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Zanetti confirma aposentadoria e revela: Kaká grande rival, Ronaldo bom companheiro


Guest João Gilberto

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Guest João Gilberto
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Zanetti confirma aposentadoria e revela: Kaká grande rival, Ronaldo bom companheiro

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Perto de completar 41 anos, Javier Zanetti está mesmo se aposentando. Em entrevista ao jornalista Cristian Grosso, do diário La Nación, nesta terça-feira, o lateral argentino confirmou de sua própria boca que se retira dos gramados ao final desta temporada. O ex-jogador de Talleres e Banfield se consagrou na Inter de Milão, onde atua desde 1995. São mais de 1.100 partidas pelo time nerazzurri, cinco scudettos, uma Liga dos Campeões e um Mundial.
"Senti que chegou o momento. O futebol me deu muitíssimo e desfrutei tudo. Depois da lesão (rompeu o tendão de Aquiles em 28 de abril de 2013 e voltou a jogar em novembro) me propus a demonstrar que poderia retornar e voltar a ser competitivo. E o fiz. Me sinto completo e realizado. Me aposentar perto dos 41 anos me sentindo com vigor não tem preço. Agora era o momento certo. E é muito difícil acertar quando é o momento", disse o quase ex-jogador.
"Sonhei em terminar minha carreira na Inter, minha casa, e é um orgulho poder cumpri-lo. Tomei uma decisão de vida ao seguir radicado na Itália e, desde agora, em minha função de manager esportivo buscarei ser útil ao clube também fora do campo. Se abrirá um novo mundo para mim e estou muito entusiasmado por começar a atravessá-lo. Sinto que haverá mil coisas por fazer."
"O sábado será a última vez no Giuseppe Meazza, e ainda que a Curva esteja fechada por cantos racistas, terá muita gente e sei que estão preparando algo. E quando deixar o campo do Chievo Verona, na última rodada, em somente mais dez dias, acredito que passará minha carreira como um filme. Minha velha (mãe), meu pai, minhas mulheres, meus três filhos, os amigos que me sustentaram todo este tempo. Ufff, como vou me emocionar...", admitiu.
Questionado se teme pela pós-aposentadoria, o diretor de futebol Zanetti garantiu: "Não. Medo, não. É certo que me vão faltar coisas, é certo que vou estranhar detalhes da rotina, momentos nos vestiários e especialmente a competição. Mas penso que o medo deve aparecer quando alguém não sabe como ocupar seu novo tempo livre, e isso felizmente tenho definido. Claro que nada será igual, mas estou preparado, porque seguirei ligado ao futebol, e isso me manterá vivo".
Apesar do sucesso pelo clube, Zanetti reconhece que a seca de títulos da Argentina o incomoda. Ainda assim, se vê valorizado no país. "Sim, na Argentina também me valorizam. Talvez tenha demorado um pouco mais. Mas das pessoas sempre recebi respaldo e carinho. Talvez, as críticas foram de alguns setores da imprensa. Fui um campeão longe de seu país, e isso as pessoas me recompensaram. Alguém que deixou uma boa imagem em cada lugar que foi. Que se doou pelas cores de seu país. E que, além dos resultados que consegui, porque sou o primeiro que lamenta não ter ganhado títulos, nunca escolhi quando estar e quando não. Sempre quis estar com minha seleção, jamais escolhi os momentos convenientes."
Questionado sobre o que mais o impressiona na carreira, o lateral afirmou: "Os números, as estatísticas. Quando penso que tenho jogadas 1.112 partidas, que estou em quarto na classificação histórica e os três que me superam são goleiros, que sou o único argentino que superou os mil, que sou o estrangeiro que mais jogos fez no Calcio e que apenas Paolo (Maldini) me supera em toda a história do futebol italiano. Que ninguém jogou mais que eu em um clube do tamanho da Inter e na seleção de meu país. 'Eu fiz tudo isso?', às vezes me pergunto. E às vezes me enche de orgulho."
Javier Zanetti também citou na entrevista os três melhores companheiros de equipe (Ronaldo, Roberto Baggio e Messi), os três grandes rivais que enfrentou (Giggs, Kaká e Zidane) e revelou que duas partidas o marcaram, para bem e para o mal, e que as jogaria novamente.
"Uma para desfrutar novamente e outro para trocar o destino. Voltaria a jogar a final da Champions, em 2010, para reviver essa noite mágica no Bernabéu (vitória por 2 a 0 sobre o Bayern de Munique). E daria tudo para jogar outra vez e ganhar a partida contra a Suécia, a que nos deixou fora do Mundial do Japão (empate por 2 a 2 no último jogo da fase de grupos)", falou.
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Monstro! Há de se respeitar demais alguém com uma carreira tão fantástica quanto a do Zanetti. Gostaria de ter acompanhado melhor.

  • Diretor Geral
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Monstro sagrado do futebol.

Um dos melhores laterais-direitos que vi jogar, e um dos poucos que jogavam em duas posições com a mesma qualidade (no caso do Zanetti, como volante também). A disposição e o vigor físico desse cara em toda a carreira é assustadora, nunca o vi tomando pau de adversário na corrida ou perdendo alguma disputa de corpo-a-corpo tão gritante. Impecável fisicamente, impecável tecnicamente.

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Monstro mesmo, jogou muita bola e tem um fisico privilegiado.

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Jogador único mesmo, esses números dele, que isso. Se não me engano também ele nunca foi expulso de uma partida. Jogava de terno e gravata.

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Monstro demais. Jogador assim não se vê mais... :okay:

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É assustador ver um jogador como esse se aposentar, e perceber que não temos peças de reposição. Olha os números dele, são realmente impressionantes.

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Merece todas as homenagens. Jogou muita bola, atleta extremamente singular.

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Mito,mostro,com uma regularidade que impressiona quem acompanhou a Inter nos ultimos anos,merece todas as homenagens

  • Diretor Geral
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Ele e Cambiasso na cabeça-de-área da Internazzionale era brincadeira, hahahaha. Jogavam pouco juntos.

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