma final de campeonato, glória inacessível aos mais humildes, mas os setores norte e sul do Maracanã, atrás dos gols, até a última segunda-feira, custavam R$ 80 para os torcedores comuns. Como não há Messi para pagar, – nem Marcelo Moreno ou Mano Menezes, aliás -, o Flamengo quer tentar usar a força da torcida para fugir da zona de rebaixamento. Coloca o preço no chão porque, quando convém, o estádio tem que ficar cheio de qualquer forma. “O Maracanã precisa ter um espaço para o povão”, diz Fernando Ferreira, especialista em gestão e marketing esportivo e diretor da Pluri Consultoria. “Você tem uma redução de resultado naquele espaço, mas isso gera um ganho para a operação. Ajuda a compor a experiência”.

Outro argumento da diretoria rubro-negra, compartilhado por outros clubes, é colocar o preço do ingresso avulso no teto para incentivar o torcedor a aderir aos programas de sócio-torcedor. Na mesma entrevista, o jornal O Globo perguntou se era o fim da história em estádios dos assalariados mais pobres sem carteirinhas de estudantes falsas. A resposta de Luiz Eduardo Batista, do marketing, foi: “Pode virar sócio-torcedor e pagar R$ 25”. É compreensível os clubes quererem incentivar os torcedores a virarem sócios. Uma renda fixa ajuda no planejamento financeiro da temporada, mas isso não pode ser feito a base da força. “Eles pensam: temos que jogar o preço do ingresso avulso na lua para o cara virar sócio”, afirma Fernando Ferreira. “Pensa que se cobrar R$ 50 de mensalidade, e R$ 200 na entrada avulsa, o cara vai virar sócio, mas tem um pequeno detalhe: ele não tem apenas duas opções. Tem a terceira, que é não fazer nada disso. Não ir ao jogo e não virar sócio”.

O caso do Corinthians é mais sério nesse sentido. Quem não tem Fiel Torcedor, o programa de sócio-torcedor do clube, praticamente não encontra ingresso por menos de R$ 180 a inteira. Por enquanto, isso não tem atrapalhado a média de público do clube, a maior do Campeonato Brasileiro de 2014, na casa das 28 mil pessoas. Mas há um fator novidade pela estreia do Itaquerão, enfim a tão sonhada casa corintiana, e por esta ter sido palco da Copa do Mundo. Quando esse efeito passar, a tendência é que a vontade de pagar tanto pelo ingresso diminua.

Naturalmente, a torcida está protestando. Os ingressos para a partida contra o Figueirense, que estreou oficialmente a Arena Corinthians, foram de R$ 50 a R$ 400. Quem tinha Fiel Torcedor pagou entre R$ 35 e R$ 280, por causa do desconto. Ao fim do jogo, a torcida protestou com gritos de “Andrés, aqui não tem burguês”, criticando Andrés Sánchez, responsável pelas operações do estádio. Mas o ex-presidente corintiano não cogita abaixar ainda mais o preço dos ingressos. “A arquibancada saiu por R$ 35. Menos do que isso, não vai dar. Quem tem carteirinha, muitas vezes falsa, pagou-meia entrada”, disse o dirigente, que conta com o dinheiro da bilheteria para sanar os custos da construção do estádio.

O argumento da carteirinha de estudante falsa é compreensível, mas isso é um caso de polícia e de fiscalização. Punições exemplares e um controle mais rígido da venda da meia entrada e nas catracas poderiam reduzir o prejuízo. O que não dá é colocar o preço da inteira lá em cima porque muitos vão comprar meia com carteirinhas falsas, pois o punido acaba sendo o trabalhador honesto, que não utiliza desse expediente para entrar em jogos.

Tanto por rivalidade quanto para legitimar a sua estratégia, Andrés Sánchez criticou a promoção do São Paulo, em um seminário de negócios do futebol, na capital paulista. “O que o São Paulo fez foi mal, péssimo para o futebol brasileiro inteiro. Botar um espetáculo a R$ 5, R$ 10”, afirmou. Essa linha de pensamento, que o preço baixo desvaloriza o produto que os clubes estão vendendo, encontra ressonância em especialistas, como Amir Somoggi, também consultor de marketing e gestão esportiva. Ano passado, também motivado pela medida são paulina, ele escreveu no diário Lance! uma coluna criticando a medida. Bateu bem forte. Disse que a decisão era “puro desespero de um clube perdido do ponto de vista do futebol e do marketing”, pois a tendência era não conseguir aumentar o preço depois. Acha que pode ter sido a “decisão mais equivocada de todos os tempos do futebol brasileiro”. Posteriormente, amenizou mu pouco as críticas. “Procurei mostrar que o SPFC cometeu um erro de marketing e falei também do risco para o negócio como um todo”, escreveu.

“Futebol é entretenimento e nada desvaloriza mais o produto do que não ter apelo junto ao público”, rebate Fernando Ferreira. “Se o jogador é um artista, nada é pior do que não ter público. Qual é a experiência que um cidadão tem para ir a um jogo com duas, cinco, dez mil pessoas no estádio? É uma porcaria. O modelo mais bem sucedido é o da Arena do Grêmio, com aquela parte da geral, uma parte muito pequena e sempre cheia. Os estádios podem ter esse torcedor mais animado, que quer ficar em pé. A galera quer ver o estádio cheio”.

O jogador também quer ver o estádio cheio, assim como os patrocinadores, a televisão e os espectadores. Perceber as reações do público, realmente perceptíveis apenas quando realizadas em conjunto, fazem parte da partida. Ajudam a criar a atmosfera e a experiência de jogo e valorizam o produto que os clubes querem vender. Tudo, no fim, é uma questão de custo benefício, e não tem explicação os estádios brasileiros serem lotados pela metade e manterem os preços lá no alto. Assim como o tal espetáculo que Andrés Sánchez mencionou, os jogos do Campeonato Brasileiro, certamente não têm qualidade o bastante para custar tanto assim.

Trivela

Relatório completo

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Mais inspiração:

Preços dos ingressos do futebol inglês sobem até 1.150%, diz jornal

"The Guardian" analisa custos para se acompanhar o time de coração nos últimos 24 anos e sugere que esporte está cada vez mais restrito aos ricos

Especial Bundesliga: Valor dos ingressos da liga alemã são baixos e quase não sobem há seis anos

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Não sei vocês, mas eu morro de vergonha com esses números. Flamengo e Corinthians, com seus 30 milhões + de torcedores sem figurar entre os 100 primeiros clubes em média de público, Santa Cruz dando um baile em muito time com torcidas enormes, Borussia Mönchengladbach, River, Glasgow Rangers sambando nos brasileiros. SEATTLE SOUNDERS (!!!) a anos luz de distância. Média de público no brasileirão quase igual a da liga australiana, perdendo da MLS, da Eredivisie... é vergonhoso.

E aí, o que vocês acham? Campeonato fraco? Ingressos caros? Horário ruim? Violência? Por que o Brasil tem resultados tão ridículos?

Eu resumo minha visão numa palavra só: incompetência. O futebol inteiro é completamente mal gerido. Fim.

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CULPA DOS ESTADUAIS!!!!!!!111111111111111111111111111111111111111111111111111

- Horario Pessimo
- Transporte publico ruim
- Segurança precara
- nao vende mais cerveja :(

Campeonato ruim sim mas acho que é o menor dos fatores, torcedor vai praticamente em tudo se os outros 3 fossem melhores, mas é foda gastar 60 conto pra ficar atras do gol e ver um time de bosta jogar

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Apesar do Cruzeiro estar no topo dos Brasileiros,credito isso apenas ao ano de 2013 e fase atual,porque pela lógica era pra estar na mesma do resto.

Ingressos no Mineirão são caros,e a gestão do Estádio pelo que eu me lembre é da Minas Arena,que é uma bosta.

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Quando tu olha a tabela e vê que o Grêmio (assim como outros times) jogou há algumas semanas atrás numa quinta-feira ÁS 19:30h, e agora no, sábado, ÁS 21h, tu começa a entender porque esse campeonato é uma bosta, comandado por uma emissora de televisão.

Em dia de semana, que o trânsito é uma merda, tá todo mundo trabalhando/estudando, eles botam esse horário ridículo que ninguém chega no estádio à tempo, ou ás 22h, por causa da porra da novela, aí tu chega em casa no mínimo 1h da manhã e tem que acordar cedo pra caralho.

Sem falar no fato do preço dos ingressos, não vender cerveja, segurança e muitos outros fatores. Hoje em dia não pode quase nada no estádio e você paga muito pra estar lá, então tirando nós, fanáticos, muitos vão uma vez que outra e olhe lá.

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Li esses dias que torcedor do Corinthians tinha que deixar o Itaquerão no começo segundo tempo pra conseguir pegar o metrô, absurdo demais. Paga caro e ainda não dá pra ver o jogo todo.

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O principal motivo é o futebol praticado. Na boa, eu nem assisto mais o camp. brasileiro. Eu só vejo jogo do Flamengo porque é meu time, mas confesso que tenho assistido só por isso mesmo, meio que por obrigação e não por entretenimento.

É o futebol chutão-pra-frente. Os times ficam jogando na base do chutão, ligação direta o tempo todo. E em 99% das vezes, só devolvem a bola pro adversário. Os meias não tem criatividade, os zagueiros entregam 32930293 gols, os atacantes vivem perdendo gols, os laterais não sabem cruzar, os volantes não tem a mínima qualidade no passe. Enfim, é claro que o público é ruim, quem pagaria pra assistir um espetáculo merda? Eu que não.

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As multidões são movidas pelo amor ao clube. Um grande aliado disso é um preço justo. O que no Brasil não acontece.

É difícil associar o problema a um único fator, mas um deles sem dúvidas, se chama Confederação Brasileira de Futebol, que defende os próprios interesses, visa o lucro, é a cara da corrupção e do apadrinhamento, além de ceder financeiramente quando pressionada ($$$$$$). Principalmente quando pelas emissoras de TV.

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Globo exige ibope e alerta clubes: futebol na TV aberta vai morrer

Em reuniões com os 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, marcadas a partir da próxima quinta-feira (7), a Globo vai exigir melhor qualidade do futebol e fará um alerta: se os espetáculos não melhorarem e a audiência não subir, dentro de alguns anos o esporte deixará de ser interessante para a TV aberta.

A emissora apresentará aos dirigentes dos times um estudo que mostra que o futebol vem perdendo cerca de 10% da audiência a cada ano. Se continuar assim, em dez anos passará a ser um produto relevante apenas para a TV paga. Vai "morrer" na TV aberta, sua principal fonte de sustento atualmente.

No último domingo, Coritiba e Corinthians rendeu apenas 13 pontos à emissora, audiência considerada baixa. Cinco anos atrás, o futebol aos domingos dava mais de 20 pontos.

A Globo fará uma série de reuniões a pedido dos próprios clubes. Em encontro na semana passada na CBF (Confederação Brasileira de Futebol), as agremiações pediram a antecipação das cotas e reclamaram que a emissora paga muito a clubes como Corinthians e Flamengo e pouco a times de menor torcida.

O Notícias da TV apurou que a Globo responderá que remunera os clubes conforme o número de jogos transmitidos e a audiência. E vai exigir dos reclamantes mais investimentos em futebol. No e-mail enviado aos times convocando as reuniões, Marcelo Campos Pinto, principal executivo da Globo nas negociações de direitos de futebol, adiantou que as reuniões visam "estreitar nosso diálogo com vistas à melhoria do futebol e, em especial, da capacidade de investimento dos clubes na formação de jogadores".

Segundo a Folha de S.Paulo, o tema causou estranhamento entre os cartolas. Eles argumentam que não é da alçada da emissora discutir a formação de jogadores. A Globo discorda. Diz que tem o direito de discutir tudo o que diz respeito à qualidade do espetáculo que transmite.

Nas reuniões, a Globo irá propor também mudanças no calendário nacional do futebol e melhorias no "processo de gestão dos clubes e das entidades de organização do desporto, equação financeira e oportunidades de novas receitas nos estádios".

As reuniões acontecerão na sede da Globo em São Paulo. Além de Marcelo Campos Pinto, estarão Renato Ribeiro (responsável pelas transmissões e jornalismo esportivo), Anco Saraiva (diretor de marketing), Pedro Garcia (diretor dos canais Sportv) e Roberto Marinho Neto (diretor de projetos esportivos especiais).

Daniel Castro - Notícias da TV

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Mas a Globo reclama da queda dos indices de audiencia???

E quanto maior for a diferença técnica entre os times, menos interesse torcedores de outros times vão ter de assistir ao jogo...

E quanto maior for a diferença que os clubes recebem nas verbas de TV, mais desnivelado vai ficar...

Dqui a 5 anos, qual a graça de assistir Corinthians x Chapecoense?? Alguém tem dúvida que a cada 10 jogos, o Corinthians vai deixar de ganhar 1??

Campeonato equilibrado atrai interesse e público, hoje eu ainda assisto os jogos dos clubes que dão na TV, mas sempre dou prioridade a um jogo que tenha algum líder e que seja equilibrado...Isso não vai acntecer mais daqui a 5 anos por que não existirá mais equilibrio..

Ou seja,a culpa de boa parte disso é da Globo, que dá mais valor aos clubes que ao campeonato que ela transmite...

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Sem contar q eles transmitem jogos meio desinteressantes pra algumas praças tipo domingo tinha figueira e sport em floripa q q custava mostrar esse jogo pro nordeste ou pelo menos pra PE? Não, enfiaram flamengo guela a baixo

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Guest João Gilberto

Se for com esse padrão Globo, tomara mesmo que acabe com o futebol na TV aberta! O que fode nossas médias, além das várias obviedades, a TV é a maior delas. Infelizmente, ninguém em sã consciência, ainda mais se pai, vai trocar o conforto de seu sofá para torcer junto aos amigos e familiares tomando uma cervejinha com churrasco, pelo estresse no trânsito, insegurança, desconforto e preço abusivo nos estádios.

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HEAUHEAU Uma piada essa globo querendo impôr qualidade e audiência sendo que é uma das maiores (se não a maior) culpada disso.

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Hahahahahahahahahahahaha.

A Globo não tem culpa de nada. Ela olha o dela, faz o melhor possível pra ter audiência. É besteira achar que a Globo é idiota nas decisões que toma. E é besteira achar que ela tem culpa do futebol estar na merda que está.

A culpa é de quem administra, que não sabe se impor frente a Globo, que não sabe criar um bom produto de entretenimento pra botar no mercado, que é desonesto e rouba o clube, ou que para de pagar impostos achando que o governo vai salvar, e depois chora que tá tudo bloqueado. Esses caras querem que todo mundo ache que é a Globo a culpada mesmo.

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Hahahahahahahahahahahaha.

A Globo não tem culpa de nada. Ela olha o dela, faz o melhor possível pra ter audiência. É besteira achar que a Globo é idiota nas decisões que toma. E é besteira achar que ela tem culpa do futebol estar na merda que está.

A culpa é de quem administra, que não sabe se impor frente a Globo, que não sabe criar um bom produto de entretenimento pra botar no mercado, que é desonesto e rouba o clube, ou que para de pagar impostos achando que o governo vai salvar, e depois chora que tá tudo bloqueado. Esses caras querem que todo mundo ache que é a Globo a culpada mesmo.

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- O senhor não fale essas bobagens senão...

... não tenho como dar o meu migué.

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Outra coisa que também influi o ibope da TV aberta cair é que hoje em dia aumentou muito o número de pessoas que tem TV por assinatura. Quem curte futebol mesmo, é raro quem não tem uma Sky ou Net em casa, além de assinar o PFC. Logo, é natural o torcedor deixar de ver a globo pra ver o jogo que quiser na TV fechada.

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Jogo de 22:00 é um crime. A Globo tem culpa nisso sim. Espero que as novelas tenham o máximo de putaria pra colocarem elas mais tarde que os jogos.

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Ano que vem pretendo ir morar em Porto Alegre, mas sem condições ir a um jogo de futebol que COMEÇA às 22h00min, em pleno dia de semana.

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